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GERENCIAMENTO AQUISIÇÕES E QUALIDADE DE UMA PONTE

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Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
 
Campus São José dos Campos – Dutra 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO DE GERENCIAMENTO AQUISIÇÕES E QUALIDADE 
DE UMA PONTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São José dos Campos 
2016 
 
 
 
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
 
Campi São José dos Campos – Dutra 
 
 
 
Bruno Sales de Oliveira (B4172C-3 / EC9-Q) 
Charles Pedro de Jesus Campos (B41FGC-0 / EC9-S) 
Klever de Souza Fernandes (B45859-3 / EC9-Q) 
Jeferson Fernando dos Santos Souza (A94FAJ-0 / EC9-P) 
Renata Sayuri Saito (B34033-9 / EC9-Q) 
Roberto Shoiti Tsushima Junior (B356CG-0 / EC9-Q) 
Silas Claudio V. T. Ferreira (B44489-4 / EC9-Q) 
 
 
 
 
Projeto de gerenciamento de aquisições e 
qualidade do projeto de uma ponte de concreto 
armado, para aplicação da matéria de Engenharia 
Civil Interdisciplinar. 
 
Profa. Maria Carolina Rivoir 
Vivacqua. 
 
 
 
São José dos Campos 
 2016 
RESUMO 
 
Para a execução de toda obra ou projeto se faz necessário o gerenciamento e 
controle, para que atinja um resultado esperado, como qualidade prazo e custo e 
outros itens que estejam no seu escopo. O projeto a ser gerenciado é uma ponte de 
concreto armado. 
 
Palavra chave: Ponte, Escopo, Prazo, qualidade. 
 
 
ABSTRACT 
 
For the execution of any work or project management and control is 
necessary, to achieve an expected result , as quality time and cost and other items 
that are in scope . The project to be managed is a concrete bridge Armed. 
 
Keyword : Bridge , Scope , Time , Quality . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
Figura 1 - Modelo esquemático de uma ponte ............................................................ 4 
Figura 2 - Estruturas Principais das pontes ................................................................. 9 
Figura 3 - Quadro de sequenciarão de atividade ...................................................... 10 
Figura 4 - Predecessoras ......................................................................................... 11 
Figura 5 - Diagrama de rede, método de blocos ....................................................... 13 
Figura 6 - Montagem de armadura ............................................................................ 18 
Figura 7 - Concretagem............................................................................................. 19 
Figura 8 - Índice de vazios ........................................................................................ 20 
Figura 9 - Estocagem de cimento .............................................................................. 24 
Figura 10 - Estoque de areia e pedra ........................................................................ 25 
Figura 11 - Estoque de blocos ................................................................................... 26 
Figura 12 - Estoque de aço ....................................................................................... 26 
Figura 13 - Estoque de madeira ................................................................................ 27 
Figura 14 - Estoque de tintas .................................................................................... 28 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 
 
ECI – ENGENHARIA CIVIL ITERDISCIPLINAR 
EAP – ESTRUTURA ANÁLITICA DO PROJETO 
ADM – ARROW DIAGRAMMING METHOD 
PDM – PREDENCE DIAGRAMMING METHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 1 
1.1 Justificativa do trabalho...................................................................................... 1 
1.2 Objetivo do trabalho ........................................................................................... 1 
1.3 Estrutura do trabalho ......................................................................................... 2 
2 MÓDULOS DA ESTRUTURA DA PONTE ........................................................ 3 
2.1 Infraestruturas ................................................................................................... 3 
2.2 Mesoestruturas ................................................................................................. 3 
2.3 Superestrutura .................................................................................................. 3 
3 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES ............................................................. 5 
3.1 Importância do planejamento ............................................................................ 5 
3.2 Obra como Projeto ............................................................................................ 6 
3.3 Estágios do Ciclo de Vida do Projeto ................................................................ 7 
3.4 Planejamento .................................................................................................... 8 
3.4.1 Roteiro do Planejamento ........................................................................ 8 
3.4.2 Identificação das Atividades ................................................................... 9 
3.4.3 Definição das Durações ......................................................................... 9 
3.4.4 Definição de precedência ..................................................................... 10 
3.4.5 Montagem do Diagrama de Rede e Identificação do Caminho Crítico . 11 
3.5 SERVIÇOS TÉCNICOS .................................................................................. 12 
3.5.1 Topografia do Terreno ................................................................. 12 
3.5.2 Sondagem ................................................................................... 12 
3.5.3 Elaboração de Projetos ............................................................... 12 
3.6 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS ..................................................................... 13 
3.6.1 Instalação do Canteiro de Obras ................................................. 13 
3.7 SERVIÇOS GERAIS ....................................................................................... 14 
3.7.1 Controle de Qualidade na Construção Civil ................................ 14 
3.7.2 Mão de Obra ............................................................................... 14 
3.7.3 Mão de Obra Direta ..................................................................... 15 
3.7.4 Mão de Obra Indireta .................................................................. 15 
3.8 TRABALHOS INICIAIS ................................................................................... 15 
3.8.1 Fundações ................................................................................... 15 
3.8.2 Tipos de Fundações .................................................................... 16 
3.8.3 Fundações Diretas (Superficiais ou Rasas) ................................. 16 
3.8.4 Fundações Indiretas (Profundas) ................................................. 16 
3.8.5 Cortina de Contenção .................................................................. 17 
3.8.6 Montagem de Vigas e Moldes...................................................... 17 
3.8.7 Montagem de Armadura .............................................................. 17 
3.8.8 Concretagem ............................................................................... 18 
3.8.9 Transporte do Concreto ............................................................... 19 
3.8.10 Lançamento .................................................................................19 
3.8.11 Adensamento ............................................................................... 19 
3.8.12 Nivelamento (Sarrafeamento) ...................................................... 20 
3.8.13 Cura ............................................................................................. 20 
3.8.14 Desforma ..................................................................................... 21 
3.9 Pista de Rolamento......................................................................................... 21 
4 GERENCIAMENTO DE QUALIDADE ............................................................. 21 
4.1 Organização no Canteiro de Obras ................................................................ 22 
4.2 Organização de Estoque no Canteiro de Obras ............................................. 22 
4.3 Estoque de Materiais ...................................................................................... 22 
4.4 Cimento e Cal ................................................................................................. 23 
4.5 Areia e Brita .................................................................................................... 24 
4.6 Blocos Cerâmicos ou de Concreto ................................................................. 25 
4.7 Aço ..................................................................................................................26 
4.8 Madeira ........................................................................................................... 27 
4.9 Tintas ............................................................................................................27 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................. 29 
6 REFERÊNCIAS .............................................................................................. 30 
1 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 Justificativa do trabalho 
 
