Buscar

Slide Revisão AV2 Macroeconomia Prof. Carlos Alberto- Estácio

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
 MACROECONOMIA
 PROFESSOR JOSÉ ALBERTO MACHADO
 
2016.1
*
*
BIBLIOGRAFIA
ESTÁCIO DE SÁ, Universidade (Material Didático). Princípios de Macroeconomia. 1a ed. Rio de Janeiro: Estácio de Sá, 2016. VASCONCELLOS, M. A. S. & Garcia, H. Fundamentos de Economia.  3a ed. São Paulo: Saraiva, 2010 VASCONCELLOS, M.A.S. Economia: micro e macro. 4a ed. São Paulo: Atlas, 2010. MOCHON, Francisco. Princípios de Economia. São Paulo: 1a ed. São Paulo: Pearson ? Pretice Hall, 2007. 
*
*
CONTEXTUALIZAÇÃO
Procura-se explicar com clareza, e concisão, conceitos e problemas macroeconômicos fundamentais, de forma que o estudante possa ter uma melhor compreensão da realidade econômica que estamos vivendo hoje. Pois, o contexto macroeconômico é de interesse inegável para todos aqueles que desejam e querem entender as questões macroeconômicas fundamentais.
De uma maneira geral, esta disciplina tenta mostrar, explicar, discutir e analisar com o aluno (e futuro profissional em sua área) como a macroeconomia tenta responder a perguntas verdadeiramente grandes da vida econômica, como pleno emprego ou desemprego, produção da capacidade do país, taxa satisfatória ou insatisfatória de crescimento do produto, inflação ou deflação etc. 
*
*
CARACTERÍSTICAS DA MACROECONOMIA
Mas, afinal de contas, o que é especificamente Macroeconomia? Interpretando de uma maneira bastante simples, podemos compreender que a Macroeconomia é a divisão da Ciência Econômica que estuda a atividade econômica como um todo. Melhor colocando, a Macroeconomia tem uma visão do sistema, do sistema econômico, constituído com as suas redes de trocas interligadas conjuntamente e de maneira abstrata. A visão da Macroeconomia, portanto, é a da nação, com seus grandes setores, com seus grandes agregados econômicos. Destaca-se que é comum fazer a distinção entre Microeconomia e Macroeconomia. No que diz respeito à Microeconomia, este ramo do estudo da Ciência Econômica analisa o comportamento individual dos agentes econômicos, como as famílias, as empresas e os mercados específicos que entre eles se estabelecem. 
*
*
CARACTERÍSTICAS DA MACROECONOMIA continuação
A Macroeconomia estuda as atividades econômicas de um país ou de um conjunto de países, tais como o produto interno, a renda nacional, a demanda e a oferta agregadas, a poupança nacional, o investimento global, o nível de emprego, a inflação etc. Entretanto, apesar das diferenças metodologias, a Microeconomia e a Macroeconomia se inter-relacionam, e se complementam, evidenciando, assim, que precisamos utilizar estes dois ramos para compreendermos a essência da Ciência Econômica. A questão que aparece agora é quem realiza as transações econômicas vistas no estudo da Macroeconomia? 
*
*
MACROECONOMIA
É a parte da teoria econômica que estuda os agentes econômicos em seu conjunto. Tem como objetivo principal determinar os fatores que interferem no nível total da renda e do produto de uma economia. É o estudo dos agregados econômicos tais como: Renda, produtos nacionais, investimentos, poupança, e consumos agregados, nível geral de preços, desemprego, estoque de moeda e taxa de juros, balanço de pagamentos e taxa de câmbio.
*
*
O PAPEL DA MACROECONOMIA
A macroeconomia tem por objetivo fundamental analisar como são determinadas as variáveis econômicas de maneira agregada. Está interessada em saber se o nível de atividades tem crescido ou diminuído, por exemplo, de forma agregada. A macroeconomia faz agregações absolutas, pois reúne todos os tipos de bens produzidos, e não apenas um setor como a microeconomia, como por exemplo, uma série de tipos de automóveis produzidos.
