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Nº 07 Prestacao servico telefonia de Telefonia

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Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro
Diretoria Geral de Gestão do Conhecimento – DGCON
REVISTA JURÍDICA
Prestação de Serviço de Telefonia
Assinatura Mensal Instalação de Linha 
Telefônica
Área de Cobertura 
Prazo para utilização de créditos 
Cancelamento de Linha em cartões pré-pagos
Cobrança por serviços não Residência situada 
prestados em área de risco 
Detalhamento dos Pulsos Ação Civil 
Excedentes Pública
SEAPE 
(jurisprudencia@tj.rj.gov.br)
Nº07
Prestação de Serviço de Telefonia
INTRODUÇÃO
A Revista Jurídica (DGCON-SEAPE) através desta publicação traz, para análise jurisprudencial, o 
tema: PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE TELEFONIA.
TELEFONE: "Aparelho destinado a transmitir, à distância, a voz ou qualquer outro som por meio do 
eletromagnetismo." 
O cientista Alexander Graham Bell não imaginava o quanto haveria de transformar a vida de 
muitas pessoas quando, em 1876, registrou a primeira patente para o telefone
Passados 3 anos a invenção chegava ao Rio de Janeiro, construída para D. Pedro II e instalada no 
Palácio de São Cristóvão, na Quinta da Boa vista.
Em 1883 o Rio de Janeiro já possuía cinco estações de 1.000 assinantes cada uma e, ao 
terminar o ano, estava pronta a primeira linha interurbana ligando o Rio de Janeiro a 
Petrópolis. 
Muitos anos se passaram e hoje o serviço de telefonia é considerado um serviço essencial, 
conforme o dispositivo da :
Art. 10 - São considerados serviços ou atividades essenciais: 
...
VII - telecomunicações; 
...
Art. 11 - Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os 
empregadores e os trabalhadores ficam obrigados, de comum acordo, a 
garantir, durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao 
atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade. 
Parágrafo único. São necessidades inadiáveis, da comunidade aquelas que, 
não atendidas, coloquem em perigo iminente a sobrevivência, a saúde ou a 
segurança da população. 
A prestação do serviço de telecomunicação tem sua prestação garantida pelo poder público para 
todos os cidadãos, independente da situação econômica ou localização, e, sem interrupções. 
Essas obrigações são denominadas de universalização e de continuidade, respectivamente.
 -. Os órgãos públicos, por si ou suas empresas, 
concessionárias, permissionárias ou sob qualquer outra forma de 
empreendimento, são obrigados a fornecer serviços adequados, eficientes, 
seguros e, quanto aos essenciais, contínuos.
1
2
3 Lei nº 7.783, de 28 de junho de 1989
Art. 22 CDC
Revista Juírica|02 
______________________________
1 http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues- 
portugues&palavra=telefone&CP=162465&typeToSearchRadio=exactly&pagRadio=10
2 www.sobresites.com/telefonia/historiadotelefone.htm
3 Dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade, e dá outras 
providências. 
 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
Revista Juírica|02 
 Parágrafo único. Nos casos de descumprimento, total ou parcial, das 
obrigações referidas neste artigo, serão as pessoas jurídicas compelidas a 
cumpri-las e a reparar os danos causados, na forma prevista neste código.
"A universalização é um conjunto de obrigações a que estão sujeitas as concessionárias do serviço 
de telefonia fixa prestado em regime público, ou seja, BrasilTelecom, CTBC Telecom, Sercomtel, 
Telefônica, Telemar (concessionárias da modalidade Local) e Embratel (concessionária da 
modalidade Longa Distância). As demais operadoras de telefonia fixa atuam em regime privado de 
autorização e, por isso, não estão submetidas a essas obrigações. As operadoras de telefonia 
celular também não se submetem a metas de universalização.
As obrigações de universalização objetivam: 
· possibilitar o acesso de qualquer pessoa ou instituição a serviço de 
telecomunicações, independentemente de sua localização e condição sócio-
econômica; e 
· permitir a utilização das telecomunicações em serviços essenciais de 
interesse público."
"As obrigações de universalização são consolidadas no Plano Geral de Metas para a Universalização 
(PGMU). O primeiro Plano, aprovado pelo , previa metas graduais a serem 
atendidas pelas concessionárias entre 1999 e 2005; em 2003, foi publicado o segundo, e atual, 
Plano Geral de Metas para a Universalização, aprovado pelo com metas para 
o período de 2006 a 2011."
Com o crescente desenvolvimento da tecnologia relacionada à telecomunicação, a sociedade 
passou a dispor de uma variedade de opções, provenientes da infraestrutura tecnológica. Além da 
telefonia fixa há novos serviços a disposição como a telefonia móvel, a TV por assinatura o acesso à 
Internet, a identificação de chamadas, a teleconferência entre outros, cada vez mais presentes em 
nosso cotidiano .
O Estado brasileiro, até o ano de 1998, era o titular responsável pela disponibilização dos serviços 
de comunicação. Através da privatização, permissão e concessão da prestação de serviços 
públicos, , o Estado passou a delegar a prestação do serviço de telecomunicações a 
empresas privadas, conforme o .
A falta ou a má prestação dos serviços disponibilizados pelas concessionárias como o 
cancelamento de linha telefônica, inscrição do nome em cadastro de proteção ao crédito de forma 
abusiva, demora na instalação de linha telefônica, cobrança por serviços não prestados, recusa ou 
demora, para a instalação de linha telefônica em residência, prazo para utilização de créditos em 
cartões pré-pagos entre outras situações, leva a prestação defeituosa do serviço.
Nestes casos é irrelevante o motivo pelo qual o fornecedor, ou prestador do serviço, não tenha 
cumprido com a obrigação contratual de forma adequada. A lei 
considera o serviço defeituoso, com vícios de qualidade comprometendo sua perfeita utilização.
Art. 20 CDC -. O fornecedor de serviços responde pelos vícios de qualidade 
que os tornem impróprios ao consumo ou lhes diminuam o valor, assim como 
por aqueles decorrentes da disparidade com as indicações constantes da 
oferta ou mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, 
alternativamente e à sua escolha:
I - a reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível;
4
5
Decreto 2.592/1998
Decreto 4.769/2003
 Lei 8987/1995
Plano Geral de Outorgas
Código de Defesa do Consumidor
,
( )
______________________________
4 http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do#
5 www.idec.org.br
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Revista Juírica|03
II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, 
sem prejuízo de eventuais perdas e danos;
III - o abatimento proporcional do preço.
A medida que ocorre um crescente consumo dos meios de comunicação, crescem também, os 
atritos e insatisfações advindas das relações com as empresas prestadoras dos serviços de 
telefonia.
De acordo com os dados da tabela de 
, da Corregedoria Geral de Justiça - RJ, consta em 2º lugar como 
a mais acionada a concessionária de serviço telefônico Telemar Norte Leste S/A (OI Telefonia 
Fixa) com 9% das ações. Em 4º lugar encontra-se a Operadora VIVO S/A, com 5% das ações.
Com base nas informações acima descritas, realizamos consultas aos acervos de jurisprudência 
dos Tribunais Estaduais e Tribunais Superiores, e, através desta compilação serão visualizadas as 
jurisprudências relacionadas ao tema em questão.Fornecedores de Produtos e Serviços mais acionados em 
sede de Juizados Especiais cíveis
Sítios Visitados:
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=10069&p=1
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=2505
http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do#
http://www.ibedec.org.br/cons_ver_artigo.asp?id=46
http://www.idec.org.br/arquivos/defendase_online_telefonia.doc
http://www.idec.org.br/arquivos/defendase_online_telefonia.doc
http://www.idec.org.br/telecom/areas/telefonia_fixa/
http://www.soleis.com.br/consumidor_tel.htm
http://www.idec.org.br
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Revista Juírica|04 
ASSINATURA MENSAL
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Tribunal de Justiça do Acre
Tribunal de Justiça do Estado do Ceará
Tribunal de Justiça do Estado do Distrito Federal
Tribunal de Justiça do Espírito Santo 
Tribunal de Justiça de Goiás
Superior Tribunal de Justiça 
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=====================
Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro
====================
omissão, no decisum embargado, impõe-se 
a rejeição dos embargos de declaração. 
Acórdão que se mantém, por seus próprios 
fundamentos. 
 Íntegra do Acórdão 
Decisão Monocrática: 02/12/2008
Índice 
------------------
2008.001.51930 - APELACAO - 2ª Ementa 
DES. DENISE LEVY TREDLER - Julgamento: 
2008.001.60477 - APELACAO - 1ª Ementa 
03/03/2009 - DECIMA NONA CAMARA 
DES. NANCI MAHFUZ - Julgamento: 
CIVEL 
09/02/2009 - DECIMA SEGUNDA CAMARA 
Embargos de Declaração opostos em razão CIVEL 
de supostas omissões no acórdão. Ação de 
Apelação cível. Pulsos excedentes à 
repetição de indébito de valores pagos a 
franquia. Serviços de telefonia fixa. Pedido 
título de assinatura mensal, pulsos além da 
do consumidor de declaração da ilegalidade 
franquia e de ICMS incidente sobre serviço 
da cobrança de pulsos excedentes e de 
de telefonia fixa. Licitude da cobrança de 
assinatura mensal em contas telefônicas, 
assinatura mensal, bem assim da incidência 
com a condenação da empresa a se abster 
de ICMS sobre tal valor. Repetição de 
de cobrá-los e de promover a anotação nos 
indébito indevida. Somente se presta este 
órgãos de restrição ao crédito, assim como 
recurso a aclarar contradição e/ou 
à devolução, em dobro, dos valores pagos a 
obscuridade e suprir omissão, dele não 
título de pulsos além da franquia e também 
podendo utilizar-se a parte para manifestar 
daqueles relativos às tarifas de assinatura 
seu inconformismo em relação à matéria de 
mensal. Sentença de improcedência. 
fundo, a fim de obter novo julgamento. 
Relação de consumo submetida às regras 
Recurso que não preenche os requisitos 
do CDC, mas que deve ser adequada às 
legais necessários ao seu provimento, tal 
regras da concessão, como prevê o seu art. 
como disposto no artigo 535, do Código de 
7º. Impossibilidade de pronta mudança nos 
Processo Civil. Indemonstrada qualquer 
equipamentos, estando previsto o 
efetiva contradição, obscuridade ou 
detalhamento em normas da ANATEL, 
Revista Juírica|05 
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Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
agência reguladora de telecomunicações, 
Índiceconforme a Lei 9.472/1997. Entendimento 
da Súmula 110 deste Tribunal. Prorrogação --------------------------------
do prazo, conforme Resolução nº 432/06 da 2008.001.45075 - APELACAO - 1ª Ementa 
ANATEL, com escalonamento progressivo DES. ORLANDO SECCO - Julgamento: 
até 01/08/2007. Recurso contrário à 13/01/2009 - OITAVA CAMARA CIVEL 
jurisprudência, a que se nega seguimento, 
AÇÃO DECLARATÓRIA C.C. REPETIÇÃO DE 
na forma do caput do art. 557 do CPC. 