Toda obra, sem exceção, exige o uso de mão de obra e materiais, e isso 
requer um estudo sobre gerenciamento de produtos e aquisições no canteiro de 
obras, que são utilizadas durante o período de execução da obra para acomodar 
todos os insumos da obra. 
 Devida a grande necessidade e importância desse processo, muitas vezes 
desprezadas pelas empresas ou administração da obra. Por este motivo através 
deste trabalho pretendemos demonstrar como e feito às aquisições e 
armazenamento de materiais num canteiro de obras. 
 
1.2 Objetivo do trabalho 
 
Aplicar conhecimentos adquiridos em sala de aula da disciplina de ECI 
(engenharia civil interdisciplinar), usando ferramentas de planejamento e controle de 
projetos. Definir escopo, plano de gerenciamento, controle de execução e 
encerramento. 
Descrever armazenamento e estocagem de materiais na obra, e a sua 
compra programada para não ter materiais em excesso e nem a falta para que não 
tenha atrasos nas etapas do projeto. 
Definir escopo da ponte, estimar prazos, definir ferramentas de controle, 
qualidade no canteiro de obras e no estoque de materiais. 
 
 
 
2 
 
1.3 Estrutura do trabalho 
 
No projeto de conclusão de curso foi adotado a construção de uma ponte se 
localizada na Estrada do Rio do Peixe, bairro do Jaguari, município de Igaratá, 
interior de São Paulo, e liga o centro da cidade aos bairros Jaguari, Cubatão, Parque 
Alpina e Morro Azul. 
Trata-se de uma ponte que possui apenas uma faixa de rolamento, 
bidirecional, para ser usada em apenas um sentido por vez, em uma via não 
pavimentada e trechos com asfalto sem nenhum tipo de manutenção, já que o 
trafego local não é intenso. Apesar de tudo isso, no bairro Morro Azul localiza-se 
uma fazenda de Eucalipto, no qual pertence à Votorantim, e por conta disso há 
passagem de caminhão bi-trem, que irá influenciar no veiculo tipo de 
dimensionamento. 
Adotaremos este projeto de construção da ponte para aplicar algumas 
ferramentas de controle e gestão de projeto. Como ainda não foi definido 
completamente as especificações e métodos construtivos, adotaremos uma 
premissa para a concepção do planejamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2 MÓDULOS DA ESTRUTURA DA PONTE 
 
Nos memoriais descritivos pesquisados, foram apresentados em geral em três 
principais módulos. Infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura. 
 
2.1 Infraestruturas 
 
A infraestrutura de uma ponte ou viaduto tem a função de transmitir os 
esforços da ponte para o solo. Os sistemas construtivos da infraestrutura seguem os 
procedimentos fundamentados, que de acordo com os estudos realizados no solo 
através de sondagens dentre outros, possibilitam uma alternativa de fundação, 
podendo assim definir um sistema executivo de acordo com a alternativa adotada. 
 Escavação 
 Suporte 
 Fundação 
 Estacas de concreto pré-moldados 
 
2.2 Mesoestruturas 
 
A mesoestrutura, elemento responsável principalmente pelo suporte, por 
receber os esforços trazidos pela superestrutura e transmiti-los para infraestrutura, 
possui diversos sistemas construtivos de acordo com o sistema estrutural da ponte. 
 Pilares e vigas de concreto armado 
 Aparelhos de apoio (formas de madeira) 
 
