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LEI MARIA DA PENHA SERVIÇO DE PESQUISA JURÍDICA (DGCON/SEAPE) Revista Jurídica Nº09 PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DIRETORIA GERAL DE GESTÃO DO CONHECIMENTO - DGCON AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA BENEFÍCIOS - INAPLICABILIDADE COABITAÇÃO CONFLITO DE COMPETÊNCIA DELITO EM SUA FORMA PSICOLÓGICA FLAGRANTE MEDIDAS PROTETIVAS PRISÃO PREVENTIVA REPRESENTAÇÃO TRANCAMENTO DE INQUÉRITO - HABEAS CORPUS Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Desembargador Luiz Zveiter Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Desembargador Cherubin Helcias Schwartz Júnior Presidente da Comissão de Jurisprudência Desembargador Roberto Wider Corregedor-Geral da Justiça Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Revista Jurídica | 02 Lei Maria da Penha Introdução Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Revista Jurídica | 03 Nesta edição o Boletim de Jurisprudência traz para análise jurisprudencial a inovadora Lei nº 11.340, mais conhecida como , sancionada em 07 de agosto do ano de 2006. Breve comentário faz-se necessário em relação ao tema. Maio de 1983. Maria da Penha Maia Fernandes dormia quando seu marido, o professor universitário Marco Antonio Heredia Viveros, deu-lhe um tiro pelas costas. A tentativa de homicídio deixou a biofarmacêutica com paraplegia nos membros inferiores, seqüela irreversível. "ACORDEI DE repente com um forte estampido dentro do quarto. Abri os olhos. Não vi ninguém. Tentei me mexer, mas não consegui. Imediatamente fechei os olhos e um só pensamento me ocorreu: "Meu Deus, o Marco me matou com um tiro". Um gosto estranho de metal se fez sentir forte na minha boca enquanto um borbulhamento nas minhas costas me deixou perplexa. Isso me fez permanecer com os olhos fechados, me fingindo de morta, pois temia que Marco me desse um segundo tiro. Duas semanas após regressar do hospital, Maria da Penha sofre um segundo atentado, quando seu companheiro tenta eletrocutá-la enquanto se banhava. Em 1998, o CEJIL-Brasil ( ), o CLADEM-Brasil ( ) e a vítima Maria da Penha Maia Fernandes, encaminharam à uma petição contra o Estado brasileiro, denunciando a tolerância da República Federativa do Brasil "por não haver efetivamente tomado por mais de 15 anos, as medidas necessárias para processar e punir o agressor, apesar das denúncias efetuadas. . No ano de 2001, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos ( ), responsabilizou o Estado brasileiro por negligência, omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra as mulheres. Ser vítima de violência doméstica, sofrer agressões, não requer requisitos básicos. Não é necessário ter idade específica, cor de pele ou profissão determinada, nem tão pouco, classe social: a violência pode e é encontrada em qualquer residência, seja ela onde for. · A responsabilidade do marido ou parceiro como principal agressor varia entre 53% (ameaça à integridade física com armas) e 70% (quebradeira) das ocorrências de violência em qualquer das modalidades investigadas, excetuando-se o assédio. Outros agressores comumente citados são o ex- marido, o ex-companheiro e o ex-namorado, que somados ao marido ou LEI MARIA DA PENHA 1 Centro para a Justiça e o Direito Internacional Comitê Latino-Americano de Defesa dos Direitos da Mulher Comissão Interamericana de Direitos Humanos 2 Relatório n.