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Sistema Urogenital

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Resumo Anatomia sistemas urogenital masculino e feminino – Moore 
anatomia orientada a clinica 
Sistema Urinário. 
Os órgãos únicos urinários pélvicos são: 
 Parte pélvica dos ureteres, os quais levam urina dos rins até a bexiga 
urinaria. 
 Bexiga urinaria, e parte a qual armazena temporariamente a urina. 
 Uretra, que conduz a urina da bexiga urinaria para o exterior sendo está 
dividida em quatro partes que serão explicadas posteriormente. 
Ureteres 
 São os túbulos que conectam os rins a bexiga urinaria, sendo o comprimento 
destes de 25 a 30 cm de comprimento. 
 Nos homens a única estrutura que passa entre o ureter e o peritônio e o ducto 
deferente que cruza o ureter na prega intruretrica do peritônio. 
 Nas mulheres o ureter passa medialmente a origem da artéria uterina e continua 
até o nível da espinha isquiática onde e cruzada superiormente pela artéria uterina. 
Irrigação arterial 
 A irrigação das partes pélvicas dos ureteres e proporcionada por ramos uretéricos 
originados nas artérias ilíacas comuns internas e ováricas. Tais ramos anostomosam-se 
ao longo do ureter, formando uma vascularização continua. 
Correlação clinica 
 Os ureteres possuem correlação clinica com o problema causado pelos cálculos 
renais, sendo que nos ureteres possuem 3 locais principais os quais são mais propícios a 
acontecer a obstrução dos ureteres, sendo primeiramente a parte de transição da pelve 
renal para o ureter, denominando – se ureteropelvica, a segunda região e na parte em que 
os ureteres passam pelas artérias ilíacas normais podendo obstruir a passagem dos 
cálculos renais e a última parte e já na chegada da bexiga na parte de transição, entre os 
ureteres e a bexiga urinaria. 
 Bexiga urinaria 
E o reservatório temporário da urina, sendo esta de grande distenbilidade variando 
no formato, posição, tamanho e relações de acordo com seu conteúdo e estado das 
vísceras adjacentes. 
Quando vazia a bexiga urinaria masculina e localizada na pelve menor. Situada 
parcialmente superior e parcialmente posterior aos ossos púbicos. E separada desse osso 
pelo espaço retro púbico. Situada inferior ao peritônio. Apoiada sobre o púbis é a sínfise 
púbica anteriormente a próstata (homens), ou parede anterior da vagina (mulheres). 
A bexiga e fixada pelos ligamentos, laterais e vesicais e o arco tendineo da fáscia 
da pelve, sobretudo seu componente anterior, o ligamento pubo prostático em homens e 
pubo vesical nas mulheres. 
Em lactantes e crianças pequenas, a bexiga está no abdome, mesmo quando vazia. 
Em geral a bexiga urinaria entra na pelve maior por volta dos seis anos. Entretanto 
somente após a puberdade este e localizada completamente na pelve menor. 
Obs.: Em alguns indivíduos a bexiga urinaria cheia pode chegar até ao umbigo. 
Nesta área há ainda o esfíncter interno da uretra o qual realiza uma contração 
involuntária evitando que haja a mistura do sêmen com a urina. Os ostios do ureter são 
circundados por alças do musculo detrusor que se contraem quando a bexiga inicia o 
processo de expulsão da urina. Evitando dessa maneira o refluxo da urina para os ureteres. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As principais artérias que realizam esta irrigação são os ramos da artéria ilíaca 
interna, as artérias vesicais superiores que irrigam a parte anterossuperior da bexiga. 
 Nos homens as artérias, vesicais inferiores irrigam o fundo e o colo da bexiga. Nas 
mulheres as artérias vaginais substituem as artérias vesicais inferiores e enviam pequenos 
ramos para as partes póstero inferiores da bexiga urinaria. 
 As veias que realizam a frenagem correspondem as artérias e são tributarias das 
veias ilíacas internas. 