INDÉBITO E INDENIZAÇÃO. TELEFONIA 
 Decisão Monocrática: 09/02/2009 
FIXA. COBRANÇA DE ASSINATURA 
Índice
MENSAL. LEGALIDADE. Ação ajuizada com 
---------------------------------- o intuito de afastar a cobrança de 
assinatura mensal efetuada pela empresa 2009.001.02795 - APELACAO - 1ª Ementa 
prestadora de serviço público de telefonia DES. RENATA COTTA - Julgamento: 
fixa, ao fundamento de que tal cobrança 05/02/2009 - NONA CAMARA CIVEL 
viola direito do consumidor de pagar 
RESPONSABILIDADE CIVIL. TELEFONIA. 
apenas pelo que efetivamente consumiu. 
FALHA DO SERVIÇO. REVISÃO DAS 
Pretensão de ressarcimento do que foi 
FATURAS. ASSINATURA MENSAL BÁSICA. 
indevidamente cobrado, em dobro, e de 
Código de Defesa do Consumidor. 
indenização por dano moral. Sentença de 
Incidência. Consumidor é todo aquele que 
improcedência. Apelação da Autora. 
adquire ou utiliza produto ou serviço como 
Argumentos inaptos a afastar a bem 
destinatário final (art. 2º, CDC), sendo a 
fundamentada decisão de primeiro grau. 
este ainda equiparado todas as vítimas do 
Matéria já amplamente debatida no 
evento (art. 7º, CDC). A cobrança de Tarifa 
Superior Tribunal de Justiça, cujo 
de Assinatura Mensal não padece de 
posicionamento foi rigorosamente seguido 
qualquer vício de abusividade, constituindo 
pela decisão impugnada. Legalidade da 
componente de remuneração destinada a 
cobrança da tarifa básica de assinatura, 
assegurar aos usuários a fruição contínua 
que encontra alicerce no contrato firmado 
de serviços. À prestadora de serviços 
entre a ANATEL e a Apelada, com fulcro na 
telefônicos cabe manter toda a infra-
Resolução ANATEL nº 85/98, na Lei nº 
estrutura destinada aos serviços de 
9.472/97 e na Constituição Federal (art. 
operacionalização da rede, ainda que o 
21, inciso XI). Conflito entre C.D.C. e Lei nº 
usuário a utilize apenas para receber 
9.472/97 afastado pelo S.T.J. Ausência de 
ligações. Revisão das faturas de agosto e 
inconformismo em face do indeferimento do 
setembro. Parte ré que não se desincumbe 
pedido de discriminação das ligações 
do ônus de fazer prova contrária à 
efetuadas, o qual, de toda sorte, está 
ocorrência de defeito no serviço. Prova 
afastado pelo Enunciado nº 110, da Súmula 
pericial dispensada. Inversão do ônus da 
deste Tribunal. Recurso ao qual se nega 
prova que se opera ex vi lege. Teoria do 
provimento. 
risco do empreendimento. Responsabilidade 
Índicepelo fato do serviço. Necessidade de revisar 
as faturas de acordo com o consumo médio Íntegra do Acórdão 
do autor. Impossibilidade de devolução dos 
--------------------------------
valores excessivamente cobrados, diante da 
2008.001.53890 - APELACAO - 1ª Ementa 
falta de comprovação do efetivo 
DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO - 
pagamento. Dano moral inocorrente. Autor 
Julgamento: 03/12/2008 - DECIMA SEXTA 
que alega, mas não comprova a inscrição 
CAMARA CIVEL 
em cadastros restritivos de crédito. Mero 
CIVIL E DIREITO DO aborrecimento que não gera a necessidade 
CONSUMIDOR.PRESTAÇÃO DE SERVIÇO de reparação por danos morais. Inteligência 
PÚBLICO. TELEFONIA FIXA. COBRANÇA DE do Verbete nº 75, do E.TJRJ. Condenação 
TARIFA DE ASSINATURA MENSAL. do autor ao pagamento das custas e 
LEGALIDADE. PREVISÃO LEGAL E honorários, diante do disposto no art.21, 
CONTRATUAL. CONTINUIDADE DOS Parágrafo único, do CPC. Recurso 
SERVIÇOS. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. parcialmente provido. 
ACERTO DO JULGADO.A cobrança da Decisão Monocrática: 05/02/2009 
Revista Juírica|06 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
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Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
denominada tarifa de assinatura mensal nº 432/06. Até que se esgote o aludido 
não é abusiva, existindo autorização legal prazo, não há o dever de discriminação das 
(§§3º e 4º do art. 103 da Lei Geral de ligações locais nem o correlato dever de 
Telecomunicações) e expressa previsão indenizar. O STJ já pacificou através da 
contratual para tal cobrança, constituindo- edição do verbete sumular nº 356 - o seu 
se em componente de remuneração entendimento no sentido da legalidade da 
destinada a assegurar aos usuários a cobrança de tarifa básica pelo uso dos 
continuidade dos serviços.O fato do serviços de telefonia fixa. Recurso que 
consumidor utilizar o produto apenas está em confronto com jurisprudência e 
algumas vezes, não esgotando os cem súmula do STJ e deste Tribunal.Nos termos 
pulsos a que tem direito, não o exime de do art. 557, caput, do CPC, NEGO 
ter que pagar um valor mensal pelo SEGUIMENTO AO RECURSO. 
serviço que dispõe. A linha telefônica que Íntegra do Acórdão 
utiliza para, inclusive, receber chamadas, Decisão Monocrática: 02/12/2008 
Índicerequer, sem dúvida, cuidados relativos à 
manutenção e reparos necessários à ---------------------------------------
constância do serviço. E assim o é quanto a 2008.001.51852 - APELACAO - 1ª Ementa 
tantos outros serviços utilizados pelo DES. DENISE LEVY TREDLER - Julgamento: 
consumidor diariamente.Recurso 02/12/2008 - DECIMA NONA CAMARA 
manifestamente improcedente, ao qual se CIVEL 
nega seguimento com fulcro no art. 557, 
Ação cautelar incidental de exibição de 
do Código de Processo Civil. 
documentos distribuída por dependência à 
Decisão Monocrática: 03/12/2008 
ação de repetição de indébito. Prestação de 
serviços de telefonia. Cobrança de Índice
assinatura mensal e de pulsos 
---------------------------------
excedentes. A instalação de medidor 
2007.001.39949 - APELACAO - 2ª Ementa 
gráfico e o detalhamento de pulsos 
DES. CELIA MELIGA PESSOA - Julgamento: 
excedentes somente podem ser exigidos 
02/12/2008 - DECIMA OITAVA CAMARA 
após o decurso do prazo concedido pela 
CIVEL 
Resolução nº. 85, alterada pelas 
APELAÇÃO CÍVEL. SERVIÇO DE Resoluções nºs. 423, 426 e 432, todas da 
ANATEL, para que as concessionárias do TELEFONIA. ASSINATURA MENSAL. PULSOS 
serviço público de telefonia fixa EXCEDENTES. SENTENÇA DE 
implementem, em definitivo, a tecnologia IMPROCEDÊNCIA. APLICAÇÃO DO NOVEL 
que viabiliza a discriminação dos referidos ART. 285-A DO CPC.Rejeita-se a alegação 
pulsos excedentes. Inexistência de de nulidade da sentença, decorrente de 
abusividade na cobrança de assinatura suposta violação aos princípios do 
mensal, vez que se destina à manutenção contraditório e da ampla defesa, porque a 
da estrutura funcional da empresa colocada questão em debate - legalidade da 
à disposição do usuário, que efetivamente cobrança de assinatura mensal e de pulsos 
utiliza o serviço. Licitude da cobrança de excedentes por companhia telefônica - é 
ICMS incidente sobre o serviço de matéria exclusivamente de direito, tendo 
telefonia prestado ao consumidor. sido corretamente aplicado pelo juízo o art. 
Ausência de falha na prestação do serviço. 285-A do CPC. Mérito. Art. 7º, caput e 
Precedentes deste Tribunal de Justiça. inciso X, do Decreto nº 4.733/2003. 
Improcedência dos pedidos formulados na Implementação das políticas de 
ação principal, que conduz à ausência dos organização dos serviços de 
requisitos para a procedência da cautelar telecomunicações. 1º de janeiro de 2006. 
incidental de exibição de documentos. Fatura das chamadas locais. Detalhamento. 
Recurso a que se nega seguimento, na Concessão de prazo para que as 
forma do caput do artigo 557, do Código de concessionárias promovam a modernização 
Processo Civil. da rede local, com a sua digitalização, 
Decisão Monocrática: 02/12/2008 possibilitando o detalhamento das faturas. 
Verbete sumular nº 110 do TJRJ. 
Índice
Prorrogação do prazo pela Resolução Anatel 
Revista Juírica|07 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
--------------------------------------- onerosidade excessiva, já que há como 
contraponto a destinação mensal, não 
cobrada, de determinada quantidade de 
2009.700.000373-6 - CONSELHO pulsos. Entendimento jurisprudencial 
RECURSAL - 1ª Ementa dominante de que é viável a cobrança de 
Juiz(a) ANDRE LUIZ CIDRA - Julgamento: tarifa mínima nos serviços públicos de 
21/01/2009 fornecimento de água e energia elétrica, 
servindo como paradigma in casu. 
ESTADO DO RIO DE JANEIRO PODER 
Inexistência de abusividade na cobrança da 
JUDICIÁRIO 2ª TURMA RECURSAL 
assinatura. Sentença que julgou 
RECURSO N 2009.700.000373-6 
improcedente o pedido. Desprovimento do 
RECORRENTE: LUIZ CARLOS VITORINO 
recurso. Ante o exposto, na forma do art. 
