Buscar

D Processual do Trabalho site nota11 - 2016

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 264 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceito, Fontes e Princípios Fundamentais do Processo
Qual o conceito de Direito Processual do Trabalho?
De maneira simplificada, podemos dizer que é o ramo da ciência jurídica constituído por normas e princípios próprios que regem a atividade jurisdicional da justiça do trabalho.
O que se entende por “fonte”? E como se classificam as fontes do direito processual do trabalho?
- Fonte é o meio pelo qual a norma jurídica se exterioriza. 
- As fontes do direito processual do trabalho classificam-se em materiais e formais, sendo estas últimas divididas em fontes formais diretas, indiretas e de explicitação.
Em que consistem as fontes materiais e formais do direito processual do trabalho?
- As fontes materiais são aquelas que emergem do próprio direito material do trabalho, sendo que este encontra sua fonte nos fatos sociais, políticos, econômicos etc.
- Já as fontes formais são aquelas que estão positivadas no ordenamento jurídico, como, por exemplo, a Constituição Federal, a CLT, o CPC, as súmulas vinculantes editadas pelo STF etc.
Observações
Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: SPTrans Prova: Advogado
São fontes formais do direito processual do trabalho:
a) as leis federais, a Consolidação das Leis do Trabalho, as convenções e os acordos coletivos de trabalho.
b) apenas as leis federais e a Consolidação das Leis do Trabalho.
c) as leis federais, estaduais ou municipais e a Consolidação das Leis do Trabalho.
d) as leis federais, a Consolidação das Leis do Trabalho e os costumes.
e) as leis federais, estaduais ou municipais, a Consolidação das Leis do Trabalho e os costumes.
O que se entende por fontes formais diretas, indiretas e de explicitação?
- Fontes formais diretas abrangem a lei em sentido genérico (atos normativos e administrativos) e o costume.
- Fontes formais indiretas são aquelas extraídas da doutrina e da jurisprudência (ex: súmulas, OJ’s).
- Fontes formais de explicitação são aquelas que possuem papel integrativo no direito processual, tais como analogia, princípios gerais de direito e a equidade.
Observações
FCC /TRT - 15ª Região / Analista Judiciário - Área Administrativa / 2013
A Consolidação das Leis do Trabalho, no seu Título I - Introdução, prevê expressamente no art. 8º, algumas modalidades de fontes do Direito do Trabalho, como por exemplo a analogia. O dispositivo legal NÃO relaciona.
a) presunção jurídica
b) princípios gerais do direito
c) direito comparado
d) equidade
e) usos e costumes.
O Direito Processual Civil pode ser aplicado ao processo trabalhista?
Sim. Em caso de lacuna, a CLT (art. 769) prevê que o direito processual comum será fonte subsidiária (princípio da subsidiariedade) do direito processual do trabalho, desde que seja compatível como os princípios do processo trabalhista. Além disso, o art. 15 do NCPC prevê que na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou administrativos, as disposições do Código lhes serão aplicadas supletiva e subsidiariamente.
Observações
FCC /MANAUSPREV / Procurador Autárquico / 2015
Sobre a aplicação das normas processuais conforme previsão contida na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, é correto afirmar:
a) Em fase executória, a CLT permite a aplicação supletiva do processo civil nos casos de omissão da CLT porque não há nenhuma incompatibilidade de normas nessa fase.
b) A CLT faculta ao Juiz a decisão sobre aplicação originária ou supletiva das normas do processo comum ao processo judiciário do trabalho, utilizando-se da analogia e sendo desnecessária a análise de compatibilidade entre os sistemas.
c) Havendo omissão o direito processual comum será fonte subsidiária do processo do trabalho, salvo naquilo que for incompatível com as regras do processo judiciário do trabalho.
d) Não há norma processual civil que possa ser aplicada ao processo judiciário do trabalho porque todas são incompatíveis com o sistema previsto na CLT.
e) Somente nas fases de conhecimento e recursal é que poderá haver aplicação subsidiária do processo comum ao processo judiciário do trabalho.
Havendo lacuna da CLT no processo de execução trabalhista, também se aplica o CPC?
Em regra, não. Segundo dispõe a CLT (art. 889), em caso de lacuna aplica-se a Lei 6.830/1980 (lei das execuções fiscais - LEF). Porém, se também não houver regramento na LEF, neste caso pode-se recorrer ao CPC.
Observações
CESPE Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Com relação aos princípios inerentes ao processo do trabalho, julgue os itens subsequentes.
O processo civil é fonte subsidiária do processo do trabalho, sendo que, nas execuções trabalhistas, havendo omissão na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), deve o intérprete, preferencialmente, buscar a regra de regência aplicável às execuções fiscais.
O que é o princípio da igualdade (ou isonomia)?
É um princípio consagrado no art. 5º, caput, da CF, que estabelece que todos são iguais perante a lei. Essa igualdade a que se refere o artigo da constituição é apenas a igualdade formal. Contudo, o princípio da isonomia deve ser entendido no seu sentido amplo, ou seja, deve-se buscar não apenas a igualdade formal, mas, principalmente, a igualdade material, o que significa que a lei deve tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades.
No novo Código de Processo Civil (NCPC), o princípio da isonomia é tratado como princípio da paridade de armas e está previsto no art. 7º, que diz: “é assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais, competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório”.
Diz-se que os princípios do contraditório e da ampla defesa são de mão dupla. O que isso quer dizer?
Os princípios do contraditório e da ampla defesa estão previstos no art. 5º, LV, da CF, que reza: “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes”. Na lição de Carlos Henrique Bezerra Leite, tais princípios são de mão dupla porque “a bilateralidade da ação e da defesa aproveita tanto o réu quanto o autor”.
O que quer dizer o princípio da imparcialidade do juiz?
Significa que o juiz, ao desempenhar a função jurisdicional, deve fazê-la sem procurar favorecer uma parte em detrimento da outra. Como o próprio nome sugere, o juiz deve dirigir o processo de maneira imparcial. Contudo, não se deve confundir imparcialidade com neutralidade. Carlos H. Bezerra Leite destaca que o juiz, como qualquer pessoa, tem sua própria visão de mundo, com preferências políticas, filosóficas e ideológicas.
O que se entende pelo princípio do juiz natural?
O princípio do juiz natural pode ser extraído do art. 5º, incisos XXXVII e LIII, da CF. Tal princípio impede a criação de tribunais de exceção ou ad hoc, bem como estabelece que juiz é aquele investido de função jurisdicional, impedindo-se seja conferida competência não prevista na Constituição a quaisquer órgãos julgadores.
O inciso LIII do artigo em tela também constitui fundamento do princípio do promotor natural ao dispor que “ninguém será processado (...) senão pela autoridade competente”. Com isso busca-se evitar designações arbitrárias estabelecendo a figura do promotor de exceção.
O que é o princípio do devido processo legal?
O princípio do devido processo legal é previsto expressamente no art. 5º, LIV, da CF, que diz: “ninguém, será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”. Desse princípio extraem-se outros, como, por exemplo: princípio do juiz natural, do duplo grau de jurisdição, do contraditório e ampla defesa etc.
O que diz o princípio da fundamentação (ou motivação) das decisões?
Esse princípio, que é uma garantia do cidadão contra o arbítrio dos juízes, está consagrado no art. 93, IX da CF e estabelece que todas as decisões judiciaisdevem ser fundamentadas, sob pena de nulidade.
Respostas
3)d 4)a 5)c 6)CERTO
1.1. Princípios do Processo do Trabalho
1) O que vem a ser o princípio do jus postulandi da parte?
Segundo esse princípio, reclamante e reclamado poderão atuar na justiça trabalhista sem a presença de advogados. Esse princípio tem seu fundamento no caput do artigo 791, CLT.
Observações
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Acerca dos princípios do direito processual do trabalho, assinale a opção correta.
a) Os princípios da celeridade e da economia processual não foram recepcionados pela CLT.
b) A oralidade não é um princípio do processo do trabalho.
c) O jus postulandi é um princípio do processo do trabalho facultado apenas ao empregado.
d) Em consonância com o princípio da concentração, existem procedimentos individualizados e dissociados entre si, como, por exemplo, a audiência de conciliação e outra audiência para instrução do feito.
e) De acordo com o princípio do jus postulandi, os empregados e os empregadores podem reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as reclamações até o final do processo.
