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TERAPIA MUCOGENGIVAL Cirurgia Mucogengival Procedimentos cirúrgicos destinados a preservar a gengiva, remover freio proeminente ou inserções musculares e aumentar a profundidade do vestíbulo FRIEDMAN, 1957 Cirurgia Plástica Periodontal Procedimentos cirúrgicos realizados para prevenir ou corrigir defeitos de gengiva, mucosa alveolar ou osso causados por fatores anatômicos, de desenvolvimento, traumáticos ou induzidos por doença. WWP, 1996 Recessão Gengival AAP, 1992 É o deslocamento da margem gengival apicalmente em relação à junção cemento-esmalte, com exposição da superfície radicular Queixa Principal • Anatomia inestética • Medo de perder um ou mais dentes • Hipersensibilidade radicular • Sensibilidade gengival Etiologia da Recessão Gengival Fatores desencadeantes 1. Escovação traumática 2. Inflamação (dp) 3. Prótese mal adaptada 4. Incisão relaxante mal situada 5. Trauma oclusal 6. Hábitos nocivos 7. Fatores iatrogênicos restauradores e periodontais Fatores predisponentes 1. Deiscência óssea 2. Fenestração óssea 3. Cortical óssea fina 4. Pequena espessura de tecido queratinizado 5. Malposição dentária 6. Tração dos freios e bridas Lesões Cervicais não-cariosas • Abrasão – desgaste patológico das substâncias dentárias por algum processo mecânico anormal técnica de escovação traumática Lesões Cervicais não-cariosas • Abfração – lesão em V em forma de cunha – atribuída a forças de tensão devido a sobrecargas oclusais. • Erosão – perda dentária por processo químico Lesões Cervicais não-cariosas • Atrição –desgaste provocado por contato oclusais ocorre nas faces oclusais Classificação das Recessões • Miller • Sullivan & Atkins Classificação das recessões segundo Miller Classe I – retração restrita a gengiva inserida, não se estendendo até a junção mucogengival Classe II – retração se estendendo até ou além da junção mucogengival segundo Miller Classe III – retração se estendendo até ou além da junção mucogengival. Há perda interdentária de tecido ósseo sendo esta apical em relação a jce e coronário em relação à margem da retração. segundo Miller Classe IV – retração até ou além da junção mucogengival. Há perda óssea que se estende para apical em relação à margem da retração segundo Miller Classificação das Recessões – segundo Sullivan & Atkins Rasas e largas Profunda e larga Rasa e estreita Profunda e estreita AUMENTO DA COROA CLÍNICA PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS COM A FINALIDADE DE EXPÔR A COROA CLÍNICA DO DENTE, SEJA PELA REMOÇÃO DE TECIDO MOLE, DURO, OU AMBOS CONCEITO COROA CLÍNICA x COROA ANATÔMICA • Coroa anatômica – é a porção da coroa recoberta pelo esmalte.A coroa esta delimitada pela junção cemento-esmalte • Coroa clínica –compreende a porção incisal ou oclusal do dente até o nível da margem gengival. ESPAÇO BIOLÓGICO • medidas normais sulco gengival epitélio juncional inserção conjuntiva 0,69mm 0,97mm 1,07mm TAMANHO MÉDIO DO E.B. : 2,04 MM Nomenclatura para descrever entidade anatômica que representa a união entre os tecidos gengivais e a superfície dentária EPITÉLIO JUNCIONAL • Mede entre 0,97mm a 2mm • Compreende a base do sulco até a jce Importância – esta relacionada