2.3 Superestrutura 
 
4 
 
A superestrutura é a parte da ponte destinada a vencer os obstáculos, o 
tabuleiro. A superestrutura é dividida em duas partes: estrutura principal que tem a 
função de vencer o vão livre, e a estrutura secundária que transmite para a estrutura 
principal, recebida pelas ações direta das cargas. 
 Laje de capeamento em concreto armado; 
 Guarda corpo; 
 Guarda rodas; 
 Vigas em concreto armado; 
 Longarinas em concreto armado; 
 
 
Figura 1 - Modelo esquemático de uma ponte 
Fonte: Marchetti - 2008 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
3 GERENCIAMENTO DE AQUISIÇÕES 
 
3.1 Importância do planejamento 
 
O planejamento é uma das principais partes do gerenciamento. Contempla 
vários aspectos como orçamento, compras e gestão de pessoas. Com base no 
planejamento o gerente pode adotar ferramentas de controle, para priorizar e tomar 
ações que saiam da sai linha referencial. 
A deficiência do planejamento pode traze diversos transtornos na obra, como 
atrasos, aumento de custos, retrabalhos e pode até inviabilizar o término da obra. 
As principais vantagens de planejar a obra são: 
 Conhecimento pleno da obra - Com a elaboração do planejamento é 
identificado os processos construtivos, orçamentos e prazos. Tendo este 
planejamento prévio permite tempo hábil para mudança de planos a fim de 
corrigir problemas que atrasem ou atrapalhem o andamento da obra; 
 Detecção de situações desfavoráveis - A previsão de situações desfavoráveis 
de indícios de desconformidades permite ao gerente agir com medidas 
preventivas e corretivas, minimizando o seu impacto no custo e no prazo da 
obra. Situações que quanto antes detectadas menor será o custo e impacto 
para medidas corretivas; 
 Agilidade de decisões - O planejamento e controle permitem uma visão da 
realização da obra. Com base neste controle o gerente toma decisões 
gerenciais para ganhar produtividade, evitar atrasos para cumprir o seu 
cronograma. Mobilizando e desmobilizando equipamentos, frentes de 
trabalhos, gerenciando turnos e substituição de equipes pouco produtivas; 
 Relação com o orçamento - Usando premissas e índices, o engenheiro usa os 
recursos do seu orçamento no seu planejamento, tornando possível avaliar o 
orçado com o que será realizado e identificar e aplicar melhorias; 
 Otimização da alocação de recursos - Por meio da análise do planejamento, o 
gerente da obrapode programar suas atividades de forma que aproveite 
6 
 
melhor os seus recursos, como protelar a alocação de equipamentos, 
programação de folgas e até mesmo adiar despesas sem atrasar a obra; 
 Referência para acompanhamento - O cronograma é uma ferramenta 
desenvolvida no planejamento para dar um referencial ou linha de base para 
comparar o previsto com o realizado. Assim é possível tomar medidas para 
que seja cumprida as metas diárias, e ter um bom andamento da obra; 
 Padronização - A padronização do planejamento tem como objetivo unificar o 
entendimento de todos envolvidos na obra, para que saibam o que tem que 
ser realizado e melhorar a comunicação; 
 Referências para metas - Programas de bônus por cumprimento de prazos 
podem ser facilmente adotados porque tem um planejamento referencial bem 
instituído, as metas serão tangíveis e bem definidas; 
 Documentação e rastreabilidade - Gerar registros escritos e periódicos 
permitem o controle da história da obra, facilitando o resgate de informações 
caso necessário, para elaboração ou defesa de pleito, mediação de conflitos 
e arbitragem. A fim de propiciar caso seja necessário reivindicação de prazos 
e valores; 
 Criação de dados históricos - O planejamento de uma obra pode servir para 
outras similares. Melhorando o desenvolvimento baseado nas obras 
anteriores; 
 Profissionalismo - Com bom planejamento e sucesso nas obras, a empresa 
causará boa impressão e confiabilidade, o que ajudará a fechar negócios; 
 
3.2 Obra como Projeto 
 
A obra precisa necessáriamente obedecer uma sequencia de 
desenvolvimento até a entrega do produto final. As fases do ciclo de vida precisam 
ser desempenhadas com tempo para que seus objetivos sejam atingidos de forma 
satisfatória. 
 
7 
 
3.3 Estágios do Ciclo de Vida do Projeto 
 
Estágio I - concepção e viabilidade 
 Definição do escopo – processo de determinação do que será projetado; 
 Formulação do empreendimento - delimitação das fases do projeto; 
 Estimativas de custo - orçamento preliminar; 
 Estudo de viabilidade – análise do custo orçado, avaliação do resultado 
em função do custo e o montante requerido ao longo do tempo; 
 Identificação da fonte orçamentária – determinação da fonte dos 
recursos financeiros para a realização da obra; 
 Anteprojeto -> projeto básico – desenvolvimento do inicial do 
anteprojeto, com a evolução até o básico, incluindo elementos 
necessários para orçamento e especificações dos serviços necessários. 
Estágio II – detalhamento do projeto e do planejamento 
 Orçamento analítico – composição dos custos mais completa e com 
menor margem de erro em relação ao orçamento preliminar; 
 Planejamento – elaboração de cronograma de obra realista, com 
definição de prazos e marcos contratuais; 
 Projeto básico -> projeto executivo – detalhamento do projeto básico, 
com a inclusão de todos os elementos necessários á execução da 
obra. 
Estágio III – Execução 
 Obras civis – execução de serviços e a aplicação dos materiais com a 
utilização de mão de obra e equipamentos; 
 Controle de qualidade – verificação dos parâmetros realizados com 
relação aos contratuais; 
 Administração contratual – medições, diário de obras, aplicação de 
penalidades e aditivos ao contrato etc; 
8 
 
