Buscar

PROCESSO PENAL 2° BIMESTRE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 19 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

PROCESSO PENAL – 2 ° BIMESTRE 20-04-2016
JURISDIÇÃO PENAL 
1 CONCEITO: Função estatal, verdadeiro dever-poder de declarar e se for o caso realizar em concreto a solução justa do caso penal, bem como exercer o controle da justiça penal em atenção aos direitos fundamentais. Deve ser concebida como poder-dever de
realização de Justiça Estatal, por órgãos especializados do Estado.
Trata-se de decorrência inafastável da incidência do princípio da necessidade, peculiaridade do
processo penal, inexistente no processo civil. Para tanto, é uma jurisdição cognitiva, destinada a conhecer da pretensão acusatória (e de seu elemento objetivo, o caso penal) para, em acolhendo-a, exercer o poder de penar que detém o Estado-juiz
Jurisdição é um direito fundamental, tanto que, ao tratarmos dos princípios/garantias do processo penal, o primeiro a ser analisado é exatamente esse: a garantia da jurisdição. Ou seja, o direito fundamental de ser julgado por um juiz, natural (cuja competência está prefixada em lei), imparcial e no prazo razoável. É nessa dimensão que a jurisdição deve ser tratada, como direito fundamental, e não apenas como um poder-dever do Estado.
2 FUNÇÃO SUBSTUTIVA
3 JURISDIÇÃO E COMPETENCIA
4 ELEMENTOS características da jurisdição
-NOTIO: poder de conhecer das questões dos litígios que são colocadas pro poder judiciário
-JUDICIUM: poder de aplicar o direito no caso concreto
-VOCATIO: consiste no poder de fazer comparecer em juízo todos aqueles cuja a presença seja necessária.
-COERTIO: abrange todas as medidas coercitivas, ex. medidas cautelares, busca e apreensão, prisão. Só o juiz decreta as medidas coercitivas.
-EXECUTIO poder de dar cumprimento as decisões
Um mesmo juiz pode exercer todos os elementos da jurisdição, mas em alguns lugares os elementos são distribuídos. 
27-04-16
PRINCIPIOS DA JURISDIÇÃO 
INÉRCIA : o juiz não deve tomar a iniciativa de exercer a jurisdição. a inércia da jurisdição significa que o poder somente poderá ser
exercido pelo juiz mediante prévia invocação. Vedada está a atuação ex officio do juiz (daí o significado do adágio ne procedat iudex ex officio). Com isso, a jurisdição somente se põe em marcha quando houver uma prévia invocação – declaração petitória – feita por parte legítima. No que tange ao processo penal, a jurisdição somente pode ser exercida quando houver o exercício da pretensão acusatória, através de queixa-crime (se a iniciativa da ação penal for privada), ou da denúncia oferecida pelo Ministério Público
PRINCIPIO DA IMPARCIALIDAE: Não tem a ver com neutralidade, A imparcialidade é uma construção do Direito, que impõe a ele um afastamento estrutural, um alheamento (terzietà) em relação à atividade das partes (acusador e réu). Como meta a ser atingida, o processo deve criar mecanismos capazes de garanti-la, evitando, principalmente, atribuir poderes instrutórios ao juiz.
JUIZ NATURAL: CF art. 5 LIII ideia de proibição de tribunais de exceção, a ideia de já ter uma regra prévia de juiz competente para julgar aquele caso, sem esse principio a pessoa pode escolher um juiz para julgar determinado caso, manipular as regras. Principio muito discutido no âmbito do direito penal internacional. (no caso de Nulemberg o tribunal não existia quando os crimes foram cometidos e foi formado para julgar os crimes do nazismo, um tribunal formado por quem venceu a guerra contra quem perdeu). A criação de tribunais específicos não ferem este principio desde que sejam criados antes no acontecimentos do fato. O princípio do juiz natural não é mero atributo do juiz, senão um verdadeiro pressuposto para a sua própria existência. Consiste no direito que cada cidadão tem de saber, de antemão, a autoridade que irá processá-lo e qual o juiz ou tribunal que irá julgá-lo, caso pratique uma conduta definida como crime no ordenamento jurídico-penal. Pois todos passam a ser julgados pelo “seu juiz”, cuja competência é previamente estabelecida por uma lei vigente antes da prática do crime.
PROMOTOR NATURAL: Em decorrência do juiz natural a doutrina passou a falar do promotor natural, não está previsto na CF nem na lei, mas está na doutrina e nas regras do ministério publico também se tem a ideia de que o órgão que deve acusar também já deva estar determinado, qual deve ser o promotor de cada caso. Existem precedentes do STF reconhecendo a existência deste principio
INDECLINABILIDADE DA JURISDIÇÃO: o juiz não pode subtrair-se ao julgamento qualquer que seja o assunto a ser julgado. Citação do ferrarjoli. Proíbe o juiz de se abster independente da gravidade da causa este previsto no art 5 , XXXV. Nenhuma das garantias anteriores teria eficácia se fosse permitido ao juiz declinar ou subtrair-se do dever de julgamento do processo. o juiz natural não pode declinar ou delegar a outro o exercício da sua jurisdição, até porque existe uma exclusividade desse poder, de modo a excluir a de todos os demais
INDELEGABILIDADE DA JURISDIÇÃO: Não se pode repassar, terceirizar a jurisdição, não pode indicar outro juiz para julgar aquele caso, nem delegar aos estagiários. 
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: assegura o direito ao reexame das decisões por um órgão jurisdicional diverso daquele que as proferiu. O direito de que toda a decisão seja revista por um tribunal superior, via em regra por um colegiado. não está na CF nem no CPP. Seria um principio implícito, decorrente de outros princípios. O posicionamento do STF está previsto no art 8.2 H na convenção interamericana dos direitos Humanos que foi recepcionada pelo direito brasileiro. O STF diz que não é um direito fundamental.
COMPETENCIA: 
CONCEITO a competência é um conjunto de regras que asseguram a eficácia da jurisdição e especialmente do juiz natural delimitando a jurisdição condiciona o seu exercício. Só vai exercer a jurisdição se tiver competência pra isso. Jurisdição é um poder enquanto competência é autorização legal para exercer uma fração, parte dele (Helio Tornare). Como regra, um juiz ou tribunal somente pode julgar um caso penal quando for competente em razão da matéria, pessoa e lugar.
ABSOLUTA E RELATIVA as limitações das competências de dividem em incompetências absolutas e relativas.
Absoluta: aquelas competências que decorrem diretamente de normas constitucionais, a constituição diz que tem que ser jugado em determinado tribunal STF por exemplo. A absoluta não pode ser prorrogada de forma alguma (é insuperável, todos os atos praticados em desconformidade serão nulos) e pode ser reconhecida em qualquer momento, inclusive de oficio. Em razão da matéria e em razão da esfera do judiciário
Relativas: decorrem de normas infraconstitucionais. O cod de processo penal diz que deve ser julgado em determinado local. Pode ser prorrogada (e não for levantada no momento adequado o juiz que não era competente passa a ser competente, significa que a incompetência foi prorrogada) e só será reconhecida se for questionada no momento adequando. O momento para reclamar é a primeira manifestação da parte no processo, qualquer uma das partes. Em razão do local e conexão por exemplo.
Logo, a violação das regras de competência para matéria e pessoa, por ser absoluta, não se convalida jamais (não há preclusão ou prorrogação de competência) e pode ser reconhecida de ofício pelo juiz ou tribunal, em qualquer fase do processo.
Com relação à competência em razão do lugar, ao compreendermos que a jurisdição é uma garantia, não pode ela ser esvaziada com a classificação civilista de que é “relativa”
CRÍTICAS: 3 criticas 
- o cod de processo penal principalmente no art 110 não faz divisão entre absolutas e relativas, o cod simplesmente fala em competências. Por uma regra de interpretação aonde o legislador não faz a divisão, não cabe ao interprete (judiciário)fazer.
- se alguém violar a regra de competência está violando o principio do juiz natural, que está previsto na constituição, logo, todas seriam absolutas em matéria penal. (aury). a eficácia da
garantiado juiz natural não permite que se relativize a competência em razão do lugar. Assim, também consideramos a competência, em razão do lugar, absoluta.