RECORRIDA: TELEMAR NORTE LESTE S/A 
46 da Lei 9.099/95, voto pelo 
EMENTA - Serviço público de telefonia fixa. 
desprovimento do recurso para manter a 
Ação visando a repetição do indébito dos 
sentença que julgou improcedente o 
valores pagos a título de assinaturas, bem 
pedido, condenando o recorrente no 
como a abstenção de sua exigência nas 
pagamento das despesas processuais e 
faturas mensais. Cobrança de assinatura 
honorários advocatícios de 10 % do valor 
mensal pela disponibilização do serviço ao 
da causa, sobrestada a cobrança, por força 
usuário. Viabilidade. Serviço de natureza 
do que estatui o art. 12 da Lei 1.060/50. 
uti singuli, prestado mediante concessão e 
Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2009. 
com observância das disposições 
ANDRÉ LUIZ CIDRA Juiz Relator 
normativas definidas pelo poder 
Índiceconcedente. Cobrança que não contraria as 
normas insculpidas no Código de Defesa do ----------------------------
Consumidor. Concessionária investida do 2009.700.006739-8 - CONSELHO 
direito de arrecadação de tarifas do público RECURSAL - 1ª Ementa 
consumidor de serviço individualizado, Juiz(a) CARLA SILVA CORREA - 
atuando como mero delegatário do poder Julgamento: 26/02/2009 
concedente, não o exercendo jure próprio, 
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de 
mas segundo os limites da delegação 
Janeiro Segunda Turma Recursal 
recebida. O ato administrativo concernente 
PROCESSO 2009.700.006739-8 
a fixação do valor das tarifas compete ao 
RECORRENTE: TELEMAR NORTE LESTE / 
concedente, inerente ao poder de 
RECORRIDO:CARLOS EDUARDO DE 
regulamentar as concessões, sendo a 
OLIVEIRA GOMES RELATÓRIO Alega a 
exigência de pagamento da assinatura 
parte autora que vem sendo cobrada em 
prática consentânea com a política nacional 
suas faturas de prestação de serviços de 
das relações de consumo, concentrada na 
valores a título de assinatura mensal, 
ação governamental definida no art. 4 , II, 
cobrança com a qual não concorda. Pede a 
c, III e VII do CDC. Plano de expansão 
abstenção de cobrança de tais valores, 
criado em determinado momento histórico, 
restituição do que foi pago e indenização 
com o escopo de ampliar e fomentar o 
por danos morais. A sentença acolheu 
sistema de telefonia no país, que não criou 
parcialmente os pedidos e declarou nula a 
direito subjetivo do consumidor de isenção 
cobrança de valores a título de assinatura, 
das tarifas relativas ao serviço. Situação 
com abstenção de novas cobranças, 
jurídica que viabilizava ao interessado em 
condenando a ré a devolver os valores 
linha telefônica fixa a aquisição de ações do 
cobrados a partir de 90 dias antes do 
sistema Telebrás e a prioridade na 
ajuizamento da demanda. Reputou 
obtenção da linha. Impropriedade da 
improcedente o pedido de indenização por 
correlação dos elementosdo direito de 
danos morais. Recorre a ré alegando que a 
propriedade com os referentes ao serviço 
cobrança de valores a título de assinatura 
público. Serviço que vem sendo prestado, 
mensal é regular e pugnando pela reforma 
sendo concedida ao consumidor 
da sentença. Contra razões prestigiando o 
determinada quantidade de pulsos, 
julgado. VOTO Com a vênia do douto 
mensalmente, que guardam adstrição com 
sentenciante, ouso discordar das 
o valor definido na rubrica assinatura, 
conclusões da sentença. A questão versa 
arredando-se a situação jurídica de 
Turmas Recursais
Revista Juírica|08 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
sobre a possibilidade de cobrança de tarifa Processo nº 2009.700.009025-6 
de assinatura pela concessionária de Recorrente: MARIA DAS GRAÇAS DE 
serviço público de telefonia fixa, que é OLIVEIRA MELLO Recorrido: TELEMAR 
prestado pela ré em regime de concessão, NORTE LESTE S/A VOTO Relação de 
com regras estabelecidas na Lei Geral de consumo. Serviço de telefonia fixa. 
Telecomunicações (Lei 9.472/97, artigos 93 Cobrança de assinatura mensal. Conduta 
e 103) e regulamentação da Anatel, em legítima da concessionária recorrida. O 
especial pela resolução nº 85/98. Verifico a serviço de telefonia fixa está à disposição 
adequação da cobrança ao disposto no do consumidor - e isso gera custos -, 
artigo 175,parágrafo único, inciso III, da mesmo se nenhuma ligação se originar de 
Constituição da República. Entendo sua linha. Cobrança autorizada pela 
inafastável a aplicação do Código de Defesa ANATEL e pela Lei Geral de 
do Consumidor que, a meu sentir, e Telecomunicações (Lei 9.472/97, art. 93, 
revendo posicionamento anterior após VII). Verbete nº 356 do Superior Tribunal 
muito refletir sobre o tema, não foi de Justiça admitindo a cobrança de tarifa 
vulnerado na hipótese em questão, mensal de assinatura, nos seguintes 
considerando que há a ciência do termos: "É legítima a cobrança da tarifa 
consumidor acerca da cobrança da básica pelo uso dos serviços de telefonia 
assinatura, constante das faturas mensais fixa". Sentença de improcedência que não 
em rubrica destacada, e cujo valor não merece nenhum reparo. Isto posto, nego 
revela onerosidade excessiva para o provimento ao recurso inominado 
mesmo diante da destinação do valor interposto pela autora e condeno-a ao 
arrecadado para a conservação das pagamento das custas e de honorários de 
instalações telefônicas. Alie-se a isso a sucumbência que fixo em R$ 500,00 
existência de franquia que pode ser (quinhentos reais), devendo-se atentar 
utilizada sem outros pagamentos. Ressalto para o disposto no art. 12, da Lei 1.060/50. 
que mesmo que o consumidor opte por não Rio de Janeiro, 10 de março de 2009. Tiago 
fazer qualquer ligação ao longo do contrato Holanda Mascarenhas Juiz Relator 
de prestação de serviços, poderá, ainda Índice
assim, recebê-las, além de divulgar o 
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número de seu telefone a amigos, parentes 
2008.700.013345-9 - CONSELHO 
e contatos, o que, sem dúvida, se 
RECURSAL - 1ª Ementa 
constituiu em referência social de relevo. 
Juiz(a) KARENINA DAVID CAMPOS DE 
Cobrança à qual corresponde efetivamente 
SOUZA E SILVA - Julgamento: 02/06/2008 
a um serviço disponibilizado. Precedentes 
Mandado de Segurança nº. Jurisprudenciais acerca do tema ( Proc. 
2008.700.013345-9 Impetrante: HELENA 2008.700.020759-5 - Taxa de assinatura 
AGUIAR DE OLIVEIRA Impetrado: IV J.E. mensal de serviço de telefonia fixa. 
Cível - Comarca da Capital Mandado de Cobrança autorizada pelas normas 
segurança. Cumprimento de sentença. regulamentares, pertinente à 
Prova da cobrança indevida que cabe à disponibilização do serviço. Inexistência de 
exeqüente. Denegação da ordem. VOTO abusividade. Sentença que se reforma. Isto 
Trata-se de mandado de segurança posto, conheço do recurso apresentado 
impetrado contra decisão proferida pelo IV pela parte ré e VOTO no sentido de dar-lhe 
J.E. Cível - Comarca da Capital, que provimento, para julgar improcedente o 
determinou que a autora, ora impetrante, pedido inicial. Sem ônus sucumbenciais. 
juntasse aos autos planilha e as faturas de Rio de Janeiro, 27 de maio de 2008. Juíza 
consumo a fim de iniciar a fase de Carla Silva Corrêa Relatora. 
cumprimento da sentença (fls. 32 e fls. 
---------------------------------
213), ao fundamento de que cabe à autora 
2009.700.009025-6 - CONSELHO 
provar que houve cobrança indevida. 
RECURSAL - 1ª Ementa 
Fundamenta, ainda, que só há valores a 
Juiz(a) TIAGO HOLANDA MASCARENHAS - 
serem restituídos após o trânsito em 
Julgamento: 10/03/2009 
julgado, já que o voto expressamente 
PODER JUDICIÁRIO ESTADO DO RIO DE reconhece que não há comprovação de 
JANEIRO IV TURMA RECURSAL CÍVEL pagamento das contas. Decisão indeferindo 
Revista Juírica|09 
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liminar (fls. 221). Informações do Juízo segurança. Custas pela impetrante, 
Impetrado (fls. 224/225). Manifestação do observado o artigo 12, da lei nº 1060/50. 
litisconsorte passivo (fls. 231/235). Sem honorários. Rio de Janeiro, _ de junho 
Promoção do Parquet pugnando pela de 2008. Karenina David Campos de Souza 
denegação da ordem (fls. 252/253). Na e Silva Juíza de Direito 
falta de previsão de recurso próprio para os 
Índice
atos processuais decisórios destoantes de 
---------------------------------sentença no microssistema dos Juizados 
2008.700.020759-5 - CONSELHO Especiais, viável é a utilização do mandado 
RECURSAL - 1ª Ementa de segurança como instrumento hábil a 
Juiz(a) RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA - impedir a ocorrência de qualquer lesão, já 
Julgamento: 27/05/2008 que afronta ao critério de justiça que as 
ofensas a bem jurídico permaneçam sem VOTO Taxa de assinatura mensal de serviço 
remédio processual. No mandado de de telefonia fixa. Cobrança autorizada pelas 
segurança deve haver duas condições normas regulamentares, pertinente à 
específicas: o direito líquido e certo e a disponibilização do serviço. Inexistência de 
ilegalidade ou abuso de poder no ato abusividade. Sentença que se reforma. Isto 
atacado no writ. É líquido o direito que se posto, conheço do recurso apresentado 
apresenta com alto grau de plausibilidade; pela parte ré e VOTO no sentido de dar-lhe 
e certo, aquele que se oferece configurado provimento, para julgar improcedente o 
de plano, documentalmente sempre, sem pedido inicial. Sem ônus sucumbenciais. 
recurso a dilações probatórias. No caso dos Rio de Janeiro, 27 de maio de 2008. 
