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Aula Ensino Fundamental A Revolução Industrial

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 Ciências Humanas e suas 
Tecnologias - História
Ensino Fundamental, 8º Ano
A Revolução Industrial
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Imagem: The winding engine from Swannington incline, on the Leicester and Swannington Railway, preserved at the National Railway Museum, York, England / Fotografia por MaltaGC / GNU Free Documentation License.
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Muitos produtos que nós utilizamos no dia a dia são resultado de processos industriais: desde produtos simples até os mais elaborados. Tudo isso é resultado da Revolução Industrial.
Com a invenção das máquinas, ficou mais fácil e mais rápido produzir. Contudo, não podemos esquecer que a vida do trabalhador foi afetada, bem como o meio ambiente.
Objetos simples, sofisticados e artificiais.
Imagem: Mmckinley / Domínio Público.
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial foi a passagem da manufatura à indústria mecânica, que gerou mudanças na área tecnológica, provocando um verdadeiro choque no processo produtivo, tanto na área econômica quanto na área social.
 A Revolução Industrial nasceu na Inglaterra, na metade do século XVIII e expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Imagem: UKPhoenix79 / GNU Free Documentation License.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Características da Revolução Industrial
Surgimento das fábricas; 
 produção em série;
 trabalho assalariado.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado por sidonius / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Esse novo sistema industrial transformou as relações sociais e criou duas novas classes: 
Os Empresários, que serão conhecidos como capitalistas, são os proprietários dos capitais, dos prédios, das máquinas, das próprias matérias-primas e dos bens produzidos pelo trabalho.
Os Operários, que serão conhecidos nesse cenário como proletários ou trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem aos empresários para produzir mercadorias em troca de salário. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A INGLATERRA SAI NA FRENTE
 Fatores que colaboraram para que a Inglaterra fosse a pioneira no processo industrial no séc. XVIII.
A Inglaterra possuía grandes reservas de CARVÃO MINERAL, a principal FONTE DE ENERGIA para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor, em seu subsolo. 
 Os ingleses possuíam grandes reservas de minério de FERRO, a principal matéria-prima utilizada nesse período.
A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras) também favoreceu a Inglaterra. Vale ressaltar que havia uma massa de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
 O mercado consumidor inglês favoreceu a esse pioneirismo porque contribuiu fielmente.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
As Máquinas
 O primeiro ramo industrial a utilizar máquinas foi a área da fiação e tecelagem de algodão.
 O algodão era relativamente barato, vinha dos Estados Unidos e do Oriente.
	Esta máquina ofereceu grande atração ao empresariado inglês para aumentar o capital.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desenvolvimento Tecnológico:
transportes e máquinas; 
substituição do homem pela máquina, gerando milhares de desempregados;
 queda nos preços das mercadorias, o que acelerou o ritmo de produção;
A locomotiva foi um dos avanços mais significativos nos meios de transporte.
Os teares revolucionaram o modo de produzir.
Imagem: Vincent van Gogh / Weaver at the loom / Private Collection / Public Domain.
Imagem: Armand Kohl / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
IV. os tecidos de 
 algodão vinham
 sendo cada vez 
 mais procurados;
V. havia uma grande
 aceitação desse 
 produto nas colônias;
VI. não havia leis que 
 impedissem o 
 progresso dessa área 
 industrial.
Imagem: William Powell Frith / Detail of A Private View at the Royal Academy, 1881 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
VII. os capitalistas desse 
 período estimulavam
 financeiramente os 
 inventores para que 
 superassem a forma
 antiga de tecer e fiar;
VIII. foi nesse cenário que
 um carpinteiro de 
 nome James Hargreaves 
 inventou a spinning-jenny.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em seguida, Richard Arkwright inventou a water-frame, uma máquina hidráulica de fiar mais rápida que a jenny.
Imagem: Photo taken by Morio / Arkwright's Water Frame (replica) / GNU Free Documentation License. 