 Finalização de obra ou serviço – supervisão das atividades de campo, 
reuniões de avaliação do progresso, resolução de problemas etc; 
Estágio IV – Finalização 
 Comissionamento – colocação em funcionamento e testes de operação 
do produto final; 
 Inspeção final – testes finais para recebimento do produto contratado; 
 Transferência de responsabilidades – recebimento final da obra; 
 Liberação de retenção contratual – liberação total das medições caso 
tenha alguma retenção; 
 Resolução de pendências – conferência de contas, pagamentos de 
medições atrasadas, negociações finais e pleitos contratuais etc; 
 Termo de recebimento – provisório e definitivo. 
 
3.4 Planejamento 
 
O planejamento tem que seguir passos bem difinidos. Em as informações de 
cada passo se complementam agregando aos passos seguintes. 
 
3.4.1 Roteiro do Planejamento 
 
O roteiro do planejamento seguirá os seguintes passos: 
 Identificação das atividades; 
 Definição das durações; 
 Definição da precedência; 
 Montagem do diagrama de rede; 
 Identiificação do caminho crítico; 
 Geração do cronograma e cálculo das folgas. 
 
9 
 
3.4.2 Identificação das Atividades 
 
Consiste básicamente na identificação das atividades que comporão o 
cronograma da obra. É uma etapa que exige muita atenção para monitorar o 
andamento e controlar atrasos. 
No caso da ponte foi adota uma lista de atividades baseados em memoriais 
descritivios, uma vez que não temos memória como grandes empresas de 
contrução. E adotando uma elaboração das atividades por meio da Estrutura 
Analítica do Projeto (EAP), como segue a tabela (Fig. 1). 
 
 
Figura 2 - Estruturas Principais das pontes 
Fonte: os autores 
 
3.4.3 Definição das Durações 
 
Toda atividade do cronograma precisa ter uma duração associada. A duração 
e o tempo para que a atividade seja realizada – em horas, semanas ou meses. 
PLACAS TRELIÇADAS
MESO ESTRUTURA
CORTINAS DE CONTENÇÃO
VIGAS
MONTAGEM DE ARMADURAS
MONTAGEM DOS MOLDES
CONCRETAGEM
PLATAFORMA DE ROLAMENTO
LONGARINAS
PONTE
INFRA ESTRUTURA
LIMPEZA DO LOCAL
TERRAPLANAGEM
FUNDAÇÕES
SAPATAS
10 
 
Há tarefas que tem duração fixa, independente da quantidade de recursos 
humanos e equipamentos alocados como a cura do concreto, e outras que depende 
diretamente da quantidade de recursos, como a quantidade de armador para 
construir a armadura dos elementos estruturais, neste segundo caso quanto mais 
recurso humano mais rápido a tarefa será concluida. 
Por falta de uma obra de pontes como referência foi adotado durações sem 
maiores detalhes. 
 
Figura 3 - Quadro de sequenciarão de atividade 
Fonte: os autores 
 
3.4.4 Definição de precedência 
 
Consiste na sequenciação das atividades. A precedência é a relação de 
dependência de outras atividadeds. Nesta fase é importante definir a ordem das 
atividades baseado no método cosntrutivo para a montagem do cronograma da 
obra. 
Para cada atividade é atribuido a sua predecessota imediata. Em regra uma 
atividade só pode ser iniciada quandoa sua predecessora tiver sido concluída 
(relação término – inicio). 
DURAÇÃO
A LIMPEZA DO LOCAL 2 DIAS
B TERRAPLANAGEM 5 DIAS
C FUNDAÇÕES 5 DIAS
D SAPATAS 5 DIAS
E CORTINAS DE CONTENÇÃO 10 DIAS
F VIGAS 2 MESES
G MONTAGEM DE ARMADURAS 10 DIAS
H MONTAGEM DOS MOLDES 5 DIAS
I CONCRETAGEM 1 DIA
J PLATAFORMA DE ROLAMENTO 30 DIAS
K LONGARINAS 30 DIAS
L PLACAS TRELIÇADAS 30 DIAS
QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO
ATIVIDADE
INFRAESTRUTURA
MESO ESTRUTURA
11 
 
Para exemplificar no caso da ponte temos o quadro de sequenciação (fig 3). 
 
Figura 4 - Predecessoras 
Fonte: os autores 
 
3.4.5 Montagem do Diagrama de Rede e Identificação do Caminho Crítico 
 
O diagrama de é uma representação gráfica da sequência lógica do projeto. 
Após o desenho do diagrama, é feito o cálculo na rede para obter o tempo de 
duração total do projeto. O caminho da sequencia de etapas que tiver maior duração 
é chamado de caminho crítico. 
O cuidado com o caminho crítico é fundamental para que não atrase o 
projeto, e caso queira adiantar o projeto a ação deverá ser em cima das atividades 
críticas. 
 
