Gabiões: Estruturas de Contenção

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

GABIÕES
Acadêmica: Julia Vieira
CONCEITO
Gabiões  Trata-se de caixas de arame galvanizado, preenchidas com pedra britada formando muros de diversos formatos.
Função  retardar erosão e infiltração.
O uso de gabião  fácil execução, com baixo custo e por se integrar ao meio ambiente.
TIPOS DE GABIÕES
Caixa
O gabião tipo caixa é uma estrutura metálica, em forma de paralelepípedo, constituído por uma rede de malha hexagonal de dupla torção (NBR 10514), que forma a base, a tampa e as paredes frontal e traseira.
Figura 01: Elementos constituintes dos gabiões tipo caixa
Fonte: Obras de Contenção- Manual Técnico. BARROS (2008, p. 16).
TIPOS DE GABIÕES
Saco
O gabião tipo saco tem formato cilíndrico e é mais utilizado em obras de engenharia de emergência ou estivas em terrenos moles. 
Figura 02: Elementos constituintes dos gabiões tipo saco.
Fonte: Obras de Contenção- Manual Técnico. BARROS (2008, p. 18).
TIPOS DE GABIÕES
Colchões reno
É formado por dois elementos separados, a base e a tampa, ambos produzidos com malha hexagonal de dupla torção. Uso  geralmente, ambientes marinhos.
Figura 03: Elementos constituintes dos colchões Reno.
Fonte: Obras de Contenção- Manual Técnico. BARROS (2008, p. 20).
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Estruturas permeáveis e drenantes;
Simplicidade executiva e eficiência;
Confira algumas das facilidades: 
Os gabiões vazios são facilmente transportados até o local da obra e manejados no canteiro de forma simples; 
Com orientação, as estruturas de gabiões podem ser montadas e erguidas com mão de obra local;
Pode ser executado mesmo sob condições climáticas adversas, inclusive, sob lâmina d’água;
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Flexibilidade estrutural e tenacidade: As estruturas de gabiões apresentam flexibilidade estrutural e são espetacularmente eficientes frente aos processos de acomodação do solo.
A vantagem  mesmo sob deformações ele continua a manter sua capacidade de carregamento.
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Monoliticidade e resistência:
Monolíticas: Todos os elementos que formam as estruturas em gabiões são unidos entre si através de amarrações executadas ao longo de todas as arestas em contato.
Armadas: São estruturas armadas, em condição de resistirem a solicitações de tração e corte. 
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
De baixo impacto ambiental: Devido a sua composição não interpõem obstáculo impermeável para as águas de infiltração e percolação. 
Em obras de proteção hidráulica  as linhas de fluxo não são alteradas e o impacto para a flora e fauna local é o menor possível. 
Obras com grande preocupação paisagística e ambiental.
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Durabilidade: apresentam um grau de degradação muitíssimo baixo.
As telas  arame de Aço Carbono galvanizado com uma pesada camada de liga eutética de zinco-alumínio.
Camada de polímero (PVC) sobre o revestimento metálico  vida útil do revestimento supera os 50 anos.
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Ciclo de vida favorável, solução verde: Em termos de análise do ciclo de vida de uma estrutura de gabião, pode-se citar alguns dos pontos positivos, tais como: 
Estruturas duráveis;
Baixíssimo nível de manutenção;
Tela de aço é um material reciclável;
Estrutura passível de remoção e reaproveitamento;
DIFERENCIAIS DAS OBRAS EM GABIÕES
Integração com o meio ambiente, paisagem e arquitetura: Por utilizarem um recurso natural pouco alterado – as pedras –, os projetos de engenharia envolvendo obras de gabiões acabam se enquadrando à paisagem local.
Em projetos especiais, as estruturas de gabiões acabam se destacando como elemento arquitetônico diferencial. 
Figura 04: Contenções em obras viárias; Muros de gravidade em obras pediais; e contenções ancoradas ao maciço.
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014,p. 28) 
Figura 05: Obras de retificação de córregos e canalizações
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014, p. 29) 
Figura 06: Obras de drenagem e controle de erosão em mineração
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014, p. 29) 
Figura 07: Escadas dissipadoras de energia hidráulica
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014, p. 30) 
Figura 08: Contenção de maciços rochosos e contenção em platô de obra industrial
Fonte: A Belgo Bekaert Arames 
Figura 08: Revestimento de bacias
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014, p. 31) 
Figura 09: Estruturas de contenção e suporte
Fonte: A Belgo Bekaert Arames (2014, p. 31) 
REFERÊNCIAS
BARROS, Pérsio Leister de Almeida. Obras de Contenção, Manual Técnico. (2008, p. 16). Disponível em: <http://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/maccaferri/obras_de_contencao_opt.pdf >. Acessado em: 13 maio 2016
BARROS, Pérsio Leister de Almeida. Obras de Contenção, Manual Técnico. (2008, p. 18). Disponível em: <http://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/maccaferri/obras_de_contencao_opt.pdf >. Acessado em: 13 maio 2016
BARROS, Pérsio Leister de Almeida. Obras de Contenção, Manual Técnico. (2008, p. 20). Disponível em: <http://www.aecweb.com.br/cls/catalogos/maccaferri/obras_de_contencao_opt.pdf >. Acessado em: 13 maio 2016
A Belgo Bekaert Arames. Gabiões Belgo - Informe Técnico. Disponível em: <http://www.belgobekaert.com.br/Produtos/Documents/Folder-Gabiao.pdf>. (2014,p. 28) Acessado em: 13 maio 2016
A Belgo Bekaert Arames. Gabiões Belgo - Informe Técnico. Disponível em: <http://www.belgobekaert.com.br/Produtos/Documents/Folder-Gabiao.pdf>. (2014,p. 29) Acessado em: 13 maio 2016