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Trabalho Sistema Estrutural Madeira e Metal

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Prévia do material em texto

Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
Campus São José dos Campos – Dutra 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estudo teórico para embasar o pré-dimensionamento e o dimensionamento 
de estruturas de metais e madeiras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Paulista - UNIP 
São José dos Campos, 2014 
 
 
2 
 
Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas 
 
Campus São José dos Campos – Dutra 
 
 
Bruno Sales de Oliveira B4172C-3 / EC8Q 
Charles Pedro de Jesus Campos B41FGC-0 / EC8S 
Klever de Souza Fernandes B458593-3 / EC8Q 
Jeferson Fernando dos Santos Souza A94FAJ-0 / EC8P 
Renata Sayuri Saito B34033-9 / EC8Q 
Roberto Shoiti Tsushima Junior B356CG-0 / EC8Q 
Silas Claudio V. T. Ferreira B44489-4 / EC8Q 
 
 
Estudo teórico para embasamento no pré-dimensionamento e 
dimensionamento de estruturas de metais e madeiras 
 
 
Trabalho apresentado como requisito 
parcial para a aprovação na matéria de sistemas 
estruturais de madeiras e metais no Curso de Engenharia 
Civil, da Universidade Paulista, São José dos Campos, 
orientado pela professora Carolina. 
 
 
 
 
Universidade Paulista - UNIP 
São José dos Campos, 2015 
 
3 
 
Agradecimentos 
Á Deus, primeiramente, porque ele que está acima de todos nós em sabedoria. 
A todos os pesquisadores deste grupo, pelo esforço, dedicação e empenho, que 
deixaram seus afazeres para confecção do mesmo. 
Aos professores, pela atenção, paciência e transmissão de seus conhecimentos. 
A todos os pesquisadores do assunto abordado, engenheiros ou não, por nos darem 
grandes conhecimentos sobre o tema. 
A todos os engenheiros, de quem pretendemos ser colegas de profissão. 
Aos familiares de todos os integrantes deste grupo, a quem em certas ocasiões os 
deixamos para elaborar a pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
”Acredite em si próprio e chegará um dia em 
que os outros não terão outra escolha senão 
acreditar com você” 
(Cynthia Kersey) 
5 
 
Resumo 
O calculo estrutural é um dos fatores mais importantes, se não o mais importante, de um 
projeto de engenharia. Conceber uma estrutura requer conhecimentos sobre estabilidade 
global, assim como cargas que agem nas peças isoladamente ou agrupadas, como o momento 
fletor força cortante, torção, compressão e tração, podendo ser puras ou varias ao mesmo 
tempo. No caso dos metais temos que saber as formas geométricas das peças que influem 
bastante no comportamento da seção, além da quantidade do material e sua resistência, 
podendo seguir os padrões nacional, americano ou europeu. Propriedades como momento de 
inercia, raio de giração e momento resistente influi muito na capacidade dos perfis metálicos 
resistir aos esforços solicitados. Cada formato geométrico suporta melhor cada tipo de carga 
aplicada. No caso das madeiras, não a fabricamos, então para saber qual resistência cada 
espécie tem, fazemos ensaios obtendo os resultados. Esses resultados são obtidos e tabelados 
para uso, seguindo as normas vigentes. Além da resistência individual, temos duas classes 
principais de madeiras, as duras e macias, sendo as duras mais resistentes que as macias, e 
isso afeta diretamente a utilidade cada uma, usando-se as mais resistentes para estruturas fixas 
e as macias para provisórias, caixarias, etc. Através de tudo isso podemos ter maior 
conhecimento do material a ser dimensionado e trabalhado, tendo mais informações teóricas e 
base para o calculo estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras chave: estrutura, calculo, madeira, metal, engenharia 
 
6 
 
Abstract 
The structural calculation is one of the most important factors, if not the most important, from 
an engineering project. Design a structure requires knowledge of global stability as well as 
loads acting on the parts alone or grouped, as the bending moment shear, torsion, compression 
and tension and may be pure or several at once. For metals we have to know the geometric 
shapes of the pieces that influence enough in the behavior section, plus the amount of the 
material and its resistance, and can follow the national, American or European standards. 
Properties such as moment of inertia, radius of gyration and very tough time affects the ability 
of metal profiles resist the efforts required. Each geometric shape best supports each type of 
load applied. In the case of woods, not to manufacture, so to know which resistance each 
species has, do tests getting the results. These results are obtained and tabulated for use, 
according to prevailing regulations. In addition to the individual resistance, we have two 
major classes of wood, hard and soft, are the most resistant hard than soft, and this directly 
affects the usefulness each, using the most resistant to fixed structures and soft for temporary, 
caixarias, etc. Through it all we have greater knowledge of the material to be sized and 
worked with more information and theoretical basis for the structural calculation. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: structure, calculation, wood, metal, engineering 
7 
 
Objetivo 
 
Um projeto estrutural é um trabalho muito minucioso e complexo, já que qualquer 
fator mínimo influencia na definição das cargas que definem o dimensionamento da estrutura, 
assim como o próprio material exerce influencia quanto a viabilidade do projeto 
Pensando nisso, presente trabalho tem por objetivo fornecer ao leitor as informações 
necessárias para embasamento em um futuro calculo estrutural de metais e madeiras, trazendo 
conhecimento sobre os tipos de metais e madeiras, suas características e formas padrão, afim 
de que após a leitura deste, possamos saber os tipos de metais e madeiras disponíveis, assim 
como o que precisamos para se fazer um calculo estrutural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Lista de figuras 
 
Figuras pagina 
 
Imagem 1 – fluxo de produção do aço.....................................................................................15 
Imagem 2 – a esquerda viga perfil I. A direita viga perfil H..................................................19 
Imagem 3 – Perfil L, ou cantoneira. ........................................................................................20 
 
Imagem 4 – perfil U ................................................................................................................20 
Imagem 5 – perfil T.................................................................................................................20 
 
Imagem 6 – viga perfil I .......................................................................................................21 
 Imagem 7 – viga perfil W tipo H ..........................................................................................21 
Imagem 8 – viga tipo Caixão...................................................................................................22 
 
Imagem 9 – Partes do tronco de uma arvore............................................................................26 
Imagem 10 – folhas de porta feita com madeira amescla........................................................28 
Imagem 11 – forro de teto feito com cedrinho........................................................................29Imagem 12 – telhado sendo executado com madeira da garapeira..........................................29 
Imagem 13 – deck externo feito com Itauba............................................................................30 
Imagem 14– maracatiara..........................................................................................................30 
Imagem 15 – deck feito de peroba rosa (rara) em volta da banheira de hidromassagem.......31 
Imagem 16 – tabua de Pinus sendo usado como forma para confecção de concreto armado..31 
Imagem 17 – madeira laminada colada....................................................................................34 
Imagem 18 – madeira compensada..........................................................................................34 
Imagem 19 – madeira reconstituída.........................................................................................35 
 
