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Prointer III Relatorio Final 2016 (GestãoPública)

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POLO DE APOIO PRESENCIAL TRÊS LAGOAS/MS 4096
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
XxX - RA 000
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA - PROINTER III
Relatório Final
Tutoras EAD online: Eliene Andrade de Rezende / Camila Buba Nahas
TRÊS LAGOAS, MATO GROSSO DO SUL
Junho / 2016
XxX - RA 000
PROJETO INTERDISCIPLINAR APLICADO AOS CURSOS SUPERIORES DETECNOLOGIA - PROINTER III
Relatório Final
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública do Centro de Educação a Distância – CEAD - da Universidade Anhanguera UNIDERP, como parte de requisito de avaliação Prointer III – Projeto Interdisciplinar Aplicado aos Cursos Superiores de Tecnologia.
Orientadoras: Eliene Andrade de Rezende / Camila Buba Nahas – Tutoras EAD online
TRÊS LAGOAS, MATO GROSSO DO SUL
Junho / 2016
RESUMO
Pensando-se numa Gestão Pública Municipal mais transparente e participativa, elaborou-se este trabalho utilizando-se as disciplinas do 3º semestre do curso de Tecnologia em Gestão Pública. Trabalho que visa estudar um caso real de uma prefeitura municipal na qual, através do estudo das Leis Orçamentárias PPA – Plano Plurianual, LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias e LOA – Lei Orçamentária Anual, foi proposto um Programa de Desenvolvimento Sustentável no Setor Público, com a conceitualização de Gestão Pública Sustentável (GPS), sendo finalizado com os principais benefícios que este programa trará ao município e aos seus cidadãos.
INTRODUÇÃO
A necessidade de se tornar a administração pública ainda mais profissionalizada visa sua eficiência, com foco na transparência, produzindo maior e duradoura inclusão socioeconômica do cidadão. Desta forma o histórico das reformas administrativas empreendidas no Brasil, vem com a abordagem do direito à qualidade dos serviços públicos, transparência, informação e controle social e dos novos desafios para a administração pública, tais como pensar o desenvolvimento a partir do município, políticas sociais e a democratização do poder local, recursos subutilizados, gestão pública empreendedora e governança pública.
Com a promulgação da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio de 2000, Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), houve a imposição do controle de gastos dos entes governamentais, condicionado à capacidade de arrecadação de tributos, ou seja, somente pode-se gastar se houver fonte de renda compatível. A Lei obriga que as finanças sejam apresentadas detalhadamente ao Tribunal de Contas. Caso as contas sejam rejeitadas, será instaurada investigação em relação ao Poder Executivo em questão, podendo resultar em multas ou mesmo na proibição de disputar novas eleições.
Ademais, a Lei Complementar nº 131 de 27 de maio de 2009, alterou a redação da LRF no que se refere à transparência da gestão fiscal, inovando ao determinar a disponibilização, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Junta-se aos instrumentos citados, a publicação da Lei nº 12.527 de novembro de 2011, Lei de Acesso à Informação (LAI), que é uma ferramenta extremamente útil para a fiscalização dos entes governamentais, uma vez que a LAI garante a todo cidadão o direito à informação sobre:
Dados institucionais dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal;
Dados gerais para o acompanhamento de programas e ações de órgãos e entidades;
Inspeções, auditorias, prestações e tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo;
Registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros;
Registros das despesas;
Procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados;
Formas de solicitação de informação.
Com todos esses instrumentos, pode-se, sem sair de casa, ter acesso à documentos que serão de muita utilidade para a fiscalização e acompanhamento dos entes políticos.
Neste caso, em específico, serão analisadas as contas públicas do Município de Três Lagoas/MS, tentando-se dar uma gestão participativa ao governo municipal, alinhando-se o Plano Plurianual à Lei Orçamentária Anual, apresentando o conceito de Gestão Pública Sustentável (GPS) e uma sugestão de Programa de Desenvolvimento Sustentável no Setor Público, apresentando os benefícios para o município e os munícipes.