ao fato de que a integridade destes tecidos representa uma barreira de defesa entre a atividade da placa e a crista óssea 0,69mm 0,97mm 1,07mm E OE OSE CEJ JE CT INSERÇÃO CONJUNTIVA NA PRÁTICA A INFORMAÇÃO DADA AO CLÍNICO SERIA A SEGUINTE: AO TERMINAR O PREPARO DENTAL PARA A PRÓTESE OU RESTAURAÇÃO A MARGEM DA GENGIVA DEVE FICAR NO MÍNIMO A UMA DISTÂNCIA DE 3 A 4 MM DA MARGEM ÓSSEA. OU SEJA, DEVEMOS TER 3MM DE ESTRUTURA DE RAIZ COMPLETAMENTE SAUDÁVEL PARA FORA DO TECIDO ÓSSEO PARA ACOMODAR EPITÉLIO JUNCIONAL E INSERÇÃO CONJUNTIVA. INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 1. CÁRIES LOCALIZADAS SUBGENGIVALMENTE AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 2. SUBSTITUIÇÃO DE PRÓTESE OU RESTAURAÇÕES QUANDO OS PREPAROS ESTÃO LOCALIZADOS SUBGENGIVALMENTE, INVADINDO O ESPAÇO BIOLÓGICO AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 3. FRATURAS DENTAIS INVADINDO ESPAÇO BIOLÓGICO AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 5. EXPOSIÇÃO DA SUPERFÍCIE PARA ISOLAMENTO ABSOLUTO AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 6. PERFURAÇÃO ENDODÔNTICA AUMENTO DE COROA CLÍNICA - INDICAÇÕES 7. ESTÉTICA • OSTEOTOMIA – REMOÇÃO DO OSSO EM ALTURA. • OSTEOPLASTIA – REMOÇÃO DO OSSO EM LARGURA OU ESPESSURA. CONCEITOS Cinzel de Ochsenbein TÉCNICA CIRÚRGICA 1. TERAPIA PERIODONTAL BÁSICA E CONFECÇÃO DE PROVISÓRIO 2. VESTIBULAR – RETALHO DE WIDMAN MODIFICADO DE ESPESSURA TOTAL • INCISÃO PRIMÁRIA A 2 mm DA MARGEM GENGIVAL* • INCISÃO SECUNDÁRIA INTRASULCULAR • INCISÃO HORIZONTAL COM GENGIVÓTOMO DE ORBAN 3. RETALHO POR PALATINO É DE ESPESSURA TOTAL • PALATINA - INCISÃO COM BISEL INVERTIDO 1 A 2MM DA MARGEM GENGIVAL PARA REMOVER O COLAR GENGIVAL (QDO NECESSÁRIO) 4. APÓS O AFASTAMENTO DOS RETALHOS A SONDA PERIODONTAL MEDIMOS A DISTÂNCIA DAS MARGENS CERVICAIS ATÉ A CRISTA ÓSSEA 5.QUANDO OBTIVER O ACESSO É FEITA A OSTEOTOMIA E OSTEOPLASTIA • DEVE-SE DEIXAR 3MM DE RAIZ PARA FORA DA CRISTA ÓSSEA • REGULARIZAR A ARQUITETURA ÓSSEA • IRRIGAÇÃO COM SORO FISIOLÓGICO • MOVIMENTO DE SERRA-SERRA NAS PROXIMAIS COM GASE EMBEBIDA EM SORO FISIOLÓGICO • IRRIGAÇÃO ABUNDANTE • SUTURA • COMPRESSÃO DO COÁGULO • *DURANTE TODO O PROCEDIMENTO DEVE-SE REALIZAR IRRIGAÇÃO COM SORO FISIOLÓGICO IAR INTERFACE ALVÉOLO RESTAURAÇÃO • AFINAR O DENTE EM TODA A EXTENSÃO DA COROA CLÍNICA • ÚLTIMO PASSO DA CIRURGIA, LOGO DEPOIS É A SUTURA • BROCA UTILIZADA É A D5 OU D6 PARA NÃO SULCAR O TECIDO – TÉRMINO EM ZERO • NÃO É TÉCNICA CIRÚRGICA E SIM MAIS UM PASSO DA TÉCNICA • NEM SEMPRE HÁ NECESSIDADE DE REALIZAR ESTE PROCEDIMENTO RECOMENDAÇÕES • PRESCREVER DIPIRONA 500 MG 4/4 HRS • FLANCOX 400 MG 8/8 HRS POR 5 DIAS • DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA 0,12%- BOCHECHOS 2 x AO DIA • ATESTADO DE 2 DIAS • NÃO CUSPIR NEM MEXER NA ÁREA OPERADA. ALIMENTAÇÃO LÍQUIDA OU PASTOSA, FRIA OU GELADAÃO FAZER ESFORÇO FÍSICO POR 2 DIAS • O TRABALHO DEFINITIVO SÓ PODERÁ SER REALIZADO APÓS 45 DIAS DA CIRURGIA • 1º SEMANA REMOVE A SUTURA • 2º SEMANA REEMBASA O PROVISÓRIO OBSERVAÇÕES • A MUCOSA APÓS A REMOÇÃO DO PROVISÓRIO DEVE TER COLORAÇÃO ROSA PÁLIDA AO REDOR DO DENTE. • GENGIVA AVERMELHADA SIGNIFICA INFLAMAÇÃO OU POR MÁ HIGIENE, PROVISÓRIO MAL ADAPTADO OU FALTA DE ESPAÇO