autos, não houve ofensa a direito líquido e RICARDO DE ANDRADE OLIVEIRA Juiz 
certo. Acolho o entendimento do I. Parquet. Relator 
Foi proferida decisão nesta Turma Recursal, 
Índice
em recurso inominado interposto pela 
--------------------------------autora que, por maioria, declarou indevida 
2008.700.020826-5 - CONSELHO a cobrança de assinatura mensal 
RECURSAL - 1ª Ementa perpetrada pela ré, concessionária de 
Juiz(a) KARENINA DAVID CAMPOS DE serviço de telefonia (fls. 24/25). Conforme 
SOUZA E SILVA - Julgamento: 02/06/2008 muito bem asseverou o i. Juízo impetrado 
(fls. 224/225), a autora, ora impetrante, RECURSO No. 2008.700.020826-5 
pugnou pelo o início da fase de execução Recorrente: TELEMAR NORTE LESTE S/A 
(fls. 28/30), sem, contudo, juntar aos Recorrida: LUZIMAR LUZ FULGÊNCIO VOTO 
autos planilha, nem tampouco as contas Trata-se de demanda em que a autora, ora 
em que houve a cobrança de assinatura recorrida, insurge-se contra a cobrança de 
mensal. Instada a semanifestar naqueles "assinatura mensal". Sentença que declara 
autos, a autora impetrou o presente writ. a inexigibilidade da cobrança sob a rubrica 
Sustentou a autora (fls. 215) que a ré "assinatura mensal" e condena a ré na 
deveria juntar aos autos as contas, posto restituição da quantia paga, na forma 
que não as possui, com fulcro no artigo simples. Recurso da ré. A questão versa 
355, CPC. Além disso, diante da natureza sobre a possibilidade de cobrança de tarifa 
específica da obrigação, é ônus da autora de assinatura pela Telemar - Serviço de 
provar que houve a cobrança indevida, telefonia fixa prestado pela ré, através de 
para, só então, fazer jus à restituição. concessão, com regras estabelecidas na Lei 
Deixou a autora de agir com a diligência Geral de Telecomunicações (Lei 9.472/97, 
que lhe competia. Desta feita, entendo que artigos 93 e 103) e regulamentação da 
a decisão de fls. 32 (cópia fls. 213) não se Anatel, em especial resolução 85/98 - 
ressente de qualquer ilegalidade, abuso de Consonância com o artigo 175,parágrafo 
autoridade ou mesmo ofensa a direito único, inciso III, da Constituição Federal 
líquido e certo. Por fim, observo que o Inafastabilidade do Código de Defesa do 
v.acórdão, cuja cópia encontra-se nas fls. Consumidor que, de acordo com meu 
23/25, tem conteúdo meramente convencimento, não foi vulnerado na 
declaratório, pois limitou-se a declarar hipótese em tela, tendo em vista que há 
indevida a cobrança de assinatura mensal. ciência do consumidor acerca da cobrança 
Assim sendo, voto no sentido de denegar a da assinatura, constante das faturas 
Revista Juírica|10 
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mensais em rubrica destacada e não revela perícia – relação de consumo – a análise do 
onerosidade excessiva para o consumidor, mérito de tal ação é legal e passível de 
diante da destinação do valor arrecadado enfrentamento – o rito de conhecimento da 
para conservação das instalações lei nº 9.099/95 é adequado para o caso, 
telefônicas e da existência de franquia de não ocorrendo impropriedade processual – 
até 100 pulsos a cada fatura - Cobrança à presentes as condições da ação – pleito 
qual corresponde serviço de manutenção da juridicamente possível – não há incerteza 
rede e assegura a realização e o quanto ao que se requer – pedido certo e 
recebimento de ligações pelo usuário, determinável – não há afronta a princípio 
sendo que em relação a esta segunda constitucional – garantido o devido 
espécie de serviço, o consumidor tem como processo legal – irrelevante a existência de 
única contraprestação o pagamento da ação civil pública em curso tratando do 
assinatura mensal, independentemente no assunto, por força do art. 104 do CDC – 
número de ligações recebidas Assinatura incabíveis as preliminares suscitadas pela 
para uso residencial que, conforme contrato Telemar. No mérito: possui o consumidor 
de concessão celebrado entre a prestadora direito ao detalhamento de suas contas 
e o poder público, inclui franquia de 100 telefônicas – direito básico de informação 
pulsos mensais, em benefício do que deve ser respeitado – princípio da 
consumidor. Isto posto, recebo o recurso e transparência – aplicável a presunção de 
dou-lhe provimento para julgar vulnerabilidade do consumidor – princípio 
improcedentes os pedidos. Sem ônus da boa fé objetiva – inversão do ônus da 
sucumbenciais. Rio de Janeiro, _ de _ de prova que se faz necessária – aplicável o 
2008. Karenina David Campos de Souza e disposto no artigo. 26, II, do CDC, havendo 
Silva Juíza Relatora decadência a ser reconhecida, até de ofício, 
por se tratar de matéria de ordem pública – Índice
somente será possível a discussão dos 
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pulsos cobrados em até 90 (noventa) dias 
2008.700.020894-0 - CONSELHO 
anteriores à propositura da ação – direito à 
RECURSAL - 1ª Ementa 
devolução na forma simples dos pulsos 
Juiz(a) EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO 
excedentes cobrados e não detalhados nos 
SOUZA CAMPOS - Julgamento: 29/05/2008 
3 (três) meses em tela, sem a dobra, por 
Assinatura mensal – relação de consumo – se tratar de tema controvertido – questão 
serviço de telefonia – serviço contratado meramente patrimonial, não havendo 
não se limita às ligações que a parte autora qualquer dano moral a ser recomposto – a 
venha a fazer – abrange ligações recebidas Telemar deverá se abster de efetivar a 
e as não completadas – disponibilização do cobrança dos pulsos excedentes enquanto 
sistema de telefonia – não há cobrança não puder detalhá-los – multa deve ser 
indevida – despesa decorrente da aplicada no caso de não cumprimento da 
manutenção do serviço ininterrupto – obrigação de fazer – aplicação dos arts. 1º, 
cobrança contratualmente prevista pleno 4º, I e III, 6º, III, VI e VIII, 14, 46, 51, IV 
conhecimento do consumidor – não há e 54, todos da lei nº 8.078/90 (CDC) – 
abusividade na cobrança. Isto posto, tema em questão já exaustivamente 
conheço do Recurso da parte ré e lhe dou discutido – mister a aplicação dos arts. 2º, 
provimento para julgar improcedente o 5º e 6º, da lei nº 9.099/95, que privilegiam 
pedido. Sem sucumbência. a celeridade processual. Não há qualquer 
dano moral a ser reparado. - Assinatura Índice
mensal – relação de consumo – serviço de 
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telefonia – serviço contratado não se limita 
2008.700.021387-0 - CONSELHO 
às ligações que a parte autora venha a 
RECURSAL - 1ª Ementa 
fazer – abrange ligações recebidas e as não 
Juiz(a) EDUARDA MONTEIRO DE CASTRO 
completadas – disponibilização do sistema 
SOUZA CAMPOS - Julgamento: 29/05/2008 
de telefonia – não há cobrança indevida – 
Pulsos excedentes – pulsos além da despesa decorrente da manutenção do 
franquia – competência do Juizado Especial serviço ininterrupto – cobrança 
Cível para apreciar a matéria – contratualmente prevista pleno 
desnecessária a realização de qualquer conhecimento do consumidor – não há 
Revista Juírica|11 
abusividade na cobrança - Isto posto, provimento ao recurso e de se condenar a 
conheço do Recurso acima referenciado e autora a pagar honorários advocatícios de 
lhe dou provimento parcial para julgar 10% do valor da causa, observado o art. 
improcedente os pedidos referentes a 12 da Lei 1.060/50. Rio de Janeiro, 12 de 
assinatura mensal e para estabelecer que a julho de 2008 BRENNO MASCARENHAS Juiz 
devolução será de forma simples em Relator
relação aos pulsos cobrados, sem a dobra, Índice 
mantida a r. sentença quanto ao restante. 
-------------------------------
Sem ônus sucumbenciais. Retifique-se a 
2008.700.024428-2 - CONSELHO 
distribuição para constar como recorrente 
RECURSAL - 1ª Ementa 
TELEMAR NORTE LESTE S.A. e como 
Juiz(a) ADALGISA BALDOTTO EMERY - 
recorrido ALTAIR DOS SANTOS PORTUGAL.
Julgamento: 12/06/2008 
Índice 
Recurso nº: 08/24428-2 Recorrentes: 
---------------------------
TELEMAR Recorridos: ANA CLAUDIA DE 
2008.700.023699-6 - CONSELHO 
PAULA ALVIM VOTO Recurso Inominado. 
RECURSAL - 1ª Ementa 
Concessionária de telefonia. Cobrança de 
Juiz(a) BRENNO CRUZ MASCARENHAS 
assinatura mensal. Cabimento. Consumidor 
FILHO - Julgamento: 10/07/2008 
que paga o valor da assinatura em função 
Proc. nº 23.699-6/08 Recorrente: ELIANE da disponibilização do serviço. Contratação 
PENA NUNES VIEIRA (autora) Recorrido: de utilização de linha telefônica que exige 
Telemar (réu) VOTO A autora impugna a permanente funcionamento e manutenção 
cobrança da tarifa denominada "assinatura adequada o que autoriza a contraprestação 
mensal". O processo foi extinto, sem respectiva. Contrato de exploração que 
julgamento domérito, no tocante ao exige o funcionamento contínuo da 
pedido ordenado para exibição de linha.Recurso conhecido e provido para 
documento e os demais pedidos foram julgar improcedente o pedido. Sem ônus. 
julgados improcedentes (fls. 29/39). ADALGISA BALDOTTO EMERY Juíza Relatora
Recorreu a autora, insistindo na ilegalidade Índice 
da cobrança (fls. 52/54). * O réu vem 
---------------------------------
cobrando da autora a tarifa denominada 
2008.700.024431-2 - CONSELHO 
"assinatura", fato incontroverso. 
RECURSAL - 1ª Ementa 
Reconheço o valor da segurança jurídica e 
Juiz(a) PAULO ROBERTO SAMPAIO 
acompanho a maciça jurisprudência que 
JANGUTTA - Julgamento: 16/06/2008 
aponta no sentido de que a tarifa 
." " Cobrança de assinatura mensal Pleito de denominada assinatura mensal se 
devolução em dobro de quantia paga destina a remunerar os gastos do réu com 
referente à cobrança de assinatura mensal, a manutenção do serviço à disposição do 
de abstenção e declaração de nulidade de consumidor e que, portanto, é regular a 
tal cobrança e indenização de dano moral. sua cobrança. Eis, a propósito, recente 
Sentença que julga parcialmente pronunciamento do egrégio STJ (no REsp 
procedentes os pedidos, condenando a Ré 911.802-RS, relatado pelo Min. José 
a se abster de cobrar valores a título de Delgado e julgado em 24/10/07): "A tarifa 
"assinatura de linha residencial" e a mensal de assinatura básica, incluindo o 
restituir os valores cobrados de forma direito do consumidor a uma franquia de 
simples, declarando nula a referida 90 pulsos, além de ser legal e contratual, 
cobrança; e julga improcedente o pedido justifica-se pela necessidade de a 
de indenização de dano moral. Recurso da concessionária manter disponibilizado, de 
Ré pleiteando a improcedência dos modo contínuo e ininterrupto, o serviço de 
pedidos. Dever de informação devidamente telefonia ao assinante, o que lhe exige 
prestado pela concessionária ao efetuar a dispêndios financeiros para garantir sua 
cobrança individualizada do valor da eficiência. Assim, a Seção, ao prosseguir o 
assinatura. Ausência de vício ou ilicitude julgamento por maioria, deu provimento ao 
em tal cobrança. Mera insatisfação do recurso para reconhecer legítima a 
consumidor que não tem o condão de cobrança de assinatura básica". ANTE O 
tornar ilegal a conduta da concessionária EXPOSTO, voto no sentido de se negar 
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de telefonia. FACE AO EXPOSTO, VOTO NO Relator: Desa. GIZELA NUNES DA COSTA
SENTIDO DE DAR PROVIMENTO AO Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - ASSINATURA 
RECURSO DA PARTE RÉ, PARA JULGAR BÁSICA MENSAL - LEGALIDADE DA 
IMPROCEDENTES OS PEDIDOS COBRANÇA - PREVISÃO NO ORDENAMENTO 
FORMULADOS NA INICIAL JURÍDICO E NOS CONTRATOS DE 
CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE 
Índice . 
TELEFONIA - RECURSO CONHECIDO, MAS 
----------------------------- DESPROVIDO. I - Há previsão no 
ordenamento jurídico de diversas 
disposições legais permitindo a cobrança da 
tarifa de assinatura mínima, colhendo-se da 
Resolução nº 426/05 da ANATEL, referência 
à tarifa mensal mínima a ser paga pelos 
usuários do serviço de telefonia para fins de 
manutenção da rede telefônica em geral. II 
- Há igualmente previsão de cobrança da 
Processo:2008.002081-7 referida tarifa nos contratos de concessão 
dos serviços de telefonia, vez que tais 
Órgão Julgador: Câmara Cível instrumentos contratuais, celebrados entre 
Classe: Câmara Cível as empresas concessionárias e o Poder 
Ementa: CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - concedente, prevêem a cobrança por parte 
AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE das concessionárias da tarifa mínima 
CLÁUSULA CONTRATUAL E DE contestada, possuindo referida tarifa alta 
INEXIGIBILIDADE - REPETIÇÃO DE relevância para a manutenção do equilíbrio 
INDÉBITO ( RESTITUIÇÃO EM DOBRO ) - econômico-financeiro dos aludidos 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - TELEFONIA - contratos de concessão. III - Apelação 
ASSINATURA MENSAL - PREVISÃO conhecida, mas desprovida.