DESENVOLVIMENTO
Planejamento, levantamento e análise dos dados da organização
Dados Iniciais
Razão Social do Órgão:
- Prefeitura Municipal de Três Lagoas – MS
Localização:
- Av. Capitão Olinto Mancini, 667, Centro, Três Lagoas/MS
Quantidade de funcionários:
	- Aproximadamente 4000 (quatro mil) servidores públicos municipais[1] 
Setores:
- Prefeitura (Gabinete do Prefeito e Assessoria Jurídica) e 10 (dez) Secretarias Municipais, conforme organograma anexo.
Situação atual do Município:
- Até o momento, maio de 2016, o Município encontra-se com superávit, conseguindo quitar seus compromissos e com disponibilidade orçamentária para os investimentos planejados.
Leis Orçamentárias Municipais[2]
Plano Plurianual (PPA) 2014-2017:
- Lei 2.764, de 03 de dezembro de 2013.
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO):
- Lei 2.832, de 15 de julho de 2014.
Lei Orçamentária Anual (LOA) 2015:
- Lei 2.866, de 09 de dezembro de 2014.
________________________
[1] Fonte: http://www.treslagoas.ms.gov.br/servidor/, acesso em 09.05.2016.
[2] Fonte: http://www.treslagoas.ms.gov.br/servicos-online/, Categorias: “Leis”, acesso em 09.05.2016
Lei Orçamentária Anual (LOA) 2016:
- Lei 3.047, de 15 de dezembro de 2015.
Decreto nº 7, de 13 de janeiro de 2016:
- Dispõe sobre a programação orçamentária e financeira, estabelece o cronograma de desembolso do Poder Executivo para o exercício de 2016, e dá outras providências.
	
Análise de dados:
- Avaliar a situação atual do Município, pontuando as ações já em andamento e as previstas para o próximo semestre:
	A situação atual do Município de Três Lagoas/MS, apesar da crise econômica nacional atual, é, relativamente, confortável em relação à disponibilidade orçamentária. O Município conta com o aporte financeiro necessário para a execução das despesas previstas.
- Descrever o período abrangido pelo Plano, legislação aplicada e seu conteúdo básico:
	O Plano Plurianual, Lei nº 2.764 de 03 de dezembro de 2013, abrange o período compreendido entre 1º/1/2014 a 31/12/2017 e a Lei Orçamentária Anual, Lei nº 3.047 de 15 de dezembro de 2015, juntamente com o Decreto nº 7 de 13 de janeiro de 2016 versam para o período compreendido entre 1º/1/2016 a 31/12/2016.
	O Plano Plurianual (PPA) é um plano de médio prazo, que estabelece as Diretrizes, Objetivos e Metas para o período quadrienal citado. O PPA é dividido em planos de ações e para cada plano é designado uma unidade responsável competente. 
	Para o PPA supracitado, destacam-se 28 (vinte e oito) planos ou programas, abaixo relacionados:
Macro Objetivo: ADMINISTRAÇÃO, FINANÇAS E PLANEJAMENTO
Programas: 00301 - POLITICAS DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
00302 - PLANEJAMENTO, CONTROLE E FINANÇAS PÚBLICAS
00402 - PROTEÇÃO SOCIAL
Macro Objetivo: JUSTIÇA SOCIAL E PREVIDÊNCIA
Programas: 00401 - PROGRAMA ADMINISTRATIVO DA ASSISTENCIA
00402 - PROTEÇÃO SOCIAL
00403 - CIDADANIA E TRABALHO
00404 - FINANCIAMENTO DA PREVIDENCIA SOCIAL
Macro Objetivo: SERVIÇOS PÚBLICOS
Programas: 00405 - HABITAÇÃO POPULAR
00501 - ESTRUTURAÇÃO DO TRÁFEGO URBANO E RURAL
00503 - CONSTRUÇÃO E MODERNIZAÇÃO PÚBLICA
00504 - SERVIÇOS URBANOS E SANEAMENTO
Macro Objetivo: AÇÃO ECONÔMICA, AMBIENTAL, LAZER E CULTURAL
Programas: 00601 - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
00602 - DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO
00603 - PRESERVAÇÃO E GESTÃO AMBIENTAL
00604 - GESTÃO DO AGRONEGOCIO E PECUÁRIA
00606 - VALORIZAÇÃO CULTURAL
00607 - PROMOÇÃO DA JUVENTUDE, ESPORTE E LAZER
Macro Objetivo: DESENVOLVIMENTO EDUCACIONALE CULTURAL
Programas: 00701 - EDUCAÇAO DE APOIO AO ESTUDANTE
00702 - MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
00703 - MANUTENÇÃO E MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA NA EDUCAÇÃO
00704 - EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Macro Objetivo: SAÚDE PARA TODOS
Programas: 00801 - ATENÇÃO BÁSICA
00802 - MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE
00803 - VIGILÂNCIA E SAÚDE
00804 - ASSISTENCIA FARMACEUTICA
00805 - GESTÃO ADMINISTRATIVA
00806 - INVESTIMENTOS NA REDE DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Macro Objetivo: RESERVA DE CONTIGÊNCIA
Programa: 00999 – RESERVA DE CONTIGÊNCIA
Enquanto a Lei Orçamentária Anual (LOA) estima as receitas e fixa as despesas do governo para o ano subsequente. Na LOA é estimada a receita dos orçamentos fiscal, de investimentos e da seguridade social por categoria econômica e as despesas são fixadas por especificação (por órgão e por função do governo), conforme pode-se observar na Lei nº 3.047, de 15 de dezembro de 2015.