Gabarito: e
2) Pode-se afirmar que o princípio do jus postulandi é absoluto?
Não. De acordo com a súmula 425 do TST, o jus postulandi das partes limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST. Embora a súmula fale apenas do TST, no caso de eventual recurso para o STF ou para o STJ (para examinar, por exemplo, conflito de competência) também se exige que o recurso seja subscrito por advogado.
3) O que vem a ser o princípio da proteção processual?
É o princípio que tem por objetivo compensar a desigualdade existente na realidade socioeconômica, entre empregado e empregador, com uma desigualdade jurídica em sentido oposto. Por exemplo, a gratuidade do processo, com isenção de pagamento de custas e despesas, aproveita aos trabalhadores, mas não aos patrões; a assistência judiciária gratuita é fornecida ao empregado, mas não ao empregador.
Observações
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
No que se refere aos princípios gerais do processo trabalhista, assinale a opção correta.
a) A verdade real, derivada do direito material do trabalho, não tem aplicação no campo processual, pois o que importa para o julgamento é a prova documental apresentada nos autos pelas partes.
b) O princípio do dispositivo, segundo o qual o juiz está impedido de prestar a tutela jurisdicional sem que a parte interessada a requeira, não é aplicado no processo do trabalho, instância na qual impera a instauração processual por impulso oficial em favorecimento ao trabalhador.
c) Não se aplica ao processo do trabalho o princípio da oralidade, devendo os atos processuais ser expressamente formalizados para que a parte possa impugná- los quando viciados.
d) O princípio da proteção, claramente evidenciado no direito material do trabalho, é também aplicável ao processo do trabalho e com base nele o juiz do trabalho pode instituir privilégios processuais ao trabalhador, conferindo tratamento não isonômico entre as partes.
e) A inclusão na liquidação de sentença de juros de mora e de correção monetária, ainda que a petição inicial e a condenação tenham sido omissas a tal respeito, exemplifica o princípio da extrapetição, aplicável ao processo do trabalho.
Gabarito: e
4) Em que consiste o princípio da oralidade?
O princípio da oralidade caracteriza-se pela realização de atos processuais pelas partes e pelo juiz na própria audiência, de forma verbal. Podemos citar os seguintes exemplos: a leitura da reclamação (art. 847, CLT), a defesa oral em vinte minutos (art. 847, CLT), interrogatório das partes (art. 848, CLT) etc.
5) Como podemos conceituar o princípio da concentração dos atos processuais?
É o princípio que tem como objetivo garantir a celeridade processual, ou seja, que a prestação jurisdicional seja prestada no menor tempo possível, concentrando os atos processuais em uma única audiência. De acordo com o artigo 849 da CLT, a audiência de julgamento será contínua. Porém, caso não seja possível concluí-la no mesmo dia, o juiz designará nova data para seu prosseguimento.
Observações
FCC/2012/TRT11ª Região/Juiz do Trabalho
No que diz respeito aos princípios no Direito Processual do Trabalho, é correto afirmar:
a) A Consolidação das Leis do Trabalho é norma lacunosa em relação ao princípio da probidade no processo do trabalho, razão pela qual é incompatível a sua aplicação.
b) A Consolidação das Leis do Trabalho encerra algumas hipóteses que operacionalizam o princípio inquisitivo no direito processual do trabalho.
c) O princípio dispositivo, também chamado princípio da demanda ou da inércia da jurisdição, não tem aplicação no processo do trabalho.
d) O princípio da instrumentalidade é aquele segundo o qual, quando a lei prescrever ao ato determinada forma, cominando nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, alcançar a finalidade, de modo que não é aplicável ao processo do trabalho.
e) O princípio da concentração decorre da aplicação conjunta de vários princípios procedimentais destinados a regulamentar e orientar a apuração de provas e a decisão judicial em uma única audiência, e se aplica ao direito processual do trabalho, apesar da disposição prevista na Consolidação das Leis do Trabalho ter sido revogada.
Gabarito: b
6) O que significa o princípio da imediatidade ou da imediação?
Esse princípio permite um contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos e com a própria coisa litigiosa, buscando, assim, consolidar o seu convencimento, mediante a busca da verdade real. O fundamento deste princípio encontra-se no art. 820 da CLT.
Observações
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 19ª Região (AL) Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
Considere a seguinte situação hipotética: Reclamação trabalhista em que a reclamante requer o reconhecimento do vínculo de emprego com a empresa “GHJ Ltda.”. A empresa reclamada, por sua vez, nega o referido vínculo, alegando que a reclamante não trabalhou para ela, não tendo, inclusive, jamais ingressado no interior do estabelecimento. O Magistrado converteu a audiência em diligência e se dirigiu à empresa reclamada com as partes. No local, o Magistrado solicitou que a reclamante indicasse o banheiro feminino. Esta não soube indicar e o Magistrado percebeu qual das partes estava faltando com a verdade. Esta hipótese é um exemplo específico do princípio.
a) dispositivo.
b) da imediação.
c) da estabilidade da lide.
d) da eventualidade.
e) da perempção. 
Gabarito: b
7) No que consiste o princípio da busca da verdade real?
Este princípio processual decorre do princípio do direito material do trabalho, conhecido como princípio da primazia da realidade. A CLT consagrou esse princípio no artigo 765, ao dispor que os juízos e tribunais do trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
Observações
Aplicada em: 2015 Banca: CESPE Órgão: DPU Prova: Defensor Público Federal de Segunda Categoria
Julgue o item subsequente, relativo à competência e à prescrição no processo trabalhista e aos princípios gerais que norteiam esse processo.
Amplamente admitido no direito material do trabalho, o princípio da busca da verdade real não se aplica ao direito processual do trabalho, uma vez que a finalidade do processo é a justa e igualitária composição do litígio com mesmos direitos ao contraditório e à ampla defesa.
Gabarito: errado
8) O que quer dizer o princípio da identidade física do juiz?
Esse princípio determina que o juiz que colheu a prova (depoimento pessoal das partes, oitiva das testemunhas, esclarecimentos verbaisdo perito etc.) é quem deve proferir a sentença.
Até setembro de 2012 vigorava a súmula 136 do TST, segundo a qual não se aplicava às Varas do Trabalho o princípio da identidade física do juiz. Todavia, tal súmula foi cancelada e esse princípio passou a ser aplicado ao processo trabalhista.
Ocorre que tal princípio estava previsto no art. 132 do CPC/73 e não há nenhum dispositivo semelhante no novo CPC, o que certamente fará surgir discussões sobre sua existência nas Varas do Trabalho. Contudo, na lição de Carlos Henrique Bezerra Leite, o princípio da identidade física do juiz é aplicável, no âmbito dos tribunais, ao Relator e, se existir, ao Revisor do processo. Isso ocorre porque a mera distribuição do recurso (ou da ação) vincula esses órgãos julgadores nos tribunais.
9) Podemos aplicar ao processo trabalhista a regra contida no Código de Processo Civil que prevê prazo em dobro para falar nos autos aos litisconsortes que forem representados por advogados diferentes?
Não. segundo o TST (OJ 310 da SDI –I) essa regra vai de encontro ao princípio da celeridade, inerente ao Processo do Trabalho.
Observações
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Julgue os próximos itens, no que se refere aos princípios gerais do processo trabalhista. Segundo o TST, quando litisconsortes forem representados por diferentes procuradores, serão contados em dobro os prazos a eles disponíveis para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.
Gabarito: errado
10) No que consiste o princípio da conciliação?
O art. 764 da CLT consagra, de forma explícita, o princípio da conciliação ao dispor que os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. Inclusive, mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório, as partes podem celebrar acordo que ponha fim ao processo.
Observações
Ano 2013 TRT3 Juiz do Trabalho Substituto
Sobre o processo do trabalho, leia as afirmações abaixo e, em seguida, assinale a alternativa correta:
I. Considerando como características do processo oral o predomínio da palavra falada, a identidade física do juiz, a concentração dos atos em audiência e a irrecorribilidade das decisões interlocutórias, pode ser afirmado que o processo do trabalho é um processo oral.
II. As partes podem indicar à oitiva no máximo três testemunhas, qualquer que seja o procedimento impresso ao processo.
III. O caráter obrigatório da conciliação está na sua tentativa e não na sua celebração.
IV. O juiz é obrigado a homologar acordo celebrado pelas partes.
a) Somente as afirmativas I, II e III estão corretas.
b) Somente as afirmativas I, II e IV estão corretas.
c) Somente as alternativas I e IV estão corretas.
d) Somente a afirmativa I está correta.
e) Somente as afirmativas I e III estão corretas.
