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4 Correira

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Correia 
Definição
São elementos de máquina que transmitem movimento de rotação entre eixos por intermédio das polias. As correias podem ser contínuas ou com emendas. Funcionam juntamente com polias.
Tipos
-Plana: Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície na qual a correia se assenta. Elas podem ser planas ou trapezoidais. As polias planas podem apresentar dois formatos na sua superfície de contato. Essa superfície
pode ser plana ou abaulada.
A polia plana conserva melhor as correias, e a polia com superfície abaulada
guia melhor as correias. As polias apresentam braços a partir de 200 mm de
diâmetro. Abaixo desse valor, a coroa é ligada ao cubo por meio de discos.
 -trapezoidais ou em V: polia trapezoidal recebe esse nome porque a superfície na qual a correia se assenta apresenta a forma de trapézio. As polias trapezoidais devem ser providas de canaletes (ou canais) e são dimensionadas de acordo com o perfil padrão da correia a ser utilizada.
-dentada: Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode
ter nenhum deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel.
Além das polias para correias planas e trapezoidais, existem as polias para cabos de aço, para correntes, polias (ou rodas) de atrito, polias para correias redondas e para correias dentadas. Algumas vezes, as palavras roda e polia são utilizadas como sinônimos.
Critério de Seleção
As correias industriais trapezoidais são fabricadas basicamente com dois conjuntos de perfis: o perfil Hi-Power e o perfil PW. As diferenças entre os perfis são dimensionais e estas dimensões são apresentadas na tabela. 
 O procedimento para a seleção da correia mais adequada segue a seguinte seqüência ou passos: 
- Determinação da potência de projeto;
- Escolha da seção mais adequada;
- Cálculo da potência transmitida por 1 correia;
- Determinação do número de correia;
- Determinação do comprimento e especificação da correia.
Material de Fabricação
Os materiais empregados para fabricação das correias são couro; materiais fibrosos e sintéticos (à base de algodão, pêlo de camelo, viscose, perlon e náilon) e material combinado (couro e sintéticos).
Propriedades
As correias mais usadas são planas e as trapezoidais. 
 A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, fabricada com seção transversal em forma de trapézio.
 É feita de borracha revestida de lona e é formada no seu interior por cordonéis vulcanizados para suportar as forças de tração.
Os sistemas de transmissão podem, também, variar as rotações entre dois eixos. Nesse caso, o sistema de rotação é chamado variador. As maneiras de variar a rotação de um eixo podem ser:
· por engrenagens;
· por correias;
· por atrito.
 O emprego da correia trapezoidal ou em V é preferível ao da correia plana por que:
· praticamente não apresenta deslizamento;
· permite o uso de polias bem próximas;
· elimina os ruídos e os choques, típicos das correias emendadas (planas).
 Existem vários perfis padronizados de correias trapezoidais.
Outra correia utilizada é a correia dentada, para casos em que não se pode ter nenhum deslizamento, como no comando de válvulas do automóvel.
Aplicações
-As aplicações são as mais diversas:
Variadores escalonados de velocidade: 
-Transmissões por correia com relação de multiplicação variável em degraus. 
-Diâmetros das polias devem ser feitos de tal maneira que o comprimento necessário da correia seja suficiente para todos os degraus
-Transmissão por correia com variação contínua (CVT) na relação de multiplicação através do deslocamento da correia sobre a polia em movimento. 
 Variadores contínuos:
-São normalmente utilizados para relação de transmissão (i) entre 0,8 e 1,2, com graduação através do deslocamento axial dos discos cônicos, onde os diâmetros úteis (dm) das polias acionadoras e acionadas variam opostamente, de tal forma que se conserva a tensão sem a variação da distância entre os eixos 
Manutenção/Lubrificação
Os fatores que influenciam a vida de uma correia são: as cargas de tração e de flexão, o número de picos de carga e os efeitos centrífugos.
- a manutenção das correias é mantê-las sempre limpas
· Nas primeiras 50 horas de serviço, verificar constantemente a tensão e ajustá-la, se necessário, pois nesse período as correias sofrem maiores esticamentos.
· Nas revisões de 100 horas, verificarem a tensão, o desgaste que elas sofreram e o desgaste das polias.
· Se uma correia do jogo romper é preferível trabalhar com uma correia a menos do que trocá-la por outra, até que se possa trocar todo o jogo. Não é aconselhável usar correias novas junto às velhas. As velhas, por estarem lasseadas, sobrecarregam as novas.
· Jogos de correias deverão ser montados com correias de uma mesma marca. Esse cuidado é necessário porque correias de marcas diferentes apresentam desempenhos diferentes, variando de fabricante para fabricante.
· Tomar cuidado para que o protetor das correias nunca seja removido enquanto a máquina estiver em operação.
· Nunca tentar remendar uma correia em “V” estragada.
Vantagens e desvantagens
Razões econômicas:
• padronização, 
•facilidade de montagem e manutenção (a disposição é simples e o acoplamento e o desacoplamento são de fácil execução), 
•ausência de lubrificantes e durabilidade, quando adequadamente projetadas e instaladas. 
Razões de segurança 
•reduzem significativamente choques e vibrações devido à sua flexibilidade e ao material que proporciona uma melhor absorção de choques e amortecimento, evitando a sua propagação, 
•limitam sobrecargas pela ação do deslizamento (podem funcionar como fusível mecânico). 
•funcionamento silencioso, 
Razões de versatilidade:
•permitem grandes variações de velocidade (i recomendado ≤ 6) 
•possibilitam rotações no mesmo sentido (correia aberta) ou em sentidos opostos (correia fechada). 
•facilidade de variação de velocidade: 
- contínuo 
- descontínuo 
As principais características das transmissões por correias são: 
-Possibilidade de escorregamento da correia, com exceção das correias dentadas; 
-Funcionamento silencioso; 
-Elevado rendimento para elevadas velocidades; 
-Mais baratas que a maioria das transmissões, embora com vida útil inferior. 
-é uma transmissão essencialmente por atrito e este é resultante de uma compressão inicial entre a correia e a polia, através de uma carga inicial quando estacionária. 
-é adequada para grandes distâncias entre eixos. 
CORRENTES
Definição
As correntes são elementos de máquinas flexíveis utilizadas para transmitirem força e movimento que fazem com que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário. Para isso, as engrenagens devem estar num mesmo plano. Os eixos de sustentação das engrenagens ficam perpendiculares ao plano.
Tipos
-Correntes de rolo simples, dupla e tripla: as correntes de rolo são constituídas de pinos, talas externa e interna, bucha remachada na tala interna. Os rolos ficam sobre as buchas. O fechamento das correntes de rolo pode ser feito por cupilhas ou travas elásticas, conforme o caso. Essas correntes são utilizadas em casos em que é necessária a aplicação de grandes esforços para baixa velocidade como, por exemplo, na movimentação de rolos para esteiras transportadoras.
-Corrente de bucha: Essa corrente não tem rolo. Por isso, os pinos e as buchas são feitos com diâmetros maiores, o que confere mais resistência a esse tipo de corrente do que à corrente de rolo. Entretanto, a corrente de bucha se desgasta mais rapidamente e provoca mais ruído.
-Corrente de dentes: Nessa corrente, cada pino possui várias talas, colocadas uma ao lado da outra. Assim, é possível construir correntes bem largas e resistentes.
-Corrente de articulação desmontável: Esse tipo de corrente é usado em veículos para trabalho pesado, como em máquinas agrícolas, com pequena velocidade tangencial. Seus elos são fundidos na forma de corrente e os pinos são feitos de aço.
-A Correntes Gall e de aço redondo: Utilizadas para o transporte de carga,são próprias para velocidade baixa e grande capacidade de carga.
Normalmente são utilizadas para elevar ou abaixar pequenas cargas.
Critérios de seleção
A seleção o tipo de transmissão mais adequado depende dos requerimentos específicos.
Os principais são: 
• potência transmitida, 
• relação de transmissão (i) ou as velocidades dos eixos motor e movido, 
• características da máquina movida e da motora, 
• espaço disponível (distância entre os eixos), 
• vida e confiabilidade requerida, 
• condições de operação (presença de poeira ou sujeiras, temperatura e etc.), 
• custo.
Material de fabricação
As correntes são normalmente fabricadas em aços especiais, (aço cromo-níquel), tratados termicamente (têmpera e revenido), com superfícies de apoio (pinos e buchas), endurecidos, para aumentar a resistência à fadiga, ao desgaste e à corrosão. Aços inox também são utilizados, bem como ferro e ferro fundido. 
Principais problemas
O rendimento da transmissão de força e de movimento vai depender diretamente da posição das engrenagens e do sentido da rotação.
A transmissão ocorre por meio do acoplamento dos elos da corrente com os dentes da engrenagem. A junção desses elementos gera uma pequena oscilação durante o movimento.
Algumas situações determinam a utilização de dispositivos especiais para reduzir essa oscilação, aumentando, conseqüentemente, a velocidade de transmissão.
Veja alguns casos.
· Grandes choques periódicos - devido à velocidade tangencial, ocorre intensa oscilação que pode ser reduzida por amortecedores especiais;
· Grandes distâncias - quando é grande a distância entre os eixos de transmissão, a corrente fica com barriga. Esse problema pode ser reduzido por meio de apoios ou guias;
· Grandes folgas - usa-se um dispositivo chamado esticador ou tensor quando existe uma folga excessiva na corrente. O esticador ajuda a melhorar o contato das engrenagens com a corrente.
Propriedades
As características principais desse tipo de transmissão são: 
 
-adequada para grandes distâncias entre eixos (tornando impraticável a utilização de engrenagens), 
• transmissão de maior potência (quando comparada com correias), 
• permite a variação do comprimento, com a remoção ou adição de elos, 
• menor carga nos mancais, já que não necessita de uma carga inicial, 
• não há perigo de deslizamento, 
• bons rendimentos e eficiência (98 a 99 %, em condições ideais)
• longa vida, 
• permite grandes reduções (i < 7), 
• são mais tolerantes em relação ao desalinhamento de centros, 
• transmissão sincronizada, 
• condições severas de operação (correias são inadequadas sob umidade, alta temperatura ou ambiente agressivo) 
• são articuladas apenas em um plano, 
• sofrem desgaste devido à fadiga e a tensão superficial 
• ruídos, choques e vibrações 
• necessidade de lubrificações 
• necessidade de proteção contra poeira e sujeiras 
• menor velocidade 
Manutenção
O método adequado de lubrificação depende de vários fatores: número de dentes da engrenagem menor, potência transmitida, velocidade, temperatura, etc.. Existem 5 métodos básicos para a lubrificação: Manual, Gotejamento, Banho de óleo, Disco rotativo e Lubrificação forçada ou spray sob pressão. 
Cada um se diferencia pela efetividade, instalação e custos de manutenção.
1. Lubrificação Manual 
Este método não necessita de equipamentos especiais para sua implementação. O óleo pode ser aplicado periodicamente com pincel, aerosol (spray) ou almotolia (lata de óleo), diretamente nos pontos de lubrificação da corrente. A freqüência deve ser tal que mantenha a corrente sempre lubrificada, o que implica na utilização de um lubrificante de baixa viscosidade para que penetre nas juntas. Porém se a viscosidade for baixa demais o lubrificante poderá ejetado para fora da corrente em velocidades muito altas.
2. Gotejamento 
Este método requer um sistema composto de um reservatório e dutos que garantam que uma regular e controlada quantidade de óleo pingue sobre a corrente. A recomendação é um fluxo de 5 a 20 gotas por minuto.
3. Banho de óleo 
Este tipo de lubrificação é normalmente utilizado quando a corrente é protegida por uma armadura, na qual normalmente está contido na parte inferior um reservatório de óleo, apenas o suficiente para cobrir a corrente (aproximadamente 10 mm de profundidade). A cada rotação a corrente passa através deste óleo, sendo lubrificada e também refrigerada. 
 4. Disco Rotativo 
A lubrificação da corrente é feita através da circulação do óleo através de um disco rotativo adicional, imerso aproximadamente 20 mm no óleo. A velocidade deve ser superior a 200 m/mm.
5. Lubrificação forçada ou spray sob pressão. 
O óleo armazenado em uma caixa de proteção vedada (armadura) é injetado continuamente sobre os pontos de lubrificação da corrente depois de impulsionado por um sistema de bombeamento em circuito fechado. 
 O spray deve ser direcionado, sempre que possível, para a parte interna da corrente, perto do engrenamento para diminuir o impacto entre o rolete e o dente. Os efeitos centrífugos sobre o óleo quando ele é forçado em vota da engrenagem ajudam a penetração através dos elementos da corrente e também melhoram a taxa de refrigeração.

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