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Relatório Psicologia experimental

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
CURSO PSICOLOGIA
LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA EM RATO ALBINO VIVO
NOME: JACQUELINE SOUSA SILVA CAVALCANTE MARTINS
WILLIAM DE OLIVEIRA
UBERLÂNDIA-MG
2016
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
CURSO PSICOLOGIA
LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA EM RATO ALBINO VIVO
NOME: JACQUELINE SOUSA SILVA CAVALCANTE MARTINS
WILLIAM DE OLIVEIRA
Orientador: Prof.: Júlio César Menezes da Silva
UBERLÂNDIA-MG
2016
 SUMARIO 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................4
2. MÉTODO ...................................................................................................................13
2.1 SUJEITO ..................................................................................................................13
2.2 EQUIPAMENTOS ...................................................................................................13
 2.2.1 CAIXA VIVEIRO .............................................................................................13
 2.2.3 CAIXA DE SKINNER OU CAMARA OPERANTE ......................................13
 2.2.4 UNIDADES DE CONTROLE .........................................................................14
 2.2.5 MECANISMOS DE LUZ .................................................................................14
 2.2.6 VESTUARIO.....................................................................................................14
 2.2.7 LUVA ................................................................................................................14
 2.2.8 CRONOMETRO ...............................................................................................14
 2.2.9 AMBIENTE .......................................................................................................15
2.3 PROCEDIMENTOS .................................................................................................15
 2.3.1 LINHA DE BASE .............................................................................................15
 2.3.2 TREINO AO BEBEDOURO ............................................................................15
 2.3.3 MODELAGEM..................................................................................................16
 2.3.4 EXTINÇÃO .......................................................................................................16
 2.3.5 RECUPERAÇÃO ESPONTANEA ...................................................................16
3. RESULTADOS ..........................................................................................................17
 3.1 EXPERIMENTO LINHA DE BASE ...................................................................17
 3.2 EXPERIMENTO TREINO AO BEBEDOURO ..................................................18
 3.3 EXPERIMENTO MODELAGEM .......................................................................19
 3.4 EXPERIMENTO EXTINÇÃO ............................................................................20
 3.5 EXPERIMENTO RECUPERAÇÃO ESPONTANEA ........................................21
4. CONCLUSÃO ...........................................................................................................22
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO.......................................................................................23
6. ANEXOS ...................................................................................................................24
LINHA DE BASE, TREINO AO BEBEDOURO, MODELAGEM, REFORÇO CONTÍNUO, EXTINÇÃO E RECUPERAÇÃO ESPONTÂNEA DA RESPOSTA DE PRESSÃO A BARRA EM RATO ALBINO VIVO
1.Introdução
Na época em que a fisiologia tentava provar que os movimentos do corpo eram provenientes de uma organização sincronizada de músculos, articulações e ossos, o filósofo grego Sócrates não encontrou explicações para determinados comportamentos diante destas descobertas.
Aristóteles referiu-se a “qualidades” (razão, vontade, apetite, percepção dos sentidos, etc.) como sendo causas dos comportamentos de uma forma geral.
Passados séculos, na Idade Média, as causas do comportamento foram dadas a eventos como posicionamento dos astros, movimentos dos mares ou até atribuições divinas. O filósofo e matemático Descartes rompeu, parcialmente, com a visão metafísica do comportamento. De acordo com ele, existem duas substâncias: 
“(...) mente e matéria, substância pensante e a extensa (...) Descartes foi, na realidade, um completo mecanicista em referência a todo o mundo material. Acreditava que todas as ações do corpo humano – os movimentos dos músculos e tendões, as atividades da respiração, mesmo os processos da sensação – podem ser explicadas de acordo com os princípios mecânicos. Foi Descartes, de fato, que introduziu o conceito de ação reflexa, tão largamente usado desde então nas explanações mecanicistas dos processos corporais. Todavia, Descartes se absteve de considerar os seres humanos como meros autômatos; acreditava que em cada pessoa havia uma alma provida de razão, uma substância pensante, que tinha o poder de dirigir e alterar o rumo mecânico dos acontecimentos.” (Heidbreder, 1981, pág. 40-41)