- Elaborar o Planejamento Territorial Integrado e o levantamento das ações setoriais:
	Segundo o Manual de Elaboração – O passo a passo da Elaboração do PPA para municípios, ao integrar, de forma regionalizada, metas e prioridades dos entes federativos – União, Estados e Municípios – para um período de 4 anos, o PPA pode se constituir em poderoso instrumento de cooperação intergovernamental para a solução dos problemas apontados pela sociedade. É permitido ao Poder Executivo firmar compromissos com Estados e Municípios na forma de pacto de concertamento, definindo atribuições e responsabilidades entre as partes, com vistas à execução do PPA e de seus programas. Os pactos de concertamento abrangerão os programas e ações que, previstos no PPA dos diversos membros da federação, requerem ação articulada entre seus executores, em todos os níveis de governo, evitando o desperdício de recursos que resulta de ações pulverizadas. A possibilidade de desenvolver ações articuladas com a União e com o Estado deverá subsidiar a definição da orientação estratégica do governo municipal. O Planejamento Territorial Integrado será apresentado futuramente.
- Verificar e definir os recursos orçamentários disponíveis por órgão/entidade:
	Pode-se observar na LOA 2016, Lei nº 3.047, de 15 de dezembro de 2015 os recursos orçamentários disponíveis por órgão, quais sejam:
	ÓRGÃO
	TOTAL
	Câmara Municipal
	15.668.300,00
	Gabinete do Prefeito
	10.855.000,00
	Instituto de Previdência Social dos Servidores do Município de Três Lagoas
	20.900.000,00
	Secretaria Municipal de Finanças, Receita e Controle
	16.4200.000,00
	Secretaria Municipal de Assistência Social
	23.800.000,00
	Secretaria Municipal de Infraestrutura Transporte e Habitação
	49.478.000,00
	Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão
	7.000.000,00
	Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Agricultura, Ciência e Tecnologia
	4.755.000,00
	Secretaria Municipal de Trânsito
	4.105.000,00
	Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico
	4.015.000,00
	Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer
	7.195.000,00
	Secretaria Municipal de Educação e Cultura
	111.885.000,00
	Secretaria Municipal de Saúde Pública
	132.284.100,00
	Reserva de Contingência
	4.327.800,00
- Orientação estratégica ao Prefeito e definição dos objetivos macro da administração municipal:
	Objetivos macros definidos pelo PPA 2014-2017 com os programas citados anteriormente.
Programa de Desenvolvimento Sustentável no Setor Público através do PPA
Gestão Pública Sustentável (GPS)
Apresentação
O mundo atravessa um período de rápidas transformações socioeconômicas, ambientais, tecnológicas e culturais, acompanhadas por intensa urbanização e pela forte sensação de que há uma crise de governança e de valores para alcançar uma visão de futuro capaz de enfrentar os desafios que se colocam neste ritmo acelerado. O Brasil está inserido diretamente neste contexto.