Imagem 20– esquema de telhado.............................................................................................37 
 
9 
 
 
Lista de tabelas 
 
Tabela pagina 
 
Tabela 1 – valores característicos das madeiras duras.............................................................32 
Tabela 2 – valores característicos das madeiras macias...........................................................32 
Tabela 3 – dimensões dos principais produtos de madeira serrada.........................................37 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
Sumário 
1. Introdução ..................................................................................................................................... 11 
1.1. Escopo ................................................................................................................................... 11 
1.2. Concepção estrutural ............................................................................................................ 11 
1.3. Considerações quanto ao dimensionamento de estruturas ................................................. 12 
2. Metais ............................................................................................................................................ 13 
2.1. Introdução aos metais ........................................................................................................... 13 
2.2. Processo siderúrgico ............................................................................................................. 14 
2.3. Propriedades dos perfis estruturais ...................................................................................... 15 
2.4. Aços para perfis ..................................................................................................................... 17 
2.4.1. Aço para perfis padrão americano. ................................................................................... 17 
2.4.2. Aço para perfis padrão ABNT ............................................................................................ 17 
2.4.3. SAE ..................................................................................................................................... 18 
2.5. Perfis ...................................................................................................................................... 19 
2.5.1. Perfis laminados ................................................................................................................ 19 
2.5.2. Perfis soldados .................................................................................................................. 22 
2.5.3. Perfis conformados a frio .................................................................................................. 23 
2.6. Aços para concreto armado e concreto protendido ............................................................. 23 
2.6.1. CA ...................................................................................................................................... 24 
2.6.2. CP ....................................................................................................................................... 24 
3. Madeiras ........................................................................................................................................ 25 
3.1. Introdução a madeira ............................................................................................................ 25 
3.2. Características das madeiras ................................................................................................. 25 
3.3. Tipos de madeira e características ........................................................................................ 27 
3.4. Usos da madeira na construção civil ..................................................................................... 35 
3.5. Como comprar madeiras ....................................................................................................... 38 
4. Considerações finais ...................................................................................................................... 39 
5. Referencias .................................................................................................................................... 40 
ANEXO 1 ................................................................................................................................................ 42 
ANEXO 2 ................................................................................................................................................ 55 
ANEXO 3 ................................................................................................................................................ 56 
11 
 
 
1. Introdução 
1.1. Escopo 
Este trabalho traz uma introdução sobre o tema de concepção estrutural, fazendo com 
que o leitor se familiarize com a metodologia empregada para o calculo estrutural, estruturas 
de contraventamento, flexão, compressão, tração e etc. 
Logo após, no capitulo 2, tramamos do assunto metais, material muito usado nas 
estruturas da construção civil. Falamos das suas características físicas, suas propriedades, 
formatos geométricos, dimensões padrão, deixando o leitor a par do que temos no mercado. 
Da mesma forma, no capitulo 3, fizemos com o material madeira, dizendo suas 
particularidades, seu emprego na construção civil, resistência de cada tipo de madeira entre 
outros. Assim como uma breve analise biológica do tronco das madeiras lenhosas. Expomos 
também suas classificações e tipos. 
Na discussão final expomos os benefícios e malefícios de trabalhar com cada material, 
e apresentamos um futuro tema de trabalho sequencial deste, onde pretendemos entrar no 
calculo estrutural, visto que este é apenas a base teórica com informações dos materiais para 
calculo. 
1.2. Concepção estrutural 
Estrutura é um conjunto, ou um sistema, composto de elementos que se inter-
relacionam para desempenhar uma função. As estruturas como um todo devem possuir 
ligações ou esquemas de travamento adequados para garantir o equilibrio das barras e do 
conjunto. Deve ser estudado cuidadosamente o esquema estrutural, as barras precisam se 
adequar as suas seções, vínculos e comprimentos, evitando problemas de flambagem, e 
procurando um esquema adequado a cada caso; estrutura isostática ou hiperestática, pórtico 
deformável ou indeformável, ligação rígida ou flexível, levando em consideração a economia, 
funcionalidade e aspecto arquitetônico da edificação. Fazendo uma análise tridimensional da 
estrutura observando a estabilidade e o equilíbriode seus vários planos, garantindo que a 
inexistência de hipostaticidades e de flambagem, assim possível limitar-se apenas no estudo 
de estruturas planas. 
12 
 
1.3. Considerações quanto ao dimensionamento de estruturas 
 
O dimensionamento de estruturas tem varias considerações a serem feitas, pois cada 
material exige uma forma diferente de calculo. Para o metal e a madeira, usamos a chamada 
tensão admissível, que é uma tensão máxima ponderada de quanto o material aguenta sofrer 
carga por área. 
Para que o material seja dimensionado de forma correta, temos que garantir que a 
tensão aplicada a cada peça estrutural não ultrapasse a admissível e também não seja muito 
inferior, visto que o excesso de material gera um gasto excessivo, ruim para o cliente. 
Para o dimensionamento de estruturas de concreto não levamos em consideração a 
tensão admissível por ser um material geralmente fabricado na obra sem muita garantia que os 
parâmetros estabelecidos em calculo sejam atendidos, por isso trabalhamos com grande 
coeficiente de segurança. Já nos casos dos metais, que é fabricado a partir de um processo 
industrializado, essa garantia é possível, sendo definido no momento da confecção a sua 
tensão resistente máxima. No caso das madeiras, essa tensão para cada tipo é obtida através de 
ensaios de laboratório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
2. Metais 
 
2.1. Introdução aos metais 
 
Um metal é um aglomerado de átomos metálicos cujos elétrons da camada de valência 
fluem livremente. São elementos químicos, encontrados em estado solido (exceto o mercúrio). 
As suas principais características físicas segundo, segundo Alves, são: 
 Maleabilidade: Capacidade que os metais têm de produzir lâminas e chapas 
muito finas. 
 Ductibilidade: Se aplicarmos uma pressão adequada em regiões específicas na 
superfície de um metal, esse pode se transformar em fios e lâminas. 
 Condutibilidade: Os metais são excelentes condutores de corrente elétrica e 
de calor. Os metais possuem a capacidade de conduzir calor e eletricidade de 
10 a 100 vezes mais rápido do que outras substâncias. Exemplos: Os fios de 
transmissão elétrica são feitos de alumínio ou cobre, panelas que usamos para 
cozinhar alimentos são feitas de alumínio. 
 Brilho: Os elétrons livres localizados na superfície dos objetos de metal 
absorvem e irradiam a luz, por isso os objetos metálicos, quando polidos, 
apresentam um brilho característico. 
 