Gabarito: e
11) Existe um momento para ser feita a conciliação?
A conciliação pode ser tentada a qualquer momento. Porém, no procedimento comum (ordinário) em dois momentos a proposta conciliatória é obrigatória: após a abertura da audiência (art. 846 da CLT) e após as razões finais (art.850 da CLT).
Já no procedimento sumaríssimo, estabelece o art. 852-E da CLT que “aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência”.
Observações
Ano: 2013/ TRT 2ª Região/Juiz do Trabalho Substituto
Em relação aos dissídios individuais e coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho, segundo a CLT, é correto dizer que:
a) É lícito às partes celebrar acordo, somente durante o juízo conciliatório.
b) Não é obrigatória a tentativa de acordo antes do oferecimento da defesa.
c) Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente em arbitral.
d) Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á facultativamente em arbitral.
e) A conciliação é permitida, apenas, até o encerramento da instrução processual.
Gabarito: c
12) O juiz está obrigado a homologar eventual acordo das partes?
Segundo entendimento do TST, consubstanciado na súmula 418, o juiz não é obrigado a homologar acordo, inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Observações
Ano: 2013/TRT 15ª Região/Juiz do trabalho substituto
A reclamante, Maria José, e o reclamado, José Maria, nos autos de uma reclamação trabalhista, antes da prolação da sentença, formalizam um acordo. Submetida a respectiva petição ao Juiz, este recusa homologá-lo, sob os fundamentos que expressou na respectiva decisão interlocutória, baseados na preservação da autoridade do interesse público. Sobre a hipótese, considerando entendimento sumulado do TST, é correto dizer:
a) cumpre ao juiz homologar o acordo, por se tratar de negócio jurídico amparado pelo preceito da livre manifestação da vontade;
b) a homologação do acordo constitui faculdade do juiz, não existindo direito líquido e certo para as partes tutelável pela via do mandado de segurança para a hipótese;
c) em função da não homologação, as partes podem discutir os fundamentos apresentados pelo juiz por intermédio de correição parcial;
d) a decisão do juiz, não sendo passível de impugnação via agravo de instrumento, desafia a interposição, no prazo de 08 (oito) dias, da sua ciência, de recurso ordinário;
e) a homologação do acordo constitui faculdade do juiz, cumprindo-lhe, no entanto, homologar o acordo caso o reclamante ratifique, pessoalmente, os seus termos.
Gabarito: B
13) Qual a natureza jurídica do termo de conciliação?
O termo de conciliação é considerado um título executivo judicial e vale como decisão irrecorrível para as partes, salvo para a Previdência Social, quanto às contribuições que lhe forem devidas.
14) O que vem a ser o princípio da normatização coletiva?
Esse princípio, que só existe no âmbito dos dissídios coletivos, consiste na possibilidade de a Justiça do Trabalho fixar, através de sentença normativa, novas condições de trabalho de aplicação obrigatória às categorias econômicas (patronal) e profissionais (trabalhadores) envolvidas. Ou seja, a sentença normativa pode criar direitos, como, por exemplo, instituir o auxílio alimentação. Esse princípio está previsto no art. 114, §2º da CF.
15) No que consiste o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias?
Segundo esse princípio, que tem previsão no art. 893, §1º da CLT, as decisões interlocutórias (aquelas pelas quais o juiz resolve questões incidentes no curso do processo) só podem ser discutidas em eventual recurso contra a sentença. Todavia, esse princípio comporta algumas exceções.
Observações
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 1ª REGIÃO (RJ) Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária
Considerando-se os princípios gerais do processo aplicáveis ao processo judiciário trabalhista é correto afirmar:
a) A irrecorribilidade das decisões interlocutórias é um dos aspectos da oralidade, plenamente identificado no processo trabalhista.
b) Não se aplica o princípio da concentração dos atos processuais em audiência, como ocorre no processo comum.
c) Não há omissão das normas processuais na Consolidação das Leis do Trabalho que justifique a aplicação subsidiária do processo comum.
d) Havendo omissão das normas processuais na Consolidação das Leis do Trabalho fica a critério de cada Juiz a aplicação do direito processual comum, cujo critério para adoção é a concordância das partes.
e) A execução trabalhista poderá ser promovida apenas pelas partes interessadas, não havendo o impulso oficial “ex officio” pelo próprio Juiz competente.
Gabarito: a
16) Em quais circunstâncias ocorre a mitigação do princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias?
De acordo com a súmula 214 do TST, existem três exceções, a saber:
a) decisão de TRT contrária à súmula ou OJ do TST;
b) decisão suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo tribunal;c) decisão que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, § 2º da CLT.
Observações
Ano: 2015 Banca: TRT 21R (RN) Órgão: TRT - 21ª Região (RN) Prova: Juiz do trabalho
Analise as assertivas abaixo e, considerando o entendimento jurisprudencial sumulado e a legislação em vigor, assinale a alternativa correta: 
I – Segundo o princípio da extrapetição, o juiz pode condenar a reclamada em pedidos que não foram formulados na petição inicial, em casos previstos em lei ou mesmo sumulados pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), como por exemplo, no pagamento dos juros de mora e correção monetária decorrentes da condenação principal.
II – Na Justiça do Trabalho, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato. Tal princípio, no entanto, comporta exceções, nos casos de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado.
III – A jurisprudência sumulada no TST é de que não se aplica às Varas do Trabalho o princípio da identidade física do juiz.
IV – O jus postulandi das partes, estabelecido no Art. 791 da Consolidação das Leis do Trabalho, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho.
V – O processo trabalhista é calcado na conciliação entre as partes, tanto que a tentativa de acordo é obrigatória em sede de comissão de conciliação prévia e no curso da reclamação trabalhista, antes da apresentação da defesa e após as razões finais, sob pena de nulidade processual absoluta. 
a) apenas as assertivas I, II e IV estão corretas;
b) apenas as assertivas II, III e IV estão corretas;
c) apenas as assertivas III e V estão corretas;
d) apenas as assertivas II e V estão corretas;
e) todas as assertivas estão corretas. 
Gabarito: a
17) O que vem a ser o princípio da extrapetição?
Segundo esse princípio, o juiz pode, nos casos previstos em lei, condenar o réu em pedidos não contidos na petição inicial. Podemos verificar a aplicação desse princípio, por exemplo, no art. 137, §2º da CLT: “caso o empregado ajuíze reclamação trabalhista requerendo que o juiz fixe a data de gozo de suas férias, a sentença cominará, independentemente de pedido autoral, pena diária de 5% do salário mínimo, devida ao empregado até que seja cumprida”.
Observações
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP) Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
No que se refere aos princípios gerais do processo trabalhista, assinale a opção correta.
a) Não se aplica ao processo do trabalho o princípio da oralidade, devendo os atos processuais ser expressamente formalizados para que a parte possa impugná-los quando viciados.
b) O princípio da proteção, claramente evidenciado no direito material do trabalho, é também aplicável ao processo do trabalho e com base nele o juiz do trabalho pode instituir privilégios processuais ao trabalhador, conferindo tratamento não isonômico entre as partes.
c) A inclusão na liquidação de sentença de juros de mora e de correção monetária, ainda que a petição inicial e a condenação tenham sido omissas a tal respeito, exemplifica o princípio da extrapetição, aplicável ao processo do trabalho.
d) A verdade real, derivada do direito material do trabalho, não tem aplicação no campo processual, pois o que importa para o julgamento é a prova documental apresentada nos autos pelas partes.
e) O princípio do dispositivo, segundo o qual o juiz está impedido de prestar a tutela jurisdicional sem que a parte interessada a requeira, não é aplicado no processo do trabalho, instância na qual impera a instauração processual por impulso oficial em favorecimento ao trabalhador. 
Gabarito: c
18) O que é o princípio dispositivo?
O princípio dispositivo, também chamado de princípio da demanda ou da inércia da jurisdição, tem previsão no art. 2º do NCPC. Segundo esse princípio, a tutela jurisdicional somente será prestada quando a parte ou o interessado a requerer. Ou seja, o juiz não pode instaurar, ex officio, o processo. 