- essa divisão entre relativas e absolutas é um conceito importado do processo civil.Predomina a noção civilista de que a competência, em razão do lugar docrime, é relativa. Desde a mera leitura do CPP, defendem que a incompetência em razão do lugar do crime deve ser arguida pelo réu no primeiro momento em que falar no processo, sob pena de preclusão e prorrogação da competência do juiz
METODOLOGIA: existem várias maneiras de determinar a jurisdição competente, a mais utilizada é o método onde se respondem 3 perguntas: qual a justiça competente? qual o foro competente (local) e qual a vara ou instancia competente. Se responder as 3 perguntas nessa ordem para nunca errar competência. Existem 5 espécie de justiça que vão julgar crimes, se passa da mais especifica para a mais genérica. Militar federal, militar estadual, eleitoral, justiça federal e justiça estadual. 
1ª Qual é a Justiça e órgão competente?
Aqui se discutem os critérios relativos à matéria e pessoa, considerando a existência de:
1. Justiças Especiais
1.1. Justiça Militar
1.1.1. Justiça Militar Federal
1.1.2. Justiça Militar Estadual
1.2. Justiça Eleitoral
2. Justiças Comuns
2.1. Justiça Comum Federal
2.2. Justiça Comum Estadual
Sempre, para definição da “Justiça” competente, deve-se considerar a matéria em julgamento e começar a análise pela esfera mais restrita das Justiças Especiais (começando pela Justiça Militar Federal, depois Estadual e, por fim, a Eleitoral), para, por exclusão, chegar às Justiças Comuns (Primeiro a Federal), para só então chegar à Justiça mais residual de todas: a Justiça Comum Estadual. Definida a Justiça, deve-se analisar ainda em qual será o nível da jurisdição que terá atuação originária, pois pode ocorrer que, por exemplo, em virtude do cargo que o réu ocupe, o processo já nasça no Tribunal de Justiça, no Superior Tribunal de Justiça ou mesmo no Supremo Tribunal Federal. Assim, para encontrar o órgão julgador, devemos considerar a existência dos seguintes níveis de jurisdição (Justiça Comum).
2ª Qual é o foro competente (local)?
Quando, em razão da natureza do delito (matéria) e qualidade do agente (pessoa), o julgamento for de competência da Justiça de primeiro grau, deve-se ainda definir qual será o foro competente (lugar), atendendo, nesse caso, às regras dos arts. 70 e 71 do CPP. Excepcionalmente, dependendo da situação, poderá ser necessário recorrer às regras dos arts. 88 a 90, quando o delito for cometido a bordo de navio ou aeronave, como explicaremos na continuação.
Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
        § 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
        § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
        Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.
        Art. 89.  Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que houver tocado.
        Art. 90.  Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo correspondente ao território brasileiro, ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados e julgados pela justiça da comarca em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca de onde houver partido a aeronave.
        § 3o  Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
        Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
3ª Qual é a vara ou juízo? Contudo, ainda assim, quantos juízes igualmente competentes em
Razão da matéria, pessoa e lugar existem nessa cidade? Dezenas. Logo, qual deles irá julgar? Deveremos recorrer aos critérios da prevenção (art. 83) ou da distribuição, conforme o caso.
 Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa
28-04-2016
1 JUSTIÇA MILITAR FEDERAL: justiça militar é o ramo da justiça mais antigo no Brasil, em alguns momentos da história do brasil se teve mais importância em respeito a lei. A justiça está prevista na constituição e é uma escolha válida do constituinte À Justiça Militar Federal compete o julgamento dos militares pertencentes às forças armadas (exército, marinha e aeronáutica), que possuem atuação em todo o território nacional. Essa Justiça está constituída da seguinte forma:
1º grau – auditorias e conselhos permanentes de justiça e conselho especial de justiça.
2º grau – é o Superior Tribunal Militar.
A competência dessa Justiça Especial está prevista no art. 124 da Constituição:
Art. 124. À Justiça Militar compete processar e julgar os crimes militares definidos em lei NESTE CÁSO O CÓDIGO PENAL MILITAR.
1.1 COMPOSIÇÃO: . art 123 CF em primeiro grau existe auditorias militares formado um juiz de carreira militar e outros representantes das forças militares. Em segundo grau é exercido pelo STM (superior tribunal militar em Brasilia) composto por 15 ministros sendo que 10 são representantes por forças militares 3 da aeronáutica 3 da marinha e 4 do exercito e 5 
1.2 CRITÉRIO: 3 critérios que definem a competência da justiça militar: 1critério objetivo e dois subjetivos. Critério objetivo é estar previsto em lei como crime militar art. 124. Que é definido no código penal militar. O segundo critério subjetivo, para ser de competência militar deve existir interesse militar, ou violação de alguma função relacionada ao serviço militar, a grande tendência é remeter para a justiça comum ex. militar que agride a esposa por ser traído, justiça comum; caso de militar que aceita propina, justiça militar. O terceiro critério e existir violação de bens jurídicos das forças armadas.
quando não estiver presente o interesse militar ou não for a conduta inerente à função militar, a competência da Justiça Militar (Federal ou Estadual) será afastada.Um questionamento importante: pode um civil ser julgado pela Justiça Militar Federal?
1.3 POSSIBILIDADE DE JULGAR CIVIL: a constituição deixou em aberto a possibilidade de haver julgamento de civil da justiça militar. Se um civil comete um crime militar contra forças armadas, contra bens jurídicos das forças armadas existe a possibilidade. Art 9 CPM- crimes militares impróprios (que podem ser cometidos por civis) Ex. art 143 do CPM prevê o crime de espionagem. há alguns anos um grupo de pescadores foi surpreendido dentro de uma área militar (exército). Foram julgados e condenados pela Justiça Militar Federal pela prática do delito de ingresso clandestino em área de manobras militares
2 JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL art 125 §4. A competência daJustiça Militar Estadual também remete ao conceito de crime militar do art. 9º do
CPM, exigindo, assim, que: que o agente seja “militar do Estado”, ou seja, membro da polícia militar estadual, polícia rodoviária estadual ou bombeiro;
como explicado na Justiça Militar Federal, também na estadual, a jurisprudência tem exigido a
presença de um real interesse militar na atuação, ou seja, que a atividade tenha sido propter
officium. Isso porque também a atuação da Justiça Militar Estadual deve ser excepcional somente nos casos de efetiva violação de dever militar ou afetação direta de bens jurídicos militares.
Considerando que lesões corporais culposas ou mesmo homicídio culposo, quando decorrentes de acidente de trânsito, não são inerentes e peculiares à atividade militar, todo o oposto. Assim, a súmula restringe a competência da Justiça Militar aos casos em que ambos, autor e vítima, são militares em situação de atividade. Com isso, se a vítima do acidente de trânsito for um civil, situação bastante comum, a competência será da Justiça Comum Estadual. Quanto à possibilidade de o civil ser julgado na Justiça Militar Estadual, ao contrário da federal, aqui a Constituição adotou um critério objetivo-subjetivo. Ou seja, deve ser crime militar praticado por militar do Estado, descartando completamente a possibilidade de um civil ser julgado na Justiça Militar Estadual
2.1. COMPOSIÇÃO: em primeiro grau parecida com a federal, existe auditoria militar, formado por juiz de direito e outros representantes das forças armadas, em segundo grau se houver um contingente mínimo de contingente no estado (muitos militares por conta da baixa demanda (existe em são Paulo, no Paraná não tem) então se julga na justiça comum.
2.2 CRITÉRIOS: critério objetivo: estar previsto no código militar. Segundo objetivo ser de interesse da justiça militar, e o terceiro objetivo são ser militar
2.3 POSSIBILIDADE DE JULGAR CIVIL: . Neste caso civis são julgados na justiça comum se praticarem crimes contra as forças armadas
2.4 CRIME DOLOSO CONTRA A VIDA . Crime doloso contra a vida não é julgado na justiça militar e sim no tribunal do júri, mesmo cometido pelo militar, por dois motivos, o tribunal do júri está previsto na CF, teve reforma no CPM e o próprio código diz que o tribunal militar diz que não pode julgar crime doloso contra a vida.
2.5 JUIZADO ESPECIAL: crimes militares serão julgados sempre dentro da estrutura militar por isso não serão criados juizados especiais, e o juizado especial não cabe para os militares
2.6 LATROCINIO: por ser crime contra o patrimônio o latrocínio não é encaminhado para o tribunal do júri, portanto é julgado na justiça militar.