 
 
 
 
DURAÇÃO PREDECESSORA
A LIMPEZA DO LOCAL 2 DIAS ------------
B TERRAPLANAGEM 5 DIAS LIMPEZA DO LOCALC FUNDAÇÕES 5 DIAS TERRAPLANAGEM
D SAPATAS 5 DIAS FUNDAÇÕES
E CORTINAS DE CONTENÇÃO 10 DIAS TERRAPLANAGEM
F VIGAS 2 MESES CORTINAS DE CONTENÇÃO
G MONTAGEM DE ARMADURAS 10 DIAS CORTINAS DE CONTENÇÃO
H MONTAGEM DOS MOLDES 5 DIAS CORTINAS DE CONTENÇÃO
I CONCRETAGEM 1 DIA MONTAGEM DE ARMADURAS
J PLATAFORMA DE ROLAMENTO 30 DIAS CONCRETAGEM
ATIVIDADE
INFRAESTRUTURA
MESO ESTRUTURA
QUADRO DE SEQUENCIAÇÃO
12 
 
3.5 SERVIÇOS TÉCNICOS 
 
Serviços iniciais são todos os trabalhos técnicos que antecedem ao inicio de 
uma obra, ponto inicial para a construção. 
 
3.5.1 Topografia do Terreno 
 
A topografia tem por finalidade determinar o contorno, dimensão, orientação, 
posição relativa e relevo de uma porção limitada da superfície terrestre, a descrição 
exata e detalhada de um lugar. A topografia fornece dados obtidos através de 
cálculos, métodos e instrumentos que faz o recolhimento de todas as informações, 
dando base para a execução de projetos e sendo fundamental na execução da obra. 
 
3.5.2 Sondagem 
 
Sondagem do solo são utilizadas para investigar, caracterizar e amostrar 
materiais geológicos em profundidade (solos, rochas, etc). A escolha e analise de 
dados são feitas com base numa amostra e através disso podemos obter resultados 
como tipo do terreno, camada constituintes do solo, resistência dessas camadas e 
nível do lençol freático. Para a escolha da fundação seja ela rasa ou profunda essas 
informações são muito importantes, pois erros de fundação pode comprometer toda 
a construção, uma vez que não é possível voltar e consertar tais erros. 
 
3.5.3 Elaboração de Projetos 
 
Todo projeto é um documento que traduz um processo de planejamento, deve 
apresentar exequibilidade técnica, viabilidade econômica, conveniência social e 
aceitação política, ele nasce de uma necessidade e é a peça fundamental na 
13 
 
elaboração de orçamentos. A partir dele tiramos os dados básicos para o 
preenchimento de planilhas orçamentárias, serviços e respectivas quantidades. 
 
Figura 5 - Diagrama de rede, método de blocos 
Fonte: os autores 
 
3.6 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS 
 
3.6.1 Instalação do Canteiro de Obras 
 
O planejamento de um canteiro de obras acarreta em vantagens econômicas 
e operacionais, é uma área de trabalho fixa e temporária, onde se desenvolvem as 
operações de apoio e execução de uma obra. Mas ao longo da execução da obra, 
vai se modificando, conforme os serviços serem executados. As áreas operacionais 
e áreas de vivencia dividem-se em: 
 Almoxarifado e ferramentas; 
 Área para estoque de material bruto; 
 Central de Armação, central de fôrmas; 
 Instalação de unidades sanitária; 
 vestiário; 
 Refeitório; 
 Cozinha (quando houver preparo de refeições); 
 Escritório técnico e administrativo; 
14 
 
 Ambulatório (quando se tratar de frentes de trabalho com 50 ou mais 
operários); 
 Área de lazer; 
Podemos dizer que o planejamento do canteiro de obras é essencial para que 
haja eficiência nas operações, cumprimento dos prazos, custos da obra e qualidade 
da construção. 
 
3.7 SERVIÇOS GERAIS 
 
3.7.1 Controle de Qualidade na Construção Civil 
 
Há varias definições para qualidade na execução em relação a produtos e/ou 
serviços, resultante de uma série de aspectos: gerenciamento do canteiro de obras, 
planejamentos, condições de higiene e segurança do trabalho, controle de 
recebimento e armazenamento de materiais e equipamentos e da qualidade na 
execução de serviços, valor agregado, algo que produtos similares não possuem, 
relação custo/benefício. Devem satisfazer às necessidades explícitas ou implícitas 
dos clientes e demais partes interessadas. Para definir a qualidade em uma 
empresa ou serviço deve-se garantir a padronização dos procedimentos, definir o 
padrão de qualidade ou serviço, treinar os admitidos a executar de acordo os 
procedimentos estabelecidos e fazer a verificação durante e após à execução dos 
serviços. 
 