Observações
FCC/ TRT - 12ª Região (SC) / Analista Judiciário (alterada)
Considere: 
I. De acordo com o artigo 2º do novo Código de Processo Civil brasileiro: o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
II. De acordo com o artigo 765 da Consolidação das Leis do Trabalho: os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 
Nas hipóteses apresentadas estão presentes, respectivamente, os princípios:
a) Juiz natural e Inquisitivo.
b) Imediação e Dispositivo.
c) Imediação e Extrapetição.
d) Dispositivo e Instrumentalidade.
e) Dispositivo e Inquisitivo.
Gabarito: e
19) Existem exceções ao princípio da demanda (ou dispositivo) no processo do trabalho?
Sim. Existem duas hipóteses:
- A Delegacia Regional do Trabalho (atualmente Superintendência Regional do Trabalho e Emprego – SRT) pode encaminhar processo administrativo à Justiça do Trabalho quando houver reclamação de trabalhador em razão da recusa de anotação da CTPS pela empresa ou sua devolução e posterior negativa de vínculo de emprego perante a autoridade fiscal. Art. 39, CLT.
- Dissídio coletivo de greve suscitado de ofício pelo presidente do Tribunal Regional do Trabalho em casos de paralisação do trabalho pelos obreiros (Art. 856, CLT). Sobre este caso, embora as bancas examinadoras considerem correta essa hipótese, a doutrina diz que esse artigo é incompatível com os arts. 8º, III e 114, §§ 2º e 3º, da CF.
Observações
CONSULTEC/Prefeitura de Ilhéus – BA / Procurador/2016
Considere que um indivíduo reclamou, junto à DRT, a recusa da empresa PLIM Ltda, sua empregadora, em realizar anotação na CTPS. A Delegacia Regional do Trabalho, por sua vez, remeteu o processo à Justiça do Trabalho.
Tem-se, nesse procedimento, exceção ao princípio
a) da eventualidade.
b) inquisitivo.
c) da imediação.
d) dispositivo.
e) da extrapetição.
Gabarito: d
20) No que consiste o princípio inquisitivo (ou do impulso oficial)?
De acordo com esse princípio, após o ajuizamento da ação caberá ao juiz impulsioná-la, de ofício. Esse princípio está expressamente consagrado no art. 2º do NCPC: “O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei”.
Na CLT, o princípio inquisitivo pode ser extraído do art. 765 da CLT: “Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas”. Portanto, o juiz poderá determinar as diligências que julgar necessárias, objetivando impulsionar o processo.
Observações
TRT - 8ª Região (PA e AP) / Juiz do trabalho/ 2013
Sobre princípios do Direito Processual do Trabalho é CORRETO afirmar que:
a) O princípio do impulso oficial expressa a possibilidade de o juiz substituir as partes, no que atine a atos que deveriam ser por estas praticados, em decorrência dos interesses que defendem na causa e do correspondente ônus da prova que lhes incumbe.
b) O princípio de irrecorribilidade das decisões interlocutórias constitui uma das características do processo do trabalho e não permite exceções em face do princípio da celeridade processual.
c) De acordo com o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho “os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalhoe acompanhar as suas reclamações até o final”. Todavia, em caso de eventual recurso extraordinário para o Supremo Tribunal Federal, deve ser subscrito por advogado, sob pena de não conhecimento.
d) O princípio da imediatidade se entrelaça com o da oralidade, pois traduz a necessidade de o juiz estar em contato direto com as partes, designadamente na audiência, permitindo-lhe proceder à acareação da parte com a testemunha ou de uma testemunha com outra e, quando for o caso, indeferir diligências inúteis ou protelatórias requeridas pelos litigantes, além de tentar conduzi- los a uma solução consensual do litígio, escopo fundamental da Justiça do Trabalho.
e) arcaico princípio da preservação da empresa foi superado pelo princípio da proteção do trabalhador, em razão da busca incessante da Justiça Social. 
Gabarito: d
21) O que dispõe o princípio da boa-fé processual?
O princípio da boa-fé processual, também chamado de princípio da probidade ou da lealdade, tem como objetivo determinar aos litigantes uma conduta ética. Esse princípio está previsto no art. 5º do NCPC: “aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé”.
22) O que estabelece o princípio da eventualidade?
De acordo com esse princípio, as partes devem alegar, de uma só vez, no momento oportuno, todas as matérias de defesa ou de seu interesse, sob pena de ocorrer a preclusão. Esse princípio é encontrado no art. 336 do NCPC.
Observações
FCC / TRT - 9ª REGIÃO (PR) / Analista Judiciário - Área Administrativa / 2015
Segundo as normas processuais, em uma reclamação trabalhista a reclamada deverá alegar toda a matéria de defesa na contestação, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir (art. 300 do Código de Processo Civil). Trata-se especificamente do Princípio
a) da estabilidade da lide.
b) da eventualidade.
c) da instrumentalidade
d) inquisitivo.
e) da economia processual.
Gabarito: b
23) O que é o princípio da estabilidade da lide?
Segundo esse princípio (previsão no art. 329, NCPC), após a propositura da demanda o autor só poderá alterar sua pretensão, sem a anuência do réu, até a citação. Ou seja, caso o réu já tenha sido citado, o autor não poderá modificar o pedido ou a causa de pedir sem o consentimento daquele. E na hipótese de o réu já ter apresentado sua defesa, nem mesmo com a anuência de ambas as partes será possível aditar ou modificar o pedido.
Assim, considerando que no processo do trabalho a defesa do réu é apresentada em audiência (art. 847, CLT), nada impede que o reclamante, na própria audiência, antes da apresentação da defesa do reclamado, altere ou faça o aditamento do pedido ou da causa de pedir contidos na petição inicial; desde que observados, obviamente, os princípios do contraditório e ampla defesa, dando-se ao réu prazo para manifestar-se sobre as alterações ou aditamentos pretendidos pelo autor.
Observações
FCC / TRT - 4ª REGIÃO (RS) / Técnico Judiciário - Área Administrativa / 2011
Em determinada reclamação trabalhista a empresa reclamada apresentou defesa em audiência. Após a apresentação da defesa, o advogado do reclamante pretende aditar seu pedido. Neste caso, o aditamento
a) não será mais possível, em atenção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis.
b) não será mais possível, em decorrência do princípio da estabilidade da lide.
c) não será mais possível, obedecendo-se ao princípio da instrumentalidade.
d) será possível se a parte reclamada for novamente intimada em obediência ao princípio do contraditório.
e) será possível independentemente de nova intimação da parte reclamada, em obediência ao princípio da verdade real.
Gabarito: b
24) O que determina o princípio da perpetuatio jurisdictionis?
Esse princípio, previsto no art. 43 do NCPC, informa que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta.
25) O que estabelece o princípio da instrumentalidade (ou da finalidade)?
O processo não é um fim em si mesmo. Ele é apenas um instrumento para que o Estado preste a jurisdição. Ou, noutras palavras, é o meio de realização do direito material. Segundo esse princípio (consagrado no art. 277 do NCPC), quando a lei prescrever que um ato processual seja realizado de determinada forma, sem impor nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.
Observações
FCC / TRT - 20ª REGIÃO (SE) / Juiz do trabalho / 2012
No que diz respeito aos princípios no Direito Processual do Trabalho, é correto afirmar:
a) A Consolidação das Leis do Trabalho é norma lacunosa em relação ao princípio da probidade no processo do trabalho, razão pela qual é incompatível a sua aplicação.
b) A Consolidação das Leis do Trabalho encerra algumas hipóteses que operacionalizam o princípio inquisitivo no direito processual do trabalho.
c) O princípio dispositivo, também chamado princípio da demanda ou da inércia da jurisdição, não tem aplicação no processo do trabalho.
d) O princípio da instrumentalidade é aquele segundo o qual, quando a lei prescrever ao ato determinada forma, cominando nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, alcançar a finalidade, de modo que não é aplicável ao processo do trabalho.
e) O princípio da concentração decorre da aplicação conjunta de vários princípios procedimentais destinados a regulamentar e orientar a apuração de provas e a decisão judicial em uma única audiência, e se aplica ao direito processual do trabalho, apesar da disposição prevista na Consolidação das Leis do Trabalho ter sido revogada.
Gabarito: b
26) No que consiste o princípio da impugnação especificada?