CONTRATUAL - LEGALIDADE. 
Índice
Relator: Desª. Miracele Lopes
---------------------------
2007.0024.1120-0/0 - AGRAVO DE 
Índice INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO 
SUSPENSIVO
------------------------------
Processo: 2008.000907-1 Data Protocolo: 20/09/2007
Julgamento: 29/07/2008 Data Distribuição: 24/09/2007
Órgão Julgador: Câmara Cível Órgão Julgador: 2ª CÂMARA CÍVEL
Classe: Câmara Cível Relator: Des. ADEMAR MENDES BEZERRA
Ementa: Apelação Cível. Serviço. Ementa: CONSUMIDOR E 
Telefonia fixa. Tarifa básica. Cobrança. ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE 
Legalidade. INSTRUMENTO EM FACE DE DECISÃO 
Relator: Des. Samoel Evangelista CONCESSIVA DE TUTELA ANTECIPADA QUE 
OBSTA A COBRANÇA DA ASSINATURA 
BÁSICA EM CONTRATOS DE TELEFONIA. 
Índice . REQUISITOS PARA O DEFERIMENTO DA 
--------------------------- TUTELA DE URGÊNCIA NÃO 
CONFIGURADOS. REVOGAÇÃO. AGRAVO 
PROVIDO. A assinatura básica é uma 
cobrança tarifária prevista expressamente 
no ordenamento pátrio constitucional, 
donde não se configura, especialmente 
initio litis, a sua suposta ilegalidade para 
respaldar o critério da fumaça do bom 
APELAÇÃO CÍVEL - 2007.0028.4904-4/1 direito, do que, per si, basta para a 
Data Protocolo: 28/04/2008 revogação da medida. Soma-se, ainda, que 
Data Distribuição: 29/04/2008 inexiste perigo na demora da prestação 
Órgão Julgador: 2ª CÂMARA CÍVEL jurisdicional frente ao dano reverso que a 
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Tribunal de Justiça do Estado do 
Acre
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Tribunal de Justiça do Estado do 
Ceará
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concessão dessa decisão acarretaria às posicionamento no sentido da legalidade da 
concessionárias de telefonia. Recurso cobrança da "assinatura básica mensal." - 
conhecido e provido. Recursos conhecidos para dar provimento a 
Apelação e julgar o Agravo PrejudicadoÍndice
--------------- Índice--------- -------
2007.0024.1079-4/0 - AGRAVO DE ----------------------------
INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO 2007.0013.0369-2/1 - APELAÇÃO
SUSPENSIVO Data Protocolo: 28/11/2008
Data Protocolo: 19/09/2007 Data Distribuição: 02/12/2008
Data Distribuição: 21/09/2007 Órgão Julgador: 2ª CÂMARA CÍVEL
Órgão Julgador: 2ª CÂMARA CÍVEL Relator: Des. FRANCISCO DE ASSIS 
Relator: Des. ADEMAR MENDES BEZERRA FILGUEIRA MENDES
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DO 
CONSUMIDOR, CIVIL, E ADMINISTRATIVO. Ementa: ELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO 
- AÇÃO ANULATÓRIA C/C REPETIÇÃO DE DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE 
INDÉBITO -SERVIÇO DE TELEFONIA FIXA - COBRANÇA CUMULADA COM REPETIÇÃO 
COBRANÇA DE "ASSINATURA BÁSICA DE INDÉBITO. CANCELAMENTO DA 
RESIDENCIAL" - NATUREZA JURÍDICA: ASSINATURA MENSAL BÁSICA COBRADA 
TARIFA - MODELO REGULATÓRIO PELA TELEMAR, CONCESSIONÁRIA DO 
BRASILEIRO - LEGALIDADE DA COBRANÇA SERVIÇO DE TELEFONIA FIXA. 
- CONTINUIDADE DOS SERVIÇOS INVIABILIDADE. COMPETÊNCIA DA 
PÚBLICOS - PRECEDENTE DA PRIMEIRA JUSTIÇA ESTADUAL PARA PROCESSAR E 
SEÇÃO DO STJ. - A habilitação do Serviço JULGAR O FEITO. RELAÇÃO DE NATUREZA 
de Telefonia Fixa Comutada - conhecida JURÍDICA DE COBRANÇA ENTRE O 
como assinatura básica -, atenderia a uma USUÁRIO E A EMPRESA CONCESSIONÁRIA, 
contraprestação pela comodidade advinda NÃO REPERCUTINDO NA ÓRBITA JURÍDICAdo serviço fruído no domicílio do usuário. - DA ANATEL, ENTE PÚBLICO FEDERAL. 
De outra banda, a feitura da equação AUSENTE O INTERESSE DA UNIÃO. 
tarifária é atribuição administrativa da LEGALIDADE DA COBRANÇA, PORQUANTO 
Agência. Só poderia o Poder Judiciário EM CONSONÂNCIA COM O QUE 
interferir em casos excepcionais, de REGULAMENTA A ANATEL NO QUE PERTINE 
gritante abuso ou desrespeito aos AO CUSTEIO DA REDE DE TELEFONIA. 
procedimentos formais de criação dessas PRECEDENTE DA PRIMEIRA SEÇÃO DO STJ. 
figuras. Carece o dito Poder de mecanismos SÚMULA Nº 356, STJ. I. Uma vez julgado 
suficientemente apurados de confronto procedente o pleito autoral, será o ônus 
paritário às soluções identificadas pelos patrimonial suportado apenas pela empresa 
expertos da Agência reguladora. - O Direito concessionária, que é a beneficiária dos 
do Consumidor qualifica as relações valores arrecadados por meio da assinatura 
jurídicas entre usuários e operadoras mensal básica, identificando-se, portanto, a 
naquilo que não for objeto de regulação ou competência da Justiça Estadual para 
quando a regulação extrapolar os limites processar e julgar o feito, vez que não se 
científicos do Direito das Telecomunicações configura o interesse jurídico de ente 
e passar a invadir a órbita daquela federal, qual seja, a agência reguladora. II. 
província. A cobrança indevida de ligações Não bastasse encontrar guarida no 
não efetuadas é questão nitidamente ordenamento jurídico (Lei nº 9.472/97, 
consumerista. A exigência da assinatura Resolução nº 85/98 e Ato nº 9.447/2000, 
básica, por seu turno, é tema específico da ambos da Anatel), a cobrança da 
regulação dos serviços de "assinatura mensal básica" tem abrigo, 
telecomunicações. - A Primeira Seção do outrossim, nas previsões contratuais 
eg. STJ, na assentada de 24.10.2007, por concernentes à concessão do Serviço 
maioria, deu provimento ao Resp Telefônico Fixo Comutado, constantes dos 
911.802/RS, que teve como relator o Min. instrumentos celebrados entre as 
José Delgado, que se constitui em concessionárias do serviço e a ANATEL, 
verdadeiro caso-líder desse tema e com viso a suportar a rede de telefonia 
estabeleceu a necessária pacificação na posta à disposição dos usuários de modo a 
Corte quanto ao antigo dissídio, firmando lhes permitir fazer e receber chamadas de 
 
Revista Juírica|14 
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seus telefones fixos. III. Acórdão 
paradigmático da lavra da Primeira Seção 
do egrégio Superior Tribunal de Justiça, 
designada como competente para julgar 
ações cujo objeto se refira à cobrança 
mensal de assinatura básica residencial em 
serviços de telefonia, no julgamento do 
Classe do Processo : 
Resp nº 911.802/RS, de relatoria do Min. 
20070110575774APC DF
José Delgado, que firmou, por maioria, o 
Data de Julgamento : 19/03/2009 posicionamento pela legalidade da cobrança 
da "assinatura mensal básica", pacificando Órgão Julgador : 1ª Turma Cível 
o dissídio antes existente acerca do tema. 
Relator : JOÃO BATISTA TEIXEIRA 
IV. Enunciado sumular nº 356, STJ: "É 
Ementalegítima a cobrança de tarifa básica pelo 
uso dos serviços de telefonia fixa" (Rel. CIVIL. CDC. ASSINATURA BÁSICA 
Min. Eliana Calmon, em 25/8/2008). LITISPENDÊNCIA. PRESCRIÇÃO. 
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. COMPETÊNCIA. LEGALIDADE DA 
Índice COBRANÇA. REPETIÇÃO INDEVIDA.
--------------- 01.NÃO HÁ FALAR EM LITISPENDÊNCIA, -------
QUANDO A CAUSA REMOTA DE PEDIR, 2007.0011.1172-6/1 - APELAÇÃO CÍVEL
Data Protocolo: ISTO É, OS PLEITOS FORMULADOS NAS 04/03/2008
Data Distribuição: AÇÕES EM CONFLITO TIVEREM POR 05/03/2008
Órgão Julgador: SUPORTE FÁTICO LINHAS TELEFÔNICAS E 2ª CÂMARA CÍVEL
Relator: CONTRATOS DIVERSOS.Desa. GIZELA NUNES DA COSTA
02.NÃO HÁ PRESCRIÇÃO, QUANDO SE 
Ementa: TRATAR DE OBRIGAÇÃO DE TRATO APELAÇÃO CÍVEL - ASSINATURA 
SUCESSIVO, EM QUE A ASSINATURA BÁSICA MENSAL - LEGALIDADE DA 
BÁSICA É COBRADA MENSALMENTE, SE COBRANÇA - PREVISÃO NO ORDENAMENTO 
RENOVANDO O DIREITO DO CONSUMIDOR JURÍDICO E NOS CONTRATOS DE 
DE DISCUTIR OS VALORES COBRADOS.CONCESSÃO DOS SERVIÇOS DE 
 03.EM DEMANDAS ACERCA DA TELEFONIA - RECURSO CONHECIDO, MAS 
LEGITIMIDADE DA COBRANÇA DE DESPROVIDO. I - Há previsão no 
ASSINATURA BÁSICA DE TELEFONIA FIXA, ordenamento jurídico de diversas 
MOVIDA PELO CONSUMIDOR EM FACE DA disposições legais permitindo a cobrança da 
CONCESSIONÁRIA DOS SERVIÇOS, NÃO HÁ tarifa de assinatura mínima, colhendo-se da 
FALAR-SE EM LITISCONSÓRCIO PASSIVO Resolução nº 426/05 da ANATEL, referência 
NECESSÁRIO DA ANATEL, POSTO QUE NA à tarifa mensal mínima a ser paga pelos 
 CONDIÇÃO DE CONCEDENTE, NÃO usuários do serviço de telefonia para fins de 
OSTENTA INTERESSE JURÍDICO manutenção da rede telefônica em geral. II 
QUALIFICADO A JUSTIFICAR SUA - Há igualmente previsão de cobrança da 
PRESENÇA NA RELAÇÃO PROCESSUAL.referida tarifa nos contratos de concessão 
, 04.A COBRANÇA DE ASSINATURA BÁSICA dos serviços de telefonia vez que tais 
EM TELEFONIA FIXA É LEGAL, POSTO instrumentos contratuais, celebrados entre 
ESTAR OS SERVIÇOS À DISPOSIÇÃO DO as empresas concessionárias e o Poder 
USUÁRIO DE FORMA ININTERRUPTA, A concedente, prevêem a cobrança por parte 
GERAR CUSTOS, INCLUSIVE COM A das concessionárias da tarifa mínima 
MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS contestada, possuindo referida tarifa alta 
(SÚMULA 356 DO STJ).relevância para a manutenção do equilíbrio 
05.RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, econômico-financeiro dos aludidos 
SENTENÇA REFORMADAcontratos de concessão. III - Apelação 
conhecida, mas desprovida. Índice
----------------------------
Índice
Classe do Processo : -------------------------
20070610082893ACJ DF 
Data de Julgamento : 04/11/2008 
=====================
Tribunal de Justiça do Distrito 
Federal
=====================
 
Revista Juírica|15 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
Órgão Julgador : Segunda Turma Recursal ---------------------------
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do 
Classe do Processo : 
D.F. 