 Nos homens o plexo venoso vesical e continuo com plexo venoso prostático e o 
conjunto de plexos envolvem o fundo da bexiga, a próstata, glândulas seminais, ductos 
deferentes e as extremidades inferiores dos ureteres. O plexo venoso vesical e a rede que 
possui ligações, mais diretamente com a própria bexiga urinaria. 
 Nas mulheres o plexo venoso vesical envolve a parte pélvica da uretra e o colo da 
bexiga recebe sangue da veia dorsal do clitóris e comunica-se com o plexo venoso vaginal 
ou uterovaginal. 
Uretra 
Masculina 
A uretra masculina tem um comprimento de 18 a 22 cm sendo dividida em quatro 
partes principais as quais são parte intramural, que e a parte mais próxima da bexiga sendo 
também denominada pre-prostatica, devido a sua proximidade da próstata, a parte 
prostática que faz passa dentro da próstata recebendo também a excreção da vesícula 
seminal, com os espermatozoides através do ducto ejaculatório, a próxima parte da uretra 
e a parte membranácea da uretra sendo esta parte circulada pelo musculo esfíncter externo 
da uretra e também as glândulas de cowper e por último a maior parte da uretra masculina 
que e a parte esponjosa da uretra sendo esta parte recoberta pelo corpo esponjoso do pênis. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As partes intramural e prostática são irrigadas por ramos prostáticos das artérias 
vesicais inferiores e retais medias. 
 As veias das duas partes proximais da uretra drenam para o plexo venoso 
prostático. 
Feminina 
 Possui cerca de 4 cm de comprimento, a musculatura a qual circunda o ostio 
interno da uretra feminina não estão organizados em um esfíncter interno. O ostio externo 
da uretra está localizado no vestíbulo da vagina. 
 A uretra situa-se anteriormente a vagina formando uma elevação da parede 
anterior da vagina. Existem ainda glândulas na uretra sobretudo em sua parte superior, 
chamadas de glândulas uretrais que são homologas a próstata. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 E irrigada pelas artérias pudenda interna e vaginal. 
 As veias seguem as artérias e possuem nomes semelhantes. 
Reto 
 E a parte pélvica do sistema digestório, mantendo a continuidade proximal com o 
colo sigmoide e distal com o canal anal. A junção reto sigmoide situa-se anteriormente a 
vertebra SIII, o reto segue a curva do sacro e do cóccix formando uma flexura sacral do 
reto. A flexura anorretal do canal anal tem grande importância para a continência fecal. 
O formato do reto e de S quando visto lateralmente. 
Obs.: A capacidade de relaxamento da ampola do reto para acomodar a chegada inicial e 
subsequente de material fecal e outro elemento para manter a continência fecal. 
Irrigação arterial e drenagem venosa. 
 A artéria retal superior e a continuação da artéria mesentérica inferior abdominal 
que irriga a parte proximal do reto. As artérias retais medias direita e esquerda 
normalmente originam-se das divisões anteriores das artérias ilíacas internas na pelve e 
irrigam as partes media e inferior do reto. As artérias retais inferiores são originadas das 
artérias pudendas internas no períneo e irrigam a junção anorretal e o canal anal, 
anastomosam – se entre as artérias retais superiores e inferiores e podem garantir a 
circulação colateral em potencial. 