Segundo esse princípio, o réu deve impugnar, especificadamente, todos os pedidos feitos pelo autor, não se admitindo a contestação genérica. Caso seja feita uma contestação por negação geral, ela será ineficaz, presumindo-se verdadeiros os fatos narrados na petição inicial (art. 341, NCPC).
27) O que se entende pelo princípio da celeridade?
Esse princípio é um desdobramento do princípio da duração razoável do processo (que é um princípio fundamental previsto no art. 5º, LXXVIII, da CF). Podemos encontrar o princípio da celeridade no art. 764 da CLT, que prevê: “os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas”. Além disso, a celeridade no processo do trabalho pode ser observada, por exemplo, pela existência de prazos mais curtos. Esse princípio tem maior destaque no processo laboral porque, em regra, os créditos trabalhistas têm natureza alimentícia.
Observações
CESPE / TRT - 8ª Região (PA e AP) / Técnico Judiciário - Área Administrativa / 2013
Acerca dos princípios do direito processual do trabalho, assinale a opção correta.
a) Os princípios da celeridade e da economia processual não foram recepcionados pela CLT.
b) A oralidade não é um princípio do processo do trabalho.
c) O jus postulandi é um princípio do processo do trabalho facultado apenas ao empregado.
d) Em consonância com o princípio da concentração, existem procedimentos individualizados e dissociados entre si, como, por exemplo, a audiência de conciliação e outra audiência para instrução do feito.
e) De acordo com o princípio do jus postulandi, os empregados e os empregadores podem reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as reclamações até o final do processo.
Gabarito: e
28) A inobservância do princípio da impugnação especificada implica na presunção de veracidade dos fatos não impugnados. Existe exceção a essa regra?
Sim. Esse ônus não será atribuído ao réu nos seguintes casos:
I- não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II- a pepanhada de instrumento que a lei considerar da substânciado tição inicial não estiver acomato;
III- estiver em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Além disso, conforme previsão do próprio artigo, em seu parágrafo único, o ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo e ao curador especial. (art. 341, NCPC)
29) O que dispõe o princípio da preclusão?
Renato Saraiva conceitua preclusão da seguinte forma: “é a perda da possibilidade da prática de um ato processual seja pelo seu não exercício no momento oportuno, seja pela total incompatibilidade entre o ato realizado e o posterior, ou mesmo seja pelo fato de o ato já ter sido validamente praticado”.
Esse princípio está consagrado no art. 278 do NCPC e também se encontra no art. 795 (de forma implícita) e de maneira expressa no art. 879, §§2º e 3º, ambos da CLT.
O parágrafo único do art. 278 do NCPC faz uma ressalva à regra da preclusão: “não se aplica o disposto no caput às nulidades que o juiz deva decretar de ofício, nem prevalece a preclusão provando a parte legítimo impedimento”.
Observações
FCC / TRT - 24ª REGIÃO (MS) / Analista Judiciário - Área Judiciária / 2011
De acordo com o artigo 795 da CLT, as nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. Neste caso, trata-se especificamente do Princípio da
a) Estabilidade da Lide.
b) Preclusão.
c) Eventualidade.
d) Concentração.
e) Lealdade Processual. 
Gabarito: b
30) No que consiste o princípio da vedação da decisão surpresa?
O princípio da vedação da decisão surpresa é extraído do art. 10 do NCPC, que assim prevê: “o juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”. Trata-se de um princípio novo em relação ao CPC de 1973 e que, segundo o art. 4º da Instrução Normativa nº 39 do TST, aplica-se ao processo do trabalho.
As exceções a esse princípio estão elencadas no art. 9º do NCPC, como por exemplo, a tutela de urgência.
31) Que tipo de decisão não é considerada “surpresa”?
De acordo com o art. 4º, §2º da IN nº 39 do TST, não é considerada “decisão surpresa” “a que, à luz do ordenamento jurídico nacional e dos princípios que informam o Direito Processual do Trabalho, as partes tinham obrigação de prever, concernente às condições da ação, aos pressupostos de admissibilidade de recurso e aos pressupostos processuais, salvo disposição legal expressa em contrário”.
32) O que é o princípio da primazia da decisão de mérito?
Segundo esse princípio, o juiz só poderá extinguir o processo sem resolução do mérito, após ter dado oportunidade às partes para se manifestarem, em casos excepcionais e quando não for possível corrigir os vícios existentes. Esse princípio pode ser extraído de alguns dispositivos do NCPC: arts. 6º, 317 etc.
2. Organização da Justiça do Trabalho
1) A Justiça do Trabalho sempre integrou o Poder Judiciário?
Segundo a Constituição Federal, quais são os órgãos da Justiça do Trabalho?
Não. No ano de 1932, foram criadas as denominadas Juntas de Conciliação e Julgamento e as Comissões Mistas para solução dos conflitos coletivos de trabalho, ambas vinculadas ao Ministério do Trabalho (Poder Executivo), passando os Procuradores a promoverem a execução das decisões proferidas pelas Juntas perante a Justiça Comum.
Com a Carta de 1934, surgiu a Justiça do Trabalho, subordinada ao Poder Executivo, atuando como órgão administrativo, o que foi mantido pela Constituição de 1937.
Apenas em 1943, por meio do Decreto 5.452, foi aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT); sendo que com a Constituição de 1946 a Justiça do Trabalho foi finalmente integrada ao Poder Judiciário, sendo criados o TST e os TRT’s.
Observações
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: Analista Judiciário
No tocante à organização da Justiça do Trabalho, considere:
I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I
b) II e III
c) I e III
d) I e II
e) II
Gabarito: d
2) Segundo a Constituição Federal, quais são os órgãos da Justiça do Trabalho?
Tribunal Superior do Trabalho (TST), Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs) e Juízes do Trabalho. (Art. 111, CF)
Observações
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA) Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa
Com relação à organização da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que
a) é composta pelos Juízes do Trabalho, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, bem como pelo Tribunal Superior do Trabalho, além dos chamados órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, tais como, Secretarias das Varas, Secretarias dos Tribunais e Cartórios dos Juízos de Direito.
b) o Tribunal Superior do Trabalho é composto de, no mínimo, 17 Ministros, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
c) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, nomeados pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
d) a lei criará varas da Justiça do Trabalho, sendo que nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, as ações trabalhistas serão endereçadas aos juízes de direito, com recurso cabível para o respectivo Tribunal de Justiça.
e) a Emenda Constitucional no 45/2004 incluiu dois novos organismos de funcionamento junto ao TST que são a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho e o Conselho Nacional de Justiça.
Gabarito: a
3) É correto dizermos que somente por lei federal podem ser criadas varas do trabalho e restringidas ou ampliadas sua jurisdição?
Não. De fato, a criação de varas da Justiça do Trabalho ocorre por meio de lei (art. 112, CF). Porém, o art. 28 da Lei 10.770/2003 prevê que cada TRT, mediante ato próprio, pode alterar e estabelecer a jurisdição da Varas do Trabalho, bem como transferir-lhes a sede de um município para outro, conforme a necessidade da prestação jurisdicional.
Observações
Vale lembrar que onde se lê Junta de Conciliação e Julgamento na CLT, devemos substituir por Varas do Trabalho, já que a Emenda Constitucional nº 24 extinguiu aquelas e, em seu lugar, estabeleceu a jurisdição singular do juiz togado, que a exercerá nas Varas do Trabalho. Também importa destacar que o art. 650 da CLT (que estabelecia que a jurisdição de cada Vara do Trabalho somente poderia ser estendida ou restringida por lei federal) foi revogado pela Lei 10.770/2003.
Ano: 2013 Banca: CESPE Órgão: TRT - 17ª Região (ES) Prova: Analista Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador
No que se refere ao direito processual do trabalho, julgue o item a seguir. 
Ainda que a CF disponha que a constituição, investidura, jurisdição, competência, garantias e condições de exercício dos órgãos da justiça do trabalho deva ser realizada por lei, cada tribunal regional do trabalho, no âmbito de sua jurisdição e mediante ato próprio, pode alterar e estabelecer a competência territorial de suas varas do trabalho, inclusive transferindo-lhe a sede de um município para outro, com o objetivo de agilizar a prestação jurisdicional.
Gabarito: certo
4) É possível que um Juiz de Direito, e não apenas o juiz do trabalho, esteja investido da jurisdição trabalhista?