AS ligas metálicas são formadas por fusão de dois ou mais metais, com a finalidade de 
aumentar a resistência, trabalhabilidade, criar uma camada de proteção, etc. 
O metal mais usado na construção civil é o aço, o qual vamos focar o trabalho daqui 
em diante. 
O aço é essencial à vida moderna, ele está presente em larga escala ao nosso redor, 
como em linhas de transmissão energética, tubulações de agua, redes de telefonia, 
automóveis, aviões, navios entre outros. A construção civil faz grande uso do aço para 
14 
 
garantir a estabilidade de suas estruturas, aplicando aço em todas suas edificações, casa, 
prédios, indústrias e etc. 
 
Aço é um metal muito dúctil e forte, feito da fusão de ferro e carbono. O primeiro é 
um metal extraído do minério de ferro, passando pela siderúrgica que o transforma em ferro 
como o conhecemos e depois misturado com carbono para confecção do aço. Cada tipo de aço 
tem uma porcentagem diferente de cada componente, como veremos mais a diante. 
O ferro se originou por diversas formas, na forma de meteoritos, que recolhidos por 
tribos nômades nos desertos da Ásia Menor há cerca de 4500 anos. A extração do minério de 
ferro deu sua origem aos armamentos e a vida em sociedade por volta de 1200 a.C na Europa 
e Oriente Médio, promovendo grandes mudanças na sociedade. A agricultura que se 
desenvolveu rapidamente a partir de utensílios de ferro, a confecção de armas mais modernas 
viabilizou a expansão territorial de diversos povos. Mais a fronteira entre o ferro e o aço foi 
definida na Revolução Industrial, com a invenção de fornos que permitiam não só corrigir as 
impurezas do ferro, como adicionar-lhes propriedades como resistência ao desgaste, ao 
impacto, à corrosão, etc. Por causa dessas propriedades e do seu baixo custo o aço passou a 
representar cerca de 90% de todos os metais consumidos pela civilização industrial. 
 
2.2. Processo siderúrgico 
Consiste desse processo, a obtenção do aço, desde a chegada do minério de ferro até o 
produto final a ser utilizado no mercado. O processo se resume em três grandes etapas. 
1. Preparo das Matérias Primas; 
2. Redução; 
3. Produção de aço; 
A usina siderúrgica pode operar de duas maneiras, integrada produzindo o aço a partir 
de gusa, ou ser semi-integrada, onde o aço é obtido a partir de sucata. O aço pode ser definido 
como uma liga metálica composta principalmente de ferro e de pequenas quantidades de 
carbono (de 0,002% ate 2,00%), essas propriedades específicas, sobretudo de resistência a 
ductilidade, quais são muito importante para sua aplicação na engenharia civil. 
15 
 
Em geral a fabricação do aço consiste no aproveitamento do ferro contido no minério 
ferro pela eliminação de impurezas, que aquecido passando na forma liquida a qual já isenta 
das impurezas do minério, o aço recebe adições que lhe dão características desejadas, então 
sendo solidificado e dando-lhe a forma requerida. 
 
 
Imagem 1 – fluxo de produção do aço 
Fonte: Instituto aço Brasil 
 
O aço para a construção civil é encontrado em forma de perfis, barras, fios, cabos e chapas. 
 
2.3. Propriedades dos perfis estruturais 
 
O formato geométrico das peças é uma das principais características dos elementos 
estruturais de aço e devem ser de total domínio de um projetista, pois é ela que define qual 
seção usar para cada caso. A seguir falaremos um pouco sobre elas: 
16 
 
 Momento de Inercia (I): Em mecânica, o momento de inércia, ou momento de 
inércia de massa, expressa o grau de dificuldade em se alterar o estado de 
movimento de um corpo em rotação. Diferentemente da massa inercial (que é 
um escalar), o momento de inércia ou Tensor de Inércia também depende da 
distribuição da massa em torno de um eixo de rotação escolhido 
arbitrariamente. Quanto maior for o momento de inércia de um corpo, mais 
difícil será fazê-lo girar ou alterar sua rotação. Contribui mais para o aumento 
do valor do momento de inércia a porção de massa que está afastada do eixo de 
giro. Sua unidade de media no S.I. é o m^4, encontrada geralmente em cm^4. 
 Raio de Giração (i): É a distância uniforme de um eixo de referência na qual 
se supõe que toda a área esteja distribuída. O raio de giração representa a 
distância ao eixo ou ponto correspondente na qual se pode concentrar toda a 
área da superfície estudada de modo que se tenha o mesmo momento de 
inércia. A unidade de medida no S.I. é o metro, mas usualmente encontrada em 
cm. 
 
 Momento resistente (w): módulo resistente é uma quantidade geométrica 
expressa geralmente tem cm³, caracterizando uma resistência mecânica à 
flexão. De fato, o momento resistente é calculável a partir da forma e 
dimensões da secção transversal, e representa a relação entre as tensões 
máximas na referida secção transversal e as tensões de flexão aplicadas a essa 
seção. Essa propriedade é usada no calculo do momento fletor da peça. 
 
Essas características, assim como a massa por metro da peça, área, etc, são descritas 
nas tabelas de perfis metálicos, onde escolhemos uma peça que atenda as necessidades de 
carga de projeto. 
 
 
17 
 
2.4. Aços para perfisOs perfis são fabricados com aços de acordo com normas estabelecidas de 
acordo com cada pais. No Brasil usamos aços de acordo com a ABNT ( norma brasileira), 
ASTM ( norma norte americana e ES ( norma europeia). Os mais usados no Brasil são o 
padrão ASTM e ABNT, os quais citamos abaixo: 
 
2.4.1. Aço para perfis padrão americano. 
 
Os perfis padrão americano são fabricados com aços nas qualidades: 
 ASTM A 36 de média resistência mecânica (limite de escoamento mínimo de 
250 Mpa), 
 ASTM A 572 GR de alta resistência mecânica (limite de escoamento mínimo 
de 345 Mpa), 
 ASTM A 572 GR 60 de alta resistência mecânica ( limite de escoamento 
mínimo de 415 Mpa). 
 
2.4.2. Aço para perfis padrão ABNT 
 
Segundo a especificação NBR 7007 - Aços para perfis laminados para uso 
estrutural da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), os aços podem ser 
enquadrados nas seguintes categorias, designadas a partir do limite de escoamento de aço f: 
 
 MR250, aço de média resistência (f = 250 MPa; f,, = 400 MPa) 
 AR350, aço de alta resistência (f=350 MPa; f = 450 MPa) 
 AR-COR415, aço de alta resistência (f = 415 MPa; f = 520 MPa), resistente à 
corrosão. 
 