Se considerarmos uma economia fechada, ou seja, uma economia que não mantém relações com outros países, a Macroeconomia a observa como se ela fosse constituída por quatro mercados: o mercado de bens e serviços; o mercado de trabalho; o mercado monetário e de títulos; e o mercado cambial.
*
*
SISTEMA ECONÔMICO
Define-se como sistema econômico, segundo Vasconcellos e Garcia, o conjunto de relações técnicas, básicas e institucionais que caracterizam a organização econômica de uma sociedade ou de um país. Essas relações condicionam o sentido geral das decisões fundamentais que se tomam em toda a sociedade e os ramos predominantes de sua atividade. Neste sentido, destaca-se que todo o sistema econômico deve tratar de responder às três perguntas clássicas, ou seja, que bens e serviços produzir e em que quantidade, como produzir tais bens e serviços e para quem produzir, isto é, quem irá absorver estes bens e serviços produzidos?
*
*
SISTEMA ECONÔMICO
*
*
PERGUNTAS FUNDAMENTAIS
*
*
AGENTES ECONÔMICOS
Quem são os agentes econômicos?
Famílias
Empresa
Governo
Setor externo
*
*
O MODELO CLÁSSICO (OU NEOCLÁSSICO – Defende a liberdade de mercado)
Modelo clássico: Formou-se entre 1870 e 1910 - Oferta gera a demanda – Liberalismo Econômico – Economia regulada naturalmente. Escola Marginalista. Se desenvolve no início do Séc. XX, a economia estava em expansão.
Mão Invisível
Flexibilidade de preços (e salários)
Acreditava que a economia estava no pleno emprego
Filosofia do liberalismo econômico: o mercado sozinho, sem (ou com pouca) intervenção do governo (ou Estado), levaria ao pleno emprego da economia.
Oferta cria, gera a sua própria demanda: visão microeconômica
 OBS: CONTRIBUIÇÃO: Adam Smith (Escocês) e Alfred Marshall (Inglês)
*
*
O MODELO KEYNESIANO
Surge por meio do livro “Teoria do Emprego, do Juro e da Moeda”, por John Keynes (inglês), publicado em 1936. Seus princípios (básicos): Modelo Keynesiano: demanda gera a oferta – Ajustes Macroeconômicos
Incorpora uma ação mais efetiva do Estado na economia
Nível geral de preços se mantém constante
Salários rígidos
Demanda cria a sua própria oferta.
A economia está com desemprego dos fatores de produção.
O governo tem de intervir na economia. Ex. Redução do IPI.
Geração de políticas para gerar demandas.
*
*
FLUXO SOBRE A SÍNTESE NEOCLÁSSICA
*
*
METAS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Alto nível de emprego;
Estabilidade de preços;
Distribuição de renda socialmente justa;
Crescimento econômico.
*
*
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA
Política Fiscal
Política Monetária
Política Cambial – Hoje no Brasil o Câmbio é Flutuante
Política de Rendas – Controle de preços e salários
 OBS.: Combate, controle e término Inflação se houver.
*
*
POLÍTICAS
Política Fiscal – Refere-se a todos os instrumentos de que o governo dispões para arrecadação de tributos (política tributária) e controle de suas despesas (política de gastos).
Política Monetária – Refere-se à atuação do governo sobre a quantidade de moeda, de crédito e das taxas de juros.
*
*
POLÍTICAS
Política Cambial e Comercial – Refere-se ao controle do governo sobre a taxa de (câmbio fixo, flutuante, etc.). A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivo às exportações e/ou estímulo/desestímulo às importações, sejam fiscais, creditícios, seja estabelecimento de cotas, etc.
*
*
POLÍTICAS
Política de Rendas(controle de preços e salários)
 