Com Watson, no começo do século XX, o objeto da psicologia científica tornou-se o próprio comportamento e suas interações com o ambiente. Enquanto o método utilizado é o mesmo de qualquer ciência: observação e experimentação.
No ano de 1898, Thorndike obteve alguns resultados nos seus experimentos sobre o comportamento “voluntário”. Suas pesquisas realizadas com gatos – com histórias semelhantes, sendo observado em vários animais fatores como espécie, desempenho nos experimentos - consistiam no estudo do comportamento de fuga de um ambiente fechado e através de ações, tais como, puxar um cordão, mover um trinco, pressionar uma barra, etc. Seu objetivo era estudar a aprendizagem animal. 
Para isso, utilizou uma caixa quebra-cabeças, na qual gatos privados de alimento eram colocados, de forma que, se conseguissem sair através de uma das ações citadas acima, receberiam um pouco de alimento. 
Nesses experimentos, Thorndike observou que o animal, à princípio, ao ser colocado na caixa apresentava respostas difusas de debater-se. Isso poderia ocasionar o acionamento do mecanismo de fuga, permitindo a saída do animal. À medida que, o animal fosse submetido repetidas vezes à essa situação, suas respostas mal- sucedidas sofriam grande redução. 
Thorndike, através disso, criou a “lei do efeito”, que seria a importância que os comportamentos bem-sucedidos no passado teriam de modificar os padrões do comportamento do animal. Essa lei baseia-se no princípio adaptativo que caracteriza o processo de aprendizagem (Millenson, 1975). 
Outra contribuição para a psicologia é encontrada nos estudos do fisiólogo russo Ivan Pavlov com cães. 
Ele, atentando para atividade digestiva desses animais, percebeu que alimentos ou ácidos diluídos provocavam na mesma salivação – esta já era um reflexo conhecido na época. 
Além disso, Pavlov notou que não era necessário o contato da comida com a boca do animal para eliciar-lhe a salivação: o cão começava a salivar diante da visão da comida ou da pessoa que o alimentava sempre. 
A partir disso, Pavlov criou a hipótese de que a resposta de salivação que ocorria antes do contato da comida com a boca do animal era resultado de experiências semelhantes vivenciadas por cada indivíduo (Galvão, 1998, Funções de estímulos I). 
Através do métodoexperimental, Pavlov testou sua hipótese ao emparelhar um estímulo neutro (som) com um estímulo incondicionado (comida). Isolou, então, um cão numa sala, onde o contato com o experimentador foi reduzido ao mínimo, controlando as variáveis estranhas para evitar interferências nos resultados. 
Colocou, pois, o cão, sucessivas vezes, exposto ao emparelhamento dos dois estímulos (som e comida) em intervalos fixos, por vários dias. Ao final desses, apresentou o som (antes um estímulo neutro) ao animal sem associá-lo à comida, e percebeu a salivação do sujeito. 
Pavlov chamou o som de estímulo condicionado, que é um estímulo neutro que passa a eliciar a resposta reflexa do estímulo primário associado a ele repetidas vezes. (Galvão, 1998, Funções de estímulos I)
Com Watson, a Psicologia é definida como ciência do comportamento. A partir disso, excluiu- se desse ramo da psicologia (chamado Behaviorismo) o conceito de mente. “Se a psicologia dever algum dia tornar-se uma ciência, precisará seguir o exemplo das ciências naturais: tornar-se materialista, mecanicista, determinista e objetiva. Pressupor o mental é abrir caminho para o místico (...). ” (Heidbreder, Edna, 1981, pág.208)
Essa concepção favoreceu a aplicação dos métodos experimentais e o ponto de vista da psicologia animal à humana. 
O comportamentalismo watsoniano interessava-se exclusivamente pelo comportamento (humano e não- humano) observável, com o objetivo muito prático de prevê-lo e controlá-lo de maneira eficaz.
De acordo com a Psicologia comportamental, existem dois tipos de comportamentos: reflexo incondicionado, primário ou respondente e condicionado ou secundário. 
O primeiro trata-se de reações imediatas (respostas incondicionadas) do organismo diante de um estímulo (incondicionado), não havendo necessidade de uma aprendizagem (condicionamento) por parte deste organismo. São exemplo de reflexo incondicionado contração da pupila diante de uma luminosidade abrupta. 
Já o segundo é também chamado de estímulo condicionado por necessitar de uma associação com um estímulo primário para eliciar uma reação (resposta condicionada). 
Em contraposição ao método de pesquisa behaviorista, Skinner sustentou uma ciência do comportamento descritiva ou funcional, ou seja, poderia limitar-se a descobertas de relações entre variáveis mensuráveis, com estudos sistemáticos. (Millenson, 1975) 
Nos seus experimentos, Skinner utilizou o rato branco e uma aparelhagem que era constituída por uma caixa que continha uma pequena barra; esta, ao ser pressionada pelo sujeito experimental, liberava uma porção de alimento. 
Esse animal, que estava privado de alimentação, ao entrar na caixa, pressionava a barra com uma taxa constante até a sua saciação. Skinner criou um registrador que desenhava um gráfico das respostas do rato de pressão à barra de forma acumulada em função do tempo.
Com isso, nota-se a preocupação de Skinner com obtenção de uma variável e dados experimentais exatos, criando também um vocabulário preciso em que os termos foram definidos devido às suas observações medidas e manipuladas. 