JUSTIÇA (ESPECIAL) ELEITORAL: tem prevalência com as justiças comuns. Assim, sempre que tivermos um crime eleitoral conexo com um crime comum, previsto no Código Penal, a competência para julgamento de ambos (reunião por força da conexão) será da Justiça Eleitoral. Os únicos crimes em que tal reunião dá ensejo a grande discussão são aqueles de competência do Tribunal do Júri (previstos no art. 74, § 1º, do CPP), especialmente o de homicídio doloso. Nesses casos, tem prevalecido atualmente a posição de que, quando o crime eleitoral for conexo com o homicídio doloso (ou outro de competência do júri), haverá cisão: o crime eleitoral será julgado na Justiça Eleitoral e o homicídio, no Tribunal do Júri. Isso porque a competência do júri é constitucional, prevalecendo sobre o disposto em leis ordinárias (como o Código Eleitoral e o CPP).
Em primeiro grau, a Justiça Eleitoral é composta pelos juízes eleitorais, que são, na verdade, juízes estaduais investidos temporariamente dessa função. Em segundo grau estão os Tribunais Regionais Eleitorais e, acima deles, o Tribunal Superior Eleitoral.
04-05-2016
JUSTIÇA FEDERAL: Crimes de competência da justiça federal , não existe hierarquia entre justiça federal e justiça estadual, oque existe é uma distribuição de competência entre elas, a justiça federal é mais específica. Art 109 da CF. COMPETÊNCIA EM RASÃO DA MATÉRIA É SEMPRE ABSOLUTA. A competência da Justiça Federal é residual em relação às especiais, sendo sua atuação restrita aos crimes que não sejam de competência daquelas. Por outro lado, prevalece sobre a outra Justiça Comum, a Estadual, pois é considerada mais graduada nos termos do
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
I - as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho;
II - as causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País;
III - as causas fundadas em tratado ou contrato da União com Estado estrangeiro ou organismo internacional;
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;
V-A as causas relativas a direitos humanos a que se refere o § 5º deste artigo; 
VI - os crimes contra a organização do trabalho e, nos casos determinados por lei, contra o sistema financeiro e a ordem econômico-financeira;
VII - os habeas corpus, em matéria criminal de sua competência ou quando o constrangimento provier de autoridade cujos atos não estejam diretamente sujeitos a outra jurisdição;
VIII - os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;
IX - os crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a competência da Justiça Militar;
X - os crimes de ingresso ou permanência irregular de estrangeiro, a execução de carta rogatória, após o "exequatur", e de sentença estrangeira, após a homologação, as causas referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva opção, e à naturalização;
XI - a disputa sobre direitos indígenas.
§ 1º As causas em que a União for autora serão aforadas na seção judiciária onde tiver domicílio a outra parte.
§ 2º As causas intentadas contra a União poderão ser aforadas na seção judiciária em que for domiciliado o autor, naquela onde houver ocorrido o ato ou fato que deu origem à demanda ou onde esteja situada a coisa, ou, ainda, no Distrito Federal.
§ 3º Serão processadas e julgadas na justiça estadual, no foro do domicílio dos segurados ou beneficiários, as causas em que forem parte instituição de previdência social e segurado, sempre que a comarca não seja sede de vara do juízo federal, e, se verificada essa condição, a lei poderá permitir que outras causas sejam também processadas e julgadas pela justiça estadual.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, o recurso cabível será sempre para o Tribunal Regional Federal na área de jurisdição do juiz de primeiro grau.
§ 5º Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência para a Justiça Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
CARACTERISTICAS GERAIS:
CRIMES POLITICOS: crimes previstos na lei 7.170/83 leis dos crimes contra a segurança nacional. Muito raro na pratica, era estigmatizada no período da ditadura militar, eram julgados perante o tribunal militar e a constituição afastou essa possibilidade e pois na justiça federal
COTRAVENÇÕES: . A própria constituição afasta da justiça federal a possibilidade de julgar contravenções.Sumula 38 que repete o que a CF fala. Compete a justiça estadual comum o processo de contravenção ainda que se trate de contravenção contra a união.
Não confundir contravenção com crime de menor potencial ofensivo (cuja a pena não passa de 4 anos). Contravenção é diferente de crime contravenção são crimes que estão revistos na lei de contravenções panais (jogos do bicho, vias de fato).
EMPRESA PUBLICA: existem diferenças jurídicas entre empresa publica e sociedade de economia mista. (caixa econômica- empresa publica, justiça federal/ banco do brasil-empresa de economia mista-Justiça estadual). A jurisprudência em regra Correio é justiça federal, mas tem franquias, e a competência é a justiça estadual, Não tem sumula.
INTERESSE FEDERAL: crimes que ofendam o interesse federal, bens jurídicos de interesse da união AURY fala que o ideal era que todo o crime deveria prever. Sempre que a união for lesionada (falsificação de dinheiro). 
ATENÇÃO: Crimes tributários, crime contra a ordem tributária depende da natureza do tributo, se for estadual e se for municipal é de competência do Estado e se for federal é da justiça federal.
Lavagem de dinheiro envolve três etapas (diz COAF e doutrina) primeira fase: chamada de ocultação- para ter lavagem de dinheiro tem que ter um crime antecedente, onde se ganha dinheiro com esse crime e a pessoa tenta dissimular a natureza do dinheiro. Segunda fase: colocação do dinheiro: se coloca o dinheiro em algo limpo, lícito, algo de difícil controle (motel, taxi, lavanderia) . a ultima fase é chamada integração: recolhe o tributos, e reintegra a economia como algo limpo. A competência depende do crime antecedente, a lavagem em si vai depender do crime. 
1.6. EXERCICIO DA FUNÇÃO FEDERAL: se um funcionário público federal comete um crime, e também é cometido contra ele compete a justiça federal desde que seja em exercício da função. Crime contra a vida é feita em tribunal do júri federal.
TRATADOS INTERNACIONAIS: também será julgado pela justiça federal os crimes previstos nos tratados e convenções internacionais. Ex. tráfico internacional de drogas. Previsto em tratados internacionais e a lei de tóxicos reforça essa previsão. Tráfico internacional de pessoas e tráfico de crianças e adolescentes. Alguns crimes contra crianças podem ser da justiça federal, crimes na internet contra crianças são de justiça comum, mas se for internacional tipo pornografia ai sim. – 559 Quanto ao inciso V, serão de competência da Justiça Federal os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente. Nessa situação encontram-se, entre outros, o tráfico de mulheres e crianças, e o delito de tráfico de substâncias entorpecentes, que merecerá uma análise mais detida. Quando presente a internacionalidade do tráfico de drogas, a competência é da Justiça Federal, do contrário, é da Justiça Estadual
Importante destacar que não se pode presumir a internacionalidade do tráfico e que a competência somente será da Justiça Federal quando estiver comprovado nos autos que a substância veio do exterior ou para lá se destinava. Assim, não importa a quantidade, nem mesmo a natureza da substância entorpecente.
Agora, se o município em que for praticado o crime não for sede de vara da Justiça Federal, haverá um deslocamento para a cidade mais próxima, cuja Justiça Federal tenha circunscrição sobre aquela na qual foi apreendida a droga. Isso serve para assegurar que a Justiça será efetivamente a Federal.
FEDERALIZAÇÃO emenda constitucional 45 acrescentou a alínea a do inciso 5- federalização de casos onde o justiça estadual não está cuidando adequadamente. 
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: crimes cometidos contra uma coletividade, organização do trabalho em si, ex. escravidão de um grupo de pessoas.
Destaque-se que nos crimes contra a ordem tributária (Lei n. 8.137) a competência somente será da Justiça Federal se houver a supressão ou redução de tributos federais, do contrário, a competência é da Justiça Estadual.
NAVIOS: crimes cometidos a bordo de navios ou aeronaves. Ex. somente navio, não é embarcação. apenas quando estivermos diante de navios ou aeronaves de grande porte. Não se tratando de navio com capacidade para navegação em alto-mar, em águas internacionais
INDIGENAS: existe uma sumula onde crimes praticados por indígenas ou ele sendo vitimas, isso não atrai a ustiça federal, o que atrai a justiça federal é a disputa por terras.
Existem crimes ambientais estaduais e federais a depender do interesse da união.
