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OAB XVIII EXAME - 1ª FASE 
Direito Constitucional – Aula 09 
Flavia Bahia 
1 
ESTADO DE DEFESA E ESTADO DE 
SÍTIO 
CONSELHO DA REPÚBLICA 
CONSELHO DE DEFESA NACIONAL 
Art. 89. O Conselho da República é órgão 
superior de consulta do Presidente da 
República, e dele participam: 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos 
Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - os líderes da maioria e da minoria na 
Câmara dos Deputados; 
V - os líderes da maioria e da minoria no 
Senado Federal; 
VI - o Ministro da Justiça; 
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com 
mais de trinta e cinco anos de idade, 
sendo dois nomeados pelo Presidente da 
República, dois eleitos pelo Senado 
Federal e dois eleitos pela Câmara dos 
Deputados, todos com mandato de três 
anos, vedada a recondução. 
Art. 90. Compete ao Conselho da 
República pronunciar-se sobre: 
I - intervenção federal, estado de defesa e 
estado de sítio; 
II - as questões relevantes para a 
estabilidade das instituições 
democráticas. 
§ 1º - O Presidente da República poderá 
convocar Ministro de Estado para 
participar da reunião do Conselho, 
quando constar da pauta questão 
relacionada com o respectivo Ministério. 
§ 2º - A lei regulará a organização e o 
funcionamento do Conselho da 
República. 
Art. 91. O Conselho de Defesa Nacional é 
órgão de consulta do Presidente da 
República nos assuntos relacionados 
com a soberania nacional e a defesa do 
Estado democrático, e dele participam 
como membros natos: 
I - o Vice-Presidente da República; 
II - o Presidente da Câmara dos 
Deputados; 
III - o Presidente do Senado Federal; 
IV - o Ministro da Justiça; 
V - o Ministro de Estado da 
Defesa; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 23, de 1999) 
VI - o Ministro das Relações Exteriores; 
VII - o Ministro do Planejamento. 
VIII - os Comandantes da Marinha, do 
Exército e da Aeronáutica. (Incluído pela 
Emenda Constitucional nº 23, de 1999) 
§ 1º - Compete ao Conselho de Defesa 
Nacional: 
I - opinar nas hipóteses de declaração de 
guerra e de celebração da paz, nos 
termos desta Constituição; 
II - opinar sobre a decretação do estado 
de defesa, do estado de sítio e da 
intervenção federal; 
III - propor os critérios e condições de 
utilização de áreas indispensáveis à 
segurança do território nacional e opinar 
sobre seu efetivo uso, especialmente na 
faixa de fronteira e nas relacionadas com 
a preservação e a exploração dos 
recursos naturais de qualquer tipo; 
IV - estudar, propor e acompanhar o 
desenvolvimento de iniciativas 
necessárias a garantir a independência 
nacional e a defesa do Estado 
democrático. 
§ 2º - A lei regulará a organização e o 
funcionamento do Conselho de Defesa 
Nacional. 
 