O aço MR250 corresponde ao aço ASTM A36. 
18 
 
 
2.4.3. SAE 
 
 Há também a classificação SAE, porem é mais usada na indústria mecânica do 
que na civil, levado em consideração a quantidade de elementos misturados ao ferro. O 
primeiro dígito representa o elemento ou elementos de liga característicos: 
1. aço-carbono 6. aço-cromo-vanádio 
2. aço-níquel 7. aço-tungstênio 
3. aço-cromo-níquel 8. aço-níquel-manganês 
4. aço-molibdênio 9. aço-silício-manganês 
5. aço-cromo 
 
 Os dois últimos dígitos representam uma porcentagem de carbono em 0,01 %. 
Os dígitos intermediários restantes (em geral um só dígito) representam a porcentagem 
aproximada do elemento de liga predominante. Por exemplo: 
 Aço SAE 1020 (aço-carbono, com 0,20% de carbono) 
 Aço SAE 2320 (aço-níquel, com 3,5% de níquel e 0,20% de carbono). 
 
 Por isso o mais interessante para a engenharia civil de estruturas metálicas é 
levar em consideração a tensão de escoamento do aço, mais do que saber exatamente seus 
componentes, pois a tensão de escoamento é onde sabemos a resistência a tração do aço, onde 
ele vai se deformar e voltar a estado inicial ou entrar em regime plástico e não voltar mais, ou 
seja, permanecer escoado. 
 O modulo de elasticidade, para todos os aços são praticamente o mesmo, 
variando de 200 a 210 GPa. 
 
 
19 
 
2.5. Perfis 
 
2.5.1. Perfis laminados 
 
São peças únicas, obtidas pela laminação de blocos ou tarugos provenientes de 
lingotamento contínuo. Produzidos por meio de deformação mecânica a quente, com secções 
transversais nos formatos I e H, obtidos pelo sistema universal de laminação. 
O processo deste perfil consiste em um conjunto principal de três cadeiras em 
sequencia, conhecido como processo X-H. Processo eficiente, com menor ciclo de laminação, 
maior produtividade, obtenção de produtos homogêneos e de laminação de maior 
comprimento. 
As principais características dos perfis laminados são as abas paralelas e retilíneas, 
quais facilitam as soluções de conexões e encaixes e a uniformidade estrutural por não possuir 
solda ou emendas. São produzidos segundo as especificações da norma ASTM. 
 
 
 
 
Imagem 2 – a esquerda viga perfil I. A direita viga perfil H. 
Fonte: Diaco.com.br 
 
 
 
Note que a diferença entre ambas é a largura das abas (chapas horizontais), onde a do 
perfil I é menor que a do perfil H. os perfis de mesma massa I são mais altos que o H e por 
isso apresentam maior momento resistente, ou seja, tem desempenho melhor a flexão. Caso 
forem da mesma altura, o perfil H tem mais massa e com abas maiores, o que resulta em 
inercia maior, ou seja, mais dificuldade de girar. 
20 
 
 
 
Imagem 3 – Perfil L, ou cantoneira. 
Fonte: galeria.cuiket.com.br 
 
 
As cantoneiras podem ser de abas iguais ou abas diferentes, ou seja, pode um lado ser 
maior que o outro ou igual. 
 
 
 
 
 
 Imagem 4 – perfil U 
Fonte: www.sigmaloja.com.br 
 
 
Imgaem 5 – perfil T 
Fonte: www.edfer.com.br 
21 
 
Não é difícil se fazer uma pequena confusão quando vamos procurar uma peça em 
uma tabela de perfis, pois há diversas particularidades em cada forma geométrica e sua 
especificação. 
Quando pegamos uma tabela de perfis laminados, vemos que temos a seguinte as 
seguintes opções: 
 Perfil H 
 Perfil I 
 Perfil U 
 Cantoneiras de abas iguas 
 Cantoneiras de abas desiguais 
 Trilhos ferroviários 
 Perfil W ou HP (tipo I) 
 Perfil W ou HP (tipo H) 
A diferença entre o perfil I e o perfil w tipo I, é que os perfis I têm abas inclinadas e o 
perfil W tipo I tem abas paralelas. Isso também vale para o perfil H e W tipo H. Podemos 
compreender isso com as figuras abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 Imagem 7 – viga perfil W tipo H 
 Fonte: tudo-sobre-pontes-rolantes.com.br 
 Imagem 6 – viga perfil I 
 Fonte: tudo-sobre-pontes-rolantes.com.br 
 
22 
 
Outras variações na denominação também podem ocorrer, mas devido a como cada 
geometria é conhecida em determinado pais, por exemplo, a tipo I nos Estados Unidos é 
conhecido como perfil S ou S-profile. 
Outras variações no formato da peça podem ocorrer, para solucionar cada tipo de 
carga. Para pontes por exemplo se faz uma nova forma, acrescentando mais algum 
componente, como mostrado na figura abaixo, onde temos um formato muito usado em 
pontes, pois aguentam muito mais carga que os perfis convencionais, a chamada viga tipo 
“caixão”. 
 
Imagem 8 – viga tipo Caixão 
Fonte: tudo-sobre-pontes-rolantes.com.br 
 
 
2.5.2. Perfis soldados 
Os perfis soldados são aqueles obtidos pelo corte, composição e soldagem de chapas 
planas de aço, permitindo uma grande variedade de formas e dimensões de secções. 
A fabricação desse tipo de perfil obedece a NBR 5884 Perfis estruturais de aço 
soldados por arco elétrico, que pode ser artesanal ou convencional e processo industrializado. 
Podem ser fabricados utilizando aço-carbono – especificação ASTM A 36, ASTM A 572, 
ASTM A 242 ou ASTM A 588. 
23 
 
Os perfis soldados são classificados em séries, de acordo com a sua utilização na 
estrutura. Como as seguintes nomenclaturas das séries empregadas: 
 Série VS: Compreende os perfis soldados para vigas 
 Série CVS: Compreende os perfis soldados para vigas e pilares 
 Série CS: Compreende os perfis soldados para pilares. 
Todas as series dos perfis soldados, o formato geométrico da peça é tipo I. 
 
2.5.3. Perfis conformados a frio 
São chapas dobradas a frio formando diversos tipos de perfis, e empregam em sua 
composição aços-carbono de especificações: ASTM A570 GR 33 e GR 40 ( limite de 
escoamento de 230 e 280 Mpa) a norma que assegura a normalização dos perfis é a NBR 
6355, já a NBR 14762 dos procedimentos para o dimensionamento de estruturas em açoutilizado perfis conformados a frio. Mesmo que possua varias dimensões padronizadas é 
possível solicitar ao fabricante formas e tamanhos diferentes, sobre tudo as limitações 
dimensionais das linhas de processo. 
O perfil formado ou dobrado é o perfil obtido por conformação a frio de produtos 
planos, sendo chapas e tiras, quais podem ser dobradas por dobradeiras ou perfiladeiras, 
enquanto as dobradeiras se limitam a comprimentos de 3 e 6m, com capacidade de dobrar 
chapas até 12,5 mm de espessura, as perfiladeiras podem produzir perfis de qualquer 
comprimento, mais se limitando a espessura de no máxima de 3 mm e com dimensões dos 
perfis 50 x 150 x 50 mm para perfis enrijecidos. 
 