Imagem: Joseph Wright / Portrait of Richard Arkwright, c.1790 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Todavia, as invenções não pararam por aí. Em 1779, Samuel Crompton criou uma máquina que fabricava fios resistentes e finos para fazer tecidos leves.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizada por Gdr / Samuel Crompton Portrait / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
James Watt aperfeiçoou a máquina a vapor, um dos inventos mais importantes.
Imagem: Henry Howard /James Watt Portrait, c.1797 / National Portrait Gallery, London /Domínio Público.
Imagem:  John of Paris / Públic Domain.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em 1807, foi inventado o barco a vapor e, em 1814, a locomotiva.
Essas invenções impulsionaram profundamente a industrialização.
Imagem: Samuel Ward Stanton / Clermont, or North Star first commercially successful steamboat in North America, 1807 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Nos dias de hoje, as máquinas são controladas por computadores porque elas são complicadas, enquanto que no período da Revolução Industrial, as máquinas eram mais simples, sendo compostas por três partes: o motor, a transmissão, que regulava o motor, e as ferramentas.
Imagem: Binodkumars / Production of TMT bars in Shyamnagar manufacturing unit of Ramsarup Industries Limited /  Creative Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Durante a Revolução Industrial, ocorreu a divisão do trabalho: cada operário executava uma tarefa.
Imagem: Library of the London School of Economics and Political Science / no known copyright restrictions
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em Londres, houve um aumento da população, que chegou a triplicar devido às fábricas e, consequentemente, do número de operários.
 Vale ressaltar que, em 1831 e 1841, a população de Londres chegou a 130 mil pessoas.
Imagem: Arthur E. Grimshaw / The Strand, London, 1899 / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cotidiano dos Operários
 As condições de trabalho dos operários não eram fáceis: 
a jornada de trabalho era em torno de 14 a 18 horas diárias, com duas pausas controladas rigorosamente;
os horários eram impostos por meio de multas e ameaças;
as crianças
(a partir de 6 anos) eram surradas por qualquer brincadeira, atraso ou caso errassem a forma de executar uma tarefa;
as mulheres e crianças recebiam menos da metade do salário de um homem, por isso eram a mão de obra preferida dos patrões.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
LEIS TRABALHISTAS?
Não havia, na Inglaterra, leis trabalhistas;
não havia direitos sociais (descanso remunerado, férias, aposentadoria, licença maternidade e paternidade, licença para tratamento de saúde);
não havia seguro-desemprego;
não havia 13º salário;
não havia seguro acidente;
não havia direito de greve;
não havia hora extra com adicional;
não havia FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
entre outras coisas mais...
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O LUDISMO
 O Ludismo foi um movimento ocorrido na Inglaterra em 1811, que protestava contra as máquinas trazidas pela Revolução Industrial. 
 As reclamações se concentravam na substituição da mão de obra pelas máquinas, que, por serem mais eficazes, acabavam com o emprego dos trabalhadores. 
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Um jornalista da época afirmou que os ludistas eram aqueles que comandavam a quebradeira de máquinas, baseado na história de Ned Ludd, uma personagem cuja existência é controversa. 
Vale ressaltar que não foi um movimento de operários fabris, mas de artesãos qualificados, cujas habilidades estavam sendo substituídas pelas máquinas. 
Os quebradores de máquinas- gravuras de Morgan, séc. XIX.
Imagem: Autor desconhecido / Disponibilizado por Rodhullandemu / Frame-breakers, or Luddites, smashing a loom / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Movimento Cartista
Outro movimento dos operários foi o Cartismo, organizado pela "Associação dos Operários", que exigia melhores condições de trabalho e o fim do voto censitário. 
Destaca-se ainda a formação de associações denominadas trade-unions, que evoluíram lentamente em suas reivindicações, originando os primeiros sindicatos modernos.
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cartismo foi, ao mesmo tempo, um movimento de caráter nacional e local. Sua dimensão nacional se deve ao fato de trazer consigo segmentos sociais saudosistas, como trabalhadores das indústrias domésticas e dos teares manuais, que entraram em declínio diante do novo sistema industrial. 