Uma das mais difíceis questões que desafiam o Brasil e tantos outros países é: como equilibrar o desenvolvimento econômico com a sustentabilidade ambiental e a justiça social, por meio de uma governança transparente e democrática?
Para a construção desta resposta, não cabem mais escolhas que abordem o problema de forma fragmentada ou parcial - a questão é complexa e deve ser enfrentada de forma sistêmica e horizontal.  Não há o que deixar de lado momentaneamente para tentar resolver depois. A crise socioeconômica mundial precisa ser solucionada dentro dos limites naturais que o próprio planeta impõe, revertendo tendências de mudanças climáticas extremas e de esgotamento dos recursos naturais, além de superar a inaceitável desigualdade social. Portanto, deve-se ter em conta que a dimensão temporal do problema é real, e que não há mais tempo a perder.
Mas, se por um lado há um mal-estar social com os efeitos provocados por essa crise sistêmica, por outro abrem-se oportunidades criativas que permitem um volume de compartilhamento de informações, conhecimentos e experiências práticas, por meio de novas ferramentas tecnológicas, em tempo real. A disseminação de tais ferramentas virtuais está levando à formação de grandes redes organizadas ao redor do mundo que buscam soluções efetivas e inovadoras à complexidade do processo em curso.
Desde 2011, a Rede Nossa São Paulo, a Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis e o Instituto Ethos, em parceria com diversas outras organizações e redes nacionais e internacionais, disponibilizam um conjunto de ferramentas para contribuir com a construção dessa visão de futuro aliada a processos transparentes e participativos: o Programa Cidades Sustentáveis. Um programa em constante construção, mas que tem como ponto de partida a constatação de que é possível, necessário e urgente implementar um novo paradigma de desenvolvimento.
É possível porque o Programa Cidades Sustentáveis alia a ideia de mudança às oportunidades e experiências que já estão disponíveis para serem colocadas em prática na construção dessa mudança. É necessário porque, nas últimas décadas, construiu-se um consenso mundial de que nosso modelo de desenvolvimento vem causando uma sistemática destruição dos recursos do planeta, colocando em risco a continuidade da própria espécie humana. E é urgente porque também há um consenso de que a capacidade de governança e enfrentamento da crise socioambiental planetária ainda não correspondem à velocidade do processo de destruição dos recursos naturais e das mudanças climáticas em curso.
O sistema ONU vem atuando mais fortemente neste sentido, buscando mobilizar seus quase 200 estados-membros a assumirem a gravidade do diagnóstico e a se comprometerem com acordos e metas que deem respostas globais e concretas para a humanidade e a crise planetária.
 
OS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E A COP-21
Em setembro de 2015, a ONU aprovou um conjunto de metas que vinham sendo elaboradas desde 2012 no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável -(Rio+20): os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS (Agenda 2030), contendo 17 objetivos globais e 169 metas para promover a inclusão social, o desenvolvimento sustentável e a governança democrática em todo o mundo entre 2016 e 2030. Estas metas serão acompanhadas por um conjunto de indicadores para que governos, sociedade civil e empresas revejam suas ações e prioridades em favor de um novo modelo de desenvolvimento capaz de recolocar a humanidade no planeta e o planeta na humanidade.
Em dezembro de 2015 ocorreu outra iniciativa fundamental da ONU, a 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), quando foi aprovado por consenso um novo acordo global de combate aos efeitos das mudanças climáticas. O acordo prevê reduzir as emissões de gases de efeito estufa em todas as regiões do planeta e foi consensuado pelos 195 Estados Partes. Ele prevê manter o aquecimento global abaixo dos 2ºC e destaca a importância de garantir esforços para que o aumento da temperatura naterra não ultrapasse 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. 
No contexto brasileiro, destaca-se a fundamental participação das cidades no cumprimento dos desafios propostos e acordados nos ODS e na COP-21. Exemplo disso é a meta de reduzir em 37%, até 2025, e em 43%, até 2030, a emissão de gases de efeito estufa no Brasil. Para alcançarmos tais resultados, é de extrema importância que os municípios protagonizem ações como reestruturar os sistemas de mobilidade urbana e priorizar o planejamento para reduzir o uso de combustível de base fóssil no transporte público, entre outras iniciativas.
