História da África do sec. XX

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22/06/2016 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=107828820&p1=201401253351&p2=1859556&p3=CEL0510&p4=102364&p5=AV&p6=14/06/2016&p10=44465899 1/4
Avaliação: CEL0510_AV_201401253351 » HISTÓRIA DA ÁFRICA DO SÉCULO XX
Tipo de Avaliação: AV
Aluno: 201401253351 ­ MÔNICA PEREIRA DA SILVA FARIAS
Professor: DEBORA RODRIGUES BARBOSA Turma: 9001/AA
Nota da Prova: 8,0    Nota de Partic.: 2   Av. Parcial 2  Data: 14/06/2016 18:06:18
  1a Questão (Ref.: 201401510055) Pontos: 1,0  / 1,0
"A Índia tornou­se uma província administrada pelos procônsules britânicos, os Estados islâmicos entraram em
crise, a África ficou exposta a uma conquista direta. Até mesmo o grande império chinês foi forçado a abrir suas
fronteiras à exploração ocidental em 1839­42." [HOBSBAWN, Eric. A era das revoluções. Disponível em: Acesso
em 23/02/2014.] Explique de que maneira o continente africano foi afetado, no século XIX, pelos
desdobramentos da ¿Era das revoluções¿ do século XVIII, a exemplo da Revolução Industrial Inglesa e da
Revolução Francesa.
Resposta: Com o advento da Revolução Industrial as potencias europeias iniciaram uma busca por matéria­
prima, mão de obra barata e mercado consumidor. O fim da escravidão trouxe instabilidade para as sociedades
africanas e agora o continente passa a ser alvo das potencias europeias que com o discurso do civilizador
começa então a exercer dominio sobre a África.
Gabarito: Apesar das ideias de liberdade, igualdade e fraternidade difundias pela Revolução Francesa, o
continente africano foi visto como lugar onde seria possível ampliar o mercado consumidor para os produtos
europeus industrializados, conseguir matéria prima a baixos custos para a produção e exploração dos recursos
naturais. Sem contar na exploração da mão­de­obra a base de salários ínfimos e trabalhos forçados. Ou seja,
as sociedades africanos foram vendo suas liberdades limitadas em nome dos interesses imperialistas europeus,
nada fraternos ou igualitários, que, impulsionaram o que ficou denominados como neocolonialismo na África, no
século XIX, com domínio sobre territórios e seres humanos.
Fundamentação do(a) Professor(a): Apesar das ideias de liberdade, igualdade e fraternidade difundias pela
Revolução Francesa, o continente africano foi visto como lugar onde seria possível ampliar o mercado
consumidor para os produtos europeus industrializados, conseguir matéria prima a baixos custos para a
produção e exploração dos recursos naturais. Sem contar na exploração da mão­de­obra a base de salários
ínfimos e trabalhos forçados. Ou seja, as sociedades africanos foram vendo suas liberdades limitadas em nome
dos interesses imperialistas europeus, nada fraternos ou igualitários, que, impulsionaram o que ficou
denominados como neocolonialismo na África, no século XIX, com domínio sobre territórios e seres humanos.
  2a Questão (Ref.: 201401860197) Pontos: 1,0  / 1,0
LEIA COM ATENÇÃO OS TRECHOS A SEGUIR: Reconhecido como verdade, esse pensamento de tendência
hegemônica apresenta­se isento de indagações, perpetuando as idéias da cisão entre as Áfricas, da não­
historicidade da "África Negra" dos estereótipos raciais. Entretanto, destoam dessas afirmações as obras que,
se valendo de importante documentação obtida em arquivos da África e da Europa, apontam intercâmbios entre
as Áfricas além de ressaltar a historicidade das sociedades subsaarianas e a complexidade, em graus
diferenciados, de suas organizações sociais e políticas. (HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita
à história contemporânea, p. 23.) Uma vez que conceberam os africanos em termos raciais, sua opinião
negativa sobre a África não foi fácil de distinguir de uma opinião negativa sobre os negros; através da
vinculação da raça ao pan­africanismo, eles nos deixaram um legado incômodo. (APPIAH, Kwame Anthony. "A
invenção da África", p.22) A partir das discussões acerca da temática trabalhada por Appiah e Leila Hernandez,
ANALISE a "invenção da África", tendo em vista os preconceitos, estereótipos e as prenoções que integraram a
concepção ocidental sobre o continente.