PARA REALIZAR A HIGIENE CÁRIE 1. AVALIAR A CRISTA ÓSSEA EM RELAÇÃO A JCE 2. RADIOGRAFIA – TÉCNICA DE CONE LONGO 3. REALIZA RESTAURAÇÃO PROVISÓRIA 4. PLANEJA A CIRURGIA 5. RESTAURAÇÃO DEFINITIVA DEPOIS DE 45 DIAS CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASOCLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO CONTRA INDICAÇÕES 1. LESÕES DE FURCA ATIVAS 2. DOENÇA PERIODONTAL ATIVA 3. PERDA ÓSSEA VERTICAL (COM DOENÇA ATIVA) 4. FRATURAS CORONO-RADICULARES COM TRAÇO MUITO PROFUNDO 5. REGIÕES ANTERIORES, QUANDO SE TEM NECESSIDADE DE REMOÇÃO ÓSSEA INTERPROXIMAL EXTENSA (BLACK SPACE) FRENECTOMIA Freio • Epitétio, conjuntivo, fibras elásticas, glândulas, vasos. • na região de linha média recebe o nome de freio labial superior e inferior • na região fora da linha média recebe o nome de bridas INDICAÇÕES • REMOVE-SE O FREIO SEMPRE QUE AO TRACIONAR O LÁBIO HOUVER MOBILIDADE DA MARGEM GENGIVAL • INSERÇÃO ALTA DO FREIO OU BRIDAS • INDICAÇÃO ORTODÔNTICA • DIFICULDADE DE ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES • DIFICULDADE NA ESCOVAÇÃO • INDICAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA TIPOS DE FREIOS INSERÇÃO MUCOSA TIPOS DE FREIOS INSERÇÃO NA GENGIVA INSERIDA TIPOS DE FREIOS INSERÇÃO PAPILAR TIPOS DE FREIOS INSERÇÃO PENETRANTE NA PAPILA ATÉ A GENGIVA INSERIDA PALATINA Técnica • UTILIZA PINÇA HEMOSTÁTICA PAR PINÇAR O FREIO NO MEIO DELE • A PINÇA É COLOCADA NA JUNÇÃO COM O LÁBIO • O BISTURI DE LÂMINA 15 REMOVE PRIMEIRO A INSERÇÃO DO REBORDO FAZENDO DUAS INCISÕES PARALELAS UMA EM CADA LADO DO FREIO • EM SEGUIDA, COM TESOURA DE GOLDMAN FOX OU BISTURI, INCISA ATÉ O FUNDO DE SACO • REMOVE-SE O TECIDO MOLE • RASPA-SE COM CINZEL O PERIÓSTEO, DEIXANDO OSSO EXPOSTO • SUTURA EM PONTOS SIMPLES TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL TÉCNICA FRENECTOMIA LINGUAL Cunha Distal ou Mesial Indicações: Cunha proximal Defeitos ósseos nas distais dos terceiros e segundo molares Indicações: Defeitos ósseos nas distais dos terceiros e Segundos molares, conforme as circunstâncias. Cunha proximal Estabelecer morfologia mais favorável ao controle do biofilme dentário Indicações: Defeitos ósseos nas distais dos terceiros e Segundos molares, conforme as circunstâncias. Estabelecer morfologia mais favorável ao Controle do biofilme dentário. Cunha proximal Reduzir ao mínimo a profundidade de bolsa Indicações: Defeitos ósseos nas distais dos terceiros e Segundos molares, conforme as circunstâncias. Estabelecer morfologia mais favorável ao Controle do biofilme dentário. Reduzir ao mínimo a profundidade de bolsa. Cunha proximal Cunha proximal Técnicas • variações das técnicas – depende do local e do problema Técnica – terceiro molar superior • Cunha distal para arcada superior: 1. incisão intra-sulcular na papila proximal seguindo toda a vestibular do 3º M cunha em H Técnica da Cunha em H 2. incisão no rebordo aproximadamente toda a extensão do túber até próximo ao final Técnica 3. palatina – incisa intra-sulcular iniciando na proximal e continua pela palatina. Ao chegar na distal incisa em cima do rebordo paralela a primeira incisão 4. a distância é ~ 3 a 4mm 5. une as incisões na porção posterior Técnica • as incisões devem divergir para