20060110265858APC DF 
Relator : ANA MARIA FERREIRA DA SILVA 
Data de Julgamento : 11/03/2009 
Ementa
Órgão Julgador : 2ª Turma Cível 
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS. 
Relator : CARMEN BITTENCOURT 
INEXISTÊNCIA DE LITISCONSÓRCIO 
EmentaNECESSÁRIO PARA OBRIGAR A INCLUSÃO 
DA ANATEL NO PÓLO PASSIVO DA TELEFONIA FIXA - ASSINATURA BÁSICA - 
DEMANDA. SERVIÇOS DE TELEFONIA. PRECEITOS DO CDC QUE NÃO COLIDEM 
ASSINATURA BÁSICA. COBRANÇA. COM A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL AO 
LEGALIDADE. PRECEDENTES DO STJ. 1. A SERVIÇO DE TELEFONIA - LEGALIDADE DA 
COMPLEXIDADE QUE SE ADMITE PARA COBRANÇA - PRECEDENTES DESTA E DO C. 
JUSTIFICAR O AFASTAMENTO DA STJ
COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS A LEI 8.987/95, QUE REGULA O REGIME DE 
É AQUELA LIGADA À PRODUÇÃO DA CONCESSÕES E PERMISSÕES DE 
PROVA. A MERA COMPLEXIDADE DO SERVIÇOS PÚBLICOS, AFIRMA 
DEBATE NÃO PODE SERVIR DE EXPRESSAMENTE, NO ART. 7º, A 
FUNDAMENTO PARA A MODIFICAÇÃO DA APLICAÇÃO SUBSIDIÁRIA DO CÓDIGO DE 
COMPETÊNCIA. 2. LEVANDO-SE EM CONTA DEFESA DO CONSUMIDOR PREVENDO 
QUE OS EFEITOS JURÍDICOS SOBRE A DIREITOS AOS USUÁRIOS, CONCERNENTES 
LEGALIDADE DA COBRANÇA DA " À ADEQUADA E EFICAZ PRESTAÇÃO DOS 
ASSINATURA BÁSICA" NÃO AFETARÃO OS SERVIÇOS PÚBLICOS EM GERAL.
INTERESSES DA ANATEL, NÃO HÁ QUE SE 
FALAR EM EXISTÊNCIA DE CONSOANTE ENTENDIMENTO PACIFICADO 
LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO PARA NO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, "É 
OBRIGAR AQUELA AGÊNCIA REGULADORA LEGÍTIMA A COBRANÇA DE TARIFA BÁSICAA INTEGRAR O PÓLO PASSIVO. 3. A PELO USO DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA 
COBRANÇA DA " ASSINATURA BÁSICA" FIXA." (SÚMULA 356/STJ).
FIXADA PARA A MANUTENÇÃO DA REDE DO APELO IMPROVIDO.
SISTEMA DE TELEFONIA, COLOCADO À 
Índice
DISPOSIÇÃO DOS USUÁRIOS, RESPALDA-
----------------------------SE NA LEI Nº. 9.472/97, RESOLUÇÃO Nº. 
85/98, DA ANATEL E CONTRATOS DE Classe do Processo : 
CONCESSÃO FIRMADOS ENTRE A 20080410073326DVJ DF 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E AS 
Data de Julgamento : 25/11/2008 
CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇOS DE 
Órgão Julgador : Segunda Turma Recursal TELECOMUNICAÇÕES (APLICAÇÃO DOS 
dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do ART. 4°, III, DO CÓDIGO DE DEFESA DO 
D.F. CONSUMIDOR C/C ART. 3°, XXI DA 
RESOLUÇÃO 85/98, DA ANATEL E ART. 21, Relator : JOSÉ GUILHERME DE SOUZA 
XI, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL). 4. 
Ementa
LEGALIDADE E LEGITIMIDADE DA TARIFA " 
PROCESSUAL CIVIL. JUIZADOS ESPECIAIS ASSINATURA BÁSICA" QUE SE 
CÍVEIS. RECLAMAÇÃO. RECURSO RECONHECE. 5. PRECEDENTES 
INOMINADO NÃO RECEBIDO, COM BASE JURISPRUDENCIAIS DO STJ, ÓRGÃO 
NO PARÁGRAFO 1º DO ARTIGO 518 DO JUDICIÁRIO COM ATRIBUIÇÃO DE 
CPC. SÚMULA IMPEDITIVA DE RECURSO. PACIFICAR A INTERPRETAÇÃO DA 
SENTENÇA PROFERIDA EM CONFORMIDADE LEGISLAÇÃO INFRACONSTITUCIONAL. 
COM ENUNCIADO DE SÚMULA DO STJ. (PRECEDENTES DAS TURMAS RECURSAIS). 
LEGALIDADE DA COBRANÇA DE 6. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO, 
ASSINATURA BÁSICA MENSAL NOS PARA JULGAR IMPROCEDENTES OS 
SERVIÇOS DE TELEFONIA. RECLAMAÇÃO PEDIDOS DEDUZIDOS NA INICIAL. SEM 
DESPROVIDA. 1. EM DECORRÊNCIA DA CUSTAS E HONORÁRIOS.
REFORMA PROCESSUAL INTRODUZIDA Índice
Revista Juírica|16 
PELA LEI 11.276/06, ESTÁ O JUIZ 1) Diante do conceito de vício na prestação 
AUTORIZADO A NÃO RECEBER APELAÇÃO, de serviço erigido pelo legislador, tem-se 
QUANDO A SENTENÇA DECIDIR COM que a situação fática narrada nos autos não 
APOIO EM SÚMULAS DO SUPERIOR se enquadra no art. 26, II, da Lei 8.078⁄90, 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DO SUPREMO eis que o serviço realizado pela Telemar não 
TRIBUNAL FEDERAL (CÓDIGO DE fora viciado. 
PROCESSO CIVIL, ARTIGO 518, 
PARÁGRAFO 1º). 2. PREVALECE A DECISÃO 2) A Telemar Norte Leste S⁄A é uma 
JUDICIAL QUE, COM BASE NO ARTIGO 518, concessionária de serviço público, o que 
PARÁGRAFO 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO significa que a cobrança da assinatura 
CIVIL, NEGA RECEBIMENTO A RECURSO mensal imprimida pela apelante sofre a 
INOMINADO INTERPOSTO, PORQUANTO A influência do contrato administrativo 
SENTENÇA PROFERIDA ESTÁ EM firmado junto ao poder concedente. A 
CONFORMIDADE COM O ENUNCIADO DA cobrança da assinatura mensal de telefonia 
SÚMULA Nº 356 DO STJ, IN VERBIS: "É fixa busca, dentre outras finalidades, a 
LEGÍTIMA A COBRANÇA DE TARIFA BÁSICA manutenção do equilíbrio econômico-
PELO USO DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA financeiro previsto no contrato de 
FIXA." 3. RECLAMAÇÃO CONHECIDA E concessão, além de ser de conhecimento do 
DESPROVIDA. consumidor desde a contratação do serviço.
 Índice
3)Ademais, o Anexo nº 03, do referido 
--------------------------
contrato administrativo, expressamente 
autoriza a apelante a cobrar tarifa de 
assinatura visando à manutenção do 
denominado Serviço Telefônico Fixo 
Comutado (Cláusula 2.2).
4) Precedente do Colendo STJ, conforme 
decisão monocrática da lavra do Ministro 
Teori Albino Zavascki, bem como da 1º e 4º 
35060065451
Turmas do Colegiado Recursal do Estado do 
 Classe: Apelação Civel
Espírito Santo.
 Órgão: TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 
 
 Data de Julgamento: 09/10/2007
5) Inversão dos ônus sucumbenciais ante o 
 Data da Publicação no Diário: 26/10/2007
provimento do apelo, ressalvada a 
 Relator : RÔMULO TADDEI
concessão dos benefícios da assistência 
 Origem: VILA VELHA - 3ª VARA CÍVEL
judiciária gratuita aos demandantes, nos 
 Ementa
moldes da Lei 1.060⁄50. Suspensão da 
 
exigibilidade das verbas de sucumbência. 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO 
Recurso provido.
DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE 
 
DE COBRANÇA C⁄C REPETIÇÃO DE 
 Conclusão
INDÉBITO. 1) ASSINATURA MENSAL DE 
à unanimidade, dar provimento ao 
TELEFONIA FIXA. TELEMAR NORTE 
recurso, invertendo-se os ônus da 
LESTE S⁄A. 2) DECADÊNCIA DO 
sucumbência
DIREITO DE RECLAMAR. ART. 26, II, 
ÍndiceDO CDC. INEXISTÊNCIA. SERVIÇO 
PRESTADO SEM VÍCIOS. 3) -----------------------------
LEGALIDADE DA COBRANÇA. 48050144467
MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO Classe: Embargos de Declaração Ap Civel
ECONÔMICO-FINANCEIRO DO Órgão: TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 
CONTRATO ADMINISTRATIVO DE Data de Julgamento: 18/12/2007
CONCESSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO. Data da Publicação no Diário: 11/01/2008
REGULAMENTAÇÃO DA COBRANÇA Relator : RÔMULO TADDEI
PELA ANATEL. PRECEDENTES DO STJ. Origem: SERRA - 3ª VARA CÍVEL
4) RECURSO PROVIDO. INVERSÃO DOS Ementa
ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. 
 EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. 
=====================
Tribunal de Justiça do Estado do
Espírito Santo
=====================
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Revista Juírica|17 
APELAÇÃO CÍVEL. 1) OMISSÃO. LEIS 035.060.113.103
ESPECÍFICAS. DESNECESSIDADE DE SE AGRAVANTES: SEBASTIÃO DA SILVA NETO 
ENFRENTAR UMA A UMA AS QUESTÕES E OUTROS
ALINHAVADAS. INEXISTÊNCIA DE AGRAVADA: TELEMAR NORTE LESTE S⁄A
OMISSÃO. 2) COBRANÇA DE RELATOR: DES. ANNIBAL DE REZENDE 
ASSINATURA FIXA MENSAL DE LIMA
TELEFONIA. CABIMENTO. 