2.6. Aços para concreto armado e concreto protendido 
 
 Os aços para concreto armado e protendido, assim como protendido, não é o 
tema principal deste trabalho, então vamos apenas apresenta-los. 
São eles: 
CA – aços para concreto armado 
24 
 
CP – aços para concreto protendido 
Cordoalhas – cabos de aço CP para proteção. 
 
2.6.1. CA 
Os aços para concreto armado estão disponíveis em 3 classes: CA -25, CA-50 e CA-60 
 CA-25 - Os Vergalhões CA-25 são barras ou fios de aço com superfície lisa com 
tensão de escoamento de 250 MPa 
 CA- 50 – os vergalhões CA-50 são barras ou fios de aço nervuradas com tensão de 
escoamento de 500 MPa. 
 CA – 60 – os vergalhões CA – 60 são barras de aço lisas, nervuradas ou entalhadas 
com tensão de escoamento de 600 MPa. 
Aços CA-50 e CA-60 são usados para fabricação de treliças para lajes treliçadas e outros fins. 
 
2.6.2. CP 
Os aços para concreto protendido devem aguentar maior escoamento, visto que sofrem 
uma pretensão antes das sobrecargas. Encontramos esses aços basicamente com tensão de 
escoamento de 1900 MPa ( CP – 190) e 2100 MPa ( CP – 210). 
A união dessas barras, enroladas, formam as cordoalhas, podendo obter diversos 
diâmetros 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
3. Madeiras 
3.1. Introdução a madeira 
 
 Desde a Era Pré-Histórica o homem busca meios de interagir com a natureza e criar 
elementos que facilitem a sua vida. Para tais, é necessário o uso de materiais, e desde essa 
época um dos materiais mais fáceis de obter e de se trabalhar é a madeira, servindo para 
variados tipos de utilidades. 
 A madeira na construção civil é amplamente empregada, nos mais diversos tipos de 
atividades, desde instalações provisórias, marcação ou até mesmo acabamento e estrutura. 
 A madeira é um material fácil de ser trabalhado com ferramentas, por não ser de uma 
dureza muito grande, como por exemplo, os metais, porém, podem desenvolver características 
mecânicas de resistência bem altas, dependendo da espécie da arvore de origem e o local. 
Aliás, essa é uma das peculiaridades da madeira, pois cada espécie, assim como cada peça de 
madeira, tem uma característica própria, nenhuma é igual à outra, o que a torna mais bonita e 
interessante na arquitetura, porém, mais complexa para ser dimensionada. 
 Por isso, antes de se trabalhar com madeira, é necessário entender suas características 
físicas. 
 
3.2. Características das madeiras 
 
 Neste trabalho vamos apresentar as características da madeira suficientemente para o 
uso na construção civil, então falaremos mais sobre os tipos e suas características resistentes, 
porém vamos fazer uma breve introdução sobre a parte biológica para facilitar o 
entendimento. 
 A madeira é um material retirado das plantas lenhosas, que é um ser vivo, por isso é 
formado por tecidos. O tronco da arvore, de onde é retirada a madeira, é formado por 
camadas. São elas: 
 Casca – a parte exterior, correspondente ao súber, responsável pela proteção do 
tronco. 
26 
 
 Florema ou cambio- tecidos superficiais do tronco, responsáveis pelo transporte de 
seiva 
 Lenho – é a parte do tronco de onde se extrai a madeira, compreendida entre a casca e 
a medula, e divide-se em duas zonas: 
o cerne- a parte mais escura da madeira e a que lhe dá mais resistência; 
o alburno ou borne - a zona mais clara que transporta a seiva bruta das raízes 
para as folhas 
 Medula – corresponde ao tecido mole e esponjoso na parte central do tronco, vestígio 
do meristema apical do ramo. 
 
Imagem 9 – Partes do tronco de uma arvore. 
Fonte: www.agr1324-cne-escutismo.org 
 
 O alburno é a parte do lenho que transporta nutrientes e agua da raiz ate o tecido ativo 
da planta. São células vivas e ficam ao redor do cerne. Conforme a planta vai crescendo as 
células velhas do alburno vão morrendo e nascendo outras novas. Essas células velhas ficam 
mais enrijecidas e formam o cerne, que é a parte mais resistente da planta e melhor para a 
construção. É o cerne que faz a sustentação mecânica da planta. 
 Os nós são a parte do tronco onde nascem os galhos. De maneira geral são prejudiciais 
para a madeira em relação a sua utilização como estrutura, pois afetam diretamente sua 
resistência à tração e compressão. 
27 
 
 Outro fator importante na compreensão do dimensionamento de madeira é entender 
como funcionam suas fibras lenhosas ou fibras liberianas. Isso é parte do estudo microscópico 
da planta, mas é de extrema importância no calculo de resistência da madeira. As fibras fazem 
parte do tecido Esclerênquima da planta, que realiza a sustentação mecânica. São células 
muito alongadas com extremidades pontiagudas que resiste de diferentes formas as forças 
aplicadas dependendo da direção em relação a elas. Mas para entender como ela age com a 
força sendo aplicada em cada direção é necessário entrar em calculo com madeira, e não é o 
foco deste trabalho, e sim a compreensão geral. 
 