Cumpre ainda advertir que a competência da Justiça Federal não se presume. Deve estar expressamente prevista no art. 109 da Constituição. Tampouco se confunde a competência da Justiça Federal com eventuais atribuições da Polícia Federal. Ou seja, o fato de a prisão e/ou inquérito terem sido realizados pela Polícia Federal não basta, por si 
- O crime ambiental é de competência da Justiça Estadual, salvo quando praticado em detrimento de bens, serviços ou interesses da União, suas autarquias ou Empresa Pública, situação em que será de competência da Justiça Federal , crimes ambientais praticados em detrimento da Floresta Amazônica brasileira, da Mata Atlântica, da Serra do Mar, do Pantanal Mato-Grossense e da Zona Costeira deverão ser julgados na Justiça Federal, pois se trata de patrimônio nacional.
JUSTIÇA ESTADUAL COMUM: É a mais residual de todas. Um crime somente será julgado na Justiça Comum Estadual quando não for de competência das Especiais (Militar e Eleitoral), nem da comum federal. Inclusive, é importante destacar, em eventual conflito entre a Justiça Federal e a Estadual, prevalece a Federal, cumpre recordar que ela está organizada em:
Primeiro Grau
Tribunal do Júri
Juízes de Direito
Juizados Especiais Criminais
Segundo Grau
Tribunais de Justiça
Chegando-se à competência da Justiça Estadual, deve-se ter muita atenção na definição do órgão encarregado e, principalmente, com a competência prevalente do Tribunal do Júri (em razão da matéria) em relação aos demais órgãos de primeiro grau. Para evitar dúvidas, a competência do Júri vem expressamente prevista no art. 74, § 1º, do CPP:
Art. 74. A competência pela natureza da infração será regulada pelas leis de organização judiciária, salvo a competência privativa do Tribunal do Júri.
§ 1º Compete ao Tribunal do Júri o julgamento dos crimes previstos nos arts. 121, §§ 1º e 2º, 122, parágrafo único, 123, 124, 125, 126 e 127 do Código Penal, consumados ou tentados.
No que se refere aos Juizados Especiais Criminais no âmbito da Justiça Estadual, sua competência em razão da matéria é para o processo e julgamento dos delitos de menor potencial ofensivo,
Para que um crime seja de competência dos JECs estaduais, deverão ser observados dois critérios cumulativos:
• que o delito praticado seja de competência da Justiça Estadual (residual em relação às demais);
• que o crime ou contravenção tenha pena máxima não superior a dois anos ou seja apenado exclusivamente com multa.
Presentes esses dois requisitos, o caso penal deverá ser remetido ao JEC. Chamamos a atenção para o disposto no parágrafo único do art. 60 da Lei n. 9.099:
Parágrafo único. Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri, decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.
Assim, por exemplo, havendo a conexão entre um crime de lesões corporais leves e outro de
homicídio, haverá reunião para julgamento pelo Tribunal do Júri. Contudo, em relação ao delito lesões corporais leves, cuja pena máxima é inferior a 2 anos, deverá ser oportunizada a transação penal (ou, se for o caso, a composição dos danos).
05-05-2016
COMPETÊNCIA EM RAZÃO DO LOCAL- considerada de competência relativa, mas é tratada de maneira muito relativa e ignorada, e pode ser modificada no primeiro ato. devendo ser arguida no primeiro lugar em que adefesa se manifestar nos autos, sob pena de preclusão (prorrogatio fori ). Nessa perspectiva, somente a defesa poderá alegá-la, não podendo ser conhecida pelo juiz, de ofício, e tampouco pode ser alegada pelo Ministério Público, na medida em que o promotor, ao oferecer a denúncia, faz sua opção.
1 TEORIA DA ATIVIDADE E DA CONSUMAÇÃO: art 70 o CPP adota de maneira expressa a teoria da consumação. A confusão acontece quando o CP adota a teoria da atividade no art. 4. A teoria da atividade adota o local onde aconteceu o crime a teoria da consumação, é o local onde o crime fica consumado. Ex. pessoa atropelada, e o atropelamento aconteceu em Curitiba mas a pessoa foi socorrida em hospital em Pinhais e acabou morrendo só lá. Veneno mandado de uma cidade para outra. A jurisprudência utiliza a teoria da atividade por uma questão de facilidade probatória. 
        Art. 70.  A competência será, de regra, determinada pelo lugar em que se consumar a infração, ou, no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução.
        § 1o  Se, iniciada a execução no território nacional, a infração se consumar fora dele, a competência será determinada pelo lugar em que tiver sido praticado, no Brasil, o último ato de execução.
        § 2o  Quando o último ato de execução for praticado fora do território nacional, será competente o juiz do lugar em que o crime, embora parcialmente, tenha produzido ou devia produzir seu resultado.
        § 3o  Quando incerto o limite territorial entre duas ou mais jurisdições, ou quando incerta a jurisdição por ter sido a infração consumada ou tentada nas divisas de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Em caso de tentativa se verifica o lugar onde ocorreu o ultimo ato a execução no caso do bombom, o lugar de onde foi despachado o bombom, caso não comeu, e se comeu, o lugar onde comeu.
Para tanto, utilizam-se as regras dos arts. 70 e 71 do CPP. Iniciemos pelo critério do art. 70, onde o lugar da infração é aquele em que se consumar a infração ou, no caso de tentativa, o lugar em que for praticado o último ato de execução.
Quando o CPP emprega essas categorias “consumação” e “tentativa”, deve-se utilizar o Código Penal como norma completiva, na medida em que tais conceitos são estranhos para o processo penal. No art. 14 do CP, está definido que:
Art. 14. Diz-se o crime:
I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal;
II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Assim, o conceito de lugar do crime identifica-se com aquilo que o Direito Penal define como local da consumação ou, em caso de tentativa, aquele onde for praticado o último ato de execução.
DELITOS PLURILOCAIS OU PERMANENTES: são crimes praticados em vários locais, delitos permanentes são aqueles que se vão ocorrendo, enquanto se comete o ato ele está se realizando, ex. sequestro, posse de drogas. O local pode ser qualquer um dos locais onde foram praticados. Art 71 do CPP. Em relação de plurilocais se tratando de crimes idênticos.
        Art. 71.  Tratando-se de infração continuada ou permanente, praticada em território de duas ou mais jurisdições, a competência firmar-se-á pela prevenção.
Nesses dois casos, será competente o juiz que tiver antecedido os demais na prática de algum ato decisório, como o recebimento da denúncia. Mas também será competente, em razão da prevenção, aquele que tiver praticado, na fase pré-processual, algum ato decisório, como a homologação da prisão em flagrante, a decretação da prisão preventiva ou temporária, ou, ainda, tiver decidido sobre alguma medida assecuratória ou mesmo busca e apreensão.
CRIMES CONTRA A HONRA: 3 crimes contra honra, injuria, calunia e difamação, se praticada individualmente é o domicilio do réu. Em caso de jornal é o local de impressão, da onde partiu a ofensa. Em caso de televisão local da sede da emissora ou onde foi concluída a ação delituosa, ou seja, onde se encontra o responsável pela veiculação e divulgação das
notícias, indiferente a localização do provedor de acesso à rede mundial de computadores ou sua efetiva visualização pelos usuários.
NOS CRIMES PRATICADOS FORA DO TERRITÓRIO NACIONAL: mas em que incida a regra da extraterritorialidade da lei penal, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado e, caso ele nunca tenha residido no Brasil, será julgado em Brasília, nos termos do art. 88 do CPP. Recordemos que o simples fato de o crime ter sido praticado no exterior não significa que será julgado na Justiça Federal. Todo o oposto. A regra é o julgamento pela Justiça Estadual, salvo se estiver presente alguma das causas do art. 109 da Constituição, conforme explicado anteriormente.
CASOS A BORDO DE NAVIOS OU AERONAVES: ART 89 E 90. crime praticado em Paranaguá, estava passando em Santos e terminou em Vitória. O crime será julgado no primeiro porto ou no ultimo onde ele havia tocado.
Art. 89.  Os crimes cometidos em qualquer embarcação nas águas territoriais da República, ou nos rios e lagos fronteiriços, bem como a bordo de embarcações nacionais, em alto-mar, serão processados e julgados pela justiça do primeiro porto brasileiro em que tocar a embarcação, após o crime, ou, quando se afastar do País, pela do último em que houver tocado.
        Art. 90.  Os crimes praticados a bordo de aeronave nacional, dentro do espaço aéreo correspondente ao território brasileiro, ou ao alto-mar, ou a bordo de aeronave estrangeira, dentro do espaço aéreo correspondente ao território nacional, serão processados e julgados pela justiça da comarca em cujo território se verificar o pouso após o crime, ou pela da comarca de onde houver partido a aeronave.