 Utilizados como política de combate a inflação. 
 Atuam sobre categoria própria de política econômica
*
*
CRESCIMENTO ECONÔMICO
O crescimento econômico ocorre através do aumento continuo do Produto Interno Bruto (PIB) em termos absolutos, descontada a inflação, ou por habitante (per capita), ao longo do tempo.
Um país está melhorando seu nível de desenvolvimento econômico e social se, juntamente com o aumento da renda per capita, estiver também melhorando os indicadores sociais (pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia, etc.)
*
*
MILAGRE ECONÔMICO – (Regime Militar)
A economia brasileira cresceu bastante entre o fim dos anos 60 e a maior parte da década de 70. Apesar disso, observou-se um aumento da disparidade entre as
classes de renda.
No Brasil os críticos do chamado “Milagre Econômico”argumentaram que piorou a concentração de renda no país nos anos 67/73 devido a política do Governo (a chamada “Teoria do Bolo”): primeiro crescer, para depois pensar em repartição.
*
*
ESTRUTURA DA ANÁLISE DE MERCADO
*
*
COMPREENSÃO ENDÓGENA DA MACROECONOMIA
Compreensão endógena - a compreensão endógena, os elementos são constituídos em duas partes: a real e a monetária. Tais partes são divididas em quatro mercados, ou seja, o mercado de bens e serviços (cujas variáveis determinantes são o produto do país e o nível geral de preços), o mercado de trabalho (tendo como variáveis determinantes o nível de emprego e os salários nominais), o mercado financeiro (entendido pela sua repartição em monetário e de títulos, cujas variáveis determinantes são a taxa de juros e o estoque de moeda) e o mercado cambial (compreendido pelo seu estudo a respeito da taxa de câmbio).
*
*
Compreensão exógena - A compreensão exógena se refere às variáveis gastos do governo e oferta de moeda, que influenciam exogenamente esses mercados, melhor dizendo, não são determinadas dentro deles, mas, por meio autônomo, pelas autoridades institucionais (do governo); tais variáveis acabam decidindo o comportamento das outras variáveis nesses mercados, de acordo com os objetivos do governo e através do manuseio dos instrumentos da política macroeconômica.
COMPREENSÃO EXÓGENA DA MACROECONOMIA
*
*
DEMANDA AGREGADA
Demanda agregada (DA) significa a totalidade de bens e serviços (demanda total) que numa determinada economia os consumidores, as empresas e o Estado, estão dispostos a comprar, a um determinado nível de preço e em determinado momento.
Na economia de um país, a demanda agregada representa o gasto total com a compra de bens e serviços que serão adquiridos, para cada nível de preço. Está relacionada com o total da produção, PIB (Produto Interno Bruto) de um país quando os seus níveis de estoque são estáveis.
*
*
DEMANDA AGREGADA
A demanda agregada depende de alguns fatores como: política monetária e fiscal, da renda em poder dos consumidores disponível para consumo, dos impostos a que estão sujeitos, dos gastos públicos efetuados pelo Estado, entre outros.
A curva de demanda agregada revela a quantidade de bens que os consumidores desejam comprar a cada nível de preço. Tem inclinação negativa devido aos efeitos da renda, da taxa de juros e da taxa de câmbio.
*
*
OFERTA AGREGADA
Sabendo-se que as transações econômicas são feitas pelos agentes econômicos famílias, empresas, administração pública e o resto do mundo em um sistema econômico, estas entidades são os agentes econômicos participantes na formação e no desenvolvimento das atividades (sócio) econômicas de um determinado país; tais atividades, então, são mensuradas através do produto, da renda e dos dispêndios do país por meio da contabilidade social. No caso (do lado da oferta) do produto, este corresponde ao valor bruto da produção da Economia em um período de tempo, descontado o valor de todos os produtos intermediários (ou insumos) no processo produtivo. O produto identifica-se, portanto, como o valor adicionado pelas empresas ou pelos setores produtivos de um país (isto é, os setores agropecuário, industrial e de serviços), melhor dizendo, é o produto “adicionado/agregado” da Economia. 
*
*
VALOR ADICIONADO
Logo: 
VA = valor adicionado; 
VBP = valor bruto da produção;
INS = insumos 
O produto “adicionado” (ou o valor adicionado) da Economia é expresso pelo seguinte resultado: VA = VBP – INS 
*
*
POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA
Redução da taxa de Juros do Mercado Interbancário.
Aumento dos Empréstimos Bancários.
Aumento da Demanda Agregada.
Aumento da Atividade Econômica.