A partir de suas pesquisas, Skinner propôs a ampliação da proposição de Pavlov: segundo aquele, o comportamento reflexo ou respondente dizia respeito a uma parte muito pequena das ações de homens e animais, cujo repertório comportamental é composto, na sua quase totalidade, de ações que ele denominou de operantes.
Esses, por sua vez, têm como principal característica “operar no ambiente”, ou seja, “a frequência dessas ações seria determinada pelas consequências que elas produziam no ambiente, e os estímulos antecedentes apenas marcavam a ocasião em que essas ações (resposta), se emitidas pelo sujeito, seriam reforçadas. Aos eventos ambientais consequentes que aumentavam a frequência das ações, Skinner chamou de estímulos reforçadores, ou simplesmente reforços.” (Galvão, 1998, Funções de estímulos II)
O que Skinner chamou de estímulos reforçadores ou reforços são fundamentais para a aquisição, manutenção e fortalecimento do comportamento operante, pois se o sujeito emitir uma resposta numa determinada situação e obtiver um reforço para esta resposta, a probabilidade desta vir a ocorrer no futuro, numa situação similar, é maior. Quando, porém, esse reforço é retirado, a resposta tende a diminuir sua frequência. 
Baseado nos trabalhos de Skinner, o presente relatório trata de experimentos realizados com o objetivo de demonstrar na prática a Teoria do Reforço; sendo perceptível que através destes, foi possível manipular o comportamento do sujeito experimental de acordo com conceitos como “Condicionamento Operante”, “Reforçamento Diferencial”, “Encadeamento de Respostas” e “Discriminação de Estímulos”.
O estudo do behaviorismo trouxe contribuições de extrema importância para a compreensão da aprendizagem através do comportamento do organismo, desde o associacionismo de Thorndike até o comportamento operante de Skinner.
Os estudos de Darwin sobre a teoria da evolução das espécies foi o passo marcante para o desenvolvimento de uma ciência a base de uma observação empírica para o estudo dos reflexos inatos dos organismos, “Pela história Filogenética o surgimento dos reflexos no repertório comportamental das espécies, preparam-nas para um primeiro contato com o ambiente, aumentando as chances de sobrevivência, é a capacidade de aprender novos reflexos, ou seja, a capacidade de reagir de formas diferentes a novos estímulos. Durante a evolução das espécies elas "aprenderam" a responder de determinadas maneiras a estímulos específicos de seu ambiente” ( Moreira, Medeiros – 2007) .
Sendo assim, existe todo um repertorio inato do organismo para se adaptar no ambiente. Nesse estudo Pavlov fez foi emparelhar estímulos que são inatos, ou seja, que naturalmente eliciavam respostas, com algum estimulo que não eliciava respostas, chamado estimulo neutro e que formava a aprendizagem de um novo reflexo aprendido, que Ivan Petrovich Pavlov chamou de condicionamento Pavloviano. Nota-se o grande impacto desse estudo da aprendizagem na ciência do comportamento.
Entretanto, Watson verificando as pesquisas de Pavlov, se interessou pelo estudo das emoções, pois queria verificar se é possível aprender a sentir emoções, igualmente o aprendizado de novos reflexos de Pavlov. “O primeiro passo de Watson, portanto, foi identificar no repertório comportamental do bebê um reflexo inato. Apenas para efeito de teste, Watson verificou um conhecido reflexo: som estridente (estímulo) - susto ou medo (resposta). Watson posicionou próximo à cabeça do bebê uma haste de metal. Ele bateu nessa haste com um martelo, produzindo um barulho alto e estridente.
 Após a martelada, Watson observou e registrou as reações (respostas) do bebê, tanto os seus movimentos como algumas respostas fisiológicas. Após ouvir o som da martelada, o bebê contraiu os músculos do corpo e da face e começou a chorar Watson repetiu a martelada e observou comportamentos parecidos, concluindo que o estímulo barulho estridente é incondicionado para a resposta incondicionada de medo.” (Moreira, Medeiros – 2007).
Com esses resultados, Watson encontra validade nos estudos de Pavlov. Graças a essas contribuições no estudo das emoções, hoje possuímos eficazes terapias principalmente para o tratamento de fobias, medos, prazeres sexuais mal direcionados, ataques raivosos por uma palavra ou objeto, e etc. Todo comportamento que não corresponde à contingência estabelecida ou que não são naturais para a espécie, fruto de condicionamentos da experiência passada do organismo.
Dentre os tratamentos usados hoje nas terapias, está a manipulações desses comportamentos pela extinção respondente que é a apresentação de repetidas vezes do estimulo condicionado sem a presença do estimulo incondicionado do qual foi emparelhado, sendo assim o estimulo condicionado começa a perder seu efeito. Porém está sujeito a recuperação espontânea, ou seja, o estimulocondicionado começa a ganhar força novamente, só com uma intensidade menor. Porém o condicionamento do indivíduo pode ser muito intenso que não será possível expor diretamente ao estimulo condicionado, por isso usa-se o contra condicionamento que elicia uma resposta contraria ao estimulo condicionado, ou a dessensibilizarão que expõe o indivíduo gradativamente ao estimulo condicionado ate perder sua força.
Depois de todas essas descobertas, a ciência do comportamento não foi mais a mesma, estaria surgindo um novo modelo para explicar a aprendizagem humana através do comportamento respondente, principalmente no estudo das emoções e suas possíveis formas de intervenção. Mas ainda era um modelo limitado.