Outro ponto que pode ser usado como referência é a meta que prevê até 2030 a eliminação do desmatamento ilegal no Brasil. Sem o monitoramento e a participação das prefeituras locais no monitoramento, fiscalização e controle, será muito difícil para o país combater esse crime ambiental. Mais um exemplo concreto das cidades como atores centrais no cumprimento das metas brasileiras para o combate ao aquecimento global.
O Programa Cidades Sustentáveis, com esta publicação, atualiza-se com as decisões pactuadas por quase 200 países, incorporando as metas e indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e da COP-21, principalmente aquelas que poderão ser implementadas em nível municipal e regional - justamente onde as prefeituras têm o protagonismo central dessa governança.
Uma das soluções que o Programa Cidades Sustentáveis propõe é a promoção, a partir das prefeituras, de sinergias entre os avanços científico-tecnológico, sociocultural e institucional, que harmonizem os processos e impactos do desenvolvimento em nível local, tornando-o sustentável. Além disso, o objetivo é estimular sempre a participação dos cidadãos como forma de contribuir para a melhoria da qualidade de vida de cada região, aproveitando a troca de informações e experiências em níveis local e global.
Foi com essa finalidade, de melhorar a condição de vida dos municípios brasileiros em sintonia com as transformações globais, que a Rede Nossa São Paulo iniciou em 2007 esse movimento, logo ampliado com a Rede Social Brasileira por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis, responsáveis pela promoção do Programa Cidades Sustentáveis em todo o País.
A GESTÃO DAS CIDADES NO MOMENTO ATUAL
A realidade das cidades: a urbanização progressiva
Mais da metade da humanidade vive hoje nas cidades - percentual que deverá chegar a 60% em 2030, de acordo com as estimativas. Na América Latina, o Brasil é o país mais urbanizado, resultado de um intenso processo de estruturação das cidades iniciado na década de 1950, que provocou a concentração de 85% de sua população nas áreas urbanas.  As estimativas dão conta de que esse percentual possa chegar a mais de 90% até 2050.
O crescimento da população que vive nas cidades acarreta novos e complexos desafios para os gestores públicos locais, pressionando a infraestrutura e o consumo dos recursos naturais.  Como forma de dar instrumentos aos municípios para enfrentarem essa situação, a Constituição Federal de 1988 instituiu um processo de descentralização das políticas públicas, proporcionando maior protagonismo aos municípios e à participação da sociedade como eixos centrais do período de redemocratização que se consolidava com a Carta Magna. 
Com efeito, as prefeituras brasileiras passaram a ser protagonistas nos processos de decisão, ao mesmo tempo em que tiveram de enfrentar problemas relacionados à desigualdade social, à poluição, às dificuldades de mobilidade, ao excesso de resíduos, à falta de saneamento básico, habitações precárias, violência e mudanças climáticas. Tais problemas demandaram a criação de um novo modelo de gestão pública, que incluísse planos estratégicos eficientes e equipes bem preparadas para desenvolvê-lo.
 
 A gestão das cidades requer uma abordagem sistêmica
Para a elaboração de um planejamento urbano moderno, é necessária uma abordagem sistêmica pautada na sustentabilidade, que seja capaz de captar as interações existentes entre os diferentes campos que interagem no município: econômico, cultural, social, ecológico, tecnológico, tributário, demográfico, etc.  O plano deverá envolver os diversos órgãos municipais relacionados a esses temas e realizar uma análise integrada das informações.
O planejamento estratégico baseado em uma abordagem sistêmica e participativa deve considerar, assim, a execução dos projetos sob uma visão de curto, médio e longo prazos, a fim de assegurar a continuidade dos programas, especialmente das obras de infraestrutura, normalmente mais demoradas.  Também deve estabelecer metas que possam ser monitoradas publicamente ao longo do tempo.  Tais diretrizes devem estar contempladas no Plano Diretor e no Plano Plurianual, como veremos abaixo.
O Plano Diretor
Exigido pela Constituição para municípios com mais de 20 mil habitantes, o Plano Diretor é o instrumento da política de desenvolvimento urbano.  Seu principal objetivo é oferecer condições para o desenvolvimento local, ao possibilitar uma compreensão dos fatores políticos, econômicos e territoriais relativos ao município.  Os princípios que norteiam o Plano Diretor estão contidos no Estatuto da Cidade, documento no qual o plano está definido como instrumento básico para orientação da política de desenvolvimento e de ordenamento da expansão urbana do município (Estatuto da cidade, 2002).