Ao mesmo tempo, o Cartismo buscou sempre privilegiar os métodos de manifestação e as tradições de cada região, isso lhe deu um caráter local.
Esse movimento pode ser caracterizado, predominando a mobilização em torno do Parlamento, e foi, por isso, chamado legalista. Esses movimentos se farão presentes na segunda metade do século XIX, segundo Martinho (2000, p.195).
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
GOVERNO INGLÊS
Com a presença do Ludismo e do Cartismo no cenário inglês, o governo não atende às exigências e dá ordens à polícia para a repressão às greves e aos tumultos.
O movimento operário, entretanto, continuou crescendo e pressionando as autoridades.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 Os operários se uniram em luta contra as péssimas condições a que eram submetidos nas fábricas. Com objetivo de ampliar a sua participação política, em 1838 redigem a CARTA DO POVO, um documento em que exigiam o voto secreto e universal e a participação de representantes da classe trabalhadora no Parlamento.
Primeiro documento que ajuda o trabalhador: a Carta do Povo.
MOVIMENTO OPERÁRIO
Veja no link: http://www.parlamento.pt/Parlamento/PublishingImages/constitucionalismo/Imagens_grandes/const1838_1pag.jpg
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial ocasionou problemas sociais.
Pensadores da época elaboraram teorias para justificar a exploração do trabalho e a pobreza que havia na sociedade industrial capitalista da época.
Nessa ala de pensadores, encontramos os seguidores do liberalismo econômico.
Por outro lado, houve preocupação do ponto de vista dos operários, e esses pensadores censuraram de imediato o capitalismo e apresentaram uma nova maneira de organizar a sociedade.
Nessa ala, encontramos os socialistas e os anarquistas.
DOUTRINAS SOCIAIS
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Liberalismo Econômico
	O liberalismo econômico tem por objetivo defender:
o livre comércio entre países;
a não intervenção do Estado na economia ;
e a livre concorrência.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Adam Smith afirmava que “não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que eu espero que saia o meu jantar, mas sim do empenho deles em promover seu próprio interesse”.
Acreditava que a iniciativa privada deveria agir livremente, com pouca ou nenhuma intervenção governamental.
A competição livre entre os diversos fornecedores levaria não só à queda do preço das mercadorias, mas também, a constantes inovações tecnológicas na ânsia de baratear o custo de produção e vencer os competidores.
	Adam Smith, pai da economia moderna, é considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico.
PRINCIPAIS DEFENSORES DO LIBERALISMO 
Imagens: Etching created by Cadell and Davies (1811), John Horsburgh (1828) or R.C. Bell (1872) / Profile of Adam Smith / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Thomas Malthus, considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusiana.
Qualquer melhoria no padrão de vida de grande massa é temporária, pois ela ocasiona um inevitável aumento da população, o que acaba impedindo qualquer possibilidade de melhoria. Em sua obra Ensaio sobre o Princípio da População, destaca que a população tende a crescer em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimento aumenta em progressão aritmética – portanto o problema da pobreza é impossível de ser resolvido.
A única forma de evitar a catástrofe seria negar assistência social aos pobres e orientá-los no sentido de controlar a natalidade.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado por Liberal Freemason / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
David Ricardo afirmava que os salários tendem a ser equiparados ao mínimo necessário à sobrevivência do operário, e expressa essa visão claramente na obra Princípios de Economia Política e Tributação.
Seu principal problema na época era explicar a causa do enorme aumento de preços pelo qual a Inglaterra passava, ou seja, a inflação. E é nessa busca que ele chega a duas teorias que se completam: A Teoria do Valor do Produto e a Teoria da Repartição.
Para ele, os salários baixos e pobreza são consequências de uma lei natural conhecida como: a lei da oferta e da procura, e não há como ir de encontro a isso.