Entretanto, a ciência Behaviorista estava avançando em direção ao surgimento de um novo estudo sobre o comportamento produzindo consequências pelas mudanças no ambiente. Cunhado por B.F Skinner, estaria surgindo o comportamento operante, donde o organismo causa modificações no ambiente, que mais uma vez é afetado por elas.
“A maior parte de nossos comportamentos produz consequências no ambiente. Essas consequências são mudanças no ambiente. Um comportamento simples, como estender o braço, produz a consequência pegar (alcançar) um saleiro (mudança no ambiente: o saleiro passa de um lugar para outro). Em vez de estender o braço e pegar um saleiro, é possível emitir outro comportamento que produzirá a mesma consequência: pedir a alguém que lhe passe o saleiro. ” (Moreira, Medeiros – 2007).
O maior benefício com o estudo de Skinner, foi compreender porque o indivíduo emite um determinado comportamento. Para ele o comportamento é influenciado pelas próprias consequência que este produz, que portanto, é possível e necessário manipular a consequência para entender melhor a interação do comportamento, tanto de animais, como de humanos.
“Algumas crianças são extremamente hábeis em controlar o comportamento de seus pais. Quando elas querem alguma coisa e os pais não cedem, elas simplesmente "aprontam o maior berreiro". O que acontece, então? Muitos pais atendem à sua vontade, dando à criança o que ela quer no momento em que está fazendo birra” (Moreira, Medeiros – 2007). Desse modo a mãe está ensinando a criança a fazer birra.
Algumas consequências de um determinado comportamento aumentam a probabilidade desse mesmo comportamento voltar ocorrer novamente. Essa consequência chama-se reforço. É o que faz o comportamento retornar.
“Novamente, temos uma relação entre o organismo e seu ambiente, na qual o organismo emite uma resposta (um comportamento) e produz alterações no ambiente. Quando as alterações no ambiente aumentam a probabilidade de o comportamento que as produziu voltar a ocorrer, chamamos tal relação entre o organismo e o ambiente de contingencia de reforço, que é expressa da forma se... então... (se o comportamento X ocorrer, então a consequência Y ocorre; se o rato pressiona a barra, então ele recebe água).” (Moreira, Medeiros – 2007).
Mas para determinar se um estimulo é reforçador, é preciso considerar a relação entre o comportamento e sua consequência, ou seja, é necessário analisar a contingencia do reforço, pois o que pode ser reforçador para um indivíduo, pode ser aversivo para outro.
“No momento em que a consequência reforçadora do comportamento é o produto direto do próprio comportamento, dizemos que a consequência é uma reforçadora natural. Quando a consequência reforçadora é um produto indireto do comportamento afirmamos que se trata de um reforço arbitrário. Por exemplo, o comportamento de um músico de tocar violão sozinho em seu quarto é reforçado pela própria música (reforço natural); se ele toca em um bar por dinheiro, referimo-nos a um reforço arbitrário.” (Moreira, Medeiros – 2007).
Na extinção respondente tratava-se de apresentar o estimulo condicionado varias vezes sem a presença do estimulo incondicionado. Na extinção operante, tem como objetivo diminuir a frequência do comportamento reforçado e assim retornando a frequência ao nível operante.
“É comum que algumas consequências produzidas por alguns comportamentos deixem de ocorrer quando um determinado comportamento é emitido. Quando isso acontece, observamos, no comportamento que produzia tais consequências, efeitos exatamente contrários aos produzidos pelo reforço (pela consequência reforçadora). Quando suspendemos (encerramos) o reforço de um comportamento, verificamos que a probabilidade de esse comportamento ocorrer diminui (retoma ao seu nível operante, isto é, a frequência do comportamento retoma aos níveis de antes de o comportamento ter sido reforçado). Esse procedimento (suspensão do reforço) e o processo dele decorrente (retorno da frequência do comportamento ao nível operante) são conhecidos como Extinção Operante”. Mediante a isso, pode-se concluir que se a retirada do reforço produz diminuição da frequência do comportamento, então os efeitos do reforço são temporários.
A resistência à extinção, trata-se do tempo que o comportamento ainda fica ativo após a retirada ou a extinção do reforço. Entretanto, isso está diretamente ligado à resistência do indivíduo quanto ao seu empenho, pois continuam a emitir comportamentos mesmo não tendo reforços. Mas para isso, dependerá da história de aprendizagem (reforço secundário) de cada indivíduo pelo números de vezes em que um determinado comportamento foi reforçado. Também pelo custo da resposta, ou seja, quanto mais difícil for a resposta, mais rápido é a sua desistência.
A extinção produz alguns efeitos importantes, pois, ela pode aumentar a frequência da resposta no início do processo de extinção. Pode também aumentar a variabilidade da topografia perante a resposta, ou seja, no processo da extinção, o indivíduo pode mudar sua localização de sua forma para a inquisição de uma resposta, e consequentemente, esses efeitos produzem eliciações de respostas emocionais, raiva, medo, ódio, etc.