 O sague do reto e drenado pelas veias retais superiores, medias e inferiores. Há 
anastomose entre as veias porta e sistêmicas no canal anal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos genitais masculino 
Funículo espermático 
O funículo e revestido por três estruturas, as quais são: 
 Fáscia cremasterica 
 Fáscia espermática interna 
 Fáscia espermática externa 
O musculo cremaster tem a função de levantar e abaixar os testículos. Sendo que este 
eleva os testículos em casos de frio e os abaixa em situações de calor. Mas o musculo 
cremaster não trabalha sozinho este ainda conta com a ajuda do musculo dartos, sendo 
que este e intimamente relacionado com o escroto, encolhendo e tornando o escroto mais 
enrugadoem situações de frio e mais esticado em situações de calor mantendo dessa 
forma a temperatura constante de 2 a 3 °C em relação ao corpo humano.4 
 Constituintes do funículo espermático: 
 Ducto deferente 
 Artéria testicular 
 Artéria do ducto deferente 
 Artéria cremasterica 
 Plexo pampiniforme 
 Fibras nervosas: Simpáticas nas artérias e fibras nervosas simpáticas e 
parassimpáticas no ducto deferente. 
 Ramo genital do nervo genitofemoral 
 Vasos linfáticos 
 Vestígio do processo vaginal 
Escroto 
 Formado por duas camadas de pele e a túnica dartos (musculo dartos), sendo 
responsável pela aparecia rugosa do escroto. O escroto e ainda dividida pelo septo 
testicular, com a função de realizar uma barreira física contra a passagem de alguma 
patologia tornado dessa maneira mais difícil a contaminação total do órgão, o septo 
testicular e demarcado na parte exterior do escroto através da rafe escrotal. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 Ramos escrotais posteriores da artéria perineal sendo um ramo da artéria pudenda 
interna, ramos escrotais da artéria pudenda externa sendo um ramo da artéria femoral e a 
artéria cremasterica que e um ramo da artéria epigástrica. 
 As veias escrotais acompanham as artérias. 
Testículos 
 Realizam a produção de espermatozoides e principalmente a testosterona, 
hormônio masculino responsável pelas características secundarias dos homens e também 
pela produção dos espermatozoides. Os testículos estão suspensos dentro do escroto 
através do funículo espermático, sendo que o testículo esquerdo e mais baixo que o 
direito. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias que irrigam o testículo são originadas na artéria aorta abdominal, estas 
artérias passam através do canal inguinal para chegar até os testículos. 
 As veias localizadas nessa região formam o plexo venoso pampiniforme que e a 
anastomose de 8 a 12 veias, situadas anteriormente ao ducto deferente. O plexo faz parte 
do sistema termorregulador dos testículos, (juntamente com os músculos cremaster e 
dartos). As veias testiculares levam seu sangue para dois locais diferentes, sendo que a 
veia do lado direito solta o sangue na veia cava inferior e a veia testicular esquerda leva 
seu sangue para a veia renal. 
Correlação clinica 
 E na região do plexo venoso pampiniforme que acontece um problema 
denominado varicocele. A varicocele e mais comum no testículo esquerdo uma vez que 
este como explicado anteriormente leva seu sangue para a veia renal e logo acima dessa 
veia passa uma artéria a qual recebe o nome de artéria mesentérica superior, dessa forma 
a arteira mesentérica superior quando cheia de sangue pode começar a pressionar a veia 
renal e com isso pode forçar os vasos do plexo venoso pampiniforme que faz com que 
comece a aumentar a quantidade de sangue na região testicular e com isso pode acontecer 
um problema de esterilização devido ao aumento da temperatura e com isso a redução na 
produção de espermatozoides. 
Ducto deferente 
 O ducto deferente e a continuação do epidídimo, possuindo as seguintes 
características: 
 Possui paredes testiculares relativamente espessas e um lumem muito 
pequeno, o que confere a ele firmeza semelhante a um cordão. 
 Começa na cauda do epidídimo no polo inferior do testículo 
 Ascende posteriormente ao testículo e medial ao epidídimo 
 E o principal componente do funículo espermático 
 Penetra a parede abdominal anterior através do canal inguinal cruzando 
sobre os vasos ilíacos externos e entra na pelve 
Na porção final do ducto une-se a vesícula seminal para formar o ducto 
ejaculatório. 