3.3. Tipos de madeira e características 
 
A identificação da madeira é feita através da catalogação botânica da planta, que leva 
em conta principalmente seus órgão reprodutores (flores e frutos). Mas para facilitar o 
reconhecimento, adota-se uma identificação sensorial, através das características visíveis, 
como formato das copas, cor, e mais precisamente para a engenharia, se cria um grupo de 
acordo com sua resistência, definindo-se madeiras duras e macias. Segundo o artigo lançado 
pelo Portal da madeira, em 5 de outubro de 2009, a madeira de coníferas (por exemplo: pinus) 
é chamada madeira macia, e a madeira de árvores dicotiledôneas (por exemplo: carvalho) é 
chamada madeira dura. Essa classificação é por vezes muito desvantajosa. Isso porque 
algumas madeiras duras, como a balsa, são de fato muito mais moles ou macias do que a 
maior parte das madeiras macias, e inversamente, também algumas madeiras macias (por 
exemplo: teixo) são muito mais duras do que a maioria das madeiras duras. 
Outra característica da madeira, muito interessante, citada pelo professor Gesualdo, 
em suas notas de aula da Universidade Federal de Uberlândia, é a resistência ao fogo, pois 
diante de altas temperaturas provavelmente terá maior resistência que o aço, pois sua 
resistência não se altera sob altas temperaturas. Assim, em um incêndio ela pode ser 
responsável pela propagação do fogo, mas em contrapartida suportará a ação do fogo em alta 
temperatura durante um período de tempo maior. 
O modulo de elasticidade da madeira varia bastante, já que cada madeira apresenta sua 
própria caracteriza e devido também a madeira ser um material anisotrópico, ou seja, não 
possui as mesmas características em todas as direções. A resistência da madeira varia 
28 
 
dependendo da direção que é empregada a força ( paralela ou perpendicular as fibras), como 
já foi citado acima, e ela é bastante evidenciada no exemplo citado abaixo da madeira 
Garapeira, muito usada em telhados. Usamos elacomo exemplo para citar as características 
da madeira a tração, compressão e cisalhamento, e fica evidente a grande diferença de 
resistência em relação a onde é aplicada a força na madeira. 
Abaixo segue alguns tipos de madeiras usadas na construção civil, retirada do site da 
MADECAL MADEIRAS: 
 Amescla: Madeira macia, fácil de serrar, moderadamente fácil de 
aplainar, apresentando superfícies radiais ásperas. Uso: construção civil, caixas, 
engradados, móveis, divisórias e outros. 
 
Imagem 10 – folhas de porta feita com madeira amescla. 
Fonte: www.meyerdobrasil.com.br, 2012 
 
 Cedrinho: Madeira de dureza media, Apresenta retrabilidade linear e 
volumétrica baixas e propriedades mecânicas entre baixa e média. Uso: venezianas, , 
guarnições, cordões, forros, etc. 
29 
 
Imagem 11 – forro de teto feito com cedrinho. 
Fonte: www.flaviense.com.br 
 
 Garapeira: Madeira dura, considerada fácil de ser trabalhada. Recebe 
bom acabamento. Uso: construção de estruturas externas, dormentes, postes, estacas, 
mourões, carrocerias, vigas, caibras, ripas, tábuas, tacos para assoalhos, marcos de 
portas e janelas, etc. 
A garapeira apresenta resistencia caracteristica de aproximadamente 65,4 
Mpa, densidade aparente de 920 kg/m³, resistencia a compressão paralela as fibras de 
73 MPa, resistecia a tração paralela as fibras de 116 Mpa, resisistencia a tração 
normal as fibras de 7,3 Mpa, resistencia ao cisalhamento de 19,6 Mpa, e ao 
fendilhamento de 2 Mpa. 
 
Imagem 12 – telhado sendo executado com madeira da garapeira. 
Fonte: telharsul.com.br 
30 
 
 Itaúba: De baixa retratibilidade em relação à densidade, resistência 
mecânica alta a média e durabilidade alta. Uso: assoalhos, postes, pilares e 
dormentes, carpintaria, tacos, estrutura de pontes, cruzetas, vigas, caibros, tábuas, 
marcos de portas e janelas, implementos agrícolas, confecção de peças torneadas, 
etc. 
Imagem 13 – deck externo feito com Itauba 
Fonte: joinvilledeck.blogspot.com.br 
 
 Maracatiara: Madeira dura, Fácil de trabalhar e propicia excelente 
acabamento. Recebe bem pintura, verniz, lustro e emassamento. Uso: vigas, caibros, 
ripas, tacos e tábuas de assoalho, marcos ou batentes de portas e janelas, esquadrias, 
caixilhos, forros, lambris, etc. 
 
Imagem 14– maracatiara 
Fonte: www.ipt.br 
31 
 
 Peroba: Madeira muito resistente a ataques de fungos,cupins, etc, rara 
e de resistência mecânica e retrabilidade boa. Uso: interiores, decoração, pisos, 
entalhes, esquadrias, móveis, peças torneadas, cabos de ferramentas, tacos, tábuas 
para assoalhos, vagões, carrocerias, etc. 
 
Imagem 15 – deck feito de peroba rosa (rara) em volta da banheira de hidromassagem 
Fonte: madeiradedemolicao.wordpress.com 
 
 Pinnus: Madeira macia, fácil de tratar. Uso: ripas, partes secundárias de 
estruturas, cordões, guarnições, rodapés, forros e lambris, pontaletes, andaimes, 
formas para concreto. 
 
Imagem 16 – tabua de Pinus sendo usado como forma para confecção de concreto armado 
Fonte: www.mcapivaras.com.br 
32 
 
Abaixo segue tabelas com resistencias caracteristicas dos dois grupos principais de 
madeiras, duras ( dicotilidôneas) e macias ( coniferas): 
 
tabela 1 – valores caracteristicos das madeiras duras 
fonte: madecal madeiras, adaptado pelos autores 
 
tabela 2 – valores caracteristicos das madeiras macias 
fonte: madecal madieras, adaptado pelos autores 
 
 As resistências das principais madeiras para fins de calculo estrutural estão disponíveis 
neste trabalho, no anexo 3. São tabelas de resistências elaboradas através por um estudo e 
ensaio feito por Dias e Rocco com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Cientifico e Tecnológico ( CNPq). 
A madeira como material estrutural normalmente se encontra em diferentes formas 
tais como: 
33 
 
 Madeira em tora: madeira usada na forma de do tronco da arvore, ou seja, o 
próprio tronco usado como elemento estrutural. 
 Madeira serrada: segundo a empresa Montana Quimica S.A., a madeira 
serrada é a madeira cortada da tora no formato desejado. Produzida em serrarias e 
transformada em peças menores de formato prismático, pode ser obtida por diversas 
técnicas de desdobro, escolhidas principalmente em função de critérios técnicos e 
econômicos. As duas práticas mais comuns são os cortes radial e tangencial. O corte 
tangencial é mais utilizado pela eficiência de produção de madeira serrada e menor 
formação de resíduos. Nele, após a fixação da tora e retirada da primeira costaneira, as 
tábuas são extraídas paralelamente, uma após a outra, até a proximidade da medula, que é 
descartada. Em seguida, a tora é girada, tendo a outra metade processada do mesmo modo. 
No corte radial, inicialmente, a tora é cortada em quatro partes, segundo dois planos 
perpendiculares. Em seguida, cada uma dessas partes é colocada na serra em posição que 
permita que os anéis anuais de crescimento mantenham, o mais próximo possível, um 
ângulo de 90º em relação à face das tábuas que serão cortadas. Apesar de mais trabalhoso, 
o corte radial diminui a contração das tábuas durante o processo de secagem, além de 
proporcionar vantagens estéticas devido ao desenho do grã da madeira na superfície das 
peças. 
Além do desdobro, são processados na serraria o esquadrejamento, o destopo e o 
pré-tratamento das peças para garantia de sua sanidade até que sua umidade caia abaixo 
do ponto de saturação das fibras, quando a secagem for natural. Não é preciso realizar 
esse pré-tratamento no caso de secagem em estufa logo após o desdobro. 
Posteriormente falaremos mais sobre peças de madeiras serradas. 
 