º 54, 04 de abril de 2001 3 1http://www.cladem.org/portugues/regionais/litigio_internacional/artigo%20FSP%20O%20caso%20Maria%20da%20 Penha.pdf 2Relatório n° 54/01 caso 12.051 Maria da Penha Maia Fernandes Brasil - 04 de abril de 2001 3http://www.agende.org.br/docs/File/convencoes/belem/docs/Caso%20maria%20da%20penha.pdf Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Revista Jurídica | 04 parceiro constituem sólida maioria em todos os casos. · 63% das vítimas de violência no espaço doméstico eram mulheres e em mais de 70% dos casos, o agressor era seu próprio marido ou companheiro. A realizou, em 30 de outubro de 2001, uma e apresentou o seguinte resultado: Considerando-se que entre as que admitiram ter sido espancadas, 31% declararam que a última vez em que isso ocorreu foi no período dos 12 meses anteriores, projeta-se cerca de, no mínimo, 2,1 milhões de mulheres espancadas por ano no país (ou em 2001, pois não se sabe se estariam aumentando ou diminuindo), 175 mil/mês, 5,8 mil/dia, 243/hora ou 4/minuto – uma a cada 15 segundos. Em que pese a , a , a , a violência contra a mulher ainda é alvo de preocupação social: Apesar das contribuições efetuadas, os mecanismos estabelecidos pelo sistema interamericano não deram respostas suficientes e efetivas para paliar a situação de violência na qual vive um alto número de mulheres. Em 07 de agosto, de 2006, foi sancionada a Lei nº 11.340 criando mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar e assegura "à mulher os direitos à vida, à segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, à moradia, à cidadania, à liberdade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária e cuida das medidas integradas de prevenção, onde são definidas as diretrizes para o combate a essa forma de violência". Entre outras normas a lei estipula a criação, pelos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, dos Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com competência na esfera cível e criminal. "Atualmente 22 Estados e o Distrito Federal já possuem essas instalações. Apenas Tocantins, Amapá, Roraima e Paraíba ainda não possuem essas varas" , conforme informações do . O Código Penal (art. 129), o Código de Processo Penal (art. 313) e a Lei de Execuções Penais (art. 152) são alterados. A nova Lei discrimina a violência contra a mulher em: violência física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. O crime de lesão, diante da violência doméstica, tem a pena máxima aumentada: de 1ano para 3 anos de detenção, não mais considerado como crime de menor potencial ofensivo. Cria medidas protetivas visando amparar a mulher agredida ou em situação de agressão. A traz os seguintes dados estatísticos relacionados após a edição da lei: 4 5 Fundação Perseu Abramo Projeção da taxa de espancamento Declaração de BEIJING Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher Declaração de Direitos Humanos 6 7 8 Conselho Nacional de Justiça III Jornada da Lei Maria da Penha 4-http://www2.fpa.org.br/portal/modules/news/index.php?storytopic=253 5-http://www.ibge.gov.br/confest_e_confege/pesquisa_trabalhos/arquivosPDF/M705_01.pdf 6-http://www.cejil.org/gacetas/FinalCorregidoVErsonPortuguesGacMujeres.pdf 7-http://pfdc.pgr.mpf.gov.br/clipping/janeiro-2007/aspectos-gerais-da-lei-maria-da-penha 8-http://www.cnj.jus.br/index.php?option=com_content&view=article&id=7090:brasil-tem-mais-de-150-mil- processos-referentes-a-violencia-contra-mulher&catid=1:notas&Itemid=675 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Revista Jurídica | 05 O Poder Judiciário brasileiro possui 150.532 processos