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Duracao do trabalho

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DIREITO DO TRABALHO I (PROF. MARCELO ARAUJO)		 				07
UNIDADE VII – DURAÇÃO DO TRABALHO
1 – LIMITAÇÃO DO TEMPO DE TRABALHO – FUNDAMENTOS E OBJETIVOS:
A luta pela diminuição do tempo de trabalho (jornada de trabalho) vem desde à época das corporações de ofício, quando surgiram as primeiras regulamentações sobre o assunto, passando pela revolução industrial e, finalmente, pelo intervencionismo estatal, no qual o Estado passou a interferir nas relações de trabalho, em virtude dos abusos cometidos pelos empregadores, principalmente no tocante a jornada de trabalho de mulheres e menores.
A Encíclica Rerum Novarum, de 1891, do Papa Leão XIII, teve grande influência sobre a limitação da jornada de trabalho de diversos países;a Declaração de princípios feita na Conferência das Nações Aliadas, incorporada ao Tratado de Versalhes, estabeleceu uma jornada de trabalho de 08 horas diárias ou 48 horas semanais para as nações contratante. Posteriormente, tivemos a Convenção nº 01 da OIT, de 1919, que trata em seu artigo 2º sobre a duração do trabalho, seguida de várias outras Convenções que também tratam do assunto, além da Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948).
No Brasil, a partir de 1930 (política trabalhista de Getúlio Vargas), surgiram vários Decretos regulando a jornada de trabalho. A CF/34 estabeleceu jornada de trabalho diária de 08 horas, prorrogáveis nos casos previstos em Lei, o mesmo ocorrendo com a CF/37 e a CF/46. Já a CF/67 determinou que a jornada de 08 horas diárias deveria ter um intervalo para descanso e prorrogação somente nos caos previstos em lei; o mesmo ocorreu com a EC/69.
A CF/88 veio disciplinar a matéria, em seu artigo 7º, incisos XIII (jornada de 08 horas diárias, facultada sua redução e a compensação de horários) e XIV (jornada de 06 horas diárias para turnos ininterruptos de revezamento).
A natureza jurídica da jornada de trabalho é mista, face à existência de elementos com características públicas (interesse do Estado em limitar a jornada de trabalho) e privadas (partes contratantes podem estipular livremente as relações de trabalho).
Os fundamentos para a limitação da jornada de trabalho são os seguintes:
a) Biológicos – dizem respeito aos efeitos psicofisiológicos, decorrentes da fadiga. 
b) Sociais - dizem respeito ao convívio do empregado com a família, o lazer.
c) Econômicos – dizem respeito a produção da empresa e a conseqüente diminuição do desemprego.
d) Humanos – dizem respeito à diminuição dos acidentes de trabalho.
2 – JORNADA DE TRABALHO:
Jornada de trabalho, segundo Sérgio P. Martins “diz respeito ao número de horas diárias de trabalho que o trabalhador presta à empresa”. A jornada de trabalho é analisada da seguinte forma:
a) Pelo tempo à disposição do empregador (artigo 4º da CLT e Súmula 429 do TST)– a partir do momento em que o empregado chega a empresa, até o momento em que dela se retira, trabalhando ou não, há o cômputo da jornada de trabalho. De acordo com a regra do artigo 4º, CLT, temos
-- o sobreaviso (art. 244, § 2º, CLT) e a prontidão (art. 244, § 3º, CLT), que são períodos em que o empregado está aguardando ordens do empregador em casa ou nas dependências da empresa, respectivamente (VIDE SÚMULA 428 DO TST).
- o tempo in itinere- é considerada como jornada de trabalho o tempo despendido pelo empregado desde o momento da saída de sua residência até o seu regresso. A jornada in itinere depende de que o empregador forneça condução (individual ou coletiva) e o local de trabalho seja de difícil acesso (posição geográfica atípica) ou não servido por transporte regular público (vide art. 58, § 2º, CLT e Súmulas nº 90 e 320 do TST).