O ducto realiza o cruzamento com o ureter perto do ângulo póstero lateral da 
bexiga urinaria, este ainda sofre um aumento para formar a ampola do ducto deferente 
antes de seu termino. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 A pequena artéria que irriga o ducto deferente geralmente origina-se de uma 
artéria vesical superior (as vezes inferior) e termina anastomosando – se com a artéria 
testicular, posteriormente ao testículo. 
 As veias de maior parte do ducto deferente drenam para a veia testicular, incluindo 
o plexo venoso pampiniforme distal. Sua parte terminal drena para o plexo venoso 
prostático. 
Glândulas seminais 
 Está situada entre o fundo da bexiga e o reto. Estão em uma posição obliqua 
superiormente a próstata e não armazenam espermatozoides. Sua função e a de secretar 
um liquido alcalino composto de um açúcar a frutose que funciona fornecendo energia 
para os espermatozoides e o fibrinogênio que age como um coagulante. 
 Suas extremidades superiores são recobertas pelo peritônio e situam-se 
posteriormente aos ureteres, onde são separadas do reto pelo peritônio da escavação reto 
vesical. O ducto das glândulas seminal se unem ao ducto deferente para formar o ducto 
ejaculatório. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias para as glândulas seminais originam-se na arteira vesical inferior e 
retal media. 
 As veias acompanham as artérias e possuem nomes semelhantes. 
Ductos ejaculatórios 
 São originados devido a união das glândulas seminais com os ductos deferentes e 
possuem aproximadamente 2,5 cm de comprimento sendo originados próximos ao colo 
da bexiga e suguem juntos anteroinferiormente atravessando a parte posterior da próstata 
ao longo das laterais do utrículo prostático. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias do ducto deferente em geral são ramos das artérias vesicais superiores 
(mas muitas vezes das artérias vesicais inferiores), suprindo assim os ductos ejaculatórios. 
 As veias se unem no plexo venoso e vesical. 
Próstata 
 E a maior glândula acessória do sistema genital masculino, circundando a parte 
prostática da uretra, sendo a parte glandular representado por dois terços e o restando 
constituído de tecido fibromuscular. As características da próstata são: 
 Base intimamente relacionada ao colo da bexiga 
 Ápice que está em contato com a fáscia na face superior dos músculos 
esfíncter da uretra e transverso profundo do períneo. 
 Face anterior muscular, cuja a maioria das fibras musculares e transversal 
e forma um hemisfincter vertical, semelhante a uma depressão 
(rabdoesfincter), que e parte do musculo esfíncter da uretra. A face 
anterior e separada da sínfise púbica pela gordura retroperitoneal no 
espaço retropúbico. 
 Face posterior relacionada com a amapola do reto 
 Faces inferolatereais relacionadas com o musculo levantador do anus 
A divisão da próstata e feita da seguinte maneira: 
Istmo da próstata: situa-se anteriormente a uretra. E fibromuscular e as fibras 
musculares representam a continuação superior do musculo esfíncter externo da 
uretra para o colo da bexiga e contem pouco ou nenhum tecido glandular. 
Lóbulo inferoposterior: situado posteriormente a uretra e inferior aos ductos 
ejaculatórios. Esse lóbulo constitui a face da próstata palpável ao exame retal 
digital. 
Lóbulo inferolateral: diretamente lateral a uretra que forma a maior parte do 
lóbulo direito ou esquerdo. 
Lóbulo superomedial: situado profundamente ao lóbulo inferoposterior, 
circundando o ducto ejaculatório epsilateral, 
Lóbulo anteromedial: situado profundamente ao lóbulo inferolateral, 
diretamente lateral a parte prostática proximal da uretra. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias prostáticas são principalmente ramos da artéria ilíaca interna, 
sobre tudo artérias vesicais inferiores, mas também a artéria pudenda retalmedia. 