tramitando nas varas especializadas emViolência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Os dados referem-se a informações prestadas por 23 Tribunais de Justiça do país à Comissão de Acesso à Justiça e Juizados Especiais do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Os números não revelam estatísticas dos tribunais de Rondônia, Roraima, Rio Grande do Norte e Paraíba, que não repassaram as informações ao CNJ. Quantidade de processos em tramitação: 150.532 · Número de Ações Penais: 41.957 · Número de Ações Cíveis: 19.803 · Número de Medidas protetivas concedidas: 19.400 · Quantidade de Audiências realizadas para deferimento de medidas protetivas de urgência: 60.975 · Número de prisões em flagrante: 11.175 · Número de processos sentenciados: 75.829 (dados informados de julho a novembro de 2008) Pesquisa realizada pelo revela, entre outros pontos, como o brasileiro analisa a violência doméstica: · aumenta o número de pessoas que tomam conhecimento sobre a Lei Maria da Penha: 68% (2008) para 78% (2009). · os brasileiros acreditam que a mulher agredida ainda permanece com o agressor: 1. por falta de condições financeiras (24%); 2. por preocupação com a criação dos filhos (23%), e, porque a mulher tem medo de ser morta (17%). · segundo a pesquisa, para 40% das pessoas a mulher pode confiar na proteção jurídica e policial; 44% acreditam que a Lei Maria da Penha apresente resultados; 14% acham que a lei não é cumprida; 56% consideram que a mulher não pode confiar na proteção jurídica e policial do Brasil. Após este breve comentário, selecionamos entre os acervos dos Tribunais de Justiça dos Estados da República Federativa do Brasil e do Superior Tribunal de Justiça, jurisprudências que envolvem, entre outros tópicos da Lei 11.340, o trancamento de inquérito, o delito em sua forma psicológica, procedimentos em relação à ação penal e as medidas protetivas, mencionadas na nova lei. Instituto Avon/IBOPE9 9-Sobre a pesquisa: período: A pesquisa foi realizada entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 2009. Amostra: Foram realizadas 2.002 entrevistas em 142 municípios brasileiros. Margem de erro: dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Retornar a página inicial AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Tribunal de Justiça do Estado de Góias Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Tribunal de Justiça do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte Retornar a página inicial Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Revista Jurídica | 06 ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ====================== Maria da Penha, é de ação pública incondicionada.É esse o posicionamento adotado pelo Superior Tribunal de Justiça e pela maioria das Câmaras que integram o nosso tribunal de Justiça. Recurso ao qual se 2009.051.00087 - RECURSO EM SENTIDO dá provimento. ESTRITO DES. MARCIA PERRINI BODART Íntegra do Acórdão Julgamento: 05/05/2009 índice SETIMA CAMARA CRIMINAL --------------------------- RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. ART. 129, 2008.050.03162 - APELACAO §9ª DO CÓDIGO PENAL. Lesão corporal pratica DES. GERALDO PRADO no âmbito de proteção da Lei 11.340/06. Julgamento: 22/04/2009 Recurso ministerial pleiteando o recebimento QUINTA CAMARA CRIMINAL da denúncia, que foi rejeitada com fulcro no art. 88 da Lei 9099/95. O art. 41 da Lei EMENTA. PROCESSO PENAL. APELAÇÃO. 