- Intervalos não previstos em lei (Súmula 118 do TST) 
b) Intervalo não concedido (compensado ou não compensado) ou suprimido (artigo 71 da CLT) 
c) Trabalho além da jornada – vide artigo 7º, XIII da CF/88 e artigos 58 e 59 da CLT
OBS: 
- Horário de trabalho: a hora de entrada e saída do trabalhador no emprego determina seu horário de trabalho, podendo ser diurno, noturno ou misto.
- Vide Súmula 429 do TST.
- Vide artigo 6º da CLT.
3 – DA DURAÇÃO NORMAL DA JORNADA DE TRABALHO:
a) Regra geral: Artigo 7º, XIII, da CF/88 e art. 58/59 da CLT – no máximo, 08 horas diárias e 44 semanais.
b) Limite mensal : 220 horas, obtidas da seguinte forma: 
 44 hs semanais : 06 dias da semana= 07 hs e 20 minuto diários x 30 dias no mês= 220 hs mensais.
OBS:
- 180 horas mensais (jornada de 06 hs diárias) e 200 horas mensais (Súmula 431 do TST)
c) Regime de tempo parcial: jornada que não exceda a 25 horas semanais (art. 58-A, CLT) 
d) Exemplos de categorias com jornada de trabalho diferenciada:
- Bancários – 06 horas diárias (art. 224, CLT)
- Telefonista - 06 horas diárias ou 36 semanais (art. 227, CLT e Súmula nº 178 do TST)
- Operadores cinematográficos -06 horas diárias (art. 234, CLT)
- Jornalistas profissionais - 05 horas diárias (art. 303, CLT)
- Empregados de minas de subsolo - 06 horas diárias e 36 semanais (art. 293, CLT)
- Cabineiros de elevador (ascensoristas) – 06 horas diárias (Lei nº 3270/57)
- Aprendiz – 06 horas diárias (artigo 432 da CLT, vedada a prorrogação e a compensação de jornada)
- Advogado - 04 horas contínuas diárias e 20 semanais, salvo acordo ou convenção coletiva, em caso de dedicação exclusiva (art. 20 da lei nº 8906/94)
e) Controle de horário – obrigatório para empresas com mais de 10 empregados (vide artigo 74, § 2º, CLT e Súmula nº 338 do TST). Não confundir jornada de trabalho com horário de trabalho, que é o espaço de tempo em que o empregado presta serviços ao empregador, contados do momento em que se inicia até seu término (vide art. 74, CLT).
- vide OJ nº 332, da SDI-1do TST (motoristas – tacógrafo)
4 – DA PRORROGAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO:
O acordo de prorrogação de horas é o ajuste de vontade feito pelas partes para que a jornada de trabalho possa ser elastecida além do limite legal, mediante o pagamento do adicional de horas extras, que será, no mínimo, 50 % superior a hora normal e no limite de duas horas extras diárias (vide art. 59 da CLT e art. 7º, XVI da CF). Se a duração do trabalho ultrapassar o limite de 10 horas diárias, todas as horas extras prestadas são devidas (vide Súmula 376 do TST)
Segundo o artigo 61 da CLT, em casos de necessidade imperiosa, decorrente de força maior ou conclusão de serviços inadiáveis, o prazo ajustado para a prorrogação da jornada de trabalho poderá ser excedido, independente da existência de acordo de prorrogação de jornada firmado pelas partes. 
O artigo 413 da CLT veda a prorrogação do horário de trabalho do menor (16 a 18 anos), salvo em se tratando de acordo de compensação de jornada ou de força maior.
OBS:
1- Sobre prorrogação dos bancários, vide art. 224 e 225 da CLT e Súmulas 102 e 287 do TST.
2- Sobre prorrogação nas atividades insalubres vide art. 60 da CLT e art. 7º, XIII, CF/88. 
3- Sobre supressão de horas extras prestadas com habitualidade, vide Súmula nº 291 do TST.
4- Sobre minutos que antecedem ou sucedem a jornada de trabalho, vide Súmula 366 do TST. 
5- Vide Súmulas 340 e 347 do TST.
6- Vide artigos 384 e 386 da CLT
5 – DA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO:
a) Regra - Artigo 7º, XIII, CF/88 (mediante acordo ou convenção coletiva)
b) Lei nº 4.923/65 – permite a redução da jornada de trabalho ou do nº de dias de trabalho, em casos de crise econômica devidamente comprovada.