O Plano Plurianual Municipal (PPA)
Também determinado pela Constituição Federal, o Plano Plurianual especifica os gastos anuais da administração municipal que serão destinados a obras e projetos estabelecidos no plano de ação governamental ou no Plano Diretor.  O PPA deve ser elaborado no primeiro ano de gestão do prefeito eleito, abrangendo o período de quatro anos da gestão municipal, com vigência a partir do segundo ano da administração, até o primeiro ano da gestão posterior.
 
O PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS
O Programa Cidades Sustentáveis nasceu por iniciativa da sociedade civil organizada, com o objetivo de contribuir para a sustentabilidade das cidades brasileiras, buscando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população em geral.
 
A Carta-Compromisso
Em 2012, o Programa Cidades Sustentáveis lançou uma Carta-Compromisso, destinada aos partidos políticos, candidatos e prefeitos, com o intuito de ajudar os gestores públicos a melhorar a qualidade de vida de suas populações.  Na prática, essa carta representa um compromisso por parte das prefeituras em trabalhar prioridades administrativas que levem em consideração as variáveis econômicas, sociais, ambientais e culturais, de acordo com o contexto local.
O Programa teve a adesão de prefeitos e prefeitas de 285 municípios brasileiros, contribuindo para o surgimento de observatórios de indicadores em 105 destes municípios, que puderam aprimorar seus planejamentos e introduzir políticas públicas inovadoras em suas gestões, trocando experiências e participando de uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável.
Em 2016, a Carta-Compromisso do Programa Cidades Sustentáveis passa a incorporar os ODS-Agenda 2030 da ONU e, novamente, estará à disposição de partidos políticos e candidatos às prefeituras municipais para se somarem à esta mobilização global.
 
Os 12 eixos temáticos do Programa cidades sustentáveis
O Programa Cidades Sustentáveis tem como objetivo contribuir com as equipes responsáveis nas prefeituras para desenvolver seu Plano Diretor e estabelecer Metas Estratégicas.  Para isso, propõe que esse processo seja baseado em diretrizes, indicadores e metas, organizadas em 12 eixos temáticos:
Governança
Bens Naturais Comuns
Equidade, Justiça Social e Cultura de Paz
Gestão Local para a Sustentabilidade
Planejamento e Desenho Urbano
Cultura para a Sustentabilidade
Educação para a Sustentabilidade e Qualidade de Vida
Economia Local, Dinâmica, Criativa e Sustentável
Consumo Responsável e Opções de Estilo de Vida
Melhor Mobilidade, Menos Tráfego
Ação Local para a Saúde
Do Local para o Global
Os Objetivosde Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas que correspondem ao âmbito municipal foram organizados nos 12 eixos acima, assim como os respectivos indicadores que auxiliam no diagnóstico e planejamento das gestões municipais.
 
O planejamento estratégico para o Programa Cidades Sustentáveis
Cidades bem-sucedidas na concepção e na execução do Plano Diretor e do Plano de Metas utilizaram os indicadores, o mapeamento dos projetos e os conhecimentos inovadores já existentes e verificaram se estavam alinhados à visão de futuro do município.
PERGUNTAS NORTEADORAS PARA INICIAR O PROCESSO
As perguntas relacionadas abaixo podem servir para focar as reflexões da equipe de planejamento como ponto de partida.  Elas constituem um check-up da situação atual e, à luz de suas respostas, permitem a visualização do que será preciso realizar ao longo das gestões atual e futuras: 
1. Como o Programa Cidades Sustentáveis pode ajudar a avaliar a situação geral do município, superar desafios e identificar caminhos que o levem na direção de um futuro desejado? 
2. De que forma a divulgação do Programa Cidades Sustentáveis pode ajudar a mobilizar a administração do município e a sociedade em geral?
3. Haverá uma equipe responsável pela elaboração do diagnóstico inicial, do planejamento, da implementação e do monitoramento do programa?