MINISTROS DE ESTADO 
Art. 87. Os Ministros de Estado serão 
escolhidos dentre brasileiros maiores de 
vinte e um anos e no exercício dos 
direitos políticos. 
Parágrafo único. Compete ao Ministro de 
Estado, além de outras atribuições 
estabelecidas nesta Constituição e na lei: 
I - exercer a orientação, coordenação e 
supervisão dos órgãos e entidades da 
administração federal na área de sua... 
competência e referendar os atos e 
decretos assinados pelo Presidente da 
República; 
II - expedir instruções para a execução 
das leis, decretos e regulamentos; 
III - apresentar ao Presidente da 
República relatório anual de sua gestão 
no Ministério; 
IV - praticar os atos pertinentes às 
atribuições que lhe forem outorgadas ou 
delegadas pelo Presidente da República. 
Art. 88. A lei disporá sobre a criação e 
extinção de Ministérios e órgãos da 
administração pública. 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XVIII EXAME - 1ª FASE 
Direito Constitucional – Aula 09 
Flavia Bahia 
2 
ART. 5º 
Direitos Individuais e Coletivos 
I - homens e mulheres são iguais em 
direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou 
deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei; 
III - ninguém será submetido a tortura 
nem a tratamento desumano ou 
degradante; 
IV - é livre a manifestação do 
pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, 
proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou 
à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de 
consciência e de crença, sendo 
assegurado o livre exercício dos cultos 
religiosos e garantida, na forma da lei, a 
proteção aos locais de culto e a suas 
liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a 
prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação 
coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos 
por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, salvo se 
as invocar para eximir-se de obrigação 
legal a todos imposta e recusar-se a 
cumprir prestação alternativa, fixada em 
lei; 
IX - é livre a expressão da atividade 
intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de 
censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida 
privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a 
indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, 
ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em 
caso de flagrante delito ou desastre, 
ou para prestar socorro, ou, durante o 
dia, por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da 
correspondência e das comunicações 
telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no 
último caso, por ordem judicial, nas 
hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação 
criminal ou instrução processual penal; 
XIII - é livre o exercício de qualquer 
trabalho, ofício ou profissão, atendidas 
as qualificações profissionais que a lei 
estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à 
informação e resguardado o sigilo da 
fonte, quando necessário ao exercício 
profissional; 
XV - é livre a locomoção no território 
nacional em tempo de paz, podendo 
qualquer pessoa, nos termos da lei, nele 
entrar, permanecer ou dele sair com seus 
bens; 
XVI - todos podem reunir-se 
pacificamente, sem armas, em locais 
abertos ao público, independentemente 
de autorização, desde que não frustrem 
outra reunião anteriormente convocada 
para o mesmo local, sendo apenas 
exigido prévio aviso à autoridade 
competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação 
para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na 
forma da lei, a de cooperativas 
independem de autorização, sendo 
vedada a interferência estatal em seu 
funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser 
compulsoriamente dissolvidas ou ter 
suas atividades suspensas por decisão 
judicial, 
exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito 
em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a 
associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando 
expressamente autorizadas, têm 
legitimidade para representar seus 
filiados judicial ou extrajudicialmente; (...) 
 
NEOCONSTITUCIONALISMO 
Nas palavras de Luís Roberto Barroso, 
que aborda os marcos fundamentais para 
se chegar ao neoconstitucionalismo: 
“[...] Em suma: o neoconstitucionalismo 
ou novo direito constitucional, na 
acepção aqui desenvolvida, identifica um 
 
 
 
 
 
 
 
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OAB XVIII EXAME - 1ª FASE 
Direito Constitucional – Aula 09 
Flavia Bahia 
3 
conjunto amplo de transformações 
ocorridas no Estado e no direito 
constitucional, em meio às quais podem 
ser assinalados, (i) como marco 
histórico, 
a formação do Estado constitucional de 
direito, cuja consolidação se deu ao 
longo das décadas finais do século XX; 
(ii) como marco filosófico,o pós-
positivismo, com a centralidade dos 
direitos fundamentais e a reaproximação 
entre Direito e ético; e (iii) como marco 
teórico, o conjunto de mudanças que 
incluem a força normativa da 
Constituição, 
a expansão da jurisdição constitucional e 
o desenvolvimento de uma nova 
dogmática de interpretação 
constitucional. Desse conjunto de 
fenômenos resultou um processo 
extenso e profundo de 
constitucionalização do Direito [...]. 
Fruto desse processo, a 
constitucionalização do Direito importa 
na irradiação dos valores abrigados nos 
princípios e regras da Constituição por 
todo o ordenamento jurídico, 
notadamente por via da jurisdição 
constitucional, em seus diferentes níveis. 
Dela resulta a aplicabilidade direta da 
Constituição a diversas situações, 
a inconstitucionalidade das normas 
compatíveis com a Carta Constitucional 
e, sobretudo, a interpretação das normas 
infraconstitucionais conforme a 
Constituição, circunstância que irá 
conformar-lhes o sentido e o alcance. A 
constitucionalização, o aumento da 
demanda por justiça por parte da 
sociedade brasileira e a ascensão 
institucional do Poder Judiciário 
provocaram, no Brasil, 
uma intensa judicialização das relações 
políticas e sociais.

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