6 – DA COMPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO:
a) Artigo 7º, XIII, CF/88 – consiste na distribuição das horas de um dia pelos demais dias da semana ou em outras; pode ser anual (banco de horas – artigo 59, § 2º e 3º da CLT) ou semanal (previsto geralmente para o sábado ou outro dia da semana, pois a lei não impede tal fato).
b) A compensação é válida mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho ou ainda por acordo individual por escrito firmado entre empregado e empregador (vide Súmula nº85), desde que não haja norma coletiva em sentido contrário.
OBS: 
a) Inexistindo acordo de compensação individual por escrito ou coletivo, todas as horas excedentes a 8º diária serão consideradas como extraordinárias. 
b) Trabalho em regime de 12x36 horas – o empregado trabalha 12 horas e descansa 36 horas consecutivas; muito comum nas áreas de saúde e vigilância, dentre outras; normalmente, é disciplinada em normas coletivas, é vista como forma de compensação de jornada (art. 7º, XIII, CF). O referido regime não dispensa concessão de intervalo para refeição e descanso (art. 71 da CLT). VIDE SÚMULA 444 DO TST
c) Semana espanhola – validade (OJ 323 da SDI-1 do TST) 
d) BANCO DE HORAS – artigo 59, § 2º e 3 º da CLT
7 – EMPREGADOS EXCLUÍDOS DA PROTEÇÃO NORMAL DA JORNADA DE TRABALHO:
a) Artigo 59, § 4º, CLT – empregados sob o regime de tempo parcial
b) Artigo 62, CLT.
b.1- Empregados que exercem atividades externas e sem nenhum controle de horário.
b.2- Gerentes (cargos de gestão) – empregado que detém poderes de gestão (admitir ou dispensar funcionários, aplicar punições a funcionários, fazer compras em nome do empregador, etc), com mandato tácito ou expresso. Geralmente possuem padrão de vencimentos mais elevado, ou então, recebem gratificação de função cujo pagamento é facultativo (vide art. art. 62 , parágrafo único da CLT e Súmula 287 do TST).
8 – TRABALHO NOTURNO:
É devido ao empregado urbano que trabalhar no período entre 22:00 e 05:00 horas (art. 73, § 2º, CLT), independente da atividade do empregador ser notruna, diurna ou mista e da atividade do empregado, se em turnos de revezamento ou não (vide artigo 7º, IX, da CF/88 e Súmulas 213 e 313 do STF) . Já o trabalhador rural (segundo a Lei nº 5889/73), terá direito ao referido adicional no período de 21:00 as 05:00 horas (lavoura) e no período de 20:00 as 04:00 horas (agropecuária).
		O valor do adicional noturno é o seguinte: trabalhador urbano – 20 % (art. 73, CLT) e trabalhador rural – 25% (Lei nº 5889/73, art. 7º, par. único), calculados sobre o valor da hora diurna, que é computada como de 52 minutos e 30 segundos (art. 73, § 2º, CLT).
OBS:
1- O adicional noturno pago com habitualidade integra o cálculo do salário do empregado para todos os efeitos (vide Súmula nº 60 do TST). 
2- De acordo com a Súmula nº 265 do TST, a transferência do empregado do horário noturno para o diurno implica a perda do adicional noturno.
3- O adicional noturno dos advogados é devido no horário de 20:00 as 05:00 horas, no percentual de 25% (Lei nº 8906/94, art. 20, § 3º).
4- Vigia noturno (Súmula nº 140, TST)
5- Em empresas de trabalho essencialmente noturno (ex: boates), não há obrigação do pagamento do adicional noturno, desde que a remuneração recebida pelo empregado seja superior ao montante do salário mínimo, acrescido de 20% (art. 73, § 3º, CLT).
6- VIDE OJ´s nº 388 (jornadas de 12 x 36 horas) e nº 395 (turnos ininterruptos de revezamento) da SDI-1 do TST.
9 – PERÍODOS DE DESCANSO:
Para se atender à necessidade de descanso do empregado, durante o desenvolvimento da relação de emprego, há intervalos durante a jornada de trabalho, ou entre uma e outra, de forma diária, semanal e anual. 