CRIMES PELA INTERNET: a jurisprudência utilizaria o local de onde partiu a ofensa, mas foi se adaptando e houve uma jurisprudência 125125 do STJ, era local onde localiza o provedor do site e foi atualizado para definir que os crimes contra a honra praticados pela internet é o local de onde o computador que partiu a ofensa, através da identificação do IP. Muitas vezes são utilizando outros critérios práticos para soluciona, como ex. roubo de contas pela internet.
CASOS DE EXTRATERRITORIEDADE: pessoa que está fora do Brasil e pratica crimes no Brasil, se não for previsto em tratado internacional ou não for de interesse da união, é de competência do estado. O caso vai ser processado na capital do estado onde o réu residiu na ultima vez. Ex homem assassina a mulher na Argentina.
  Art. 88.  No processo por crimes praticados fora do território brasileiro, será competente o juízo da Capital do Estado onde houver por último residido o acusado. Se este nunca tiver residido no Brasil, será competente o juízo da Capital da República.
LOCAL DESCONHECIDO: quando não se sabe onde o crime foi cometido se aplica o art 72. Domicilio do acusado. Critério mais subsidiário, quando realmente não sabe onde o crime foi cometido.
Art. 72.  Não sendo conhecido o lugar da infração, a competência regular-se-á pelo domicílio ou residência do réu.
        § 1o  Se o réu tiver mais de uma residência, a competência firmar-se-á pela prevenção.
        § 2o  Se o réu não tiver residência certa ou for ignorado o seu paradeiro, será competente o juiz que primeiro tomar conhecimento do fato.
POSSIBILIDADE DE ESCOLHA: escolher entre o local de consumação do crime ou do domicilio do réu, só pode escolhem em caso de ação penal privada.
Art. 73.  Nos casos de exclusiva ação privada, o querelante poderá preferir o foro de domicílio ou da residência do réu, ainda quando conhecido o lugar da infração.
19-05-2016
 QUAL A VARA OU JUÍZO COMPETENTE? 
Definida a competência em razão da matéria (Justiça Estadual, Federal etc.) e o lugar (cidade), resta saber dentro daquela Justiça, naquela cidade, qual vai ser o juiz competente para o julgamento, pressupondo que existam vários igualmente competentes em razão da matéria, pessoal e lugar.A questão aqui será resolvida a partir da prevenção ou distribuição. Nos termos do art. 83, será competente o juiz que tiver antecedido os demais na prática de algum ato decisório, como o recebimento da denúncia. Mas também será competente, em razão da prevenção, aquele que tiver praticado, na fase pré-processual, algum ato decisório, como a homologação da prisão em flagrante, a decretação da prisão preventiva ou temporária, ou, ainda, tiver decidido sobre alguma medida assecuratória ou mesmo busca e apreensão.
      
  Art. 83.  Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento da denúncia ou da queixa
Caso nenhum juiz esteja prevento, será empregado o sistema de distribuição (art. 75), uma escolha aleatória entre os juízes igualmente competentes, definindo assim qual deles será então o competente para o processo e julgamento.
Descobrir se existe uma prevenção em termos de competência, se verifica a prevenção (prai e venire- significa chegar antes) quando o juiz está prevento para julgar o caso. O juiz prevento é aquele que chegou a tomar uma decisão, portanto é aquele que chegou antes que os outros juízes para julgar o caso. (prisão preventiva etc.)
Se não tiver prevenção o art 75 do cód se distribui por sorteio, hoje é feito por computador de forma aleatória.
        Art. 75.  A precedência da distribuição fixará a competência quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de um juiz igualmente competente.
        Parágrafo único.  A distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.
Sumula 706 STF diz que a nulidade em razão da não observância da prevenção é relativa.
Causa modificativa de competência: é a competência em razão da pessoa, 
2 COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA (RATIONE PERSONAE): neste caso se fala em foro privilegiado. Vai para aonde a pessoa tem o foro privilegiado.
2.1 PRERROGATIVA OU PRIVILÉGIO: alguns consideram um privilégio, outros tem como uma prerrogativa ao cargo em que elas ocupam. É como uma espécie de proteção ao cargo. 
        Art. 84. A competência pela prerrogativa de função é do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, dos Tribunais Regionais Federais e Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, relativamente às pessoas que devam responder perante eles por crimes comuns e de responsabilidade.
2.2 DUPLA GARANTIA: é uma garantia de quem julga garantia de quem é julgado, é porque a pessoa exerce algum cargo de relevância. Também seria uma garantia de quem vai julgar (ex. um juiz de primeiro grau julgando o presidente do tribunal) o critério é proporcionalidade. Ex quem julga o chefe do executivo é o órgão máximo do poder judiciário( STF).
2.3 PROBLEMAS PRÁTICOS: dois principais problemas práticos.
- Porque em muitos casos a pessoa não terá direito ao duplo grau de jurisdição. É ruim para o acusado, pois a pessoa perde a chance de vários recursos.
- problemas relacionados aos tribunais dar celeridade as questões judiciais (eles não estão acostumados a ouvir testemunhas e produzir provas ) ação penal originária, eles são acostumados a julgar recursos. Dificuldade em realizar a instrução dos processos tendo em vista que eles estão habituados a julgar apenas recursos.
2.4 QUESTÃO TEMPORAL: crimes antes de exercer o cargo, se tiver o foro e deixar de ter... Quando alguém tem, passa a ter ou perde essa prerrogativa? Vejamos:
a) Se alguém comete um delito antes de ser investido e, após, toma posse como deputado estadual ou é investido no cargo de juiz ou promotor, por exemplo, ele adquire a prerrogativa de ser julgado por determinado Tribunal (nos casos exemplificados será o Tribunal de Justiça). O processo e julgamento desse caso penal competirão a esse tribunal. Trata-se de assegurar a tranquilidade e a independência de quem julga, pois seria impensável um juiz julgando outro juiz, por exemplo. Contudo, em se tratando de cargo eletivo, caso cesse o mandato antes do julgamento (leia-se, antes da decisão recorrível), cessa a prerrogativa, sendo remetido o processo para o juiz de primeiro grau, competente para o julgamento em razão da matéria e lugar.
b) Se o delito é praticado durante o exercício do mandato eletivo ou depois de devidamente investido no cargo que está exercendo, o agente tem a prerrogativa, logo, será julgado no respectivo tribunal. Contudo, se perder o cargo ou o mandato antes da sentença (recorrível), perde a prerrogativa e será julgado por um juiz de primeiro grau.
c) Por fim, se pratica o delito após cessado o exercício efetivo do cargo ou do mandato eletivo, o réu não tem nenhuma prerrogativa. É o que dispõe a Súmula n. 451 do STF: A competência especial por prerrogativa de função não se estende ao crime cometido após a cessação definitiva do exercício funcional.
- SUMULA 394 DO STF- até 2001 existia essa sumula que dizia que se o cara comete o crime enquanto tiver o foro privilegiado, este permaneceria depois de acabar o mandato. A sumula estava errada, pois este não teria mais o foro “Cometido o crime durante o exercício funcional, prevalece a competência especial por prerrogativa de função, ainda que o
inquérito ou a ação penal sejam iniciados após a cessação daquele exercício.”
Em 2001 o STF reconheceu que estava errado e revoga a sumula, em 2002 no dia 24/12 os deputados se deram um presente, e aprovam a ADI 10628 que altera o art 84 do CPP para “ressuscitar” o núcleo da extinta Súmula n. 394, logo, mantendo a prerrogativa de foro em relação aos crimes praticados durante o exercício do mandato, ainda que o inquérito ou processo sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública. Mais do que isso, incluiu na prerrogativa os atos de improbidade administrativa, que agora também passavam a ser julgados no respectivo tribunal. Os processos que, com a revogação da Súmula n. 394, tinham “caído”, ou seja, redistribuídos para juízes de primeiro grau, foram novamente encaminhados para os tribunais assegurados pela prerrogativa de foro.
-ART 84 DO CPP-         § 1o A competência especial por prerrogativa de função, relativa a atos administrativos do agente, prevalece ainda que o inquérito ou a ação judicial sejam iniciados após a cessação do exercício da função pública. (Incluído pela Lei nº 10.628, de 24.12.2002)        (Vide ADIN nº 2797) este art. restaurava o que a sumula dizia
-DECISÃO DO STF- 3 anos depois o STF em 2005 declara inconstitucional este art. da lei
o Supremo Tribunal Federal, dando provimento à Ação
Direta de Inconstitucionalidade n. 2.797, declara a inconstitucionalidade do art. 84, §§ 1º e 2º, do CPP. Novamente os processos são redistribuídos... e voltam para as respectivas Justiças de primeiro grau. Ou seja, um imenso sobe e desce. Um imbróglio que só serve para demonstrar o quanto se manipula os critérios de competência nesse país, e que a garantia do juiz natural é apenas um adereço teórico.