*
*
POLÍTICA MONETÁRIA CONTRACIONISTA
Aumento da Alíquota do Depósito Compulsório
Diminuição do Multiplicador Bancário
Redução do Crescimento dos Empréstimos e dos Depósitos à Vista.
Menor Liquidez
Aumento da Taxa de Juros
*
*
CONTAS NACIONAIS
Como as contas de uma firma, possui dois lados: o do produto e o da renda . No lado do produto, são medidas a produção e as vendas; no da renda mede-se a distribuição do resultado monetário das vendas.
No lado do produto temos o PIB (O produto interno bruto (PIB) representa a soma (em valores monetários) de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região (quer sejam países, estados ou cidades), durante um período determinado (mês, trimestre, ano, etc). e o PNB. (O Produto Nacional Bruto (PNB) é uma expressão monetária dos bens e serviços produzidos por fatores de produção nacional, independentemente do território econômico)
No lado da renda das contas nacionais temos Renda Nacional.
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
É uma medida de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional, em determinado período de tempo, avaliados a preços de mercado.
*
*
VARIAÇÃO DO PIB DOS PAÍSES EM 2015 
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
O PIB inclui somente produção corrente, verificada no período considerado, de bens e serviços.
Somente a produção de bens e serviços finais entra no PIB. Os bens intermediários( bens que são utilizados na produção de outros bens) não entram.
PIB é a soma de consumo (compra de bens e serviços pelos consumidores- maior componente da demanda), investimentos, gastos do governo, investimentos em estoque, e exportações menos importações.
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
Por vezes é possível observar que a evolução do PIB apresenta flutuações ao longo do tempo. Tais flutuações ocorrem por diversos motivos, dentre eles podemos destacar: As condições da política econômica (implantação de políticas fiscal e monetária, por exemplo), os níveis da quantidade e qualidade dos fatores produtivos existentes, o grau de tecnologia disponível, os padrões de gastos e os aumentos (ou quedas) de produtividade.
O desenvolvimento do PIB, assim como do nível de emprego acabam apresentando um bom retrato do desempenho macroeconômico.
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
Quando comparamos os valores do PIB brasileiro em períodos diferentes, ele incorpora o aumento da inflação. Para retirarmos o efeito da inflação, precisamos desinflacionar esses valores, transformando valores nominais em valores reais (ou deflacionados), daí surgindo à diferença entre PIB real e PIB nominal.
Logo, PIB nominal, com inflação (inflacionados)
 PIB Real, sem inflação (deflacionados)
*
*
PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO 
A fórmula utilizada para calcular o PIB é: PIB= C+I+G+X-M Sendo que: C representa o consumo privado I é a totalidade de investimentos realizada no período G equivale aos gastos do governo X é o volume de exportações M é o volume de importações
*
*
O PIB NÃO É UMA MEDIDA DE BEM ESTAR
O PIB não leva em conta o lazer.
Deixa de subtrair alguns custos do bem estar em relação à produção. 
Ex. A produção de eletricidade causa chuva ácida e consequentemente polui as águas, mas nós calculamos apenas a produção de eletricidade no PIB, não subtraímos a perda econômica com a poluição.
O PIB é uma medida útil do nível global de atividade econômica, não do bem estar.
*
*
LEI DE OKUN (Lei Empírica)
Relação entre o PIB e o Desemprego.
A Lei de Okun indica que as empresas (dos setores agropecuário, indústria e serviços) de um país precisam aumentar o número de empregados para que possam aumentar o seu nível de produção. Desta forma, quando o produto (PIB) cresce, aumenta o emprego, ou, em outras palavras, há uma redução da taxa de desemprego, conforme está apresentada no gráfico a seguir.
A teoria foi desenvolvida pelo economista americano Arthur Melvin Okun, em 1962, quando este trabalhava no  Comitê de Conselheiros Econômicos do presidente americano John Kennedy. 
*
*
LEI DE OKUM (Lei
Empírica)
*
*
RENDA NACIONAL
É a soma de todas as rendas dos fatores produtivos obtidas na produção de bens e serviços, contabilizadas em determinado período de tempo.
*
*
VISÃO MACROECONÔMICA
Toda a economia de um país está formada por um grande número de unidades econômicas independentes e livres na realização das suas atividades socioeconômicas. São estas as empresas e as famílias, que realizam transações multilaterais em um sistema econômico capitalista.