perder suporte • a cunha deve ser removida junto com o periósteo • Sutura Técnica convencional Cunha distal para molar superior e inferior: 1. vista oclusal – observamos duas incisões uma pela vestibular e outra pela palatina ( ambas intra-sulcular e contra o tecido ósseo ) 2. As incisões tem aparência de um triângulo cuja base esta voltada para o dente e o vértice para o final da área Técnica 3. as incisões divergem no sentido apical para tirar a sustentação do tecido 4. irrigação com soro fisiológico 5. sutura Cunha em capa de livro 1. incisão pela vestibular indo em direção à união mucogengival e outra intra- sulcular por distal em direção lingual 2. levanta um retalho dividido na direção lingual 3. após a divisão e o rebatimento do retalho observa o tecido por distal que será removido Técnica 4. a parte da divisão que está sobre o tecido ósseo composta de conjuntivo e periósteo será eliminada 5. compressa de gaze embebida em soro fisiológico por 3 a 5 minutos 6. sutura Técnica Cirúrgica Cunha proximal V L V L Incisão vestibular Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão Lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão V-L Cunha proximal V L V L Incisão sulcular Cunha proximal V L V L Rebatimento do tecido Cunha proximal V L V L Incisão no rebordo Cunha proximal V L V L Remoção do tecido Cunha proximal V L V L Reposição do Retalho e sutura Cunha proximal V L V L Reposição do Retalho e sutura Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal V L V L Região inferior posterior Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão vestibilar Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão lingual Cunha proximal V L V L Incisão sulcular Cunha proximal V L V L Incisão no rebordo Cunha proximal V L V L Remoção do tecido Cunha proximal V L Sutura V L Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Casos Clínicos Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Cunha proximal Gengivectomia X Gengivoplastia Gengivectomia Excisão da parede de tecido mole de uma bolsa periodontal Grant et al., 1979 Cortar, amputar, ablação de uma parte como todo Freire, 1954Gengivoplastia Reconformação da gengiva para criar contornos fisiológicos, com o único propósito de recontornar a gengiva na ausência de bolsas. Carranza et al., 2002 Gengivectomia • Ocorre uma bolsa periodontal ou não. • É um procedimento de aumento de coroa clínica • Pode apresentar uma discreta perda óssea • Tem que ter mucosa ceratinizada suficiente Gengivoplastia • Está indicada quando tem uma hiperplasia gengival • Pseudo bolsa periodontal • Arquitetura óssea preservada Técnica Cirúrgica 1. Anestesia 2. Marcação de bolsa 3. A primeira incisão é feita de 0,5 a 1mm para a apical da marcação de bolsa 4. Realiza um bisel externo (angulação de +/- 45º) 5. A segunda incisão é feita na área proximal (bisturi de orban), seguida de incisão intra sulcular. Técnica Cirúrgica 6. Regularização e planificação (alicate de cutícula) 7. Raspagem com gengivótomo de kirkland ou brocas diamantadas esféricas ou em forma de chama 8. Gaze embebida com soro fisiológico (serra- serra) 9. Cimento cirúrgico 1.anestesia Técnica Cirúrgica 2. marcação de bolsa CrANE KAPLAN demarcação de pontos