Em suma, agora que foi declarada a inconstitucionalidade, a situação fica assim:
• crime cometido antes da posse: adquire a prerrogativa quando assumir o cargo;
• crime cometido durante o exercício do cargo ou função pública: o agente tem a prerrogativa;
• em qualquer caso, cessado o exercício do cargo ou função, termina a prerrogativa e o processo será remetido para a Justiça competente, no primeiro grau de jurisdição;
• não existe qualquer prerrogativa em relação à improbidade administrativa, que será sempre julgada em primeiro grau de jurisdição.
A decisão do Supremo norteia a ideia de que vigora o princípio da “atualidade do exercício da função”, ou seja, só tem a prerrogativa enquanto estiver exercendo a função. Cessada a função, cessa a prerrogativa.
-CUNCLUSÃO- no final das contas vale a atualidadedo exercício da função a prerrogativa é do cargo e não da pessoa ela exerce a prerrogativa enquanto estiver com o cargo.
2.5 PERIGOS DE MANOBRAS
Por enquanto é válido a manobra de renuncia até o final da instrução penal
APROVEITAMENTO DOS ATOS
O foro de prerrogativa é sempre de incompetência absolutoa, se os atos praticados, foram praticados de maneira correta, estava no STF e foi pro 1 grau, se foram praticados da maneira correta serão reaproveitados, não tem necessidade de refaze-los. Art 567.
SERAS SEMPRE JULGADO MESMO QUE NÃO JULGUES
PRERROGATIVAS EM ESPÉCIE previsto na CF 102, I, b e c.
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República;
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter permanente; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 23, de 1999)
antes para julgar governadores era necessário que as assembleias executivas aprovassem e isso éra impossível, nunca sairia
Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:
I - processar e julgar, originariamente:
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais;
deputado estadual tem a prerrogativa de ser julgado no segundo grau de jurisdição ou no tribunal de justiça estadual ou no tribunal federal.
Todos os estados tem tribunais de justiça e tribunais federais é por região
Os juízes tem a prerrogativa de serem julgados nos seus tribunais, nos tribunais onde exercem sua jurisdição. Em segundo grau, tipo no tribunal de justiça do paraná.
Juiz federal em Curitiba é julgado no TRF (tribunal regional da 4 região) a qual pertence Curitiba. Desembargado STJ
Prefeitos tem prerrogativa de serem julgados em segundo grau de jurisdição, depende da natureza do crime, se for federal vai pro federal de for estadual é no TJ.
Deputado federal que comete crime doloso contra a vida, é julgado no STF, pois a prerrogativa de foro é mais especifica, deveria ser no tribunal do júri.
Não existe revisão constitucional de prerrogativa para os vereadores, a constituição estadual pode prever algo em relação a isso, no Paraná não tem. 
• STF: se qualquer das pessoas do art. 102, I, “b”, “c”, da Constituição, cometer um crime comum, eleitoral ou militar, será julgado pelo STF. Prevalece a prerrogativa sobre qualquer outra Justiça ou grau de jurisdição.
• STJ: se qualquer das pessoas34 previstas no art. 105, I, “a”, da Constituição cometer um crime comum, militar ou eleitoral, será julgado no STJ. Como no caso anterior, também prevalece a competência do STJ sobre qualquer outra Justiça ou grau de jurisdição (salvo a do STF, por elementar).
• Tribunais de Justiça dos Estados: o art. 96, III, da Constituição prevê a prerrogativa dos TJs para o julgamento dos juízes estaduais e do Distrito Federal, bem como dos membros do Ministério Público dos Estados. Contudo, a Constituição faz uma ressalva expressa, de modo que, se qualquer desses agentes praticar um crime eleitoral, será julgado pelo TRE, órgão de segundo grau da Justiça Eleitoral. Assim, eles estão vinculados a um Tribunal de Justiça do respectivo estado e, mesmo que cometa o agente um delito de competência da Justiça Federal (uma das situações do art. 109 daCF), tem-se entendido que prevalece a prerrogativa de ser julgado pelo seu TJ. Em se tratando de crime de competência do Tribunal do Júri, continua prevalecendo a prerrogativa de função, pois assegurada na Constituição. Ademais, um órgão de primeiro grau como o Tribunal do Júri jamais prevalece sobre um tribunal (jurisdição superior prevalente). Importante recordar, ainda, que nos casos de competência originária dos Tribunais de Justiça o rito do processo será aquele previsto na Lei n. 8.038, por expressa delegação da Lei n. 8.658.
• Tribunais Regionais Federais: em simetria, os juízes federais, militares e da Justiça do Trabalho e membros do MP da União serão julgados nas mesmas condições, mas pelo respectivo Tribunal Regional Federal, art. 108, I, “a”, da Constituição. Também existe a ressalva em relação aos crimes eleitorais, de modo que, se um desses agentes cometer um crime dessa natureza, será julgado pelo órgão de segundo grau da Justiça Eleitoral, ou seja, TRE. Em se tratando de crime de competência do Tribunal do Júri, prevalece a competência do TRF.
• Deputado Estadual: tem a prerrogativa de ser julgado pelo mais alto tribunal do estado ao qual está vinculado. Logo, se cometer um crime de competência da Justiça Comum Estadual, será julgado pelo Tribunal de Justiça; em se tratando de crime de competência da Justiça Federal, será julgado no TRF; por fim, sendo crime eleitoral, será julgado no TRE. Em se tratando de crime de competência do Tribunal do Júri, continua prevalecendo a prerrogativa de função, pois está assegurada na Constituição, sendo julgado no Tribunal de Justiça (ou TRF se for o caso de competência federal). Ademais, um órgão de primeiro grau como o Tribunal do Júri jamais prevalece sobre um tribunal (jurisdição superior prevalente).
• Prefeitos: o tratamento dado pelo art. 29, X, da Constituição é pouco representativo do alcance da prerrogativa. Assim, se o prefeito cometer um crime de competência da Justiça Comum Estadual, será julgado no Tribunal de Justiça, mesmo que se trate de um crime de competência do Tribunal do Júri. Contudo, se for um crime eleitoral, será julgado pelo TRE. Se o delito for de competência da Justiça Federal será julgado pelo TRF. Nesse sentido afirma a Súmula n. 702 do STF: a competência do Tribunal de Justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da Justiça Comum Estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau. Importante ainda, nessa matéria, consultar as Súmulas ns. 208 e 209 do STJ.
• Vereadores: não foram contemplados com nenhuma prerrogativa de foro pela Constituição.
Possuem apenas a imunidade por palavras, opiniões e votos no exercício do mandato, nos termos do art. 29, VIII, da Constituição. Contudo, chamamos a atenção para a seguinte decisão do STJ, que está a sinalizar uma mudança de rumo no tratamento dos vereadores:
A imunidade parlamentar não se estende ao corréu sem essa prerrogativa, somente a prerrogativa de foro
01-06-2016
Art 78 até 82. 
 CAUSAS MODIFICADORAS DE COMPETÊNCIA: Todas as regras anteriormente explicadas podem ser profundamente alteradas ou mesmo negadas quando estivermos diante de conexão ou continência, verdadeiras causas modificadoras da competência e que têm por fundamento a necessidade de reunir os diversos delitos conexos ou os diferentes agentes num mesmo processo, para julgamento simultâneo. 
Gustavo Badaró: nas causas modificativas de competência altera-se as esfera concreta de competência de um juiz. Amplia-se as esfera de competência de um órgão judiciário atribuindo-lhe competência para um processo no qual não seria normalmente (abstratamente) competente, enquanto outro órgão que abstratamente seria competente deixará de ser. Não está se definindo competência, está se modificando a competência
CONEXÃO: o que vai definir a conexão é a existência de uma pluralidade de crimes, sempre vai existir mais de um crime, não necessariamente um concurso de pessoas. É responsável por unir crimes em um mesmo processo, para que se fixe exige sempre a pratica de dois ou mais crimes, pode haverou não pluralidade de agentes (não existe conexão quando o crime é único)
Art. 76.  A competência será determinada pela conexão:
        I - se, ocorrendo duas ou mais infrações, houverem sido praticadas, ao mesmo tempo, por várias pessoas reunidas, ou por várias pessoas em concurso, embora diverso o tempo e o lugar, ou por várias pessoas, umas contra as outras;
        II - se, no mesmo caso, houverem sido umas praticadas para facilitar ou ocultar as outras, ou para conseguir impunidade ou vantagem em relação a qualquer delas;
        III - quando a prova de uma infração ou de qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova de outra infração.
