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AULA 19

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Prof. Anselmo Domingos da Paz Junior
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DIREITO DO TRABALHO I 
Aula 19 – segundo semestre - 2012 
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PODER DE DIREÇÃO DO EMPREGADOR 
 Conceito de Poder de Direção para Amauri – “Faculdade atribuída ao empregador de determinar o modo como a atividade do empregado, em decorrência do contrato de trabalho, será exercida.”
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continuação.
Base legal do poder de direção do empregador = art. 2º da CLT – verbo DIRIGIR a prestação pessoal de serviços do empregado. 
Fundamentação doutrinária :
 3 Teorias clássicas + 1 Teoria adotada por Amauri
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Teorias sobre o poder de comando do empregador
1ª) Teoria da propriedade privada – empregador manda porque é dono da empresa. Não se justifica porque uso da propriedade encontra limites na lei. 
2ª) Teoria Contratualista – empregador manda porque há um ajuste de vontade entre as partes. Esta é a teoria aceita atualmente. 
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continuação
3ª) Teoria Institucionalista – A empresa corresponde a uma Instituição onde o empregador age na qualidade de autoridade governante. Tal teoria caiu em desuso ante ao modelo capitalista atual. A origem desta teoria remonta o Nacional socialismo alemão e o facismo italiano. 
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continuação
Teoria do interesse – Acrescentada por Amauri Mascaro, onde ele afirma que o empregador tem o interesse em organizar, controlar e disciplinar o trabalho para que sejam atingidos os fins da empresa. 
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Natureza Jurídica do Poder de Direção do Empregador 
Direito Potestativo do Empregador – para tal corrente o poder de direção é inerente à figura do empregador e não pode ser contestado. Tal tese não é aceita atualmente. 
Direito-Função do Empregador – constitui uma atribuição conferida ao empregador pela lei e por ela fiscalizada. Tal tese é a aceita atualmente.
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Poderes do empregador
O poder de comando do empregador se subdivide em três:
1º) Poder de Organização;
2º) Poder de Controle;
3º) Poder Disciplinar;
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Poder de Organização 
O poder de organização se caracteriza pela possibilidade conferida pela lei ao empregador para definir os parâmetros gerais de gestão da empresa. 
Ex. O empregador define o objeto social da empresa, o regulamento interno, os modos de produção, etc. 
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continuação
O legislador limita o poder de gestão e na nossa legislação trabalhista temos o artigo 9º da CLT que determina:
“SERÃO NULOS DE PLENO DIREITO OS ATOS PRATICADOS COM O OBJETIVO DE DESVIRTUAR, IMPEDIR OU FRAUDAR A APLICAÇÃO DOS PRECEITOS CONTIDOS NA PRESENTE CONSOLIDAÇÃO.”
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Poder de controle do Empregador
O poder de controle conferido pela lei ao empregador consiste no direito de criar sistemas para a fiscalização da prestação de serviços do empregado.
Ex. Criar controle de ponto, Realizar revista na saída da empresa (vedada a revista íntima – art. 373, A, VI da CLT). 
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continuação
O SISTEMA DE MONITORAMENTO DO AMBIENTE DE TRABALHO E DAS CORRESPONDÊNCIAS ELETRÔNICAS tem por fundamento o poder de controle. 
No entanto, é aconselhável a plena ciência do trabalhador de que existem câmeras de filmagem no local do trabalho e que os e-mails são monitorados. 
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Poder disciplinar do Empregador. 
Consiste no direito do empregador aplicar sanções ao empregado infrator. 
Sanções admitidas em Direito do Trabalho
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CONTINUAÇÃO 
 ADVERTÊNCIA – punição de caráter meramente moral, sem conteúdo econômico que tem por finalidade disciplinar o empregado em faltas mais leves por ele praticadas. Ex. Deixou de usar o uniforme. 
Podem ser verbais ou escritas. 
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 continuação 
Suspensão – Punição disciplinar com caráter moral e econômico já que o empregado perderá o número de dias de trabalho nela definidos pelo empregador. 
A CLT prevê como prazo máximo de suspensão 30 DIAS (ART. 474).
Suspensão acima de 30 dias presume dispensa imotivada. 
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continuação
A suspensão não possui regras rígidas, o ideal seria a utilização da forma escrita definindo a punição de 01 a 3 dias conforme o ato grave cometido. Ex. Suspensão de 1 dia por deixar de usar o capacete na construção civil. 
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continuação
As faltas graves cometidas pelo empregado e puníveis pela Lei constam do artigo 482 da CLT. 
Utilizamos as punições disciplinares para anteceder a dispensa de empregados que as cometem corriqueiramente. Ex. Advertimos e suspendemos empregados por faltas injustificadas, para depois dispensá-lo por justa causa com base no artigo 482 alínea “e” da CLT (DESÍDIA).
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Conclusão 
A LEGISLAÇÃO concede o poder de gestão da empresa ao empregador que será exercido pelo mesmo nos estritos limites legais. 
Toda punição dada ao empregado poderá ser discutida judicialmente. 
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