 As veias unem-se para formar o plexo das laterais a base da próstata. Esse 
plexo e situado entre a capsula fibrosa da próstata e a bainhaprostática que drenam 
para as veias ilíacas internas 
Glândulas bulbouretrais 
 Situam-se posterolateralmente a parte membranácea da uretra inserida no 
musculo esfíncter externo da uretra. Sua excreção e lançada n a uretra durante a 
excitação sexual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Órgãos genitais internos femininos 
Ovários 
 São as gônadas femininas as quais desenvolvem se os oocitos, funcionando 
também como glândulas endócrinas que produzem hormônios sexuais, sendo estes a 
progesterona e estrogênio. Cada ovário e suspenso por uma curta prega peritoneal ou 
mesentério, o mesovario. O mesentério e uma subdivisão do ligamento largo do útero. 
 Os vasos sanguíneos e linfáticos e os nervos ovarianos cruzam a margem da pelve 
entrando e saindo da face súperolateral do ovário dentro de uma prega peritoneal o 
ligamento suspensor do ovário que torna continuo com o mesovario e o ligamento largo. 
Quando o ovócito II e expelido para as tubas uterinas este e capturado pelas fimbrias do 
infundíbulo passando para a ampola das tubas uterinas, caso o ovócito não seja fertilizado 
pelo espermatozoide este segue seu caminho passando pelo istmo e para a parte uterina 
onde será expelido na menstruação. 
Tubas uterinas 
 As tubas uterinas estão em um mesentério estreito que e denominado de 
mesossalpinge, que forma as margens livres dos ligamentos largos. 
As quatro divisões das tubas uterinas 
 Infundíbulo: extremidade afunilada que se abre na cavidade peritoneal 
através do ostio abdominal, as fimbrias que estão localizadas nessa região 
abrem-se sobre a face medial do ovário. 
 Ampola: e a parte mais larga e longa da tuba que possui seu início na 
extremidade medial do infundíbulo, a fertilização do ovócito geralmente 
ocorrem nessa região. 
 Istmo: parte da tuba que possui uma parede espessa e entra no corno do 
uterino 
 Parte uterina: segmento intramural curto da tuba que atravessa a parede 
do útero e se abre através do ostio uterino para a cavidade do útero no 
corno do útero. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias ováricas tem sua origem na parte abdominal da aorta e descem ao longo 
da parte abdominal posterior. Na margem da pelve cruzam sobre os vasos ilíacos externos 
e entram nos ligamentos suspensores. Os ramos ascendentes das artérias uterinas (ramos 
das artérias ilíacas internas), tanto a artéria ovárica quanto a artéria uterina ascendente 
terminam bifurcando-se e ramos ováricos e tubários que anostomosam-se entre si criando 
uma circulação colateral. 
 As veias que drenam formam um plexo pampiniforme no ligamento largo perto 
do ovário e da tuba uterina, as veias do plexo geralmente se fundem para formar uma 
única veia ovárica que deixa a pelve com a artéria ovárica. A veia ovárica direita ascende 
e entra na veia cava inferior, assim como a veia ovárica esquerda ascende e entra na veia 
renal, as veias tubarias drenam para as veias ováricas e para o plexo venoso uterino. 
Útero 
 O útero não gravido geralmente está localizado na pelve menor, com o corpo sobre 
a bexiga urinaria e o colo entre a bexiga urinaria e o reto. O útero pode ser dividido em 
duas partes as quais são o corpo e o colo do útero, sendo ainda que a parte do corpo do 
útero acopla o fundo do útero. O útero possui duas faces as quais são anterior que está 
relacionada com a bexiga urinaria e a posterior que está relacionada com o intestino. 
 O corpo do útero e separado do colo pelo istmo do útero, sendo um segmento 
relativamente estreito com cerca de 1 cm de comprimento. 
Colo do útero 
 E dividido em duas porções a porção supravaginal entre o istmo e a vagina e a 
porção vaginal. 
 A porção vaginal arredondada circunda o ostio do útero e por sua vez e circundada 
por um recesso estreito, o fórnice da vagina. A porção supravaginal e separada da bexiga 
urinaria anteriormente por tecido conjuntivo frouxo e do reto posteriormente pela 
escavação retouterina (fundo de saco de Douglas). 