11.340/06 afasta a incidência da Lei 9.099/95, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. LESÃO CORPORAL. aos crimes praticados com violência doméstica CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 41 DA e familiar contra a mulher. O Supremo Tribunal LEI 11.340/06. CONJUNTO PROBATÓRIO Federal possui entendimento firme no sentido SUFICIENTE PARA CONDENAÇÃO. DEFESA de que entre as medidas despenalizadoras TÉCNICA QUE ALEGA EXCLUDENTE DE previstas na Lei 9.099/95 está incluída a I L IC ITUDE DA LEGÍT IMA DEFESA. representação exigida pelo dispositivo legal DESPROPORÇÃO ENTRE AS AGRESSÕES DA acima aludido.Assim, não há como aplicar o VÍTIMA E DO ACUSADO QUE INVIABILIZA O art. 88, da Lei 9.099/95 que, nos casos de RECONHECIMENTO DA LEGÍTIMA DEFESA. crimes de lesões corporais leves e lesões Apelante condenado pela prática do crime de culposas, condiciona a ação penal à lesão corporal contra sua companheira. Pena representação. Tal interpretação está de pleno de três meses de detenção a serem cumpridos acordo com o espírito da Lei 11.340/06 (Lei e m r e g i m e a b e r t o . A r g u i ç ã o d e Maria da Penha), que visou criar mecanismos inconstitucionalidade do artigo 41 da Lei para coibir a violência doméstica e familiar 11.340/06 repelida em razão da opção contra a mulher. Portanto, o crime de lesão legislativa que regulamenta os casos de corporal (art. 129, § 9º, do CP) praticado no violência doméstica de forma diferenciada sem âmbito doméstico e familiar definido na Lei violar a razoabilidade. Lei Maria da Penha que Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Revista Jurídica | 07 foi criada com o objetivo claro de conter a MECANISMOS PARA REPRIMIR A VIOLÊNCIA violência cometida contra a mulher em seu DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. - Regra do ambiente doméstico, familiar ou de art. 16 da Lei 11.340/06, que determina a intimidade. Impossibilidade de aplicação dos realização de audiências preliminares no institutos previstos na Lei 9.099/95. Vedação Juizado comum, com o único objetivo de expressa no artigo 41 da Lei 11.340/06, de apuração se eventual retratação não é fruto de forma a afastar os institutos da suspensão coação sobre a vítima. - Exclusão promovida condicional do processo e da transação penal. pelo art. 41, que encontra respaldo na Constitucionalidade. Versões da vítima e do necessidade de propiciar à mulher, vítima de acusado que convergem no seu aspecto crime, uma tutela penal mais efetiva, razão de central: o apelante reconhece que desferiu na ser da Lei 11340/06, e na legitimidade que vítima o soco causador das lesões. Vítima que tem o legislador, detentor do voto popular, não nega ter desferido um tapa no acusado. para estabelecer a política criminal do Estado. Prova técnica que demonstra, todavia, - É de convir que o art. 41 da Lei 11.340/06 desproporção entre a ação e reação, sendo veda expressamente a aplicação dos inegável o excesso doloso. Argumento de que dispositivos despenalizadores da Lei nº o acusado agiu em legítima defesa que não 9099/95, por estar guardando coerência com encontra amparo no conjunto probatório. o repúdio aos crimes praticados com violência Dinâmica do evento que leva à conclusão de doméstica e familiar contra a mulher, sendo que o acusado, ao ser agredido com um tapa incompatível, por conseguinte, com a noção pe l a v í t ima , pode r i a t e r r eag ido de infrações penais de menor potencial diferentemente. Quando muito, poderia ter ofensivo. Inexistência de constrangimento tentado contê-la, empregando uma defesa ilegal. ORDEM