Sim, pois nem todas as comarcas possuem Varas do Trabalho ou são abrangidas por ela. A previsão está nos artigos 668 da CLT e 112 da CF.
Observações
Ano:2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: Analista Judiciário
Em relação às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho
a) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos Juízes de Direito, com Recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
b) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, não podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos Juízes de Direito, com Recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
c) a lei criará Varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos Juízes de Direito, com Recurso para o respectivo Tribunal de Justiça. 
d) há, atualmente, no Brasil, 22 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo um em cada Estado, exceto no Estado de São Paulo que possui dois Tribunais Regionais do Trabalho. 
e) compete aos Tribunais Regionais do Trabalho, julgar os recursos ordinários interpostos em face das decisões das Varas e também, originariamente, as ações envolvendo relação de trabalho.
Gabarito: a
5) O que é necessário para que a jurisdição de uma Vara do Trabalho seja estendida a outros municípios?
Segundo a Lei 6.947/1981, a frequência de reclamações trabalhistas em cada órgão já existente deve exceder, seguidamente, a 1.500 (mil e quinhentas) reclamações trabalhista por ano.
De acordo com o art. 2º da Lei 6.947/1981, é preciso que as cidades estejam situadas num raio máximo de 100 (cem) quilômetros da sede e desde que existam facilidades de acesso e meios de condução regulares.
6) O que se exige para que possa ser criada uma Vara do Trabalho?
Segundo a Lei 6.947/1981, a frequência de reclamações trabalhistas em cada órgão já existente deve exceder, seguidamente, a 1.500 (mil e quinhentas) reclamações trabalhista por ano.
7) Caso ocorra conflito de competência entre um juiz da Vara do Trabalho e um juiz de direito investido de jurisdição trabalhista, quem julgará o conflito?
Conforme a súmula nº 180 do STJ, caberá ao TRT dirimir o conflito.
8) Em quantas regiões é dividido o território brasileiro para efeito da jurisdição dos Tribunais Regionais?
De acordo com a CLT (art. 674), o território nacional está dividido em 24 (vinte e quatro) regiões para fins da jurisdição dos Tribunais Regionais. Existem, atualmente, 24 regiões e 24 TRT’s.
9) É obrigatória a existência de um TRT para cada Estado do país?
Não. Não é obrigatório que exista um TRT para cada Estado, pois uma “região” pode compreender mais de um Estado. Assim, não existe TRT nos seguintes Estados: Acre, Amapá, Roraima e Tocantins.
Observações
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Analista Judiciário - Execução de Mandados
Conforme normas legais aplicáveis à organização da Justiça do Trabalho, incluindo o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e as Varas do Trabalho, é correto afirmar que
a) o Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
b) o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de 17 Ministros, togados e vitalícios, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 60 anos, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação pelo Congresso Nacional.
c) dentre os Ministros do Tribunal Superior do Trabalho, 11 serão escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, integrantes da carreira da magistratura trabalhista, três dentre advogados e três dentre membros do Ministério Público do Trabalho.
d) em cada Estado e no Distrito Federal haverá pelo menos um Tribunal Regional do Trabalho, e a lei instituirá as Varas do Trabalho, podendo, nas comarcas onde não forem instituídas, atribuir sua jurisdição aos juízes de direito, sendo que nesse caso os recursos são julgados diretamente pelo Tribunal Superior do Trabalho.
e) os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, 11 juízes, recrutados, quando possível, na respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do Trabalho dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.
Gabarito: a
10) É possível que um Estado possua mais de um TRT?
Sim. O Estado de São Paulo possui 2 (dois) TRT’s, o da 2ª Região (que abrange a capital de São Paulo, região metropolitana e baixada santista) e o da 15ª Região (que abrange a cidade de Campinas e as cidades do interior de São Paulo).
Observações
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 12ª Região (SC) Prova: Analista Judiciário
No tocante à organização da Justiça do Trabalho, considere:
I. No Brasil, atualmente, existem 24 Tribunais Regionais do Trabalho, sendo que o Estado de São Paulo possui dois Tribunais.
II. Em 1946, quando a Justiça do Trabalho foi integrada ao Poder Judiciário, surgiram os Tribunais Regionais do Trabalho, em substituição aos Conselhos Regionais do Trabalho.
III. O Tribunal Superior do Trabalho foi criado pela Constituição Federal de 1964, com sede em Brasília e jurisdição em todo o território Nacional.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II e III.
c) I e III.
d) I e II.
e) II.
Gabarito: d
11) Acerca da composição dos Tribunais Regionais do Trabalho, é correto afirmar que cada tribunal será composto por 7 (sete) juízes recrutados de suas respectivas regiões?
Não. Essa afirmação está incorreta. Segundo o art. 115 da CF, os TRT’s serão compostos por, no mínimo (ou seja, pode haver mais) 7 juízes recrutados, quando possível, nas respectivas regiões, e nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos.
Observações
Vale destacar que na composição dos TRT’s também deve ser observado o quinto constitucional de membros provenientes do Ministério Público do Trabalho e da OAB, sendo que os demais juízes serão nomeados mediante promoção de magistrados do trabalho, por antiguidade e merecimento, alternadamente.
12) Os TRT’s podem funcionar descentralizadamente? Se possível, de que forma isso ocorre?
Sim, os TRT’s podem funcionar descentralizadamente.
Para isso serão constituídas Câmaras regionais. Essas Câmaras deverão atuar, principalmente, nos Estados que não possuem TRT. Previsão no art. 115, §2º da CF.
13) Como é composto o Tribunal Superior do Trabalho (TST)?
De acordo com o art. 111-A da CF, o TST é composto por 27 ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal.
Observações
Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 3ª Região (MG) Prova: Analista Judiciário
Quanto à organização da Justiça do Trabalho, o Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de
a) 27 (vinte e sete) Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, sendo os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
b) 25 (vinte e cinco) Ministros, escolhidos dentre brasileiros natos ou naturalizados com mais de 30 (trinta) e menos de 60 (sessenta) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Senado Federal, sendo um terço dentre advogados com mais de quinze anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, sendo os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
c) 27 (vinte e sete) Ministros,escolhidos dentre brasileiros natos ou naturalizados com mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 75 (setenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, sendo um terço dentre advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício, sendo os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, indicados pelos Tribunais Regionais. 
d) 25 (vinte e cinco) Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de 35 (trinta e cinco) e menos de 65 (sessenta e cinco) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria absoluta do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, sendo um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, sendo os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. 
e) 20 (vinte) Ministros, escolhidos dentre brasileiros natos com mais de 30 (trinta) e menos de 60 (sessenta) anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Senado Federal, sendo metade dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, e a outra metade dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho oriundos da magistratura de carreira, indicados pelos Tribunais Regionais. 
Gabarito: a
14) Analise a seguinte assertiva: “Na composição do TST, 3 membros são oriundos do Ministério Público do Trabalho (MPT) e 3 da advocacia, sendo que os outros 21 são oriundos da magistratura de carreira”. Essa afirmação está correta?
Sim, pois do total de 27 ministros, deve ser observado o quinto (1/5) constitucional em relação aos membros provenientes do MPT e da OAB, sendo o restante composto por magistrados escolhidos dentre juízes dos TRT’s, oriundos da magistratura de carreira.
15) Em relação aos membros do TST oriundos do quinto constitucional, existe algum pré-requisito?
im. Os advogados devem ter mais de 10 anos de efetiva atividade profissional. Da mesma forma, os membros do MPT também devem ter mais de 10 anos de efetivo exercício.
acertei fácil mais ou menos errei
Observações
Ano: 2013 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa
Conforme previsão constitucional, as vagas destinadas à advocacia e ao Ministério Público do Trabalho nos Tribunais Regionais do Trabalho, observado o disposto no artigo 94 da CF, serão de
a) um terço dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
b) um quinto dentre os advogados com mais de três anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de três anos de efetivo exercício.
c) um terço dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
d) um quinto dentre os advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício.
e) um quinto dentre os advogados com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com mais de cinco anos de efetivo exercício.
Gabarito: d
16) Quais os órgãos que compõem a estrutura do TST?
De acordo como regimento interno do próprio TST, esses órgãos são:
I – Tribunal Pleno;
II – Órgão Especial;
III – Seção Especializada em Dissídios Coletivos;
IV – Seção Especializada em Dissídios Individuais, dividida em duas subseções;
V – Turmas.
17) Podemos afirmar que a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) também são órgãos que integram o TST?