Portanto, a partir de reforços emitidos nas nossas relações interpessoais, com base nos nossos repertórios inatos, vamos nos modelando no ambiente e adquirindo outros novos comportamentos.
“Portanto, basicamente usamos na modelagem o reforço diferencial (reforçar algumas respostas e extinguir outras similares) e aproximações sucessivas (exigir gradualmente comportamentos mais próximos do comportamento-alvo) a fim de ensinar um novo comportamento, sendo uma característica fundamental da modelagem a imediaticidade do reforço, ou seja, quanto mais próximo temporalmente da resposta o reforço estiver, mais eficaz ele será.” (Moreira, Medeiros – 2007).
As formas de reforços negativos e punições positivas ou negativas caracterizam-se controles aversivos do comportamento.
“Defende-se que o controle exercido pelos três tipos de consequências é aversivo porque o indivíduo se comporta para que algo não aconteça, ou seja, para subtrair um estímulo do ambiente ou para fazer com que ele nem mesmo ocorra. Os organismos tendem a evitar ou fugir daquilo que lhes é aversivo. ” (Moreira, Medeiros – 2007).
O reforço positivo trata-se de adicionar um estimulo para que o comportamento ocorra. Já o reforço negativo, o termo “negativo” significa a retirada de um estimulo para que o comportamento também ocorra, ou seja, é a retirada de um estimulo aversivo.
“O reforço negativo, assim como o reforço positivo, é um tipo de consequência do comportamento que aumenta a probabilidade de ele voltar a ocorrer. A diferença básica entre reforço positivo e reforço negativo reside na natureza da operação, ou seja, no reforço positivo, um estímulo é acrescentado ao ambiente; no reforço negativo, um estímulo é retirado do ambiente.” (Moreira, Medeiros – 2007).
O reforço negativo é mantido pelo comportamento de fuga e esquiva. O comportamento de fuga é caracterizado pela emissão do comportamento para a retirada do estimulo aversivo já presente. Na esquiva, o comportamento é emitido sem antes o estimulo aversivo aparecer, ou seja,a fuga apresenta com uma remediação e a esquiva como uma prevenção.
Portanto, tanto o reforço positivo quanto o negativo, são mecanismos para o comportamento voltar a ocorrer. O reforço positivo pela adição de um estimulo reforçador no ambiente, e o reforço negativo, pela retirada de um estimulo aversivo no ambiente pelo comportamento de fuga e esquiva.
Enquanto o reforço é capacidade de um comportamento voltar a se repetir, a punição caracteriza-se pelo comportamento não se repetir, ou seja, é um tipo de consequência que torna sua ocorrência menos provável.
“É fundamental chamar a atenção para o fato de que a punição é definida funcionalmente, ou seja, para dizermos que houve uma punição, é necessário que se observe uma diminuição na frequência do comportamento. Por isso, não existe um estímulo que seja punidor por natureza, só podemos dizer que o estímulo é punidor caso ele reduza a frequência do comportamento do qual é consequente. ” (Moreira, Medeiros – 2007).
A punição positiva tem como base a diminuição da frequência de um comportamento pela adição de um estimulo aversivo no ambiente. E a punição negativa também diminui o comportamento pela retirada de um estimulo reforçador do ambiente.
O controle aversivo é uma forma de aumentar o diminuir comportamentos. Punir comportamentos possuem efeitos mais imediatos do que aqueles reforçados, porém, produzem efeitos colaterais relacionados aos efeitos emocionais no indivíduo.
O presente trabalho teve como objetivo demonstrar como um indivíduo “opera” sobre o meio, basicamente na relação entre estímulo do ambiente onde o sujeito está inserido e a resposta emitida por ele, através da análise do comportamento animal, e do condicionamento operante.
As experiências no laboratório, com o sujeito experimental, tiveram uma excelente contribuição para o aprendizado, pois através da experiência com o rato virtual conclui-se que todo nosso passado interfere no modo como os comportamos hoje, e o passado de todos os organismos é diferente. Por esse motivo duas pessoas em uma mesma situação se comportam de forma diferente.
2. MÉTODO
2.1 Sujeito:
Rato de laboratório, fêmea, albino, da raça Wistar, com aproximadamente três meses de idade, com tamanho médio de 38 a 40 cm e um peso de aproximadamente 290 a 340 gramas, inicialmente ingênuo e em privação de água por aproximadamente 24 horas antes do experimento.
2.2 Instrumentos:
Os materiais utilizados para realização do experimento foram: caixa viveiro, caixa de Skinner ou câmara operante, unidade de controle contendo o fornecimento de água e luz de acordo com a necessidade do experimentador, um cronômetro e folha de registro específica para o experimento.
2.2.1 Caixa viveiro:
Local onde o sujeito (rato) permanece no momento em que não acontece o experimento. A caixa é feita de plástico, na cor branca, contém em sua interior serragem e sobreposto a esta há uma tampa em grade de aço, onde ficam a comida e um recipiente com água, a medida da caixa é de aproximadamente 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e 20 cm de altura.
2.2.3 Caixa de Skinner ou Câmara Operante:
Feita de alumínio adonisado, na cor cinza fosco, contendo 20 cm de altura, 26 cm de comprimento e 21 cm de largura. Na parte interna, contém um bebedouro que fica ao lado direito, com sete milímetros de diâmetro, e uma barra que fica oito centímetros acima do bebedouro, a qual possui aproximadamente um cm e meio de largura. Há também em sua parte interior, grades feitas de aço inoxidável e embaixo desta possui uma parte removível. A porta da caixa de Skinner é composta de acrílico transparente e é travada através de um imã. O recipiente onde se coloca água para se interligar ao bebedouro, localiza-se na parte externa da caixa, sendo de plástico branco, com aproximadamente dez centímetros de comprimento e três centímetros de altura.
2.2.4 Unidade de Controle:
Parte acessória da câmera operante possui aproximadamente 20 centímetros de comprimento, 14 centímetros de altura e 21,5 centímetros de largura da base, é responsável por controlar o fornecimento de água e luz para a câmera operante.
 2.2.5 Mecanismos de Luz:
Fica anexado à câmara operante, possui forma cilíndrica e mede aproximadamente 26 centímetros de comprimento. A intensidade da luz pode variar de 0 a 100%, dependendo do experimento a ser realizado.
2.2.6 Vestuário:
 Jaleco branco de manga longa, com o comprimento próximo à altura do joelho.
2.2.7 Luva:
Marca Promat, do modelo CA3814, feita de nutrilon, emborrachada e resistente à perfuração.
2.2.8 Cronômetro:
 Foi utilizado um relógio de pulso. 
As folhas de registro são especificas para cada experimento.
2.2.9 Ambiente:
Laboratório de Psicologia Comparada e Experimental, situado no Centro Universitário do Triângulo - UNITRI, no bloco E.
2.3 PROCEDIMENTOS
Os experimentos foram realizados às quartas-feiras, com início das às 09h30min e término às 11h0Nenhuma entrada de índice remissivo foi encontrada.5min aproximadamente. Foram desenvolvidos no laboratório de Psicologia Comparada e Experimental - UNITRI, bloco E, que possui temperatura média de 18°C a 23°C. As instruções eram passadas pelo orientador para os experimentadores.
.
2.3.1 Experimento 01: Linha de base
(Foi realizado no dia 29 de Abril de 2009 com início às 09h30min e término às 11h05min.) Nesse experimento apenas se observava o comportamento do rato dentro da câmara operante sem qualquer interferência das experimentadoras e anotava-se comportamentos como pressionar a barra, andar, farejar, levantar, limpar-se, tocar o bebedouro ou defecar. Este experimento tem como objetivo obter dados sobre como o sujeito se comporta antes de qualquer intervenção dos experimentadores.
2.3.2 Experimento 02: Treino ao bebedouro
Realizado no dia 06 de maio de 2009 com início às 09h30min e término 11h05min, o objetivo do experimento era fazer com que o rato associasse o barulho que se fazia ao dar o reforço com a água. Sendo assim quando o rato estivesse numa posição de frente para o bebedouro, dava-se então o reforço (água), sucessivamente depois de quatro vezes em que foi dado o reforço e ele ter associado o barulho esperava-se que este estivesse de lado para o bebedouro e então se dava o reforço novamente por quatro vezes, tendo associado o reforço com o barulho nesta posição, por mais uma vez esperou-se que o rato estivesse de costas para o bebedouro e então deu-lhe o reforço, de modo que ele aprendesse a associar o barulho ao reforço.
2.3.3 Experimento 03: Modelagem
Realizado no dia 13 de Maio de 2009 com início às 09h30min e término 11h05min, primeiramente traçou-se a classe operante, que consistiu em dar o reforço quando o rato andasse em direção à barra, depois quando levantasse em direção a barra, apoiasse a pata na barra e, por fim, pressionasse a barra obtendo assim o reforço e adquirindo um novo comportamento em seu repertório comportamental. E, logo após a modelagem, depois que o rato pressionou por 10 vezes consecutivas a barra, este comportamento continuou por mais 15 minutos, sendo chamado de reforçamento contínuo. Vale constar que nos 5 minutos restantes seu comportamento se extinguiu. 
2.3.4 Experimento 04: Extinção 
Realizado no dia 20 de Maio de 2009 com início às 09h30min e termino 11h05min. Neste experimento utilizou-se de um folha de registro semelhante com a de nível operante. Porém na extinção tinha que se observar os comportamentos que seriam eliciados no rato a partir do momento em que se suspendesse o reforço, tais como pressionar a barra, andar, farejar, levantar, limpar-se e tocar o bebedouro. Desta maneira, considerou-se extinção quando o rato ficasse 5 minutos consecutivos sem pressionar a barra.
2.3.5 Experimento 05: Recuperação espontânea 
Realizado no dia 27 de Maio de 2009 com início às 09h30min e termino 11h05min. O experimento de recuperação espontâneaocorreu logo após o procedimento de extinção, porém, antes o rato foi transportado à caixa de viveiro e deixado lá por um período de 5 minutos. Depois ele foi transportado de volta para câmara operante, onde se deu o reforço no primeiro minuto e observou-se nos próximos minutos esperando que ele pressionasse a barra por 10 vezes consecutivas, para que assim houvesse uma recuperação espontânea do comportamento de pressionar a barra.
3. RESULTADOS
3.1 Resultado Linha de base
Como se pode notar através da figura 1, Como se pode notar através do gráfico (Fig. 1), a resposta mais emitida pelo sujeito foi a de ‘farejar’ (175). ‘Coçar’ vem em segundo (71). Posteriormente, vem ‘Limpeza’ (70) A resposta ‘Saltar’ foi a de menor frequência, o sujeito não emitiu. Diante disso, percebe-se uma grande variabilidade comportamental, ao ser colocado na caixa de Skinner o sujeito ficou inquieto e curioso com o novo ambiente e passou a explorar o mesmo.