Resposta: A África entendida por muitos até os dias de hoje, é a África do aventureiro Tim Tim ou do menino
Tarzan, cheia de esteriótipos e entendida como unidade, temos que entender o continente africano como
multiplas sociedades, diferentes em seus muitos aspectos, culturais, econômicos, religiosos e étnicos. A partir
da compreensão da África fora da visão eurocentrica é que será possivel livra­se dos preconceitos e ter uma
melhor compreensão da contribuição desses povos para a construção da nossa própria sociedade.
Gabarito: O aluno deverá discursar sobre o perigo de uma historia única. O protagonismo europeu e o
protagonismo africano.
Fundamentação do(a) Professor(a): O aluno deverá discursar sobre o perigo de uma historia única. O
protagonismo europeu e o protagonismo africano.
22/06/2016 Estácio
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  3a Questão (Ref.: 201402020734) Pontos: 1,0  / 1,0
A proibição do tráfico transatlântico de africanos escravizados teve grande impacto em muitas sociedades
africanas, sobretudo naquelas que estavam diretamente ligadas a esse comércio. Graças à vulnerabilidade
econômica e à instabilidade política em diferentes regiões africanas, os europeus sentiram­se à vontade para
iniciar o processo de colonização. Sobre este assunto, analisse as assertivas abaixo e escolha a alternativa
correta. I ­ Com interesses múltiplos, as diversas nações europeias iniciaram imediatamente um violento
processo de conquista, no qual sua superiodade bélica, principalmente em tanques e aviões, garantiu uma
rápida vitória, apesar da resistência dos africanos. II ­ Três personagens foram fundamentais para o
aprofundamento do conhecimento que os europeus tinham do continente africano: Os comerciantes, os
missionários e os expedicionários. III ­ Muitos artesãos, por não conseguirem competir com os baixos preços
dos produtos manufaturados vindos da Europa, acabaram sendo obrigados a largar suas oficinas de produção
para engrossar a massa de trabalhadores nas lavouras destinadas a abastecer o mercado externo.
  II e III
Apenas I
I e III
I, II e III
I e II
  4a Questão (Ref.: 201401516286) Pontos: 1,0  / 1,0
Durante as chamadas Grandes Navegações (séculos XV ­ XVI) a presença de cristãos no continente africano,
passou a ser cada vez mais constante. No entanto, foi a partir do século XIX que os contatos aumentaram
significativamente. Esse aumento significativo da presença de missionários europeus na África, se deveu
sobretudo: I) À necessidade da conversão para a fé cristã II) Ao desejo dos missionários em introduzir o
africano à cultura européia III) Aumentar, na África, o consumo dos produtos manufaturados na Europa. Marque
a opção correta:
Somente a afirmativa III é verdadeira;
somente a afirmativa II é verdadeira;
somente a afirmativa I é verdadeira;
AS afirmativas II e III são verdadeiras.
  As afirmativas I e II são verdadeiras;
  5a Questão (Ref.: 201401405840) Pontos: 1,0  / 1,0
A conferência que a acabou por definir no século XIX a Partilha da África foi:
Conferência do Porto
Conferência de Varsóvia
  Conferência de Berlim
Conferência de Verdun
Conferência de Nova York
  6a Questão (Ref.: 201401855330) Pontos: 1,0  / 1,0
Além do aspecto militar, podemos citar outra forma de resistência que foi fundamental nos movimentos
contrários à colonização europeia na África.
O bloqueio a todos os produtos de origem europeia em sintonia com a valorização dos produtos locais.
  A resistência religiosa, como o exemplo da luta dos muçulmanos contra os cristãos que representavam a
crescente presença europeia no norte do continente.
A resistência política das lideranças locais que não reconheciam o poder das lideranças europeias.A negação da educação europeia no continente africano, como forma de "civilização".
22/06/2016 Estácio
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A resistência cultural com a rejeição de todos os padrões de vida, como o vestir, o falar e o portar­se
oriundos da Europa.
  7a Questão (Ref.: 201401537544) Pontos: 0,5  / 0,5
Entre os impactos da Primeira Grande Guerra na ocupação do continente africano, podemos identificar:
Respeito à cultura e à história locais como forma de melhor controlar as colônias e os colonizados como
parte do império metropolitano europeu.
A presença maior da iniciativa privada no continente africano, em detrimento da burocracia estatal
metropolitana.