4. A equipe de governo está alinhada aos compromissos assumidos e disposta a utilizar as ferramentas oferecidas pelo Programa Cidades Sustentáveis?
5. Que tipo de parcerias, apoios e convênios externos seriam necessários para desenvolver o programa?
 
O passo a passo do planejamento
 Informação organizada - coleta, organização da informação sobre os indicadores e diagnóstico preliminar
O planejamento das metas necessita de dados referentes aos respectivos indicadores, os quais precisam ser coletados, organizados e analisados previamente. Após a organização dos dados, o passo seguinte é a descrição de um diagnóstico da cidade.
 
Mapeamento estratégico do município
O diagnóstico deve exprimir as perspectivas interna e externa que se têm do município.  No âmbito interno, entender como a visão sobre o funcionamento do município isoladamente, considerando seus pontos fortes (quais os indicadores já atingiram as metas sugeridas ou estão próximos de atingir) e fracos (quais indicadores possuem valores distantes das metas sugeridas).
Externamente, deve-se visualizar o município inserido em sua região, seu estado e o País, levando em conta as oportunidades oferecidas e responsabilidades assumidas no âmbito dessas três esferas.  Simultaneamente, é necessário projetar possíveis ônus que as dinâmicas nos contextos regional, estadual e federal possam trazer à cidade.
O mapeamento deverá ser feito para cada eixo do Programa Cidades Sustentáveis, considerando os indicadores propostos.
Priorização dos indicadores
Feita a análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, à luz de uma visão de futuro para a cidade, a equipe responsável terá condições de identificar quais indicadores são mais críticos e requerem maior esforço da gestão pública, de forma a pautarem o planejamento municipal. É fundamental que as prioridades elencadas sejam construídas de forma participativa e sejam projetadas no tempo de sua realização, de forma que tenham permanência nas políticas públicas para além de uma gestão, sejam monitoradas pela sociedade e consigam atingir as metas de melhoria daquela área específica.
 
A VISÃO DE FUTURO DAS CIDADES
Cada cidade precisa ter, como elemento agregador de toda a sociedade, uma visão do que pretende alcançar segundo sua vocação, que pode ser turística, cultural, histórica, natural, científica, industrial ou com diversas combinações. É importante agregar os atores sociais do território nesse planejamento de futuro para que a escolha de rumos tenha legitimidade e seja bem-sucedida ao longo dos anos.
 
Como conceber uma visão de futuro?
As diferentes concepções sobre as cidades do amanhã são cada vez mais importantes em todos os níveis. Atualmente, buscam-se modelos de gestão para a sustentabilidade com características humanitárias e que equilibrem os fatores econômicos e ambientais.
Uma visão para o futuro do município deve ser resultado de uma construção da imaginação coletiva, descrita em termos claros, visando incentivar as ações e mostrar a direção a médio e longo prazos do Plano de Metas. Tal exercício imaginativo pode ser realizado por meio de metodologias apropriadas, reunindo equipes técnicas especializadas, sociedade civil e encontros entre moradores e representantes do Poder Público. 
As visões de futuro devem partir de diagnósticos realistas, mas precisam ter projeções otimistas. O objetivo é engajar amplos segmentos em expectativas favoráveis ao planejamento local.
A ELABORAÇÃO DO PLANO DE METAS DO PROGRAMA
O Plano de Metas identifica o que é mais urgente, quais os recursos disponíveis e o que demanda período de tempo mais longo para ser realizado. A partir do diagnóstico, as ações necessárias para alcançar as metas devem ser analisadas sob os seguintes ângulos:
•  Grau de importância (benefícios e compromissos);
•  Viabilidade (custos e prazos);
•  Nível de urgência (escolha de prioridades).
O entendimento do contexto e dos compromissos do município são essenciais na definição das metas e das ações para realizá-las.
Benefícios Do Plano De Metas
O Plano de Metas bem executado resulta em eficiência administrativa, com políticas públicas calçadas na realidade orçamentária, inserção dos moradores como atores no processo, orientação do servidor público no exercício de seu trabalho e continuidade nas políticas públicas, o que fortalece a Governança e a Democracia Participativa.