REDISCUSSÃO DE MÉRITO. 3) ACÓRDÃO
PREQUESTIONAMENTO. EMENTA
DESNECESSIDADE. AUSÊNCIA DE CIVIL E PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO 
MÁCULA OMISSIVA. PRECEDENTES. 4) INOMINADO - AÇÃO DECLARATÓRIA 
EMBARGOS PROTELATÓRIOS. MULTA. DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA 
ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. DE ASSINATURA BÁSICA RESIDENCIAL 
RECURSO IMPROVIDO. DE TELEFONIA - REPETIÇÃO DE 
 INDÉBITO - LEGALIDADE DA 
1) O comando jurisdicional não necessita COBRANÇA. 
enfrentar, uma a uma, as disposições 1. É legal a cobrança de assinatura 
normativas suscitadas, bastando que a básica residencial de telefonia, 
conclusão apresente-se lógica e conforme já decidiu o Colendo Superior 
devidamente motivada, conforme Tribunal de Justiça. 
precedentes da Augusta Corte. 2. O fato de existir cobrança mensal de 
 assinatura básica residencial de 
2) Ao concluir pelo improvimento recursal, telefonia sem que chamadas sejam 
com o conseqüente dever de prestar contas realizadas não constitui abuso vedado 
pelos recorrentes, extrai-se como corolário pelo Código de Defesa do Consumidor, 
lógico, a contrario sensu, que o autor por haver amparo legal e tratar-se de 
demonstrara a existência de seu direito e, serviço que, necessariamente, é 
portanto, o comando jurisdicional deveria disponibilizado, de modo contínuo e 
ter sido mesmo deferido em seu favor, tal ininterrupto, aos respectivos usuários.
qual entendido pelo juízo a quo. 3. Nega-se provimento a agravo 
 interposto com fundamento no art. 
3) Ante a ausência de pecha omissiva, nem 557, § 1º, do Código de Processo Civil, 
mesmo subsiste o pretenso quando a decisão monocrática 
prequestionamento como motivo de hostilizada tiver sido prolatada nos 
provimento desses embargos. Precedentes termos do mesmo art. 557, §1º-A, do 
do Superior Tribunal de Justiça. Recurso Estatuto Processual Civil. 
improvido. 4. Recurso improvido.
 VISTOS, relatados e discutidos os presentes 
 Conclusão autos de agravo inominado em que são 
à unanimidade negar provimento ao Agravantes SEBASTIÃO DA SILVA NETO E 
recurso OUTROS e Agravada TELEMAR NORTE 
LESTE S⁄A.Índice
ACORDA a Colenda 1ª Câmara Cível, na 
---------------------------------------
conformidade da ata e notas taquigráficas 
35060113103
da sessão, à unanimidade, conhecer e 
 Classe: Agravo InominadoEmb Declaração 
negar provimento ao recurso, nos termos 
Ap Civel
do voto do Relator.
 Órgão: PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL 
 
 Data de Julgamento: 16/09/2008
Vitória, 16 de setembro de 2008.
 Data da Publicação no Diário: 24/11/2008
Índice
 Relator : ANNIBAL DE REZENDE LIMA
 ----------------------------------
 Origem: VILA VELHA - 3ª VARA CÍVEL
30059000890
 Ementa
 Classe: Agravo de Instrumento
 
 Órgão: TERCEIRA CÂMARA CÍVEL 
AGRAVO INOMINADO NOS EMBARGOS DE 
 Data de Julgamento: 04/09/2007
DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL Nº 
 Data da Publicação no Diário: 12/09/2007
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
Revista Juírica|18 
 Relator : RONALDO GONÇALVES DE MÉRITO. ASSINATURA BÁSICA DE 
SOUSA SERVIÇO DE TELEFONIA. AUSÊNCIA DE 
 Origem: LINHARES - 2ª VARA CÍVEL E PERICULUM IN MORA E DE FUMUS 
COMERCIAL BONI IURIS. REFORMA DA DECISÃO 
 Ementa AGRAVADA. 01. Inexiste interesse 
 processual da ANATEL em causa que verse 
AGRAVO DE INSTRUMENTO - sobre a assinatura básica mensal intentada 
CONTRATO DE TELEFONIA - ANATEL - por consumidor contra concessionária de 
COBRANÇA - ASSINATURA MENSAL - telefonia, com base no Código de Defesa do 
REGULADO PELA ANATEL - Consumidor. Em se tratando de ação de 
AUTORIZAÇÃO LEGAL - Recurso procedimento comum, a competência para 
Conhecido e provido. 1. A decisão o seu processamento e julgamento é da 
guerreada determinou a suspensão liminar Justiça Estadual, quando não estiverem 
do pagamento por parte dos agravados da presentes na lide quaisquer dos entes 
assinatura mensal da agravante. 2. O elencados no art. 109 da CF⁄88, porquanto 
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do a competência da Justiça Federal é definida 
Espírito Santo, em decisão recente, se de acordo com as partes envolvidas no 
manifestou em caso análogo que o contrato processo, independentemente da natureza 
de telefonia é regulamentado pela ANATEL, da controvérsia. Precedentes do C. STJ. 
havendo autorização legal para a cobrança Preliminar rejeitada. 02. Quanto ao mérito, 
da assinatura mensal. Recurso conhecido não há que se falar em fumus boni iuris e 
e provido. em periculum in mora já que a assinatura 
 básica está amparada em contrato de 
 Conclusão concessão de serviço de telefonia, estando 
à unanimidade dar provimento ao recurso ainda regulamentada pela Anatel 
(Resolução n° 85⁄98 c⁄c Lei nº 9.472⁄97), Índice
pelo que há previsão legal e contratual 
-----------------------------
autorizando a sua cobrança. 03. A 
30069000419
continuidade dessa cobrança não 
 Classe: Agravo de Instrumento
constituirá prejuízos ao ponto de colocar 
 Órgão: PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL 
em risco as economias dos Agravados, já 
 Data de Julgamento: 19/06/2007
que tal valor não é tão elevado, podendo 
 Data da Publicação no Diário: 30/07/2007
ser perfeitamente suportado até o 
 Relator : CARLOS HENRIQUE RIOS DO 
julgamento definitivo da lide. 04. O serviço 
AMARAL
de telefonia, apesar de extremamente 
 Origem: LINHARES - 2ª VARA CÍVEL E 
importante nas relações comerciais, não se 
COMERCIAL
engloba dentro dos serviços essenciais e⁄ou 
 Ementa
indispensáveis para a sobrevivência 
 
humana. De qualquer maneira, há outros 
AGRAVO DE INSTRUMENTO 
serviços que podem diminuir ou até mesmo 
REF. AUTOS Nº 030069000419
substituir a cobrança de assinatura básica, 
AGRAVANTE: TELEMAR NORTE LESTE 
como a telefonia móvel, telefone pré-pago 
S⁄A
(celular ou livre), voip (telefonia via 
AGRAVADOS: VANDRE DOMINGOS 
internet), entre outros. 05. Em caso de 
PIZETTO E MADEIREIRA SANTA 
sucesso na demanda nada impede, se for o 
TEREZINHA LTDA.
caso, que a Agravante faça a restituição 
RELATOR: DES. CARLOS HENRIQUE 
dos referidos valores, de forma 
RIOS DO AMARAL
integral⁄total, ou através de compensações 
 
nas próprias contas⁄faturas dos Agravados, 
ACÓRDÃO
uma vez que a mesma é uma empresa 
 
idônea, estabelecida no mercado há muitos 
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
anos. 06. Agravo de Instrumento provido.
DIREITO CONSTITUCIONAL E 
Índice
PROCESSUAL CIVIL. PRELIMINAR DE 
INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DO ---------------------------------
JUSTIÇA ESTADUAL. REJEIÇÃO. 12059001193
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
Revista Juírica|19 
 Classe: Agravo de Instrumento APELACAO. ACAO DECLARATORIA C/C 
 Órgão: SEGUNDA CÂMARA CÍVEL REPETICAO DE INDEBITO. ASSINATURA 
 Data de Julgamento: 24/01/2006 BASICA. LEGALIDADE. NAO E ILEGAL A 
 Data da Publicação no Diário: 15/03/2006 COBRANCA DE ASSINATURA BASICA 
 Relator : SAMUEL MEIRA BRASIL JUNIOR MENSAL, COMO CONTRAPRESTACAO PELO 
 Origem: CARIACICA - 1ª VARA CÍVEL SERVICO DE TELEFONIA FIXA, CONTINUA E 
 Ementa ININTERRUPTA COLOCADO A DISPOSICAO 
 DO USUARIO, COM POSSIBILIDADE DE 
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº REALIZAR E RECEBER CHAMADAS, EIS QUE 
12059001193 DEMANDA CUSTO INDEPENDENTEMENTE 
AGRAVANTE: TELEMAR NORTE LESTE S⁄A DO EFETIVO USO ATRAVES DE LIGACOES, 
AGRAVADO: CLEOMAR ASSUNÇÃO ALEM DE GARANTIDA A UTILIZACAO DE 
CORREA FRANQUIA DENTRO DO LIMITE 
RELATOR: DES. SUBSTITUTO SAMUEL LEGALMENTE ESTABELECIDO, NAO 
MEIRA BRASIL JÚNIOR CONTRARIANDO O CDC. PRECEDENTES DO 
 STJ E DESTA CORTE. APELO CONHECIDO E 
A C Ó R D Ã O PROVIDO. 
 Índice
EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. 
---------------------------------------------
COBRANÇA DE TARIFA MENSAL DE 
RELATOR....: DES. GILBERTO 
TELEFONIA FIXA. RELAÇÃO ENTRE 
MARQUES FILHO 
CONSUMIDOR E CONCESSIONÁRIA. 
RECURSO....: 123103-6/188 - 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL. 
APELACAO CIVEL 
LEGALIDADE DA COBRANÇA DE TARIFA. 
EMENTA.....: 
1. A relação entre consumidor e empresa 
ACAO DECLARATORIA C/C REPETICAO DE de telefonia (concessionária de serviço 
INDEBITO. ASSINATURA BASICA DE público) não se insere no rol de matérias do 
TELEFONIA FIXA. PRELIMINARES art. 109 da CF. Competência da Justiça 
AFASTADAS. LEGALIDADE DA COBRANCA. Estadual. Precedentes do STJ.
INEXISTENCIA DE OFENSA AS NORMAS DO 2. A política tarifária das concessionárias de 
CDC. I - COM RELACAO A ALEGADA telefonia está prevista no art. 175 da CF. A 
IMPOSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO, cobrança dos serviços prestados pela 
ESTA PACIFICADO O ENTENDIMENTO DE concessionária sofrem a influência do 
QUE O AUTOR, A FIM DE DISCUTIR contrato celebrado com o poder 
RELACAO DE CONSUMO, PODERA concedente. No caso em voga, desde 1996 
RECORRER AO JUDICIARIO, SOB PENA DE (contrato entre as partes, fls. 85⁄86), existe 
VIOLACAO DO ART. 5, XXXV, DA CF. II - a cláusula 3.14.2 que prevê que as taxas e 
TRATANDO-SE DE RELACAO JURIDICA condições serão aquelas resultantes de 
INSTAURADA ENTRE CONCESSIONARIA DE Processo Licitatório podendo sofrer 
SERVICO PUBLICO FEDERAL E USUARIA, ajustamentos periódicos. Legalidade da 
EM QUE NAO HA INTERESSE DA ANATEL, cobrança da tarifa de assinatura.