2.1 INTERSUBJETIVA OCASIONAL situação na qual, duas ou mais ações forem praticadas ao mesmo tempo, por varias pessoas reunidas. Vários crimes são cometidos em um mesmo contexto fático, mas sem que as pessoas tenham previamente combinado. Art.76 – ex. saque a caminhão tombado. Manifestação onde ocorrem depredações.
2.2 INTERSUBJETIVA CONCURSAL: quando duas ou mais infrações forem praticadas por varias pessoas em concurso, ainda que em diversos tempo e lugar. A conexão se estabelece a partir da pluralidade de crimes praticados por um grupo de pessoas previamente ajustadas, (neste caso existe o concurso de pessoas) os crimes não precisam ter sido cometidos no mesmo contexto fático, mas é necessário que tenha previamente combinado de cometer crimes. Liame subjetivo, ligação subjetiva com as pessoas. Racha, associação criminosa, três ou mais pessoas combinam vários crimes. Pretensão de cometer vários crimes.
2.3 POR RECIPROCIDADE: quando duas ou ais infrações forem paticadas por varias pessoas, umas contra as outras. (mas precisa de duas ou mais infrações- duas lesões corporais) os crimes são cometidos uns contra os outros, pessoas cometem crimes contra outras pessoas. Briga de bar, de torcida
2.4 OBJETIVA : vários crimes, ou mais de um crime foi cometido existindo uma relação direta entre eles, existe uma relação direta entre dois crimes. Exemplo clássico de conexão lavagem de dinheiro e o crime antecedente.
3- CONTINENCIA: une as pessoas acusadas em uma mesma infração, para julgamento simultâneo, (não há pluralidade de crimes, mas de pessoas) o que define é a pluralidade de pessoas, pode ter mais de um crime, mas o que define é a pluralidade de pessoas. Art 77. Várias pessoas que se juntam para cometer um mesmo crime. Vai ter um processo só pois existe continência. Ocorrerá a reunião de todas as pessoas envilvidas no mesmo processo. Se alguém tiver prerrogativa de função serão todos julgados nno tribunal competente do detentor do cargo. Fica a ressalva do tribunal do júri.
Sumula 704 STF diz que não há qualquer problema do juiz natural do fato de uma pessoa sem foro privilegiado ser julgado junto no STF. Pessoa sem foro cometer crime junto com deputado federal. (mensalão, todos foram julgados no STF).
Art. 77.  A competência será determinada pela continência quando:
        I - duas ou mais pessoas forem acusadas pela mesma infração;
        II - no caso de infração cometida nas condições previstas nos arts. 51, § 1o, 53, segunda parte, e 54 do Código Penal.
REGRAS PARA DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA NOS CASOS DE CONEXÃO OU CONTINENCIA: problemas em casos de crimes em diferentes cidade ou prerrogativa de forro 
Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou continência, serão observadas as seguintes regras:       
       I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;        
        Il - no concurso de jurisdições da mesma categoria:        
        a) preponderará a do lugar da infração, à qual for cominada a pena mais grave;       
        b) prevalecerá a do lugar em que houver ocorrido o maior número de infrações, se as respectivas penas forem de igual gravidade;           
        c) firmar-se-á a competência pela prevenção, nos outros casos;         
        III - no concurso de jurisdições de diversas categorias, predominará a de maior graduação;         
IV - no concurso entre a jurisdição comum e a especial, prevalecerá esta.        
Art 78 § primeiro: se existir conexão ou continência entre um crime cometido na justiça comum e o tribunal do júri, o caso vai ser julgado no tribunal do júri, a pegadinha, o tribunal do júri tem competência pra julgar crimes dolosos contra a vida porém, julga todos os demais crimes por conexão.
-No concurso de jurisdição de uma mesma categoria preponderará o lugar da infração ao qual for cominado a pena mais grave.
-Dois crimes com penas diferentes, em um crime a pena mínima é de um ano e a pena máxima é 5 anos, e no ouro crime a pena mínima é de dois anos mais a máxima é 4 anos. -A jurisprudência entende que a pena mínima mais alta é o crime mais grave. A pena tende a se aproximar do mínimo.
-Se tiverem jurisdições diferentes (crime na justiça comum e um na justiça eleitoral) o critério é o mais especial. 
-Sumula 122 STJ compete a justiça federal o processamento a conexão vai para a federal pois é a mais especializada, não que seja superior.
-prevalecerá o lugar em que ocorrer o maior numero de infrações caso as penas sejam iguais.
Antes de aplicar as regras do art. 78, deve-se ver se não é caso de crime continuado.
Se for, será competente o juiz prevento. Contudo, problemas concretos nessa matéria podem surgir quando estivermos diante de vários crimes praticados em várias cidades. Eventual continuidade delitiva reconhecida após o processo já ter sido reunido e instaurado em outra cidade, segundo a posição majoritária, não acarretará a nulidade.
Seus incisos devem ser lidos nessa ordem:
Art. 78.
IV. Primeiro deve-se verificar se há crime eleitoral, pois a competência da justiça especial eleitoral
prevalece sobre as demais. Se houver crime militar, incide o art. 79, I, ocorrendo a cisão processual.
III. Não sendo caso de crime eleitoral ou militar, analisa-se o inciso III. Aqui, a jurisdição federal prevalece sobre a estadual (Súmula n. 122 do STJ). Se algum dos agentes tiver prerrogativa de foro, prevalece a jurisdição de segundo grau (tribunais) sobre as de primeiro grau (juiz, júri, juizado especial), com as ressalvas feitas anteriormente.
I. Não sendo resolvida a questão com as regras anteriores, deve-se perguntar: algum dos crimes é de competência do júri? Caso afirmativo, todos os crimes e todas as pessoas serão julgados no Tribunal do
Júri (vis atractiva e prevalente).
II. Se nenhum dos incisos anteriores resolver a questão, é porque estamos diante de vários juízes, de mesmo nível de jurisdição, igualmente competentes. Então passemos para os critérios definidos nesse último inciso, necessariamente nessa ordem:
a) Prepondera o lugar da infração mais grave: para tanto, analisa-se a pena em abstrato, mínima e máxima. Mas, e se um crime tiver uma pena de 1 a 6 anos e o outro de 2 a 4 anos, qual é a mais grave? Aquele cuja pena mínima é mais elevada. Se esse critério não resolver, comparam-se os regimes de cumprimento da pena, em que os delitos apenados com reclusão são mais graves que os apenados com detenção. Outro ponto a ser comparado é a existência ou não de pena de multa, pois pena + multa é mais grave.
b) Havendo empate na letra “a”, prevalece o lugar onde for praticado o maior número de infrações.
Logo, o juiz, em cuja cidade tiver sido praticado o maior número de delitos, será competente para o julgamento.
c) Se houver empate em todos os critérios anteriores, prevalecerá a competência do juiz prevento. Ou seja, aquele que primeiro receber a denúncia ou que, na fase “pré-processual”, tiver antecedido os demais na prática de algum ato decisório será finalmente o competente.
4-CASOS DE CISÃO OBRIGATÓRIA E FACULTATIVA: o juiz é obrigado a separar o processo no art 79.  Art. 79.  A conexão e a continência importarão unidade de processo e julgamento, salvo:
        I - no concurso entre a jurisdição comum e a militar;A JUSTIÇA MILITAR NÃO PREVALESCE, ELA CINDE, SE É CRIME MILITARVAI PARA MILITAR, DO CONTRARIO SEPARA
        II - no concurso entre a jurisdição comum e a do juízo de menores. CONCURSO ENTRE IMPUTAVEIS OU INIMOUTAVEIS, CADA UM VAI PARA SEUA JUSTIÇA.