3.7.2 Mão de Obra 
 
Um dos insumos necessários para uma obra é a mão de obra de diversos 
serviços e categorias. Para os cálculos de funcionários necessários para a 
realização de uma obra é fundamental elaborar um cronograma e uma EAP, 
definindo a duração de cada uma das atividades e a sequencia lógica das mesmas, 
atendendo a custo, prazo e qualidade. O planejamento de mão de obra exige 
15 
 
envolvimento de diversas áreas que executam diferentes atividades (recrutamento, 
treinamento, administração salarial, dimensionamento de necessidades de recursos 
humanos, etc). 
3.7.3 Mão de Obra Direta 
 
É aquela que está ligada diretamente ao pessoal que trabalha diretamente 
sobre o produto em elaboração, ou seja, envolvido diretamente na produção. 
Quantifica os tipos de mão de obra, quantidades de horas de trabalho necessário 
para produção de determinado serviço, e os valores para cada tipo de mão de obra. 
 
3.7.4 Mão de Obra Indireta 
 
São aqueles que não estão diretamente relacionados com os serviços a 
serem executados na obra, é representada pelo trabalho realizado nos 
departamentos auxiliares das indútrias ou prestadoras de serviços e não são 
mensuráveis. 
 
3.8 TRABALHOS INICIAIS 
 
3.8.1 Fundações 
 
Fundações são elementos estruturais com função de transmitir as ações 
atuantes na estrutura para à camada resistente do solo. Toda carga exercida pelo 
peso pela edificação é transferida para a parte da estrutura, que repassa às 
camadas resistente do solo, necessita de resistência e rigidez apropriadas para que 
não cause recalques diferenciais prejudiciais ao sistema estrutural nem a própria 
ruptura do solo. 
Para escolher o tipo de fundação mais adequada deve-se conhecer todos os 
esforços atuantes sobre a edificação, as características do solo e dos elementos 
16 
 
estruturais que formam a fundação e um estudo das características do subsolo do 
terreno (sondagens, ensaio de penetração contínua, ensaio de palheta). 
 
3.8.2 Tipos de Fundações 
 
As fundações se classificam em diretas (rasas) e indiretas (profundas) de 
acordo com a forma de transferência de cargas da estrutura para o solo onde ela se 
apoia. 
 
3.8.3 Fundações Diretas (Superficiais ou Rasas) 
 
Aquelas em que a transmissão da carga da estrutura para o solo é transmitida 
diretamente pela fundação. A transmissão das cargas é feita através da base do 
elemento estrutural da fundação, considerando apenas o apoio da peça sobre a 
camada do solo, sendo desprezada qualquer outra forma de transferência das 
cargas. 
São executadas em valas rasas, em casos de carga leve, como residência ou 
de solo firme com profundidade máxima de 3,0 metros. São tipos de fundações 
superficiais as sapatas, que pode ser do tipo isolado, associado ou alavancado, os 
blocos, os radies, os baldrames. 
 
3.8.4 Fundações Indiretas (Profundas) 
 
As fundações profundas podem ser estacas e tubulões, e transferem as 
cargas da superestrutura para as camadas mais profundas e resistente do solo por 
meio de um fuste por efeito de atrito lateral do elemento com o solo. 
As fundações profundas são as mais utilizadas em casos de edifícios altos em 
que os esforços do vento se tornem consideráveis ou no caso em que os solos só 
atingem a resistência desejada em grandes profundidades. 
17 
 
 
 
3.8.5 Cortina de Contenção 
 
É o conjuntos de duas placas de concreto pré-moldado ligados entre si por 
uma armação treliçada formando uma peça única que são instaladas 
horizontalmente em perfis metálicos cravados ao solo para a construção de 
contenções. Reduz a mão de obra e consumo de materiais pois nãorequer 
acabamento, também proporciona economia em relação ao sistema tradicional, com 
a eliminação de taludes, ganhos na área do canteiro. 
A contenção de taludes pode ser feita com diversos sistemas, depende do 
tipo de solo, estabilidade do maciço, nível d’água, magnitude do empuxo e outros 
fatores. 
 
3.8.6 Montagem de Vigas e Moldes 
 
São estruturas provisórias, geralmente de madeira para dar suporte e forma 
aos elementos de concreto até conseguir resistência para o auto suporte. Há passos 
que devem ser respeitados para a execução das formas, para garantir a estabilidade 
dimensional desses elementos. Podendo acarretar diversos problemas construtivos, 
peças moldadas com geometria irregular, seções transversais inferior ou superior ao 
necessário, devido a abertura de formas por causa da má execução e a falta de 
escoramentos. 
 
3.8.7 Montagem de Armadura 
 
Para uma boa qualidade da armadura é necessário estabelecer uma série de 
cuidados e regras praticas que deverão ser cumpridas pelos projetistas, 
construtores, armadores e montadores de estruturas. As armaduras têm como 
18 
 
função principal absorver as tensões de tração e cisalhamento, aumentando a 
capacidade resistente dos componentes comprimidos e das peças. Após a pré-
montagem, as armações serão transportadas para o local de utilização. 
 