DA UNIAO OU DE QUALQUER ENTE Índice
PUBLICO FEDERAL, A COMPETENCIA DA -------------------------------
JUSTICA ESTADUAL PARA PROCESSAR E 
JULGAR A CAUSA DEVE SER MANTIDA. III - 
DESCABE FALAR EM CONEXAO ENTRE 
ACOES QUE TRAMITAM SEPARADAMENTE 
NA JUSTICA ESTADUAL E FEDERAL, 
QUANDO EXISTE COMPETENCIA ABSOLUTA 
FIXADA PARA ESTA ULTIMA (ART. 2 DA LEI 
N 7.347/85), SITUACAO IMPEDIDORA DA 
RELATOR....: DES. LEOBINO VALENTE UNIAO DE PROCESSOS EM UNICO JUIZO. 
CHAVES IV - A ANATEL NAO E LITISCONSORCIO 
RECURSO....: 128781-1/188 - NECESSARIO NAS ACOES DIRIGIDAS 
APELACAO CIVEL CONTRA CONCESSIONARIAS DE SERVICOS 
EMENTA.....: DE TELEFONIA, QUANDO SE BUSCA A 
====================
Tribunal de Justiçado Estado de
Goiás
=====================
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Revista Juírica|20 
INEXIGIBILIDADE DA COBRANCA DE TAMBEM FAZER LIGACOES NORMAIS POR 
ASSINATURA BASICA MENSAL, POIS E UM DETERMINADO LIMITE DE PULSOS OU 
APENAS TITULAR DO PODER TEMPO ENGLOBADO COMO FRANQUIA NO 
REGULAMENTAR, NAO EXECUTANDO OS VALOR DA ASSINATURA MENSAL. III - A 
SERVICOS E NAO PARTICIPANDO DA ANALISE DA QUESTAO SOB O ENFOQUE DA 
RELACAO DE CONSUMO. V - A COBRANCA LEGISLACAO ESPECIAL E DA NORMA 
MENSAL DA ASSINATURA BASICA POSSUI CONSUMERISTA DEMONSTRA NAO HAVER 
PREVISAO LEGAL E CONTRATUAL, CUJA INVIABILIDADE LEGAL A OBSTAR A 
INCIDENCIA DECORRE DA COBRANCA DE ASSINATURA BASICA 
DISPONIBILIZACAO DO SERVICO E NAO DE MENSAL PELAS PRESTADORAS DE SERVICO 
SUA UTILIZACAO INDIVIDUAL E, POR DE TELEFONIA. APELO CONHECIDO E 
CONSEGUINTE, INEXISTE ABUSIVIDADE A PROVIDO.”
SER DIRIMIDA PELO CDC. APELACAO Índice
CONHECIDA E DESPROVIDA. -----------------------------
Índice RELATOR....: DES. LEOBINO VALENTE 
-------------------------------- CHAVES 
RELATOR....: DES. NELMA BRANCO REDATOR....: 
FERREIRA PERILO RECURSO....: 127909-2/188 - 
RECURSO....: 128992-5/188 - APELACAO CIVEL Inteiro Teor do Acórdão 
APELACAO CIVEL Inteiro Teor do Acórdão EMENTA.....: 
APELACAO. ACAO DECLARATORIA DE 
EMENTA.....: 
COBRANCA INEXIGIVEL C/C REPETICAO DE 
"APELACAO CIVEL. ACAO DECLARATORIA. INDEBITO. ASSINATURA BASICA. CDC. 
SERVICO DE TELEFONIA FIXA. COBRANCA LEGALIDADE. ASSISTENCIA JUDICIARIA. 
DE ASSINATURA BASICA. POSSIBILIDADE. SUCUMBENCIA. SUSPENSAO. 1 - RESULTA 
PREVISAO LEGAL E CONTRATUAL. CDC. DA INTERPRETACAO DAS LEIS 
NAO INFRINGENCIA. I - A COBRANCA DE PERTINENBTES QUE NAO E ILEGAO A 
ASSINATURA MENSAL PELA COBRANCA DE ASSINATURA BASICA 
CONCESSIONARIA DO SERVICO DE MENSAL, COMO CONTRAPRESTACAO PELO 
TELEFONIA E LICITA A PARTIR DO QUE SERVICO DE TELEFONIA FIXA, CONTINUA E 
ESTA ALICERCADO NO ART. 175, INC. III ININTERRUPTAMENTE POSTO A 
DA CONSTITUICAO FEDERAL C/C O ART. DISPOSICAO DO USUARIO, COM 
103 DA LEI N. 9472/97 E COM O INCISO POSSIBILIDADE DE REALIZAR E RECEBER 
XXI DO ART. 3 DA RESOLUCAO N. 85/98 CHAMADAS, EIS QUE DEMANDA CUSTO, 
DA ANATEL. II - O VALOR DA ASSINATURA INDEPENDENTEMENTE DO EFETIVO USO 
BASICA E COBRADO PELA ATRAVES DE LIGACOES, ALEM DE 
DISPONIBILIZACAO DO SERVICO GARANTIDA A UTILIZACAO DE FRANQUIA 
TELEFONICO DE NUMERO EXCLUSIVO DO DENTRO DO LIMITE LEGALMENTE 
CONTRATANTE, COM QUALIDADE ESTABELECIDO, NAO CONTRARIANDO O 
ACESSIVEL 24 HORAS POR DIA, INCLUSIVE CDC. (INTERPRETACAO DO STJ). 2 - 
COM FRANQUIA DE DETERMINADA REGULAR A COBRANCA DE ASSINATURA 
QUANTIDADE DE PULSOS PARA BASICA, EIS QUE CUMPRIDAS AS 
ASSINANTES. A TARIFA EM QUESTAO RESPECTIVAS FORMALIDADES LEGAIS, HA 
ENVOLVE EFETIVA PRESTACAO DE QUE SE FALAR EM DEVOLUCAO DO VALOR 
SERVICOS PELA COMPANHIAS PAGO, TAL COMO DECIDIDO. 3 - 
TELEFONICAS, POIS, A PARTIR DO APRESENTA-SE CORRETA A CONDENACAO 
INSTANTE EM QUE E INSTALADO UM DA APELANTE AO PAGAMENTO DOS ONUS 
TERMINAL TELEFONICO, O USUARIO PASSA SUCUMBENCIAIS, FICANDO APENAS 
A ESTAR INTERLIGADO A TODA A SUSPENSA A RESPECTIVA COBRANCA, NOS 
PLATAFORMA DE TELECOMUNICACOES QUE TERMOS DO ART. 12 DA LEI 1.060/50, POR 
LHE PERMITE USUFRUIR DESSES USUFRUIR A MESMA DOS BENEFICIOS DA 
SERVICOS, PODENDO RECEBER LIGACOES ASSISTENCIA JUDICIARIA. APELO 
TELEFONICAS, REALIZAR LIGACOES 'A CONHECIDO E IMPROVIDO.
COBRAR', FAZER LIGACOES Índice
CONSIDERADAS DE UTILIDADE PUBLICA E -----------------------------------
 
 
Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO
Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR
Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE
Revista Juírica|21 
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Superior Tribunal de Justiça
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2. A Primeira Seção do Superior Tribunal de 
Justiça, no julgamento
do Resp 1068944/PB, de relatoria do Min. 
Teori Albino Zavascki,
submetido ao colegiado seguindo a Lei n. 
11.672/08 (Lei dos Recursos
Repetitivos), entendeu ser legítima a 
Processo cobrança de tarifa básica pelo
AgRg nos EDcl no Ag 1033973 / SP uso dos serviços de telefonia fixa, conforme 
AGRAVO REGIMENTAL NOS EMBARGOS DE o enunciado sumular
DECLARAÇÃO NO AGRAVO DE 356, do STJ ("é legítima a cobrança de 
INSTRUMENTO tarifa básica pelo uso dos
2008/0072417-7 serviços de telefonia fixa").
3. Agravo regimental não-provido.
Relator(a) Acórdão
Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES Vistos, relatados e discutidos estes autos 
(1141) em que são partes as
Órgão Julgador acima indicadas, acordam os Ministros da 
T2 - SEGUNDA TURMA SEGUNDA TURMA do Superior
Data do Julgamento Tribunal de Justiça, na conformidade dos 
18/12/2008 votos e das notas
Data da Publicação/Fonte taquigráficas, por unanimidade, negar 
DJe 16/02/2009 provimento ao agravo
regimental, nos termos do voto do Sr. 
Ementa Ministro Relator.
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. Os Srs. Ministros Eliana Calmon, Castro 
SERVIÇOS DE TELEFONIA. TARIFA DE Meira, Humberto Martins e
ASSINATURA BÁSICA. LEGALIDADE DA Herman Benjamin votaram com o Sr. 
COBRANÇA. SÚMULA 356/STJ. Ministro Relator.
INCIDÊNCIA. Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Castro 
1. Versa o feito sobre a legalidade da Meira.
cobrança da tarifa de Índice
assinatura básica em ação judicial 
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interposta por consumidor contra
concessionária de telefonia.
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ÁREA DE COBERTURA
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Tribunal de Justiça do Estado do Distrito Federal
Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul
Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina
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Revista Juírica|22 
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Tribunal de Justiça do Estado do
Rio de Janeiro
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o que é vedado pela nossa legislação. 
Destarte, forçoso o afastamento das 
alegações recursais acerca da ilegalidade 
da suspensão do serviço de telefonia da 
Autora, bem como de descumprimento de 
obrigação de fazer pela Recorrida, vez que 
demonstrada à impossibilidade da 
2009.002.07213 - AGRAVO DE continuação da prestação do serviço em 
INSTRUMENTO - 2ª Ementa debate, estando correta a determinação a 
DES. REINALDO P. ALBERTO FILHO - quo de convolação da condenação de 
Julgamento: 03/03/2009 - QUARTA obrigação de fazer em perdas e danos.VI - 
CAMARA CIVEL Tese sustentada no Recurso Instrumental 
que já foi analisada, de sobejo, pela E M E N T A: Agravo Inominado previsto no 
jurisprudência tranqüila deste E. Sodalício, art. 557 do C.P.C. Recurso Instrumental 
bem como dos Tribunais Superiores, de que teve o seu seguimento negado. 
modo que, em atenção ao postulado Obrigação de Fazer c.c. Indenização. 
processual da celeridade e, bem assim, à Pedidos julgados procedentes, condenando 
norma ínsita ao art. 557 do C.P.C., a Agravada a prestar o serviço telefônico 
necessário se mostrou a negativa de adequadamente e regularmente em 05 
seguimento. Negado Provimento.(cinco) dias, sob pena de multa diária, 
além de deferir a reparação moral. R. Índice
Decisão a quo convolando a primeira 
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condenação em perdas e danos.I - Em sede 
2008.001.52630 - APELACAO - 1ª Ementa 
de cumprimento do julgado, Ré pugnou 
DES. MARILIA DE CASTRO NEVES - 
pela conversão da obrigação de fazer em 
Julgamento: 21/10/2008 - DECIMA NONA 
perdas e danos, alegando a impossibilidade