 A parede do corpo do útero e formada por três camadas ou laminas. 
 Perimetrio: revestimento seroso externo – constituem o peritônio 
sustentado por uma fina lamina de tecido conjuntivo 
 Miometrio: a camada média de musculo liso, durante a gravides 
os principais ramos dos vasos sanguíneos e nervos do útero estão 
localizados nessa camada. Durante o parto esse musculo e 
estimulado por hormônios para realizar contrações, sendo também 
este musculo que realiza as contrações que acarretam as cólicas 
menstruais. 
 Endométrio: a camada mucosa mais interna e está firmemente 
aderida ao miométrio, em casos de gravides o blastocisto ira se 
implantar nessa camada e caso não haja esta face e eliminada na 
menstruação. 
Obs.: A quantidade de tecido muscular no colo útero e bem menor que na parte do corpo 
uterino. Sendo que em sua maioria a parte fibrosa consiste principalmente em colágeno 
com uma pequena quantidade de musculo liso e elastina. 
 Ligamentos do útero: 
 Ligamento útero-ovárico: fixa-se ao útero posteroinferiormente a 
junção uterotubaria. 
 Ligamento redondo do útero: fixa-se anteroinferiormente a essa 
junção. Esses dois ligamentos são vestígio do gubernaculo ovárico. 
 Ligamento largo do útero: estende-se das laterais do útero até as 
paredes laterais e o assoalho da pelve. Esse ligamento ajuda a 
manter o útero em posição. 
A tuba uterina situa-se na margem livre anterossuperior do ligamento 
largo, dentro de um pequeno mesentério chamado de mesossalpinge do mesmo 
modo o ovário situa-se dentro de um mesentério chamado de mesovario na face 
posterior do ligamento largo. 
 Ligamento transverso do colo: estendem-se da porção supravaginal de 
colo e das partes laterais do fórnice da vagina até as paredes laterais da 
pelve. 
 Ligamentos retouterinos: seguem superiormente e um pouco 
posteroinferiormente das laterais do colo do útero até o meio do sacro 
são palpáveis ao toque. 
Relações uterinas: o peritônio cobre o útero anteriormente, posteriormente e 
superiormente, com exceção do colo do útero. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 A vascularização do útero provem principalmente das artérias uterinas com possível 
irrigação colateral das artérias ováricas. 
 As veias uterinas penetram nos ligamentos largos do útero com as artérias e formam 
um plexo venoso uterino de cada lado do colo, as veias do plexo uterino drenam para as 
veias ilíacas internas. 
Vagina 
 É um tubo membranáceo (de 7 a 9 cm de comprimento) estendendo-se do meio do 
colo do útero até o ostio da vagina. O ostio da vagina, ostio externo da uretra e os 
ductos das glândulas vestibulares maiores e menores abrem-se no vestíbulo da vagina. 
A parte vaginal do colo do útero está localizado anteriormente na parte superior da 
vagina. 
Funções da vaginal 
 Serve como canal para a passagem do liquido menstrual 
 Forma a parte inferior do canal do parto 
 Recebe o pênis e o ejaculado durante a relação sexual 
 Comunica-se superiormente com o canal do colo do útero e inferiormente 
com o vestíbulo da vagina. 
Irrigação arterial e drenagem venosa 
 As artérias que irrigam a parte superior da vagina originam-se das artérias uterinas. 
As artérias que suprem as partes media e inferior da vaginal são ramos das artérias 
vaginal e pudenda. 
 As veias vaginais formam plexos venosos vaginais ao longo das laterais da vagina. 
Essas veias são continuas como plexo venoso uterino formando o plexo venoso 
uterovaginal e drenam para as veias ilíacas internas através da veia uterina. Esse plexo 
também se comunica com os plexos venosos e vesicais.

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