Figura 6 - Montagem de armadura 
Fonte: Segunda Ponte da avenida beira rio - 2012 
3.8.8 Concretagem 
 
A concretagem é a fase final de um processo muito importante, embora seja 
menor de idade duração, necessita de um planejamento que considere os diversos 
fatores que interfere na execução. A concretagem só pode ser liberada depois de 
verificado se as formas estão consolidadas e limpas, se as armaduras estão 
corretamente dispostas e se as instalações embutidas estão devidamente 
posicionadas. Basicamente a concretagem se resume em: 
19 
 
 
Figura 7 - Concretagem 
Fonte: Nova Ponte do Jatobá será primeira da cidade com varanda de proteção para pedestres - 2013 
3.8.9 Transporte do Concreto 
 
O tempo de duração do transporte deve ser o menor possível para que o 
concreto preserve suas características ao longo do transporte, pois o concreto tem 
tempo de validade e perde sua resistência. 
 
3.8.10 Lançamento 
 
O lançamento deve ser lançado o mais próximo possível de sua posição final. 
O concreto preparado na obra, deve ser lançado logo após a amassamento, o 
concreto bombeado exerce uma pressão maior sobre o escoramento lateral, por isso 
é importante o travamento eficaz das formas e os escoramentos reforçados. 
 
3.8.11 Adensamento 
 
Atividade que tem como objetivo eliminar o vazio existente no concreto, assim 
aumentando a resistência e diminuindo a porosidade, deve ser feito imediatamente 
após seu lançamento. O adensamento pode ser executado por processos manuais 
como socamento ou apiloamento, ou por processos mecânicos, o equipamento mais 
20 
 
utilizado é o vibrador de imersão. Quando bem executado o adensamento do 
concreto, melhora a resistência mecânica e aumenta a impermeabilidade. 
 
Figura 8 - Índice de vazios 
Fonte: ConstruFacil RJ 
3.8.12 Nivelamento (Sarrafeamento) 
 
É uma atividade realizada em lajes e vigas, realizado com o auxílio de uma 
tábua plana, um sarrafo ou uma régua de alumínio ou pode ser feito também por 
desempenadeira motorizada, agilizando a produtividade. Existem vários tipos de 
acabamento, podendo ser sarrafeado, vassourado, camurçado e polido. Taliscas 
servem para a definição da espessura da laje, podendo empregar taliscas de aço, 
madeira ou argamassa. 
 
3.8.13 Cura 
 
A realização da cura é fundamental para a garantia da resistência do 
concreto, é uma maneira adequada para manter a hidratação nos seus primeiros 
dias, e assim alcançar sua característica desejada. A cura começa depois da 
concretagem, um fator importante que deve ser analisado é a temperatura que deve 
se manter constante para não surgir fissuras térmicas. Outro fator importante é a 
velocidade do vento e a umidade do ar, pois a evaporação e a perda de água no 
concreto, podem resultar em fissuras e perda de durabilidade. 
 
21 
 
3.8.14 Desforma 
 
A desforma deve ser realizada no prazo mínimo determinado pela norma, que 
implica no tipo de concreto, se foi ou não colocado aditivos que acelerem o 
endurecimento, a temperatura local e deve ser feito de forma criteriosa. Pois a 
desforma precoce pode causar o surgimento de fissuras e deformação permanente 
da estrutura. 
 
3.9 Pista de Rolamento 
 
Pista de rolamento é o conjunto das faixas de tráfego, largura disponível para 
o tráfego normal dos veículos, que pode ser subdividida em faixas. A largura de uma 
pista é a soma das larguras de todas as faixas que a compõe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 GERENCIAMENTO DE QUALIDADE 
 
22 
 
4.1 Organização no Canteiro de Obras 
 
É necessario que o canteiro de obras, fundamental para a execução de um 
empreendimento, esteja organizado e em ordem, afim de que seja permitido realizar 
trabalhos com eficacia e economia. A organização é uma questao de bom senso e 
deve ser analizada previamente, evitando-se improvisações durante a construção. A 
causa principal das desordens dos canteiros de obras é a falta de organização 
antecipada dos serviços. 
 
4.2 Organização de Estoque no Canteiro de Obras 
 
A movimentação de materiais no canteiro de obras toma grande parte do 
tempo de trabalho diário dos operários. Por isso, o ideal é pensar bem em uma 
organização otimizada dos estoques para acabar com deslocamentos 
desnecessários no canteiro. 
Para criar um bom estoque, deve ser planejado que materiais e em que 
quantidade eles serão recebidos, quando e onde serão usados, e em que momento 
devem chegar. É preciso tomar decisões sobre como recebê-los, onde serão 
estocados, que espaços estarão disponíveis e onde serão processados. 
 
4.3 Estoque de Materiais 
 
O estoque dos materiais geralmente é feita no almoxarifado, onde é 
responsabilidade do almoxarife: 
 Controlar a entrada e saída do material; 
 Controlar a contagem do material entregue, 
 Controlar oa saída do material requisitado para a pbra; 
 Guardar equipamentos; 
23 
 
 Guardar, sob cuidados de segurança, produtos tóxicos, inflamáveis ou 
perigosos; 
 Avisar quando o estoque chegar ao nível crítico; 
 Armazenar de forma organizada e correta de acordo com cada item para que 
não tenha disperdício ou degradação do material, como segue exemplos de 
alguns itens nos tópicos seguintes. 
 