Imagem: Thomas Phillips / David Ricardo, circa 1821 / National Portrait Gallery, London / Dpmínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
No primeiro momento, os socialistas foram conhecidos como UTÓPICOS, porque traziam soluções criativas, mas difíceis de pôr em prática.
Para Charles Fourier, a sociedade deveria ser organizada em falanstérios – que eram comunidades com menos de 2 mil pessoas, nas quais cada uma trabalharia na ocupação com a qual mais se identificasse, e o que se produzisse pertenceria a todos. Para o fornecimento, essas comunidades trocariam seus produtos entre si. Com isso, se implantaria o socialismo em todo país.
Charles Fourier
SOCIALISMO UTÓPICO
Imagem: Autor Desconhecido
/ Charles Fourier / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Grandes colaboradores da teoria socialista foram Marx e Engels. Eles defendiam a ideia de que somente o proletariado é uma classe verdadeiramente revolucionária, e, por essa razão, deveria tomar o poder político das mãos da burguesia por meios revolucionários e implantar a ditadura do proletariado, até pôr fim às desigualdades sociais.
A mais importante obra de Marx foi O Capital, em que critica o capitalismo e destaca a ocorrência de crises periódicas nesse sistema econômico.
Friedrich Engels e Karl Marx
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Imagem: Disponibilizado por  Σ em en.wikipedia / A picture of Karl Marx and Friedrich Engels / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
 SOCIALISMO CRISTÃO
 O religioso Robert Lamennais defendia a ideia da humanização do capitalismo. Para isso, propunha a prática dos ensinamentos cristãos, especialmente do amor, da cooperação e do respeito entre as pessoas, como solução para os problemas sociais .
 Essa doutrina ganhou grande estímulo em 1891 com a publicação da Encíclica Rerum Novarum elaborada pelo papa Leão XIII – na qual, ele se declarou a favor:
 da reforma agrária;
das associações de operários;
de leis que assegurassem salários dignos;
de jornadas de trabalho dignas.
 Robert Lamennais
Imagem: Paulin Jean-Baptiste Guerin / Hugues Felicité Robert de Lamennais, 1827 / http://www.histoire-image.org/photo/zoom/vers57_paulin_001f.jpg / Domínio Público.
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REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Um dos principais pensadores anarquistas foi Mikhail Bakunin, que criticava duramente a divisão de classes, a exploração do trabalhador e os meios de produção concentrados nas mãos de poucos.
Ele acreditava que, em uma sociedade onde houvesse igualdade, as pessoas se desenvolveriam bem melhor.
O anarquismo defendia a destruição do Estado, pois tinha como princípio a inexistência de qualquer tipo de governo.
O russo Mikhail Bakunin criticava as ideias de Karl Marx.
As ideias anarquistas chegaram ao Brasil por meio dos imigrantes europeus no início do século XX.
Vale ressaltar que as ideias anarquistas entusiasmaram o movimento operário brasileiro nas primeiras décadas do séc. XX.
ANARQUISMO
Imagem: Fotografia por Félix Nadar / Mikhail Bakunin / Domínio Público.
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HISTÓRIA, 8º Ano do Ensino Fundamental
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001.
HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003. 
 SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral. São Paulo: Editora Ática, 1990. 
 Arruda, José Jobson de Andrade. Revolução Industrial  . São Paulo: Editora Ática, 1990. 
 KEMP, Tom. Revolução Industrial na Europa do Século XIX.  São Paulo: Edições 70.
  IGLESIAS, Francisco. Revolução Industrial (Coleção Tudo é História).São Paulo: Brasiliense.
COGGIOLA, Osvaldo. Da Revolução Industrial ao Movimento Operário. Porto Alegre: Pradense.
 LINHARES, Francisco. Máquinas Humanas - a Revolução Industrial e Seus Impactos Socioambientais. São Paulo: Prazer de Ler.
Filmes:
 Oliver Twist, 1948, David Lean
 Tempos Moderno, 1936, Charles Chaplin
BIBLIOGRAFIA
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