Não. Tais órgãos funcionam junto ao TST, mas não o integram.
acertei fácil mais ou menos errei
Observações
Ano: 2012 Banca: VUNESP Órgão: SPTrans Prova: Advogado
São órgãos da Justiça do Trabalho:
a) o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Varas do Trabalho e os juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista.
b) o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Varas do Trabalho e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho.
c) o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, os juízes do trabalho e os juízes de direito investidos de jurisdição trabalhista.
d) o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho e a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho.
e) o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e os juízes do trabalho.
Gabarito: e
18) Qual a atribuição do Conselho Superior da Justiça do Trabalho?
Cabe-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus (juízes do trabalho e TRT’s, respectivamente), como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
Observações
Ano: 2014 Banca: IPAD Órgão: IPEM-PE Prova: Analista - Gestão em Metrologia e Qualidade Industrial - Direito
Assinale a alternativa correta:
a) Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos.
b) O Tribunal Superior do Trabalho compor-se-á de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação pela maioria simples do Senado Federal.
c) Funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho o Conselho Superior da Justiça do Trabalho, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante.
d) A justiça do trabalho tem competência para processar e julgar habeas corpus, tendo em vista que a Constituição Federal de 1988 estabelece ser possível quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição, como no caso de inadimplemento de crédito trabalhista, por este ter natureza alimentícia.
e) É possível a ocorrência de conflito de competência entre Tribunal Regional do Trabalho e a Vara do Trabalho a ele vinculada.
Gabarito: c
19) Qual a principal função da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho?
Regulamentar os cursos oficiais para ingresso e promoção na carreira.
Observações
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRT - 18ª Região (GO) Prova: Juiz do trabalho
É correto afirmar:
a) O Tribunal Superior do Trabalho poderá funcionar descentralizadamente, constituindo Turmas junto aos Tribunais Regionais, com o intuito de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça.
b) Entre as competências da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho está a realização de concursos de provas e títulos para o ingresso de novos magistrados.
c) A atuação do Conselho Superior da Justiça do Trabalho restringe-se à supervisão orçamentária, financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho.
d) São órgãos da Justiça do Trabalho: o Tribunal Superior do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho, as Varas do Trabalho e os Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista.
e) Os recursos das decisões proferidas pelos Juízes de Direito investidos de jurisdição trabalhista serão julgados pelo respectivo Tribunal Regionaldo Trabalho.
Gabarito: e
20) Como é composto o Conselho Superior da Justiça do Trabalho? Quem são os membros natos?
Compõem o CSJT:
I– Presidente do TST;
II– Vice-Presidente do TST;
III– Corregedor da Justiça do Trabalho;
IV– 3 (três) ministros do TST;
V- 5 (cinco) presidentes de TRT’s.
São membros natos: o presidente e o vice-presidente do TST e o Corregedor da Justiça do Trabalho.
21) Analise a seguinte afirmação:
“Caso um Ministro do TST aposente-se ou seja exonerado, este não poderá atuar, pelo período de 3 anos, em nenhum tribunal que esteja sob a jurisdição do TST. Logo, não poderá atuar em nenhum tribunal do país, já que o TST tem jurisdição em todo o território nacional”. Esta assertiva está correta?
Não. Segundo a CF (art. 95, parágrafo único, inciso V) o juiz apenas está proibido de exercer a advocacia (pelo período de 3 anos) no juízo ou tribunal do qual se afastou. Assim, um Ministro aposentado do TST só não poderá atuar, pelo prazo de 3 anos, perante o próprio TST.
Observações
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: Câmara Municipal de São Paulo – SP Prova: Procurador Legislativo
Em relação à organização da Justiça do Trabalho, é correto afirmar que
a) sendo aposentado ou exonerado um Ministro do TST (Tribunal Superior do Trabalho), este não poderá exercer a advocacia, pelo prazo de 2 (dois) anos perante o próprio TST.
b) uma inovação criada pela Constituição Federal de 1988 foi a criação da denominada “Justiça Itinerante”, com a realização de audiências e demais funções de atividade jurisdicional nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários.
c) o Tribunal Superior do Trabalho (TST), os Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), as Varas do Trabalho e as Procuradorias do Trabalho do Ministério Público do Trabalho são órgãos da Justiça do Trabalho.
d) o Tribunal Superior do Trabalho atualmente compõe- se de 27 ministros, escolhidos entre brasileiros com mais de 35 anos e menos de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta do Senado Federal
e) da totalidade de 27 ministros deverá ser observado o quinto constitucional em relação aos membros provenientes do Ministério Público do Trabalho e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), sendo o restante dos magistrados escolhidos entre juízes dos TRTs (Tribunais Regionais do Trabalho), oriundos da magistratura de carreira.
Gabarito: e
3. Competência
1) O que se entende por competência?
Conforme os ensinamentos de Renato Saraiva, podemos definir competência “como a medida da jurisdição, ou seja, a determinação da esfera de atribuições dos órgãos encarregados da função jurisdicional”.
Observações
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: Câmara Municipal de São Paulo – SP Prova: Procurador Legislativo
De acordo com a Constituição Federal vigente, a respeito da jurisdição e da competência da Justiça do Trabalho:
I. Segundo a doutrina tradicional, competência é a parcela da jurisdição, ou seja, um espaço delimitado do território nacional no qual o poder soberano do Estado atribui aos magistrados o poder de aplicar a jurisdição.
II. De acordo com a doutrina tradicional, jurisdição significa dizer o direito no caso concreto. 
III. Compete à Justiça do Trabalho conciliar e julgar as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
IV. Compete também à Justiça do Trabalho o deslinde das ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores. 
V. Compete à Justiça do Trabalho solucionar as controvérsias envolvendo os mandados de segurança, habeas corpus, habeas data e mandado de injunção, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) II, IV e V.
b) II, III e IV.
c) I, II e III.
d) II, III, IV e V.
e) I, II e IV.
Gabarito: e
2) Como se determina a competência?
Os critérios utilizados para a determinação da competência são:
I- Matéria (ratione materiae);
II- Pessoas (ratione personae);
III- Função (ou hierarquia) ou
IV- Território (ratione loci).
3)De que forma é definida a competência em razão da matéria?
Essa competência é fixada tomando-se por base a natureza da lide descrita na petição inicial. Em outras palavras, analisa-se a causa de pedir e os pedidos contidos na petição inicial para definir a competência. O art. 114 da CF traz os casos de competência material.
4) A primeira hipótese de competência material refere-se às ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Sendo assim, o que se entende por “relação de trabalho”?
Relação de trabalho é uma relação jurídica em que uma pessoa física presta serviços a outra (física ou jurídica), mediante o pagamento de uma contraprestação.
5) É correto afirmar que relação de trabalho e relação de emprego são sinônimos?
Não. A relação de trabalho é gênero da qual a relação de emprego é uma espécie. Portanto, toda relação de emprego corresponde a uma relação de trabalho, mas nem toda relação de trabalho corresponde a uma relação de emprego.
Também se inclui na relação de trabalho: o trabalho autônomo, eventual, avulso, voluntário, estágio e relação de trabalho institucional.
6) É correto afirmar que a vara do trabalho é competente para julgar ações resultantes de contrato de empreitada, desde que o empreiteiro seja operário ou artífice, bem como entre trabalhadores portuários e o órgão Gestor de Mão de Obra?
Sim. Reza o artigo 652 da CLT que compete às Varas do Trabalho (dentre outros casos) conciliar e julgar:
(...)
III- os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice;
(...)
V- as ações entre trabalhadores portuários e os trabalhadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra – OGMO decorrentes da relação de trabalho.
Observações
Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TRT - 6ª Região (PE) Prova: Analista Judiciário - Execução de Mandados
Quanto às regras aplicáveis a jurisdição e competência, é INCORRETO afirmar:
a) Para efeito de jurisdição dos Tribunais Regionais do Trabalho, o território nacional é dividido em 24 (vinte e quatro) regiões.
b) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrentes da relação de trabalho.
c) Compete às Varas do Trabalho conciliar e julgar os dissídios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operário ou artífice.
d) Compete aos Tribunais Regionais do Trabalho determinar às Varas do Trabalho a realização dos atos processuais e diligências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciação.
e) A competência das Varas do Trabalho é determinada pela localidade da contratação do empregado, reclamante ou reclamado, independente do local da prestação dos serviços ao empregador.