4.4 Cimento e Cal 
 
No recebimento, verificar a quantidade e o estado dos sacos, que não podem 
ter furos, rasgos, umidade, nem apresentar empedramento. Na embalagem verificar 
o nome do fabricante, o tipo de material, a classe, selos de qualidade e a data de 
validade. Empilhamento maximo de 10 sacos de cimento, 15 sacos de cal. 
Todos os sacos devem ser estocados em local coberto. É recomendado que o 
estoque tenha entrada e saida de paletes, assim os sacos mais antigos serão 
usados primeiro. É nessessario escolher um local seguro para montar o estoque 
antes de fazer o empilhamento dos sacos. 
Os sacos empilhados devem ficar em cima de de estrados de madeira a uma 
altura de 30 cm, e a uma distancia de 30 cm das paredes. 
Dosagem e mistura devem ser feitos em local coberto e ventilado, para que 
nao atrapalhe o movimento de outros materiais. 
24 
 
 
Figura 9 - Estocagem de cimento 
Fonte:Como construir na pratica - PINI 2011 
 
4.5 Areia e Brita 
 
O local do estoque deve ficar perto do portão de materiais.Devem ser 
levantadas baias de 1,20 m de altura, com blocos de concreto. Elas evitam o 
vazamento do material e a mistura com entulhos, outros tipos de pedras ou areia. 
O material não pode ter contato direto com o solo, deve ser feito sobre um 
contrapiso de concreto preferencialmente. Cada tipo e granulometria deve ter sua 
propria baia. 
25 
 
 
Figura 10 - Estoque de areia e pedra 
Fonte: Estoques sob controle – PINI 2011 
 
4.6 Blocos Cerâmicos ou de Concreto 
 
A entrega deve ser planejada com antecedencia para evitar a pre-estocagem 
em calçadas publicas ou a obstrução e interferencia em outras passagens da obra. A 
armazenagem pode ser feita em locais abertos sem danificar as peças. A altura 
maxima do empilhamento deve ser de no maximo 2 metros. 
Blocos diferentes nao devem ser colocados na mesma pilha, para evitar a 
troca de materiais durante o uso. 
26 
 
 
Figura 11 - Estoque de blocos 
Fonte: Materiais e Ferramentas – PINI 2010 
4.7 Aço 
 
As barras devem ser agrupados por bitola e etiquetadas, separados por baias. 
O material deve ser armazenado sobre estrado de altura minima de 7cm em relação 
ao piso. A pilha de telas deve ter no maximo 50 cm de altura. 
Se possivel o estoque deve estar protegido do sol e da chuva. O estoque 
deve fica o mais proximo possivel da central de corte e dobra do canteiro. 
 
Figura 12 - Estoque de aço 
Fonte: Estoques Sob Controle – PINI 2011 
 
27 
 
4.8 Madeira 
 
Chapas compensadas devem ser armazenadas em local aberto, sempre 
cobertas com lonas plasticas. Armazenas sobre pontaletes e nao deixar em contato 
com o solo. O numero maximo de chapas empilhadas deve seguir orientação do 
fabricante. 
Geralmente, as pilhas devem ter no maximo 0,5 metros de altura. Podem ser 
empilhadas seguindos as normas de tabicamento (colocação de ripas transversais 
para que o ar possa circular livremente entre as peças). 
 
Figura 13 - Estoque de madeira 
Fonte: Madeira mix- Empresa 
4.9 Tintas 
 
O local para armazenamento de tintas deve ser bem ventilado, com paredes e 
teto de material não combustivel. Devem ser colocadas em prateleiras firmes e 
resistentes para suportar o peso das latas. A temperatura do ar nao deve esceder os 
40ºC. Podem ser empilhados 10 galões ou cinco baldes de 18 litros. Ao guardar 
prever a retirada das latas mais antigas primeiro. Observar o prazo de validade 
impresso na embalagem. 
28 
 
 
Figura 14 - Estoque de tintas 
Fonte: Tintas: AkzoNobel moderniza Fabrica - quimica.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O bom planejamento do projeto é essencial para o sucesso da obra. No 
trabalho foi usado uma ponte como modelo para aplicar algumas ferramentas 
básicas de planejamento e controle da obra. O próximo passo seria detalhar cada 
atividade para uma estrutura mais analítica do projeto, a fim de ter dados para 
efetuar um cronograma mais confiável, e os custos de cada etapa para executar os 
custos da obra. Além de verificar como estocar materiais para obra, e garantir a 
qualidade de execução do serviço de acordo com os procedimentos previstos de 
controle e execução. 
Com o trabalho foi possível analisar ferramentas iniciais para o controle e 
planejamento de obras, sendo o primeiro passo para o estudo de gerenciamento de 
projetos. E aborda temas passado em aula na matéria de ECI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
6 REFERÊNCIAS 
 
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estoque de materiais – PINI Julho de 2011. Disponivel em: 
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Construção: estoques sob controle – PINI Ago 2011. Disponivel em: 
<http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
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MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. São Paulo: Pini, 
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