        § 1o  Cessará, em qualquer caso, a unidade do processo, se, em relação a algum co-réu, sobrevier o caso previsto no art. 152. SE ALGUM DOS CORRÉUS VERIFICAR DOENÇA MENTAL SUPERVENIENTE AO CRIME, POIS A ESSE CORRÉU O PROCESSO FICARÁ SUSPENSO, POR ISSO OCORRE A SEPARAÇÃO 
        § 2o  A unidade do processo não importará a do julgamento, se houver co-réu foragido que não possa ser julgado à revelia, ou ocorrer a hipótese do art. 461. PROCESSO SUSPENSO SE UM DOS CORRÉUS ESTIVER FORAGIDO, QUANDO UM DOS REUS É CITADO E OUTRO NÃO 
- No concurso de jurisdição comum e a militar, é obrigado a separar (militar estadual)
Sumula 90 do STJ compete a militar julgar o militar e a justiça comum vai julgar o que lhe compete.
-No concurso entre jurisdição comum e o juízo de menores.
§ 1 e 2 do inciso 2 
Art 80 e 81 que falam da cisão facultativa.
O juiz pode separar os processos se existir um numero exagerado de acusados (alguns presos e outros não o soltos querem adiar o processo) ou por outro motivo relevante, o juiz putar a separação se julgar conveniente. 
Não existia a previsão da união dos processos no cog barroco Manzini 
O código deixa um amplo espaço para que o juiz decida por cisão processual, evitando o julgamento simultâneo por conexão ou continência. 
        Art. 80.  Será facultativa a separação dos processos quando as infrações tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
        Art. 81.  Verificada a reunião dos processos por conexão ou continência, ainda que no processo da sua competência própria venha o juiz ou tribunal a proferir sentença absolutória ou que desclassifique a infração para outra que não se inclua na sua competência, continuará competente em relação aos demais processos.
        Parágrafo único.   Reconhecida inicialmente ao júri a competência por conexão ou continência, o juiz, se vier a desclassificar a infração ou impronunciar ou absolver o acusado, de maneira que exclua a competência do júri, remeterá o processo ao juízo competente.
        Art. 82.  Se, não obstante a conexão ou continência, forem instaurados processos diferentes, a autoridade de jurisdição prevalente deverá avocar os processos que corram perante os outros juízes, salvo se já estiverem com sentença definitiva. Neste caso, a unidade dos processos só se dará, ulteriormente, para o efeito de soma ou de unificação das penas.
02-06-2016
lei 12694: lei do juiz sem rosto. Execução de uma juíza no RJ (Patricia Acioli) maneira de proteger mais o juiz, pode chamar outros juízes. Lei de julgamentos colegiados em 1 grau. Essa lei pode ser aplicada. Utilizada quando o juiz corre risco de morte por causa do processo.
O Julgamento Colegiado para os Crimes Praticados por Organização Criminosa – Lei n. 12.694/2012
A Lei n. 12.694, sancionada em 24 de julho de 2012, criou uma nova figura na estrutura jurisdicional, o chamado órgão colegiado de primeiro grau. Segundo a nova lei, nos processos de conhecimento (e respectivo procedimento) ou de execução, que tenha por objeto crimes praticados por organizações criminosas, o juiz natural do caso penal poderá decidir pela formação de um órgão colegiado, composto por mais dois juízes, para a prática de qualquer ato processual.
Segundo o art. 1º da lei, esse colegiado poderá decidir, “especialmente” (portanto, o rol é exemplificativo), sobre:
I – decretação de prisão ou de medidas assecuratórias;
II – concessão de liberdade provisória ou revogação de prisão;
III – sentença;
IV – progressão ou regressão de regime de cumprimento de pena;
V – concessão de liberdade condicional;
VI – transferência de preso para estabelecimento prisional de segurança máxima; e
VII – inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado.
A lei enumera, exemplificativamente, algumas decisões de maior envergadura, tomadas nos processos de conhecimento. São decisões sobre prisão e liberdade provisória (onde agudiza-se o tensionamento do poder punitivo com a liberdade individual) e a própria sentença, ato jurisdicional por excelência.
contexto
premissas: 2 premissas 
-primeira é que se trate de organização criminosa (não havia lei que esclarecia a organização criminosa, sob pena de violar o principio da legalidade então surgiu a lei das organizações criminosas Lei 12 850/ 2013. No art 1 especifica o que é organização criminosa. Lei traz conceito de organização criminosa, métodos novos de investigação, (agente infiltrado) começa a falar de delação criminosa.
-deve existir uma ameaça concreta , p
COMPETÊNCIA: A competencia deste órgão colegiado esta limitada ao ato para o qual foi convocado
O juiz da causa poderá instituir esse colegiado indicando os motivos e as circunstâncias que – segundo seu juízo – acarretam riscos “à sua integridade física”, através de decisão fundamentada, da qual será dado conhecimento ao órgão correicional.
Dois pontos merecem ser destacados neste § 1º do art. 1º: o juiz valora os riscos para sua integridade física e decide em seu próprio interesse, ou seja, ele decide em causa própria; e o segundo aspecto é que essa decisão será objeto de mera comunicação para o órgão correicional.
Considerando o risco de violação de diversas garantias constitucionais, a formação de órgão colegiado deve ser considerada uma medida extrema, reservada para situações realmente graves. Por isso, a decisão do juiz pela composição do órgão colegiado deverá ser fundamentada em motivos reais, concretos e não fruto de ilações fantasmagóricas.
dever de fundamentação concreta: para que se tenha uma aplicabilidade o juiz deve fundamentar de forma concreta a ameaça deve ser real para ele, o juiz não pode simplesmente invocar a lei pelo simples medo. A utilizar alei ele aplica o colegiado
 1.4 composição: vão ser três juízes, um julga a causa outros dois auxiliam, cada ato processual invoca a lei e chama os dois juízes que vão decidir juntos. Esse colegiado será composto pelo juiz do processo e por outros 2 (dois) juízes escolhidos por sorteio eletrônico, dentre aqueles que possuam competência criminal em primeiro grau. Caberá aos tribunais (de justiça ou regionais federais) expedir normas regulamentando a composição deste colegiado e os procedimentos a serem adotados para seu funcionamento, incluindo-se a forma deste “sorteio eletrônico”
sigilo: A lei diz que a invocação deste colegiado em primeiro grau é sigilosa. O juiz não diz as partes que está invocando a lei. Após a decisão pode ser descoberto se foi invocada a lei. 
As reuniões poderão ser feitas de forma eletrônica (videoconferência, e-mails, msn etc.) e serão sigilosas, quando a publicidade gerar risco para a eficácia da decisão. O meio (eletrônico) justifica-se na medida em que juízes de cidades diferentes poderão integrar o colegiado, dificultando a reunião no mesmo lugar físico.
votos divergentes: a lei diz que estes três juízes vão dar uma decisão só.
Seguindo o mandamento constitucional (art. 93, IX da CF), as decisões serão fundamentadas e firmadas por todos os integrantes, sendo publicadas. O maior problema está na parte final do art. 1º, § 6º, da Lei n. 12.694/2012: as decisões serão publicadas “sem qualquer referência a voto divergente de qualquer membro Não há como conciliar a garantia constitucional com essa “ocultação” do voto divergente.
Críticas: baixa eficiência da lei, pouco aplicada, 
Muito burocrática o juiz rem que chamar para todos os atos
Viola o principio do juiz natural, viola a regra de competência.
Viola o principio do contraditório já que as partes não podem atuar em todas as partes do julgamento
Viola o principio da imparcialidade, pois o juiz vai aplicar a lei quando já está decidido a condenar.-pode representar um “pré-juízo”, ou seja, um prejuízo processual grave, decorrente do pré-julgamento. Não se descarta o uso da exceção de suspeição em caso de evidente pré-julgamento e consequente violação da garantia da imparcialidade do julgador, desvelada pela própria fundamentação do juiz singular.
Não há previsão de recurso para a decisão de instauração do órgão colegiado, mas poderá a parte interessada interpor habeas corpus ou mandado de segurança
- Importante destacar que esse colegiado poderá ser implantado em processos de competência da justiça estadual ou federal, pois o único requisito exigido pela lei é a ocorrência de “crime praticado por organização criminosa”.
Uma pergunta que pode surgir: pode ser instaurado o colegiado no procedimento do tribunal do júri? Sim, desde que o(s) crime(s) de competência do júri tenha(m) sido praticado(s) por organização criminosa (como pode ocorrer nos homicídios perpetrados por “grupos de extermínio”) e respeitada a soberania dos jurados, ou seja, pode haver atuação do colegiado de juízes na fase pré-processual (inquérito policial) e durante a primeira fase do procedimento do júri e na execução da pena.

Outros materiais