Pela duração diária, temos os intervalos intrajornada e interjornada; ante a jornada semanal, temos o Repouso Semanal Remunerado (RSR) e quanto ao anual temos as férias.
Os intervalos (norma de ordem pública) possuem os seguintes objetivos: 
- Recuperação das energias do empregado, gastas na jornada diária de trabalho (evitar desgaste físico e mental);
- Propiciar ao empregado contato com seus familiares e comunidade,
- Manutenção da capacidade de produção do empregado
a) Intervalos intrajornada – são feitos dentro da própria jornada de trabalho (vide art. 71/75 da CLT e Súmula 437 do TST). Abaixo, temos alguns exemplos de intervalos diferenciados, cujo descumprimento acarreta em multa administrativa e pagamento de horas extras:
. Serviços de mecanografia/digitação – art. 72, CLT e Súmula 346 do TST. 
. Telefonistas – art. 229, CLT e Súmula 178 do TST.
. Serviços de frigoríficos – art. 253, CLTe Súmula 438 do TST.
. Mineiros – art. 298, CLT.
. Mulheres em fase de amamentação – art. 396, CLT.
b) Intervalos interjornada – dizem respeito ao espaço de tempo que deve haver entre uma jornada de trabalho e outra, ou seja, o intervalo entre jornadas (vide art. 66, CLT). É passível de multa administrativa e de pagamento de horas extras, inclusive em casos de regime de revezamento. (vide Súmula nº 110 do TST e OJ 355 da SDI-1 do TST).
10 – TRABALHO EM REGIME DE TURNOS ININTERRUPTOS (REVEZAMENTO E FIXO):
Neste caso, o trabalho é realizado pelos empregados que se sucedem nos postos de serviço, na utilização dos equipamentos, de maneira escalonada, para períodos distintos de trabalho, quando se tem o sistema de produção à base de 24 horas.
O turno ininterrupto de revezamento possui jornada de trabalho de 06 horas (art. 7º, XIV, CF/88), salvo negociação coletiva, sendo aplicável a qualquer tipo de atividade ou profissão. e folga semanal (vide art. 7º, XV, CF/88 e art. 386 da CLT), podendo o turno ser diurno ou noturno, no todo ou em parte (vide OJ 360 da SDI-1 do TST).
É válida a fixação de jornada superior a 06 horas mediante negociação coletiva (vide Súmula 423 do TST), sendo certo que o turno ininterrupto de trabalho fixo submete o empregado a jornada diária de oito horas.
Havendo intervalo para refeição, mesmo de uma hora, o mesmo não será computado na duração do trabalho (art. 71, § 2º, CLT) e não será descaracterizado o turno ininterrupto de revezamento por esse motivo (vide Súmula nº 360 do TST).
11 – REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (RSR) - Lei nº 605/49 e art. 7º, XV, CF/88.
a) Conceito – é o período correspondente a 24 horas consecutivas em que o empregado deixa de prestar serviços ao empregador, uma vez por semana (no sétimo dia trabalhado), de preferência aos domingos e nos feriados, mas recebendo remuneração. 
OBS: 
1- A lei nº 605/49 e o artigo 7º, XV, da CF/88 dispõem que o RSR será preferencialmente aos Domingos. Porém, nada impede que o empregador o conceda outro dia que não seja o Domingo (vide Súmula 146 do TST), num período máximo de 07 dias (OJ 410 da SDI-1 do TST).
2- Os artigos 67/71 da CLT foram parcialmente revogados pela Lei nº 605/49, na parte que conflita com a lei. 
3- Vide Súmulas 15 e 282 do TST
b) Natureza jurídica – tem natureza salarial, pois o empregado desfruta do descanso e recebe pelo dia que não presta serviços (interrupção contratual), e natureza tutelar do Estado, para que o empregado possa recuperar as energias gastas na semana de trabalho.
c) Fundamentos e objetivos –o Estado tem interesse em que o empregado desfrute do descanso, não apenas para recuperar as energias, como também para o convívio do empregado com a família ou a sociedade, desfrutando de lazer.