As famílias decidem quanto desejam comprar e trabalhar, enquanto as empresas decidem quanto produzir e vender e quantas pessoas vão contratar. Ao mesmo tempo, observa-se que existe uma interdependência entre as decisões individuais de gasto e produção.
*
*
PRINCIPAIS AGREGADOS MACROECONÔMICOS “FLUXO CIRCULAR DE RENDA”
O objetivo do estudo da Macroeconomia é a formação e a distribuição de produto e renda gerados pela atividade econômica. É o chamado Fluxo circular de Renda.
O Fluxo circular da renda mostra como é formado a Riqueza de um país.
*
*
ECONOMIA A DOIS SETORES SEM FORMAÇÃO DE CAPITAL
Nessa economia simplificada, supõe-se que os únicos agentes são as empresas (que produzem bens e serviços) e as famílias (que auferem rendimentos pela prestação de serviços). Toda as decisões partem das famílias. As empresas, que são de propriedade de seus acionistas (que pertencem ao setor família) são abstrações jurídicas, representando o local onde se organiza a produção – Fluxo – estacionado – Não existe formação de capital.
*
*
ECONOMIA A DOIS SETORES COM FORMAÇÃO DE CAPITAL
As famílias consomem;
As empresas produzem bens que são consumidos pelas famílias (bens de consumo)
Entretanto surgem os conceitos de Poupança (S) 
 e Investimento (I)
*
*
CONCEITOS
Poupança (S) é a parcela da RN não consumida no período, isto é da renda gerada (salários, juros, aluguéis e lucros). 
 Sendo: S = RN – C (C = Consumo Agregado)
Investimento (I) O produto Nacional é composto por dois tipos de bens. Sendo: I = PN – C (C = Consumo Agregado)
 a) Bens de Consumo – consumidos como um fim em si mesmo.
 b) Bens de Investimento – não são consumidos, fazendo parte da produção, e têm
 como objetivo aumentar a riqueza da nação, isto é, sua capacidade produtiva.
*
*
CONCEITOS continuação
Investimento é o gasto em bens que representam aumento da capacidade produzida da economia, isto é, da capacidade de gerar rendas futuras; é também chamado de Taxa de Acumulação de Capital;
Investimento é o gasto em bens produzidos, que não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro, ou seja. Ex.: Máquinas e equipamentos, imóveis (Bens de Capital), variação de estoques (produtos acabados e intermediários).
*
*
ECONOMIA A TRÊS SETORES: SETOR PÚBLICO
O setor Público refere-se às três esferas de governo: União, Estados e Município e inclui as transações realizadas pelos res pectivos Tesouros. Não inclui as operações do Banco Central (depósitos, empréstimos) e mesmo a taxa de juros e a taxa de câmbio, que são consideradas à parte, dentro do Sistema Monetário.
*
*
ECONOMIA A QUATRO SETORES: SETOR EXTERNO
Variáveis relativas a uma economia “Aberta” para o mundo.
 Exportações (X) – São as compras dos estrangeiros, de nossos bens e serviços; ou seja os gastos do setor externo com nossas empresas;
 Importações (M) – São nossas compras, com bens do exterior, o quanto gastamos com o resto do mundo. Parte da renda gerada nos país que “Vaza” para fora.
*
*
O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
MOEDA: CONCEITOS E FUNÇÕES.
Pode ser definida como objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços.
FUNÇÕES DA MOEDA:
Meio ou Instrumento de Troca
Unidade de Medida ou Unidade de Troca
Reserva de Valor
Padrão de Pagamentos
*
*
O LADO MONETÁRIO DA ECONOMIA
FUNÇÕES DA MOEDA:
Meio de troca: uma vez que o real (R$) e a moeda (ou mesmo, o dinheiro)
 Legalmente aceita(o) pela sociedade brasileira e que viabiliza a troca entre diversos
 bens (ou serviços);
Unidade de conta: os preços relativos dos bens na Economia brasileira
assim como no mundo) são expressos em unidades monetárias;
Reserva de valor: significa que o real (R$) armazena valor e, portanto, não
há necessidade de gastá-lo rapidamente;
Padrão para pagamentos: a moeda, ou seja, o real (R$) e utilizado como
instrumento por meio do qual são saldadas obrigações.
*
*
OFERTA DE MOEDA
Conceitos e Composição dos Meios de Pagamentos.
A oferta de moeda é sinônimo de MEIOS DE PAGAMENTO, que é definido como o estoque de moeda disponível para uso da coletividade (setor privado não bancário) a qualquer momento.
2. Objetiva-se com esse conceito medir a Liquidez, ou seja, as necessidades do setor produtivo privado (excetuando-se o bancário), para satisfazer as suas transações com bens e serviços
*
*
OFERTA DE MOEDA (continuação)
O saldo dos meios de pagamento é composto pelo saldo da moeda em poder do público (PP), mais o saldo dos depósitos a vista (DV):
 