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 Figura 1 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
 Figura 2 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
3.2 Resultados Treino ao bebedouro
Durante o exercício, em 30 minutos o sujeito pressionou a barra duas vezes: na 1º tentativa, aos 12 segundos de sessão; e na 9º, aos 34 segundos como mostrado no gráfico (Figura 2). De acordo com os dados e com o que pudemos observar durante este exercício, o sujeito conseguiu cumprir a meta do mesmo: associar o som do bebedouro ao estímulo reforçador primário água.
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 Figura 3 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo
3.3. Resultados Modelagem
Durante o exercício, foi reforçado o contato e a pressão à barra mesmo quando emitidos alternadamente. Podemos identificar (Figura 3 e 4) que no início do experimento o sujeito tinha mais reforçamento e menos resposta de pressão a barra, e que a modelagem começa a ocorrer quando tanto o reforço quando a barra tem um número aproximado de respostas, sendo assim quando o sujeito é condicionado voltamos a ter pouco reforço e mais pressão da barra Este exercício de modelagem alcançou seu objetivo final na medida em que o sujeito emitiu o comportamento de pressionar a barra recebendo reforço sem a intervenção do experimentador no minuto 26 como apresenta na figura 3.
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 Figura 4 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
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 Figura 5 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
3.4 Resultado Extinção
De uma maneira geral, uma variabilidade comportamental de respostas foi emitida, tendo, entretanto, as respostas emocionais mais frequentes, visto que ele pressionava a barra repetidamente e buscava a água sem sucesso, mostrando comportamento agressivo de morder o reservatório de água. No decorrer do experimento, notou-se o aumento gradual da variabilidade comportamental e diminuição das respostas emocionais, caracterizando uma adaptação do comportamento do sujeito às novas contingências, fazendo com que seu repertório comportamental se assemelhasse ao seu repertório do experimento Linha de base. Dessa forma, foi possível perceber a influência de um estímulo reforçador (água) no aumento da frequência de um comportamento (RPB). Retirado esse reforço, o comportamento diminuiu sua ocorrência.
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 Figura 6 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
3.5 Experimento 05: Recuperação Espontânea 
Não obstante, a extinção não apaga completamente o que foi anteriormente aprendido, dessa forma assim que colocado na caixa de Skinner o sujeito experimental logo emitiu o comportamento de pressionar a barra e percebeu que a água estava no reservatório continuou com o comportamento condicionado.
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 Figura 7 (Fonte: Laboratório de Psicologia comparada Bloco E – Centro universitário do Triangulo)
4. CONCLUSÃO 
Observamos o sujeito experimental em seu nível operante e tivemos como objetivos: (a) treiná-lo ao comedouro, ou seja, (b) fazê-lo associar o som com o alimento sendo disponibilizado, (c) modelá-lo para que aprendesse a pressionar a barra para ganhar alimento para que depois pudéssemos (d) ver o efeito da extinção e o (e) e a recuperação espontânea. 
Visto os resultados, e como citado na teoria de Skinner, fica evidente que o comportamento é afetado por suas consequências e tendo como controlar o ambiente, temos melhor condições de controlar também o comportamento.
O sujeito pode ser modelado de acordo com as teorias de Skinner. Comportamento é toda ação e reação que existe entre um sujeito e o ambiente e, comportamento operante é a ação que opera sobre o ambiente gerando um determinado evento, ou seja, uma consequência.
 Portanto, quando o sujeito pressionasse a barra e percebesse que ao realizar esta ação teria seu reforço (a gota de água que é um reforço primário) ele continuaria pressionando a barra, deste modo o que controla uma resposta é a sua consequência.
 Modelagem é um método de aprendizagem que utiliza aproximações sucessivas, os comportamentos são exigidos aos poucos; o reforço diferencial, o reforço é diferente para uma classe de comportamentos e a imediavidade da disponibilização do reforço, o reforço é fornecido no momento em que o comportamento ocorre e não depois de um tempo. 
É nítido que as consequências têm efeito sobre o comportamento do sujeito. Com maior probabilidade de controle do ambiente, temos maior probabilidade de controle1 do mesmo. Se podemos controlar o ambiente e as consequências de atos dos sujeitos nele inserido, podemos controlar seus comportamentos e modelar tais sujeitos. Podemos não só modelar comportamentos como, através de reforços e punições, aumentar ou diminuir a probabilidade de que eles ocorram.
5. REFERÊNCIAL TEÓRICO
MOREIRA, M. B., MEDEIROS, C. A. de. Princípios básicos de análise do comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2007.
MATOS, M. Behaviorismo metodológico e behaviorismo radical. Bernard Rangé (org.) Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e problemas. Campinas: Editorial Psy, 1995.
6. Anexos 
 