Para o Município de Três Lagoas/MS, tem-se como sugestão o seguinte Programa de Desenvolvimento Sustentável:
Eixo 1: Compromissos com os direitos sociais e civis:
Objetivo1: Superar a extrema pobreza na cidade, promovendo a inclusão produtiva e o acesso a serviços públicos a todos
Meta1: Cadastrar as famílias com renda até meio salário mínimo no Cadastro Único;
Meta2: Beneficiar novas famílias com o Programa Bolsa Família;
Meta3: Implantar Centro de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS);
Meta4: Formalizar 2000 microempreendedores individuais;
Objetivo2: Ampliar a oferta de vagas para a educação infantil
Meta5: Construir Escolas Municipais de Educação Infantil;
Meta6: Expandir a oferta de vagas para educação infantil;
Objetivo3: Ampliar o acesso à moradia adequada
Meta7: Obter terrenos, projetar, licitar, licenciar, garantir a fonte de financiamento e produzir unidades habitacionais;
Meta8: Beneficiar novas famílias com o Programa de Regularização Fundiária; 
Objetivo4: Implantar um Programa Territorializado de Prevenção da Violência e da Criminalidade
Meta9: Implantar novos pontos de iluminação pública;
Meta10: Ampliar o Efetivo da Guarda Civil Municipal;
Meta11: Capacitar os agentes da Guarda Civil Metropolitana;
Eixo 2: Desenvolvimento Econômico Sustentável com Redução das Desigualdades
Objetivo5: Promover o crescimento econômico e a geração de postos de trabalho
Meta12: Criar e efetivar um programa de incentivos fiscais;
Objetivo6: Melhorar a mobilidade urbana universal
Meta13: Aumentar a rede de vias cicláveis;
Meta14: Modernizar a rede semafórica; 
Objetivo7: Reduzir a ocorrência de enchentes e alagamentos
Meta15: Desenvolver um programa de drenagem e manejo de águas pluviais;
Eixo 3: Gestão Descentralizada, Participativa e Transparente
Objetivo8: Aproximar a Prefeitura do cidadão
Meta16: Criar Centro de Atendimento ao Cidadão (CAC);
Objetivo9: Promover a participação e o controle social na administração pública municipal
Meta17: Criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social;
Meta18: Realizar Conferências Municipais Temáticas;
Objetivo10: Revisar o marco regulatório do desenvolvimento urbano de forma participativa
Meta19: Revisar o Plano Diretor Estratégico;
Meta20: Revisar os Planos RegionaisEstratégicos.
Se implantando corretamente e com a participação da população envolvida, espera-se como resultados para o município e seus cidadãos:
- Resgate da cidadania nos territórios mais vulneráveis;
- Fortalecimento das redes de centralidades locais e das redes de equipamentos públicos;
- Reordenação da Fronteira Ambiental;
- Uma cidade voltada para o futuro e para a sustentabilidade, melhorando a vida de todos!
ANEXOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALDAS, Sérgio Eduardo S. de. Guia para normalização de trabalhos acadêmicos. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO. Elaboração do Plano Plurianual 2016-2019 | Orientações para a participação social. Disponível em: < http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/ppa/2016/cartilha_elaboracao_ppa_2016.pdf>. Acesso em: 01.05.2016
MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO. Manual de Elaboração – O passo a passo da Elaboração do PPA para municípios. Disponível em: < http://www.ppamunicipal.pr.gov.br/arquivos/File/090205_manual_elaboracao_PPA_municipios.pdf>. Acesso em: 09.05.2016.
PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS. Transparência Três Lagoas – Portal da Transparência – Receitas, despesas, prestação de contas... Promovendo a transparência dos gastos públicos!. Disponível em: < http://transparencia.treslagoas.ms.gov.br/transparencia/publico/index.xhtml>. Acesso em: 12.05.2016
PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS. Gestão Pública Sustentável (GPS). Disponível em: <http://www.cidadessustentáveis.org.br/gps>. Acesso em: 8.6.2016
NOSSA SÃO PAULO. Plano de Metas São Paulo 2013-2016. Disponível em: < http://www.nossasaopaulo.org.br/portal/arquivos/programasdemetas/plano-de-metas-saopaulo-2013-2016.pdf>. Acesso em: 8.6.2016

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