 M = PP + DV 
 
 Sendo: M – Meios de Pagamento.
 PP – Moeda em poder do público.
 DV – Depósitos a vista.
*
*
ECONOMIA E MERCADO
Moeda em Poder do Público: Todo o valor de papel-moeda que o público retém para realizar transações. 
Depósitos à Vista: Todo o valor de moeda-escritural disponível através de saldos em conta corrente aos quais se tem acesso através de emissão de um cheque. 
Oferta Monetária: ou oferta de moeda é definida como a quantidade de moeda disponível na economia. Dependendo de seu grau de liquidez, os conceitos de oferta monetária se dividem em: 
 
*
*
ECONOMIA E MERCADO
M1:Moeda em poder do público mais depósitos à vista. 
M2:M1 + depósitos em caderneta de poupança. 
M3:M2 + títulos da dívida pública federal, estadual e municipal, fundos do mercado monetário (CDI, CDB, Fundos DI). 
 
M4:M3 + depósitos a prazo e títulos privados (letras de câmbio e imobiliárias). 
M1 é considerado haver - monetário, enquanto os demais ativos (que rendem juros) são denominados de haveres não monetários ou quase-moeda. 
*
*
FUNDO DI
Fundos DI: são fundos atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Têm o objetivo de acompanhar os juros de mercado. É um bom investimento, de baixo risco, especialmente quando há uma expectativa de que os juros subam. Investem no mínimo 95% em papéis pós-fixados de renda fixa, com rendimento próximo ao CDI e aplica pelo menos 80% em papéis da dívida federal ou papéis de empresas com baixo risco. 
*
*
HAVERES NÃO MONETÁRIOS OU QUASE MOEDA
Esses ativos que rendem juros são também chamados de haveres não monetários, ou quase moeda, sendo que M1 são chamados de haveres monetários.
*
*
“CRIAÇÃO” E “DESTRUIÇÃO” DE MOEDA
Ocorre criação ou destruição de moeda quando se altera o saldo dos meios de pagamento, no conceito M1 (moeda com o público + depósitos a vista ).
Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
 Exemplo de casos: 
 1- Exportadores trocam dólares por reais no Banco Central: criação de moeda ( ou de meios de pagamento);
 2- Resgate de um empréstimo bancário: destruição de moeda;
 
