Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Fibrocimento Introdução É o nome genérico de um material de construção onde uma pasta de cimento portland é reforçada por fios ou filamentos, que podem ser de origem natural (crisotila) ou sintética (PVA ou polipropileno). Normalmente, no mercado nacional, o fibrocimento envolve o uso de matriz de cimento Portland e fibras minerais de amianto ou fibras sintéticas como reforço, para a produção de telhas de cobertura, caixas d`água, tubos e placa planas. A produção de telhas e caixas d`água de fibrocimento com amianto abrange dimensões de ordem de 1,9 milhão de t/ano. Fibras Minerais A principal finalidade de se reforçar a matriz frágil com fibras são o aumento da resistência à tração e ao impacto, a maior capacidade de absorção de energia e a possibilidade de uso no estado pós-fissurado. O tipo, a distribuição, a relação comprimento-diâmetro e a durabilidade da fibra, assim como seu grau de aderência com a matriz, determinam o comportamento mecânico do compósito. O amianto ou asbesto é uma fibra mineral natural, com alta resistência à tração, incombustibilidade, isolante, durabilidade, flexibilidade, resistente a ataque ácidos, álcalis e bactérias. Fibras Minerais Existem dois tipos de amianto as crisotilas com alta concentração de magnésio e os anfibólios com alta concentração de ferro. O amianto é uma fibra mineral natural encontrada em abundância 2/3 do solo e na água de todo o planeta, inclusive em rios, lagos e até mesmo na neve. O amianto não queima ou corrói, e suas principais características são: Incombustibilidade; Boa Resistência à tração Boa capacidade isolante; Durabilidade e flexibilidade. Fibras Minerais Estas características implicam em biopersistência, que significa, o tempo de permanência das fibras no pulmão antes de serem eliminadas. Enquanto as fibras do amianto crisotila permanecem no máximo dois dias e meio no pulmão, as fibras do anfibólio ficam mais de um ano. Fibras Poliméricas No Brasil uma grande tendência de se rever o uso de amianto no fibrocimento. O amianto tem sido o principal indutor de novas tecnologias substitutas. No Brasil, existe um uso considerável de fibrocimento nas coberturas de habitações destinadas a população de baixa renda, busca-se cada vez mais, o aprimoramento de uma alternativa durável e tecnicamente compatível com esse mercado de trabalho. Fibras Poliméricas As fibras sintéticas usualmente empregadas são a de polivinil-álcool (PVA) e polipropileno (PP). As fibras sintéticas são cortadas com comprimento de 6 mm e 12 mm, empregam-se em pequenas porcentagens em volume e se distribuem aleatoriamente ou com certo grau de orientação na matriz. De forma aleatória é para controlar a fissuração, pois não sabe onde a mesma irá surgir, diferente das fibras que colocadas de forma alinhada, onde se tem uma previsão onde ira surgir fissuras Fibras de Polipropileno Fibras de PVA Fibras Poliméricas Fibrocimento é um microconcreto composto de cimento agregado de uma fibra de reforço. Esta fibra pode ser natural, como o amianto crisotila que é utilizado pela Eternit na linha convencional, ou sintética, como a tecnologia CRFS (Cimento Reforçado com Fio Sintético). A Eternit, preocupada em não comprometer a qualidade do produto, procurou uma alternativa de material sintético para ser utilizado no lugar do amianto crisotila sem implicar no desempenho do material e, após diversos testes, o fio a base de PVA foi o escolhido, pois embora existam alternativas de custos diferentes e qualidade inferior, como o polipropileno, o CRFS a base de PVA é o produto que mais se aproxima da qualidade das telhas de amianto. Fibras Poliméricas Fibras Poliméricas Fibras Módulo de Elasticidade (Gpa) Tensão Máxima (MPa) Deformação Máxima (mm/mm) PVA 5,0 a 15 1004 0,10 PP 4,7 727 0,24 Amianto 164 560 a 750 - Propriedades Mecânicas Fibras Poliméricas Fibras de PVA Elevada resistência mecânica São duráveis em meios alcalinos Alta adesão fibra-matriz Fibras de Polipropileno Baixa resistência mecânica Baixo módulo de elasticidade Baixa adesão fibra-matriz Fibras Vegetais Estudos começaram na Inglaterra em 1970 No Brasil em na década de 80 pelo Centro de desenvolvimento e Pesquisa (CEPED) Usualmente utiliza-se polpa celulósica As fibras vegetais também são alvo de modificações visando reduzir a absorção de água, variação dimensional e melhorar a aderência fibra/matriz. Dentre os tratamentos químicos podemos citar mercerização, acetilação, silano e ar ionizado (OLIVEIRA, 2008; TONOLI et al 2008; SAWPAN et al 2011; LOPES et al 2010). São de fonte renováveis, baixo custo, encontra-se com facilidade CURIOSIDADES!!!
Compartilhar