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Teoria Tridimensional do Direito de Miguel Reale

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IED
Aula 10
- Teoria Tridimensional do Direito (Miguel Reale)
. Direito é a realização ordenada garantida do bem comum em uma estrutura tridimensional bilateral atributiva
ou
. Direito é a ordenação heterônoma coercível e bilateral atributiva das relações de convivancia segundo uma integração norma
tiva de fatos segundo valores.
- Bilateral atributiva proposição
 ___ Norma --- Ontológico --- Validade
 /
Direito ---- Fato --- Fenomenológico
 \
 \___ Valor --- Axiológico
- Bobbio: Teoria da Norma Jurídica
. O problema da Justiça
. O problema da Validade
. O problema da Eficácia
A teoria tridimencional de Reale basicamente sintetiza outro livro de filosofia jurídica do próprio, porém, tem alguns proble
mas na base da compreensão de direito dele, pois qualquer coisa que envolve o bem comum causa estranheza para o professor, já
que não se consegue conceituar o bem comum e menos ainda o que é o direito a partir disso.
Bilateral atributiva seria, segundo Reale, uma proporção entre direitos e deveres, uma proporção intersubjetiva. É muito pró
ximo da própria concepção de relação jurídica, pois há o vínculo entre pelo menos duas partes que se traduz entre direitos e
deveres. Logo, quando alguém tem o direito de pagar, alguém tem o direito de receber.
Essa vinculação intersubjetiva se dá sempre na sociedade, seja para coisas pontuais ou direitos mais amplos, sempre se terá
uma proporção entre dois direitos. Ele coloca como algo indispensável para o direito por o mesmo só existir em sociedade, sen
do sempre da pessoa em relação às demais, uma maneira de separar a identidade moral.
Logo, percebemos que o direito não pode se preocupar com alguns parâmetros, pois são de âmbito moral, ou seja, unilateral.
Reale fala que o direito não é só norma, validade ou valor, ele precisa para coexistir, que os três existam juntos, toda nor
ma precisa passar por uma análise ontológica, uma análise fenomenológica e uma análise axiológica. "Sem um dos pés não fica
equilibrado". Essa visão tenta dar, por fim, uma versão definitiva e global do direito.
Em caráter ontológico se configura uma análise da sua validade. Reale não nega Kelsen, mas não valora a questão da norma como
única fonte de estruturação do direito. O pilar do fato, analisando sua fenomenologia, apura se o direito é eficaz ou não.
O critério para dizer se a norma é problemático, pois o direito se diz pelo que ele não é.
O terceiro tripé, com um caráter axiológico, é medir o valor, ou seja, a legitimidade da norma. Essa análise é proposta por
se a norma protege os fins para os quais ela foi proposta.
Bobbio não aceita o bem comum, diferente de Reale!!

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