 3- Empréstimo dos bancos ao setor privado: Criação de moeda.
*
*
OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
O objetivo do Banco Central é regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com o crescimento do produto, ou seja, manter a liquidez do sistema econômico.
As funções do Banco Central são:
Banco Emissor
Banco dos Bancos
Banco do governo
Banco depositário das reservas internacionais.
*
*
OFERTA DE MOEDA PELO BANCO CENTRAL
É responsável e tem o monopólio da emissão de moeda;
É o órgão em que os bancos
depositam seus fundos (compulsório) e transferem fundos de um banco para outro – O Banco Central também empresta aos bancos ( o chamado REDESCONTO bancário);
É o canal que o governo tem para implementar a política monetária. Grande parte dos fundos do governo é depositada no Banco Central. De outra parte , quando o governo necessita de recursos, ele normalmente emite títulos (obrigações) e os vende ao público via Banco Central;
É os responsável pela defesa da moeda nacional, e da administração do câmbio e das reservas de divisas internacionais do país.
*
*
CONTROLE DAS EMISSÕES DE MOEDA
O Banco Central tem o monopólio da emissões e deve colocar em circulação o volume de notas e moedas metálicas necessárias ao bom desempenho da economia.
Esse poder de monopólio permite ao Banco Central auferir uma receita conhecida como Senhoriagem e Seignoriage, dada pela diferença entre o valor de face do dinheiro, pelo qual o BACEN coloca moeda no mercado monetário, e seu custo de impressão para o BACEN, que no caso da moeda fiduciária é desprezável.
*
*
RESERVAS OBRIGATÓRIAS (OU COMPULSÓRIOS)
*
*
TEORIA KEYNESIANA DA DEMANDA POR MOEDA 
Demanda por Transações
Demanda por Precaução
Demanda Especulativa
Vide Páginas 129 e 130 Apostila.
*
*
TEORIA KEYNESIANA DA DEMANDA POR MOEDA 
Demanda por Transações – A moeda é um meio de troca, e os indivíduos usam-na em transações - A moeda faz a ponte entre o recebimento da renda e os eventuais dispêndios.
Demanda por Precaução – Keynes acreditava que, além do dinheiro mantido para viabilizar as transações planejadas, fossem guardados saldos monetários adicionais para o uso em caso de dispêndios imprevistos.
Demanda Especulativa – Investimentos, em função das taxas de juros.
*
*
TEORIA KEYNESIANA DA DEMANDA POR MOEDA 
A decisão da qual se ocupa a teoria da demanda por moeda keynesiana é uma decisão acerca da forma em que se irá manter uma dada quantidade de riqueza. A teoria keynesiana da demanda por moeda se ocupa de qual porção da riqueza se manterá em forma de dinheiro. As formas alternativas de riqueza que estão a disposição do indivíduo são apenas duas: (i) dinheiro ou (ii) bônus (consols - dívidas cuja taxa de rendimento está fixada).
*
*
A MOEDA NA VERSÃO KEYNESIANA
(IMPORTANTE)
Na versão keynesiana, contrariando a versão clássica, a moeda deixou de ser vista apenas como um instrumento de intermediação de trocas, que não afetava significativamente outras variáveis econômicas, como a taxa de juros e o nível de emprego, mas enfocando-a também como uma reserva de valor, mantida não apenas para fins transacionais, mas também para atender a oportunidades de especulação. Keynes deixou de ver a moeda como sendo um componente neutro.
[cf. R & L (1998, p.67)]
*
*
A MOEDA NO SISTEMA KEYNESIANO
Era fundamental para a Teoria Monetária Keynesiana a visão de que a moeda afeta a renda através da taxa de juros. Um aumento no estoque de moeda, por exemplo, faz cair a taxa de juros, que por sua vez, aumenta a demanda agregada e a renda.
Análise constante: 
A relação entre a moeda e a taxa de juros
O efeito da taxa de juros sobre a demanda agregada
*
*
TAXA DE JUROS E DEMANDA AGREGADA
Demanda por Investimentos por parte das empresas, depende da taxa de juros.
Logo um projeto de investimentos será empreendido somente se a lucratividade esperada EXCEDER os custos de contrair empréstimos para financiá-lo, num montante suficiente para justificar os riscos do projeto. 
Para Keynes, a taxa de Juros representa o preço da renuncia à Liquidez.
*
*
EFEITO KEYNES
Quanto maior a taxa de juros no mercado, além de desestimular os empréstimos bancários, faz com que os empresários tendam a aplicar mais no mercado financeiro do que investir na compra de bens de capital.
*
*
O modelo keynesiano simplificado:
Em sua denominada “lei psicológica fundamental”, Keynes afirmava que as pessoas estão dispostas, em sua maioria, a aumentar seu consumo à medida que sua renda aumenta, mas não na mesma proporção. A parte da renda não gasta em consumo é destinada à poupança.
 