 Madeira laminada colada: Chama-se Madeira Laminada Colada as peças de 
madeira, reconstituídas a partir de lâminas, que são de dimensões relativamente reduzidas 
se comparadas às dimensões da peça final assim constituída. Essas lâminas, que são 
unidas por colagem, ficam dispostas de tal maneira que as suas fibras estejam paralelas 
entre si. 
34 
 
 
Imagem 17 – madeira laminada colada 
Fonte: Ebah 
 
 Madeira compensada: O compensado é uma placa de madeira feita com 
lâminas retiradas dos troncos das árvores. As camadas são coladas umas em cima das 
outras e compactadas em altas temperaturas formando a chapa de madeira. A principal 
característica dos compensados é sua elevada resistência. Ele é usado como tapumes de 
construções, na fabricação de móveis, carrocerias de caminhões, assoalho de container, 
embarcações para navegação, caixaria de construção e ainda como isolamento acústico. 
 
 
 
 
 
 
Imagem 18 – madeira compensada 
Fonte: sao-paulo.all.biz 
35 
 
 Madeiras reconstituídas: São chapas obtidas pelo processamento da madeira 
natural, que transformada em fibras, partículas ou lâminas, é reconstituída em forma de 
painéis planos, de grandes dimensões e espessuras variadas. Chapas como MDF, MDP e 
OSB, são obtidas em processos secos, a quente e aglutinadas com resinas uréicas. A 
Chapa de Fibras de Madeira é obtida por processo úmido, a quente, sem adição de resinas 
sintéticas. 
 
Imagem 19 – madeira reconstituída 
Fonte: coisasdaarquitetura.wordpress.com 
 
 
 
 
3.4. Usos da madeira na construção civil 
 
Como já citamos, a madeira tem vários usos na construção, desde estrutura definitiva 
ou provisória até acabamento. Há moradias feitas de madeira e principalmente no norte da 
América se costuma fazer muitas cabanas na floresta para pessoas passarem finais de semana, 
como forma de lazer e relaxar. 
Aqui no Brasil, a madeira é muito usada em esquadrias, como portas e janelas, 
escadas,peças estruturais, principalmente para telhado residencial, como por exemplo, vigas, 
caibros, ripas, pranhas e até mesmo dormentes. Praticamente toda obra utiliza madeira, nem 
que seja para instalações provisórias com madeirites e usos como escoramentos, taliscos, 
36 
 
marcações em geral, fechamento da obra, piso para andaimes e travamentos. Também é muito 
usado para fazer caixaria para confecção de peças de concreto armado. 
Abaixo, segue uma lista de algumas peças estruturais retiradas da madeira, dispovivel 
no site da MADECAL MADEIRAS, com as medidas medias de padrão comercial, podendo 
haver variações para cada fornecedor. 
 Caibros: elemento componente do madeiramento do telhado. Atua no 
sentido longitudinal da queda d’água do telhado. Age juntamente com as ripas na 
distribuição das cargas sobre todo o madeiramento. 
 Escoras: peça que sustenta ou serve de assistência a um elemento 
construtivo quando este não suporta a carga a ele exigida. 
 Dormentes: elemento usado na composição de escadas e peitoris. 
Também é utilizado para assentar os trilhos das estradas de ferro. 
 Pranchas: peça de madeira plana e delgada, destinada a diversos fins. 
 Tábuas: peça de madeira plana e delgada, própria para pisos. 
 Vigas: elemento estrutural responsável pela sustentação de lajes. A viga 
transfere o peso das lajes e dos demais elementos (paredes, portas, etc.) para as 
colunas. 
 
As dimensões dessas peças são padronizadas pela ABNT NBR 7203, como segue na 
tabela abaixo: 
 
37 
 
 
Tabela 3 – dimensões dos principais produtos de madeira serrada 
Fonte: ABNT, apud in Montana. 
 
Aqui no Brasil, madeira é muito comum em estruturas de telhado, geralmente usado 
em formato de treliça para melhorar seu desempenho. Abaixo, segue um esquema de treliça 
usado em telhados, onde a linha, o pendural, a diagonal e a empena, feitos com vigas ou 
pranchas, formam a tesoura do telhado, que nada mais é do que uma treliça. As terças (vigas 
ou pranchas), caibros e ripas transferem o peso das telhas e sobrecarga para a tesoura: 
 
 
Imagem 20– esquema de telhado 
Fonte: pedreirao.blogspot.com.br 
38 
 
3.5. Como comprar madeiras 
 
Como Grande cita em seu artigo, publicado na pagina do IBAMA, o superintendente 
do IBAMA SP, diz que a decisão do consumidor na hora de comprar madeira é de 
fundamental importância no combate ao desmatamento. Para compara madeira legal, o 
consumidor deve exigir ao vendedor que apresente o cadastro técnico federal e emita o DOF ( 
documento de origem florestal). Assim estará forçando o comerciante a atuar na legalidade e 
diminuir o desmatamento irregular. 
No anexo 2 segue uma descrição sobre o DOF. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
4. Considerações finais 
 
Após a leitura e entendimento dos textos acima apresentados, concluímos nosso 
objetivo, entendo sobre como são feitas as peças de madeira metal, quais suas características 
físicas, propriedades importantes para calculo, e como comprar. Aprendemos sobre os tipos 
de seções de madeiras e metais temos no mercado para fazer uma boa escolha na hora de 
projetar. 
Munidos dos conhecimentos adquiridos no capitulo 2, das tabelas apresentadas no 
anexo I e da norma NBR 8800- projetos de estruturas de aço, podemos começar a estudar o 
dimensionamento de estruturas de aço. 
Da mesma forma, com o capitulo 3, as tabelas apresentadas no anexo 3, e da norma 
NBR 7190 – projetos de estruturas de madeira, podemos estudar o dimensionamento de 
estruturas de madeira. 
O trabalho sequente deste deverá conter toda a pratica de como se projetar estruturas 
de madeira e metal de acordo com as normas da ABNT, trazendo, além disso, exemplos 
práticos de dimensionamento, visto que através deste já temos o conhecimento teórico sobre 
os tipos de madeira e metal a ser utilizado e suas propriedades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
5. Referencias 
 