sangrantes causada por um dos lados da sonda Marcação com sonda milimetrada 3. a primeira incisão é feita de 0,5 a 1mm para a apical da marcação de bolsa realiza um bisel externo (angulação de +/- 45º Utiliza-se o gengivótomo de Kirkland ou lâmina 15 / 15c 4. a segunda incisão é feita na área proximal (bisturi de orban) 5. regularização e planificação (alicate de cutícula) 6. raspagem com gengivótomo de Kirkland gaze embebida com soro fisiológico (serra-serra) Recomendações • Cimento cirúrgico – função de protetor mecânico, dando conforto ao paciente no pós-cirúrgico • Clorexidina 0,12% - controle de biofilme • Analgédico e/ou AINE – controle da dor Reparação da Gengivectomia • Reepitelização gengival – 7 a 10 dias • Epitélio juncional – após 2 semanas • Tecido conjuntivo – após 3 semanas • Completo restabelecimento por volta de 30 a 45 dias Técnicas de Recobrimento Radicular 1. Reposicionamento coronal 2. Deslize lateral 3. Papila dupla 4. Enxerto de Tecido conjuntivo interposto ( Langer-Langer) Condicionamento Ácido • Tipo de cicatrização: regeneração • Tipo de ácido: cítrico, tetraciclina ácida, fosfórico. • Finalidade: exposição das fibrilas para interdigitar com as do retalho Retalho Posicionado Coronalmente 2 incisões relaxantes no dente que se quer trabalhar retalho MUCOPERIÓSTEO MUCOSO OU DIVIDIDO obs. técnica previsível obs. necessário mucosa ceratinizada Reposicionamento Coronal Deslize Lateral do Retalho indicações melhora da condição estética Recomposição da gengiva inserida redução da sensibilidade radicular Deslize Lateral do Retalho Contra-indicações Tratamento de retrações múltiplas Limitações anatômicas pouca gengiva inserida retrações muito largas / raiz proeminente Técnica objetivo: levar mc de um lado para a outra área que não tenha técnica descrita por Grupe e Warren,1956 Papila Dupla Cohen e Hoss, 1968 Enxerto de Conjuntivo Interposto incisão horizontal na jce incisão relaxante na mesial ou distal das papilas retalho dividido palato: remove-se uma cunha de tecido 2 incisões paralelas distantes 1,5mm as incisões convergem no final do retalho Enxerto de Conjuntivo Interposto Enxerto Gengival Livre • Cirurgia mucogengival cuja finalidade é aumentar mucosa ceratinizada • Não tem o objetivo de recobrir a raiz, embora aconteça em alguns casos indicação Técnica • Incisão horizontal delimitando a área de enxerto se houver área de mucosa ceratinizada a incisão é realizada abaixo , caso contrário é realizada uma incisão intra-sulcular . incisão vertical delimitando a área. retalho dividido para receber o enxerto nutrição área receptora área doadora 1. anestesia o palato 2. área de trabalho entre o 1º e 2º pré-molar 3. incisa o tecido com a profundidade de 2mm remoção de tecido gorduroso regularizar o enxerto sutura: ponto simples nas extremidades Após a sutura do fragmento devemos comprimir por 5 min. para remover o coágulo e coloca-se o cimento cirúrgico. Proteção com cimento cirúrgico remoção dos pontos com 7 dias reparação com 12 dias reparação com 7 dias Considerações: 1. o enxerto sofre contração cicatricial de 20% a 30% 2. coloração diferente 3. descobrir a causa da perda de gengiva???
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