*
*
A MACRECONOMIA CLÁSSICA
O nível de produção de um país é extremamente importante, pois mostra a quantidade de bens e serviços alcançada pelos ofertantes, para atender a demanda da população. Neste sentido, quanto maior a produção agregada, maior o bem estar da sociedade, em termos de bens e serviços adquiridos.
Através da função de produção podem-se inferir as quantidades do produto agregado a serem obtidos, diante das alternativas de emprego dos fatores de produção, principalmente do fator mão de obra.
*
*
TEORIA CLÁSSICA
Pode-se dizer que a macroeconomia se desenvolveu a partir de duas correntes opostas de pensamento:
Economia clássica.
 Entendia que a economia deveria estar livre das intervenções do governo.
Economia keynesiana.
 Apregoava a intervenção governamental para estabilizar a atividade econômica e livrá-la de situações de crise. 
 *Foi na realidade Keynes que chamou de “economia clássica” o pensamento econômico que predominava até então. Para ele os economistas clássicos eram os que tinham escrito sobre questões macroeconômicas até 1936.
*
*
COMO SURGIU A ECONOMIA CLÁSSICA?
Surgiu como um ataque às doutrinas anteriores que compunham o pensamento mercantilista, que tinha por base dois dogmas:
O metalismo - Consistia na crença de que o estoque de metais preciosos daria riqueza e poder à nação.
A crença - Consistia na crença, na necessidade da intervenção estatal no desenvolvimento da economia do país.
 
*
*
ECONOMIA CLÁSSICA
Os economistas clássicos enfatizavam que os fatores reais e não o estoque de moeda tinha importância na determinação da riqueza das nações. Além disto, acreditavam nas tendências otimizadoras do livre mercado. Para eles, a moeda tinha apenas a função de facilitar as transações (meio de troca).
Portanto, para os economistas clássicos, as variáveis reais (as que refletem quantidades) e não as nominais (expressas monetariamente) eram as determinantes de outras variáveis reais como a produção e o emprego.
*
*
ECONOMIA CLÁSSICA
As políticas do governo eram vistas como desnecessárias, pois os mercados se autorregulavam.
Uma relação fundamental da teoria clássica é a chamada função de produção agregada. (Estabelece a relação entre os níveis de produção e os níveis de insumos, dada à tecnologia das firmas individuais que, por hipótese, era de conhecimento de todas elas). 
 
Vale mencionar que os clássicos consideravam que o mercado de trabalho operava em concorrência perfeita e não deve ser entendido como o nível de pleno emprego da mão de obra.
*
*
A NEUTRALIDADE DA MOEDA PARA OS ECONOMISTA S CLÁSSICOS
Muito se tem discutido sobre o papel da moeda na economia.
Os economistas clássicos, para tratar do assunto, classificaram as variáveis econômicas em dois grandes grupos, ou seja, as separaram em variáveis reais e variáveis nominais.
A teoria quantitativa da moeda dos economistas clássicos, pela qual procuraram demonstrar que uma política monetária expansionista não conseguiria estimular a produção do país e ainda causaria impactos inflacionários. A política monetária contracionista poderia ser usada, então, para reduzir a inflação sem afetar a produção.
*
*
A NEUTRALIDADE DA MOEDA PARA OS ECONOMISTA S CLÁSSICOS
É quase que intuitivo para as pessoas, em geral, que alterações na quantidade de moeda (dinheiro) existente na economia provoquem alterações no nível geral de preços dos bens e serviços.
Até hoje o que divide os economistas, é que as alterações monetárias são capazes de afetar também outras variáveis como: Produção, Emprego, Salários reais e Taxas de juros reais.
Os economistas clássicos foram os primeiros a refletirem sobre esta indagação. Para melhor se entender as relações entre as variáveis econômicas,
sugeriram separá-las em dois grupos:
 a) Variáveis nominais (São as que são medidas em unidades).
 b) Variáveis reais (São as que são medidas em unidades físicas).
*
*
A NEUTRALIDADE DA MOEDA PARA OS ECONOMISTA S CLÁSSICOS
Os clássicos acreditavam que o comportamento do “lado real” (emprego e produto) da Economia de um país não dependia do comportamento das variáveis monetárias do sistema econômico (moeda e preços).
 
*
*
A NEUTRALIDADE DA MOEDA PARA OS ECONOMISTA S CLÁSSICOS
Observação:
A principal razão dos economistas clássicos terem dividido as variáveis econômicas em dois grupos reside no fato de terem considerado que as variações na oferta de moeda não afetavam as variáveis reais. Esta era a chamada “neutralidade da moeda”.
 
Suponhamos que o Banco Central dobre a oferta de moeda na economia. A consequência seria a queda do valor da moeda pela metade. A unidade de conta perde valor.
 
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais