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Tipos e Métodos de Estudos Epidemiológicos

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Célia M J Corrêa 
celiacorrea@live.estacio.br 
Tipos e Métodos de Estudos 
Epidemiológicos 
 Unidade IV – O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO. 
 4.1 - Tipos de estudos epidemiológicos: analíticos 
e descritivos 
 4.2 - Estudos Transversais 
 4.3 - Estudos Longitudinais 
 4.4 - Desenhos: caso-controle, corte, 
experimental 
 
ESTUDOS DESCRITIVOS 
 Descrição das características 
 População ou Fenômeno 
 Quantitativo (incidência ou prevalência) 
 Não existe grupo controle para comparar 
resultados 
 Estudos não controlados 
 Associação entre variáveis é possível (ex: preferência 
a um produto e nível de renda) 
 
 Estabelecimento de relação entre variáveis 
 Utiliza técnicas padronizadas de coletas de dados 
 Questionários / Observação sistêmica 
 
Variáveis descritivas 
PESSOAS PESSOAS 
 SEXO 
 IDADE 
 ESTADO CIVIL 
 RELIGIÃO 
 RENDA 
 OCUPAÇÃO 
 PESO 
 ALTURA 
 ESTILO DE VIDA 
 HÁBITO DE FUMAR 
 COMPORTAMENTO 
 EDUCAÇÃO 
 GRUPO ÉTNICO 
 GRUPO 
SANGUÍNEO 
 CLASSE SOCIAL 
 PARIDADE 
 
 
 
Variáveis descritivas 
LUGAR TEMPO 
 PAÍS 
 REGIÃO 
 ESTADO 
 MUNICÍPIO 
 BAIRRO 
 CEP 
 INSTITUIÇÃO 
 URBANO / RURAL 
 
 DÉCADA 
 ANO 
 SEMESTRE 
 TRIMESTRE 
 MÊS 
 SEMANA 
 DIA 
 HORA 
Exemplos 
 
 A incidência de chagas em habitantes rurais 
 
 Padrões de crescimento e desenvolvimento de 
crianças 
 
 Principais causa de óbito em Campo Grande – 
MS 
 
 Características demográficas e socioeconômicas 
em portadores de tuberculose 
 
 
Ações 
 Observar a ocorrência 
 
 Expressar as freqüências 
 
 Organizar os dados adequadamente: mortalidade, 
morbidade, exposição a risco 
 
 Determina-se corretamente a freqüência dos eventos 
 
 Quanto maior a base de dados mais precisão na descrição 
 
 Registros de poder púbico 
 
 
Como usar os resultados 
 
 Identificar grupos de risco 
 
 Informar sobre quem seria beneficiado com 
medidas saneadoras 
 
 Sugerir explicações para as variações de 
freqüência 
 
 Base para prosseguir com outros estudos 
 
 
ESTUDOS ANALÍTICOS 
 Segunda fase do processo de conhecimento de um assunto 
 Subordinados às hipóteses 
 Suposta causa ou efeito 
 Busca por fatores contribuintes 
 
 
 
 
 Planejamento, coleta e análise de dados 
 
 Exposição 
 (a causa) 
 Doença 
 (o efeito) 
Estudos analíticos 
 
 Presença de grupo controle 
 
 Grupo de estudo e grupo controle (simultâneos) 
 
 Comparam-se resultados 
 
 A forma como é feito pode gerar diversos tipos de 
estudos 
 
 
 
ESTUDO EXPERIMENTAL – 
 ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO 
 Parte-se da causa para o efeito 
 
 Grupo exposto / não exposto (controle) 
 
 Exposição aleatória (estudo experimental randomizado) 
 
 Não aleatória (estudo de coorte) 
 
 Ex: comparação do efeito de uma vacina e de um placebo 
 
Estudo experimental – 
ensaio clínico randomizado 
Grupos Casos da 
Doença 
 
Sim Não 
 Total Taxa de 
incidência 
(%) 
Vacinados 
Não 
vacinados 
20 
980 
100 
900 
 1000 
 1000 
 2 
 10 
Total 120 
1.880 
 2000 6 
Risco Relativo = 2/10= 0,2 
Intervalo de confiança de 95% para o risco relativo: 0,12 -0,32 
Eficácia da vacina= [(10-2)/10] x 100=80% 
 
ESTUDO DE COORTE 
 
 Parte-se da causa para o efeito 
 
 Não há alocação aleatória da exposição 
 
 Formam-se grupos por observação das situações 
 
 Ex: obesos x não obesos; operados x recusam cirurgia 
 
 Cuidado com as variáveis “confundidoras” 
 
 Atenção especial para neutralizar os efeitos 
Estudo de coorte 
Atividade 
Física 
 óbitos 
 
Sim Não 
 Total Taxa de 
mortalidade 
por mil 
Sedentários 
Não 
sedentários 
400 
4.600 
 80 
1.920 
 5000 
 2000 
 80 
 40 
Total 480 
67520 
 2000 69 
Risco Relativo = 80/400= 2 
Intervalo de confiança de 95% para o risco relativo: 1,5 -2,53 
 
ESTUDO DE CASO CONTROLE 
 
 Parte-se do efeito para o causa / Ponto de partida : 
efeito 
 
 Etiológica retrospectiva 
 
 Investiga-se retrospectivamente os fatores causais 
 
 Realizada após ter ocorrido o fato 
 
 Ex: associação entre toxoplamose e debilidade 
mental 
 
Caso controle 
Sorologia 
positiva 
para 
toxoplasmo
se 
 Deficiência Mental 
 
 Sim (casos) Não 
(controles) 
 Sim 
 Não 
 45 15 
 255 285 
Total 300 300 
Risco Relativo: estimado pelos odds ratio ( ou razão de produtos 
cruzados) 
OR= (45x285)/(15x255) = 3,35 
Intervalo de confiança de 95% para o risco relativo: 0,76-6,46 
 
 
ESTUDO TRANSVERSAL 
 
 Causa e efeito detectadas simultaneamente 
 
 A análise dos dados que identificarão os grupos 
expostos e não exposto ou doentes e sadios 
 
 Exposição e doença são investigados 
simultaneamente, ao final identificam-se os 
grupos 
 
 Ex: associação entre migração e doença mental 
Estudo transversal 
Migração doença 
mental 
 
Sim Não 
 
Total 
Taxa de 
prevalência 
(%) 
Migrante 
Não migrante 
18 282 
 21 679 
 300 
 700 
 6 
 3 
Total 39 961 
1000 
 4 
Risco Relativo: Razão de prevalência = 6/3=2 
OR = (18x679)/(282x21) = 2 
Intervalo de confiança de 95% para o risco relativo: 1,03 - 4,11 
 
Classificação das pesquisas 
Natureza das 
variáveis 
Qualitativa Quantitativa 
 
Objetivo e Grau 
do Problema 
Exploratória Descritiva Causal 
Escopo 
(amplitude e 
profundidade) 
Estudo de caso Estudo de 
campo 
Levantamento 
amostral 
Controle Laboratório Experimento de campo 
Tipo de Estudo Questão Central Análise dos dados 
Ensaio Clínico 
Randomizado 
Quais os efeitos da 
intervenção? 
Incidência do efeito em 
expostos X não 
expostos 
Coorte Quais os efeitos da 
exposição ao fator de 
risco? 
Incidência do efeito em 
expostos X não 
expostos 
 
Caso – controle Quais as causas do 
agravo à saúde 
Proporção de expostos 
em casos X controle 
Transversal Quais as freqüências 
dos eventos? 
Estariam a exposição e 
a doença associadas? 
 
Prevalência do efeito 
em expostos X não 
expostos 
 
Proporção de expostos 
em casos X controle 
Principais tipos de estudo 
Descritivos Analíticos 
 Estudo de caso 
 
 Série de casos 
 
 Estudo de incidência 
 
 Estudo de prevalência 
( transversal ou 
seccional, descritivo) 
 Estudo transversal 
 (ou seccional, analítico) 
 Estudo de caso controle 
 Estudo de Coorte 
 Ensaio randomizado 
 Estudo ecológico 
Referências: 
 1. Pereira. M.G., 1995, Epidemiologia: Teoria e 
Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 
 
 2. Rouquayrol. M.Z.; Almeida Filho, N. de , 2006.Introdução à Epidemiologia Moderna. 1a 
edição. E atual. Belo Horizonte - Salvador - Rio 
de Janeiro / COOPMED - APCE - ABRASCO.

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