Gabarito: e
7) Na justiça trabalhista, quais ações terão preferência para julgamento?
De acordo com o parágrafo único do art. 652 da CLT, terão preferência para julgamento os dissídios sobre pagamento de salário e aqueles que derivarem da falência do empregador.
8) A competência material da justiça trabalhista para julgar as ações oriundas das relações de trabalho também alcança a relação contratual de consumo, regulada pelo Código de Defesa do Consumi Depende. O CDC (Lei 8.078/1990) prevê que a relação de consumo também tenha por objeto a prestação pessoal de serviços (art. 3º, §2º). Nesse caso, de acordo com Renato Saraiva, precisamos distinguir duas hipóteses.
Se o litígio entre o fornecedor e o consumidor envolver relação de consumo, ou seja, discussão que gira em torno da aplicação do CDC, a Justiça do Trabalho não terá competência.
 Porém,caso o litígio entre o prestador de serviços e o consumidor envolva a relação de trabalho existente entre ambos, como na hipótese de não recebimento pelo fornecedor pessoa física do valor contratado para a prestação dos serviços, a justiça trabalhista será competente.
Observações
Vale destacar que o STJ, em 2008, editou a súmula 363, estabelecendo que “compete à justiça estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente”. Essa súmula é alvo de inúmeras críticas, alegando-se, inclusive, sua inconstitucionalidade. dor (CDC)?
9) De quem é a competência para julgar ação de cobrança de honorários advocatícios?
Tema que também gera controvérsias e opiniões conflitantes, a SDI-1 do TST, no ano de 2009, entendeu que não compete à justiça trabalhista julgar esse tipo de ação, sendo a competência da justiça comum. O STJ também entende nesse sentido.
Observações
Ano: 2014 Banca: CESPE Órgão: Câmara dos Deputados Prova: Analista Legislativo
No que se refere à competência e à jurisdição da justiça do trabalho, julgue o item subsequente. Nesse sentido, considere que a sigla TST, sempre que empregada, se refere ao Tribunal Superior do Trabalho.
Segundo o Superior Tribunal de Justiça (STJ), a justiça do trabalho é incompetente para julgar ação de honorários entre cliente e advogado.
Gabarito: certo
10) Analise o seguinte texto: “No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo responsável”.
 O fato descrito acima é conhecido como “fato do príncipe”. Nesse caso, quem será competente para impor à Administração Pública a indenização correspondente?
A competência cabe à Justiça do Trabalho
11) É possível afirmar que a Justiça do Trabalho possui também competência criminal?
Não. O art. 114 da CF não atribuiu competência penal genérica à Justiça do Trabalho.
12) O artigo 114, II, da CF assegurou à Justiça do Trabalho competência para processar e julgar as ações que envolvam o exercício do direito de greve. A partir dessa premissa, é possível afirmar que a justiça trabalhista eventualmente pode ser competente para julgar ações possessórias?
Sim. A súmula vinculante nº 23 do STF dispõe: “A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar ação possessória ajuizada em decorrência do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada”.
Por exemplo, se durante a greve um grupo de empregados ocupa uma fábrica como forma de pressão para obter o acolhimento das suas reivindicações, a justiça trabalhista será competente para julgar eventual ação de reintegração de posse.
13) Acerca da competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar as ações sobre representação sindical, qual a teoria aplicada?
Aplica-se a teoria ampliativa. Ou seja, a justiça trabalhista tem competência para julgar tudo que envolva matéria sindical. Por exemplo: quando dois ou mais sindicatos disputarem base territorial de representação da categoria; nas ações que envolvam o direito à filiação ou desfiliação etc.
14) A Justiça do Trabalho possui competência para julgar mandado de segurança, habeas corpus e habeas data?
Sim. Conforme o art. 114, IV da CF, desde que o ato questionado envolva matéria sujeita à jurisdição trabalhista. A título de exemplo, o mandado de segurança proposto em face de ato de auditor fiscal do trabalho que autuou uma empresa, será processado perante a justiça trabalhista.
Observações
Ano: 2014 Banca: FCC Órgão: TRT - 24ª REGIÃO (MS) Prova: Juiz do trabalho
A Constituição Federal do Brasil e a Consolidação das Leis do Trabalho possuem normas que disciplinam a competência da Justiça do Trabalho. À luz destas regras é correto afirmar que
a) a competência dos Juízos de Direito, quando investidos na Administração da Justiça do Trabalho é mais restrita em relação do que aquela atribuída às Varas do Trabalho.
b) compete às Varas do Trabalho julgar a ação envolvendo trabalhador portuário e o Órgão Gestor de Mão de Obra - OGMO decorrente da relação de trabalho.
c) compete à Justiça Comum dirimir conflitos de representação sindical envolvendo sindicatos
d) a Justiça do Trabalho não tem competência para julgar habeas corpus e habeas data.
e) as ações anulatórias de multas administrativas impostas por agente fiscal da Delegacia Regional do Trabalho serão processadas e julgadas na Justiça Federal.
Gabarito: b
15) Segundo o art. 114, inciso VI da CF, a Justiça do Trabalho possui competência material para processar e julgar as ações de indenização por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relação de trabalho. Essa competência também abrange as ações oriundas de acidente do trabalho e doenças a ele equiparadas?
Sim. É o que também prevê a súmula 392 do TST.
16) No caso das ações acidentárias (previdenciárias) decorrentes de acidente de trabalho, promovidas pelo trabalhador segurado contra o INSS, é correto afirmar que a Justiça do Trabalho possui competência para julgar tais ações?
Não. A competência, nesse caso, é da Justiça Ordinária Estadual.
17) Caso a Previdência Social queira ajuizar ação regressiva devido a acidente do trabalho causado por negligência do responsável pelo cumprimento das normas de segurança e saúde no trabalho (empregador), que deixou o empregado incapacitado para o trabalho, qual será a justiça competente?
Nesse caso, de acordo com o art. 120 da Lei 8.213/1991, a Previdência deverá ajuizar a ação perante a Justiça Federal.
18) No caso de morte do trabalhador, decorrente de acidente do trabalho, caso seus dependentes queiram ingressar com uma ação pedindo indenização por danos morais e materiais, de quem será a competência para julgá-la?
De acordo como entendimento do STF, a competência será da Justiça do Trabalho.
Observações
Ano: 2014 Banca: FMP-RS Órgão: PGE-AC Prova: Procurador do Estado
Em relação aos Princípios do Direito Processual do Trabalho e à Jurisdição e Competência, assinale a afirmativa correta.
a) Prevalece o entendimento na doutrina no sentido da impossibilidade de incidência do princípio da proteção, na medida em que este apenas se justifica na relação de Direito Material, tanto que em sede de processo a ausência do reclamante e do reclamado em qualquer audiência tem exatamente as mesmas consequências.
b) A Justiça do Trabalho tem competência para julgar ações que envolvem as relações de emprego e também as relações de trabalho que envolvem contratos emergenciais com os entes de Direito Público.
c) Prevalece na jurisprudência o entendimento de que a Justiça do Trabalho é competente para julgar ação de indenização por danos morais e materiais decorrentes de acidente do trabalho proposta pelos sucessores do empregado falecido.
d) A Justiça do Trabalho é competente para processar e julgar as ações de indenização por danos morais e patrimoniais decorrentes de acidente do trabalho propostas por empregado contra empregador, salvo aquelas que ainda não possuíam sentença de mérito em primeiro grau na promulgação da Emenda Constitucional 45/04.
Gabarito: c
19) Caso um auditor fiscal do trabalho lavre um auto de infração contra o empregador, onde ocorrerá a execução fiscal dessa penalidade administrativa?
Ocorrerá na justiça trabalhista. Segundo dispõe o art. 114, VII da CF, “compete à Justiça do Trabalho processar e julgar as ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho”.
Observações
Ano: 2014 Banca: VUNESP Órgão: EMPLASA Prova: Analista Jurídico
Com o advento da Emenda Constitucional n.º 45 de 2004, alterou-se a competência material da Justiça do Trabalho. A respeito do tema, assinale a alternativa correta.
a) Nas ações acidentárias derivadas de acidente de trabalho promovidas pelo trabalhador segurado em face do INSS, é competente a Justiça do Trabalho.
b) Os mandados de

Outros materiais