Experimento: 01 – LINHA DE BASE                              DATA: ___/___/____  
Integrantes:____________________________________________________________
	Minuto  
	Saltar (SA)  
	Andar (AD)  
	Limpeza (LI)  
	Erguer (LE)  
	Farejar (FA)
	Girar (GI)
	Comer (CO)  
	Beber (BE)  
	 Urinar (UR)  
	Defecar (DE)  
	Coçar (CO) 
	1  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	2  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	3  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	4  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	5  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	6  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	7  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	8  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	9  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	10  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	11  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	12  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	13  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	14  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	15  
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
	   
Experimento: 02 – TREINO AO BEBEDOURODATA: ___/___/____  
Integrantes: _______________________________________________________  	
	TENTATIVA   
	TEMPO DE REAÇÃO   
	RESPOSTA DE COMER   
	1  
	   
	   
	2  
	   
	   
	3  
	   
	   
	4  
	   
	   
	5  
	   
	   
	6  
	   
	   
	7  
	   
	   
	8  
	   
	   
	9  
	   
	   
	10  
	   
	   
	11  
	   
	   
	12  
	   
	   
	13  
	   
	   
	14  
	   
	   
	15  
	   
	   
	16  
	   
	   
	17  
	   
	   
	18  
	   
	   
	19  
	   
	   
	20  
	   
	   
	21  
	   
	   
	22  
	   
	   
	23  
	   
	   
	24  
	   
	   
	25  
	   
	   
	26  
	   
	   
	27  
	   
	   
	28  
	   
	   
	29  
	   
	   
	30  
	   
	   
 
 
Experimento: 03 – MODELAGEM                                     DATA: ___/___/____  
Integrantes:_________________________________________________
	  
MINUTOS  
	REFORÇO (X)  
	PRESSÃO DA BARRA (/)
	   
	MINUTOS  
	REFORÇO (X)  
	PRESSÃO DA BARRA (/)  
	1  
	   
	   
	
	1  
	   
	   
	2  
	   
	   
	
	2  
	   
	   
	3  
	   
	   
	
	3  
	   
	   
	4  
	   
	   
	
	4  
	   
	   
	5  
	   
	   
	
	5  
	   
	   
	6  
	   
	   
	
	6  
	   
	   
	7  
	   
	   
	
	7  
	   
	   
	8  
	   
	   
	
	8  
	   
	   
	9  
	   
	   
	
	9  
	   
	   
	10  
	   
	   
	
	10  
	   
	   
	11  
	   
	   
	
	11  
	   
	   
	12  
	   
	   
	
	12  
	   
	   
	13  
	   
	   
	
	13  
	   
	   
	14  
	   
	   
	
	14  
	   
	   
	15  
	   
	   
	
	15  
	   
	   
	16  
	   
	   
	
	16  
	   
	   
	17  
	   
	   
	
	17  
	   
	   
	18  
	   
	   
	
	18  
	   
	   
	19  
	   
	   
	
	19  
	   
	   
	20  
	   
	   
	
	20  
	   
	   
	21  
	   
	   
	
	21  
	   
	   
	22  
	   
	   
	
	22  
	   
	   
	23  
	   
	   
	
	23  
	   
	   
	24  
	   
	   
	
	24  
	   
	   
	25  
	   
	   
	
	25  
	   
	   
	26  
	   
	   
	
	26  
	   
	   
	27  
	   
	   
	
	27  
	   
	   
	28  
	   
	   
	
	28  
	   
	   
	29  
	   
	   
	
	29  
	   
	   
	30  
	   
	   
	
	30  
	   
	   
Experimento: 04 – REFORÇO CONTINUO                     DATA: ___/___/____  
Integrantes: ____________________________________________________ 
	MINUTOS  
	R.P.M  
	1  
	   
	2  
	   
	3  
	   
	4  
	   
	5  
	   
	6  
	   
	7  
	   
	8  
	   
	9  
	   
	10  
	   
	11  
	   
	12  
	   
	13  
	   
	14  
	   
	15  
	   
	16  
	   
	17  
	   
	18  
	   
	19  
	   
	20  
	   
	21  
	   
	22  
	   
	23  
	   
	24  
	   
	25  
	   
	26  
	   
	27  
	   
	28  
	   
	29  
	   
	30  
	   
Experimento: 05 – EXTINÇÃO                                         DATA: ___/___/____  
Integrantes:______________________________________________________  
  
	MINUTOS  
	R.P.M  
	COMPORTAMENTO  
	1  
	   
	   
	2  
	   
	   
	3  
	   
	   
	4  
	   
	   
	5  
	   
	   
	6  
	   
	   
	7  
	   
	   
	8  
	   
	   
	9  
	   
	   
	10  
	   
	   
	11  
	   
	   
	12  
	   
	   
	13  
	   
	   
	14  
	   
	   
	15  
	   
	   
	16  
	   
	   
	17  
	   
	   
	18  
	   
	   
	19  
	   
	   
	20  
	   
	   
	21  
	   
	   
	22  
	   
	   
	23  
	   
	   
	24  
	   
	   
	25  
	   
	   
	26  
	   
	   
	27  
	   
	   
	28  
	   
	   
	29  
	   
	   
	30  
	   
	   
Experimento: 06 – RECUPERAÇÃO ESPONTANEA             DATA: ___/___/____  
Integrantes:_________________________________________________
  
	MINUTOS  
	R.P.M  
	1  
	   
	2  
	   
	3  
	   
	4  
	   
	5  
	   
	6  
	   
	7  
	   
	8  
	   
	9  
	   
	10  
	   
	11  
	   
	12  
	   
	13  
	   
	14  
	   
	15  
	   
	16  
	   
	17  
	   
	18  
	   
	19  
	   
	20  
	   
	21  
	   
	22  
	   
	23  
	   
	24  
	   
	25  
	   
	26  
	   
	27  
	   
	28  
	   
	29  
	   
	30  
	   
�PAGE \* MERGEFORMAT�30�

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