Administração colonial descentralizada, cujo sistema educacional era um exemplo, especialmente nos
casos das colônias francesas, belgas, portuguesas e italianas.
Diminuição nos investimentos em infraestrutura por conta da crise financeira na qual se viram os países
beligerantes no pós­guerra.
  Nova configuração da partilha do continente africano com a perda de territórios da Alemanha, segundo
determinações do Tratado de Versalhes (1919).
  8a Questão (Ref.: 201401976515) Pontos: 0,5  / 0,5
Nas áreas de colonização inglesa na parte ocidental da África, como na Uganda e Tanganica, é correto afirmar
que:
Os africanos eram obrigados a vender suas terras por um preço irrisório e acabaram por constituir
favelas na periferia das grandes cidades.
Apesar de perderem suas terras, os africanos receberam indenizações e incentivos para que imigrassem
para as possessões inglesas na Índia, carentes de mão de obra para suas industrias.
Os Africanos, além de serem expulsos de suas terras, eram forçados a imigrarem para trabalhar nas
industrias inglesas.
  Embora os africanos não perdessem a posse de suas terras, a exploração e o controle do comércio
ficava nas mãos dos ingleses.
Diferente do que ocorreu em outras regiões, os africanos conseguiram resistir a exploração inglesa e
conseguiram estabelecer relações econômicas equilibradas com os colonizadores.
  9a Questão (Ref.: 201401520585) Pontos: 0,5  / 0,5
"O PAN­AFRICANISMO, SURGIDO NO FINAL DO SÉCULO XIX, FOI FUNDAMENTAL PARA A TOMADA DE
CONSCIÊNCIA DAS ELITES CULTURAIS AFRICANAS EM RELAÇÃO ÀS QUESTÕES ECONÔMICAS, SOCIAIS,
POLÍTICAS E CULTURAIS DO CONTINENTE. A IDEIA DE NAÇÃO CONTINENTAL, QUE SURGIU COMO SINÔNIMO
DE SOLIDARIEDADE DA RAÇA NEGRA, APRESENTAVA AO MUNDO O QUE SIGNIFICA SER AFRICANO, INCLUINDO
DOIS LEGADOS: O RESGATE DA ÁFRICA PELOS AFRICANOS E A IDEIA DE PÁTRIA COMUM DE TODOS OS
NEGROS EM SOLO AFRICANO, COM SUPOSTOS VALORES COMUNS PARA SE PENSAR ESTRUTURAS POLÍTICAS
AUTÔNOMAS." (ADAPTADO DE LEILA LEITE HERNANDEZ. A ÁFRICA NA SALA DE AULA: VISITA À HISTÓRIA
CONTEMPORÂNEA. SÃO PAULO: SELO NEGRO, 2005, P. 157.)
SOBRE O PAN­AFRICANISMO, PODEMOS CONSIDERAR:
I ­ VALORIZAVA UMA IDENTIDADE COMUM A TODA A ÁFRICA;
II ­ PROPUNHA A UNIFICAÇÃO CULTURAL DA ÁFRICA;
III ­ ACEITAVA OS COLONIZADORES, PORÉM COM AUTONOMIA ECONÔMICA.
IV ­ DESCARTAVA A PRESENÇA DO COLONIZADORES.
APENAS A ALTERNATIVA IV ESTÁ CORRETA
APENAS A III E A IV ESTÃO CORRETAS
APENAS II ESTÁ CORRETA.
  APENAS A I E IV ESTÃO CORRETAS.
APENAS A I E A III ESTÃO ERRADAS.
22/06/2016 Estácio
http://bquestoes.estacio.br/entrada.asp?p0=107828820&p1=201401253351&p2=1859556&p3=CEL0510&p4=102364&p5=AV&p6=14/06/2016&p10=44465899 4/4
  10a Questão (Ref.: 201401408259) Pontos: 0,5  / 0,5
Sob a liderança da Inglaterra, a Partilha da África acabou por criar:
  áreas de conflitos internos entre grupos de etnias diferentes.
deixou de fora a Alemanha, sendo este um dos motivos da I Guerra Mundial.
criou o respeito as etnias, e regiões fortemente marcadas pela identidade nacional.
Concentrou­se somente nos territórios ao sul do Saara, pois ao norte o domínio turco era soberano.
organizou grandes territórios, uma vez que foi dividida a Africa igualmente pelas quatro grandes
potências.