 madeiramento. Disponivel em: http://3.bp.blogspot.com/-S-
UtuYPuHto/T1PhA0Ame5I/AAAAAAAAAms/2TPu6Fd1sNE/s1600/partes+telhad
o.png. Em 02/09/2015 
 Portas Lisas para Pintura Laminadas em Virola Amescla com Enchimento em Madeira 
Pinus. Disponível em: http://www.meyerdobrasil.com.br/portas/portas-lisas-para-
pintura-laminadas-em-virola-amescla-com-enchimento-em-madeira-pinus/. Em 
02/09/2015 
 Flaviense soluções para construção. Disponivel em: 
http://www.flaviense.com.br/pisos-e-revestimentos/forro-de-cedrinho-extra.html. 
Em 02/09/2015 
 materiais para construção. Disponivel em: http://telharsul.com.br/?produtos=guias-
garapeira-grapia. Em 02/09/2015 
 joenvilledeck. Disponivel em: http://joinvilledeck.blogspot.com.br/p/fotos-de-
deck.html. Em 02/09/2015 
 instituros de pesquisas tecnologias, IPT. Disponivel em: 
http://www.ipt.br/informacoes_madeiras3.php?madeira=45. Em 02/09/2015 
 madeira de demolição. Disponivel em: 
https://madeiradedemolicao.wordpress.com/tag/deck-em-peroba-rosa/ 
 madeiras capivara. Disponivel em: http://www.mcapivaras.com.br/produto/madeiras-
para-caxaria-53. Em 02/09/2015 
 Agrupamento Pioneirismo. Disponivel em:http://www.agr1324-cne-
escutismo.org/pioneirismo/index.php/madeira. Em 02/09/2015 
 MADECAL MADEIRAS, Madeiras para construção. Disponiel em: 
http://www.madecalmadeiras.com.br/produto/madeira-para-construcao/ . Em 
17/08/2015 
41 
 
 GRANDE. Airton de. “voce sabe como comprar madeira legal”. Disponivel em: 
http://www.ibama.gov.br/noticias-2008/voce-sabe-como-comprar-madeira-legal. 
Em 02/09/2015 
 madeira serrada. Disponivel em: http://www.montana.com.br/Guia-da-
Madeira/Industrializacao/Madeira-Serrada#sthash.Tev6hLGq.dpuf . em 15/09/2015 
 ALVEZ, Livia. “Caracteristicas dos metais”. Alunos online, Quimica, química geral, 
elementos químicos e a tabela periódica. Disponível em: www. 
Alunosonline.com.br. 12/09/2015 
 RAIO DE GIRAÇAO. Disponível em : http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-
raio-de-giracao.html 
 
 CA – 25. FA-aço. Disponível em: http://fa-aco.com.br/produtos/6-ca-25. 13/09/2015 
 Perfil Laminado, Vigas I e H. Disponivel em: 
http://diaco.com.br/produtos&seg=&grupo=&page=62&subgrupo=&bnome. Em 
14/09/2015 
 Perfil laminado, cantoneira. Disponível em: http://galeria.cuiket.com.br/. Em 
14/09/2015 
 Perfil laminado vigas T. Disponível em: http://www.edfer.com.br/produtos.php, 
disponível em: 14/09/2015 
 Perfil laminado viga u. disponível em: http://www.sigmaloja.com.br/produtos/perfil-
laminados/viga-u-laminada-astm-a36. Em 14/09/2015 
 3 TIPOS DE VIGAS PARA PONTES ROLANTES. Disponível em: http://tudo-sobre-
pontes-rolantes.com.br/perfil-i-s-w-caixao/. Em 14/09/2015 
 DIAS, Fabricio moura e ROCCO, Francisco antonio. “ ESTIMATIVA DE 
PROPRIEDADE DE RESISTECIA E RIGIDEZ DA MADEIRA ATRAVES DA 
DENSIDADE APARENTE”. Relatório técnico, junho de 2004 
 
42 
 
ANEXO 1 
 
PERFIS METALICOS 
 
Perfis Laminados 
 
Tabela Perfis H 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
Tabela Perfis I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
Tabela Perfis U 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
Tabela perfis de Cantoneiras – Abas Iguais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Tabela Perfis W tipo I47 
 
Tabela Perfis W (Tipo H) e Perfis HP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
48 
 
Tabela Perfis I de Abas com Faces Paralelas IP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
PERFIS SOLDADOS 
Série CS Para Colunas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
 
Série CS Para Colunas (continuação). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
51 
 
Série CVS para Vigas e Colunas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
Série CVS para Vigas e Colunas (Continuação) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
Perfis Soldados- Série VS para Vigas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
54 
 
Perfis Soldados- Série VS para Vigas (Continuação) 
 
 
 
 
 
55 
 
ANEXO 2 
 
Documento de Origem Florestal – DOF 
 O Documento de Origem Florestal – DOF – instituído pela Portaria n° 253 de 18 de 
agosto de 2006 do Ministério do Meio Ambiente – MMA – representa a licença obrigatória 
para o controle do transporte de produto e subproduto florestal de origem nativa, inclusive o 
carvão vegetal nativo, em substituição à Autorização de Transporte de Produtos 
Florestais(ATPF). 
 O DOF acompanhará, obrigatoriamente, o produto ou subproduto florestal nativo, da 
origem ao destino nele consignado, por meio de transporte individual: rodoviário, aéreo, 
ferroviário, fluvial ou marítimo. 
 Para utilização desse documento foi disponibilizado pelo Ibama o sistema DOF. O 
acesso a esse serviço será feito pela pessoa física ou jurídica cadastrada em pelo menos uma 
das atividades indicadas no quadro abaixo e em situação regular junto ao Ibama, verificada 
por meio do certificado de regularidade no Cadastro Técnico Federal. 
 As empresas de construção civil que utilizam madeira de origem nativa em suas obras 
são obrigadas a ter registro no cadastro técnico federal. A categoria adequada para esse 
registro é "Uso de Recursos Naturais", cuja descrição é a seguinte: consumidor de madeira, 
lenha e carvão vegetal - construção de edifícios. Tais empresas deverão fazer uso do sistema 
DOF para receber ofertas de madeira (mediante aceite da oferta do fornecedor), bem como 
manter o saldo de produtos/subprodutos florestais em pátio (canteiro de obras) atualizado. 
 Para acessar o sistema e visualizar diretamente a tela do serviço, entre com seu 
CPF/CNPJ e a sua senha na página de acesso aos Serviços do Ibama. 
Para falar com o Atendimento Central dos Serviços do Ibama e obter suporte à parte geral do 
cadastro ligue (61) 3316-1677 . 
 
 
 
 
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ANEXO 3 
CARACTERISTICAS RESISTENTES DAS MADEIRAS 
 
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