DENEGADA. não-danosa. Região onde a vítima foi atingida - no rosto - que dispensa qualquer comentário Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça acerca dos meios necessários para repelir a suposta agressão. Apelante que não agiu sob o índice pálio da legítima defesa. Sentença que deve --------------------- ser mantida. Pena substitutiva imposta ao apelante em manifesta contradição com o 2009.059.02030 - HABEAS CORPUS disposto no artigo 46 do Código Penal. DES. PAULO DE TARSO NEVES Substituiçãopor limitação de fim de semana, Julgamento: 31/03/2009 na forma a ser definida pelo Juízo da Execução, SEGUNDA CAMARA CRIMINAL mantido o prazo .RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. EMENTA: HABEAS CORPUS. LESÃO CORPORAL - LEI MARIA DA PENHA Íntegra do Acórdão (11.340/06). RE-TRATAÇÃO DA VÍTIMA O índice ARTIGO 41, DA LEI 11.340/06 DISPÕE QUE --------------------------- NÃO SE APLICA A LEI 9.099/95, LOGO, A LESÃO CORPORAL, SE PRATICADA COM 2009.059.01671 - HABEAS CORPUS VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA DES. GIZELDA LEITAO TEIXEIRA A MULHER -, CONSTITUI DELITO CUJA Julgamento: 14/04/2009 PERSECUÇÃO SE FAZ POR AÇÃO PENAL QUARTA CAMARA CRIMINAL PÚBL ICA INCONDIC IONADA , CUJA INICIATIVA PERTENCE AO MINISTÉRIO HABEAS CORPUS - ART. 129 § 9º DO CP C/ OS PÚBLICO. A RETRATAÇÃO DA VÍTIMA CONSECTÁRIOS DA LEI 11340/06. - ALEGA REVESTE-SE DE ABSOLUTA IRRELEVÂNCIA. SOFRER CONSTRANGIMENTO ILEGAL POR MATERIALIDADE - A EXISTÊNCIA DA LESÃO PARTE DO JUIZ DE DIREITO DO 1º JUIZADO CORPORAL, PERTENCENDO AO MÉRITO DA DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CAUSA, DEVE SER OBJETO DE REGULAR CONTRA A MULHER DA COMARCA DA C O G N I Ç Ã O P E R A N T E O J U Í Z O CAPITAL. PRETENDE A SUSPENSÃO MONOCRÁTICO, ALÉM DO QUE, O EXAME DE CONDICIONAL DA AÇÃO PENAL, POR SER UM CORPO DE DELITO PODE SER REALIZADO DIREITO SUBJETIVO DO ACUSADO. DIRETA OU INDIRETAMENTE. INE-XISTÊNCIA AUDIÊNCIA DESIGNADA PARA O DIA 23 D E C O N S T R A N G I M E N T O I L E G A L . PRÓXIMO PASSADO. - A LEI 11.340/06 CRIOU DENEGAÇÃO DA ORDEM. INCORPORA. Íntegra do Acórdão PARTES.....: RECORRENTE: MINISTERIO PUBLICO índice RECORRIDO: LUCIMAR FRANCISCO MIRANDA ------------------------ Íntegra do Acórdão índice ------------------------ ORIGEM.....: 2A CAMARA CRIMINAL PROCESSO...: 200801340955 RELATOR....: DES. NELMA BRANCO FERREIRA PERILO RECURSO....: 9963-8/220 - RECURSO EM ORIGEM.....: 1A CAMARA CRIMINAL SENTIDO ESTRITO RELATOR....: DES. LEANDRO CRISPIM RECURSO....: 10377-6/220 - RECURSO EMENTA.....: EM SENTIDO ESTRITO RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. LEI MARIA DA PENHA. VIOLENCIA DOMESTICA. LESAO EMENTA.....: CORPORAL LEVE. ACAO PENAL PUBLICA RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. LEI MARIA INCONDICIONADA. TITULARIDADE DO DA PENHA. VIOLENCIA DOMESTICA. NAO MINISTERIO PUBLICO. 1 - A LESAO CORPORAL RECEBIMENTO DA DENUNCIA. DESIGNACAO LEVE PRATICADA CONTRA A MULHER NO D E A U D I E N C I A P R E L I M I N A R . AMBITO DOMESTICO E QUALIFICADA POR DESCABIMENTO. EM CRIMES DE LESAO FORCA DO ARTIGO 129, PARAGRAFO NONO CORPORAL PRATICADOS CONTRA A MULHER DO CODIGO PENAL E SE DISCIPLINA NO AMBITO DOMESTICO, A ACAO SEGUNDO AS DIRETRIZES DESSE ESTATUTO P E R T I N E N T E S E R A A P U B L I C A LEGAL, SENDO A ACAO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA. 1 - E MEDIDA INCONDICIONADA, PRESCINDINDO, DESCABIVEL A DESIGNACAO DE AUDIENCIA PORTANTO, DA REPRESENTACAO DA VITIMA. PRELIMINAR PARA OITIVA DA VITIMA EM LOGO, NAO