OBS: 
1- De acordo com o art. 5º da lei nº 605/49, o RSR não é devido aos funcionários públicos da União, dos Estados, Municípios e de Autarquias; também não se aplica aos trabalhadores rurais que trabalhem em regime de parceria, meação ou forma semelhante de participação na produção (art. 2º, Lei nº 605/49).
d) Aquisição do direito – tem direito ao RSR, de acordo com os artigos 2º e 4º da Lei nº 605/49, os trabalhadores urbanos, rurais, das autarquias e de empresas industriais, ou sob a administração da União, dos Estados e Municípios, ou incorporadas em seus patrimônios (desde que sejam regidos pela CLT), trabalhadores temporários (art. 12, “d”, Lei nº 6019/74) e domésticos (Lei 5859/72 e art. 7º, PU, CF).
e) Feriados civis e religiosos – de acordo com a Lei nº 9093/95, são considerados feriados civis os declarados em lei Federal e a data magna do Estado fixada em Lei Estadual (ex: 1º de Janeiro –paz mundial-; 21 de abril –Tiradentes-; 1º de Maio – Dia do Trabalho-; 07 de setembro – independência-; 12 de outubro – N.S.Aparecida-; 15 de novembro –Proclamação da República- e 25 de dezembro –natal) e como feriados religiosos os dias de guarda, os declarados em Lei municipal, de acordo com a tradição local e em número não superior a 04, nestes incluída a 6ª feira da paixão (Ex: São Sebastião, Corpus Christi e Finados).
OBS:
1- Dias festivos, a 3ª feira de carnaval (em alguns Estados – no RJ, vide Lei nº 5243/08) os outros dias carnavalescos não são considerados feriados, pois não são previstos em lei.
f) Remuneração do RSR – artigos 3º, 7º e 9º da Lei nº 605/49 (regra geral).
. Horas extras (Súmula nº 172 do TST e art 7º, “a” e “b” da lei nº 605/49)
. Comissões (Súmula nº 27 do TST e art 7º, “c” da lei nº 605/49)
. Gratificações (Súmula nº 225 e 354 do TST c/c art 7º, § 2º da lei nº 605/49)
. Férias (Súmula nº 147 do TST)
. Adicionais de Insalubridade e Periculosidade (art 7º, § 2º da lei nº 605/49)
. Bancários (Súmula nº 113 do TST)
. Professor (Súmula nº 351 do TST).
OBS: 
- O trabalho em dias de repouso ou feriados garante ao empregado o direito à remuneração em dobro (art. 9º da Lei nº 605/49), exceto se o empregador conceder a folga em outro dia (dentro de um período de 07 dias) e nos casos em que o feriado cair no Domingo (vide En. nº 146 do TST).
 
g) Condição de pagamento – de acordo com o artigo 6º da Lei nº 605/49, o empregado terá direito ao RSR se tiver trabalhado durante toda a semana anterior e tendo cumprido integralmente seu horário, sendo certo que as faltas justificadas não serão descontadas. As faltas injustificadas causam a perda da remuneração do repouso, mas não ao descanso.
OBS:
- Sobre atestados médicos, vide artigos 6º, § 1º da Lei nº 605/49 e artigo 60, § 4º, da Lei nº 8.213/91) e Súmulas 15 e 282 do TST.
h) Autorização para o trabalho em dias de repouso – prevista no art. 7º do Decreto nº 27.048/49 estabelece, em relação anexa, as atividades em que há permissão de trabalho nos dias de repouso. Ex: Indústria de laticínios, comércio varejista, serviços de transporte, empresas de comunicação e publicidade, empresa teatrais, estabelecimentos funerários, etc. No caso do comércio varejista (extensiva aos supermercados), o repouso semanal deverá coincidir, pelo menos uma vez, no período de 03 semanas, com o Domingo (Lei nº 10.101/00). Para os demais casos, deverá haver uma escala que possibilite ao empregado uma folga aos Domingos, de 07 em 07 semanas (Portaria nº 509/67), sendo que o desrespeito a esta última regra gera.punição meramente administrativa (não é unânime)
As mulheres, segundo o artigo 386 da CLT, devem ter escala de revezamento quinzenal, de modo a favorecer o repouso dominical; porém, para alguns doutrinadores, tal norma estaria revogada, ante o princípio da igualdade (CF/88).
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