HA FALAR-SE EM ILEGITIMIDADE RELACAO AO SEU DESEJO DE MANTER A ATIVA DO MINISTERIO PUBLICO, QUE DETEM REPRESENTACAO, VEZ QUE TAIS CRIMES NAO A TITULARIDADE DA ACAO PENAL, NA CASO. MAIS DEPENDEM DA VONTADE DA OFENDIDA P R E S E N T E S A S C O N D I C O E S D E PARA QUE A ACAO TOME SEU DEVIDO PROCEDIBILIDADE, REFORMA-SE A DECISAO IMPULSO E PROCESSAMENTO. A AUDIENCIA RECORRIDA PARA RECEBER A DENUNCIA. SO TERA GUARIDA QUANDO A VITIMA PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE DE MANIFESTAR INTERESSE EM RETRATAR-SE DA JUSTICA. 2) RECURSO CONHECIDO E REPRESENTACAO. 2 - RECEBIMENTO DA PROVIDO. DENUNCIA. ARTIGO 41 DO CODIGO DE DECISÃO....: P R O C E S S O P E N A L . I M P O E - S E O ACORDAM OS INTEGRANTES DA SEGUNDA RECEBIMENTO DA PECA INICIAL ACUSATORIA CAMARA CRIMINAL DO EGREGIO TRIBUNAL QUANDO ELA SE APRESENTA FORMALMENTE DE JUSTICA DO ESTADO DE GOIAS, POR ADEQUADA NOS MOLDES DO ARTIGO 41 DO UNANIMIDADE DE VOTOS, ACOLHER O CODIGO DE PROCESSUAL PENAL. RECURSO PARECER DA PROCURADORIA GERAL DE EM SENTIDO ESTRITO CONHECIDO E JUSTICA, CONHECER DO RECURSO E O PROVIDO. PROVER, TUDO NOS TERMOS DO VOTO DA DECISÃO....: RELATORA. SEM CUSTAS. ACORDAM OS INTEGRANTES DA TERCEIRA PARTES.....: TURMA JULGADORA DA PRIMEIRA CAMARA RECORRENTE: MINISTERIO PUBLICO CRIMINAL DO EGREGIO TRIBUNAL DE RECORRIDO: ELISVALDO MATOS DOS JUSTICA DO ESTADO DE GOIAS, POR SANTOS VOTACAO UNIFORME, DESACOLHENDO O PARECER MINISTERIAL, EM CONHECER DO Ìntegra do Acórdão RECURSO E DAR-LHE PROVIMENTO, NOS índice TERMOS DO VOTO DO RELATOR, EXARADO NA ------------------------ ASSENTADA DO JULGAMENTO QUE A ESTE SE ====================== Tribunal de Justiça do Estado de Goiás ====================== Revista Jurídica | 08 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE ORIGEM.....: 1A CAMARA CRIMINAL PROCESSO...: 200805009013 RELATOR....: DES. LEANDRO CRISPIM RECURSO....: 10335-4/220 - RECURSO EM SENTIDO ESTRITO EMENTA.....: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 41, DA LEI N. 11.340/06. LESAO CORPORAL LEVE. CRIME DE ACAO PENAL P U B L I C A I N C O N D I C I O N A D A . DESNECESSIDADE DE DESIGNACAO DE A U D I E N C I A P A R A M A N T E R A REPRESENTACAO OU RETRATACAO EM JUIZO. DESCABIMENTO . A LEI MARIA DA PENHA NAO OFENDE OS PRINCIPIOS DA ISONOMIA E DA PROPORCIONALIDADE, UMA VEZ QUE TRATA OS IGUAIS DE FORMA IGUAL E OS DESIGUAIS DESIGUALMENTE NA MEDIDA DE SUA DESIGUALDADE. AO AFASTAR A INCIDENCIA DA LEI N. 9.099/95, A LEI N. 11.340/06 APENAS VISOU NAO BANALIZAR O CRIME PRATICADO CONTRA A MULHER EM SITUACAO E FAMILIAR, EM PERFEITA CONSONANCIA COM OS PRINCIPIOS CONSTITUCIONAIS REFERIDOS. EM CRIME DE LESAO CORPORAL LEVE CONTRA A MULHER NO AMBITO DOMESTICO A ACAO PENAL E PUBLICA INCONDICIONADA. E DESCABIDA A DESIGNACAO DE AUDIENCIA PARA OITIVA DA VITIMA ACERCA DE SUA VONTADE DE MANTER A REPRESENTACAO OU SE RETRATAR A RESPEITO, QUANDO ESTA NAO SE MANIFESTOU INTERESSE EM RETRATAR A REPRESENTACAO. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO CONHECIDO E PROVIDO. DECISÃO....: Acordam os integrantes da terceira turma julgadora da primeira camara criminal do egregio tribunal de justica do estado de goias, por votacao uniforme, acolhendo o parecer ministerial, em conhecer do recurso e dar-lhe provimento, nos termos do voto da relatora, exarado na assentada do julgamento que a este se incorpora. sem custas. Partes.....: Recorrente: Ministerio Publico Recorrido: Adriano Pires Fernandes Ìntegra do Acórdão índice Número do processo: 1.0000.08.486075- 8/000(1)VIOLENCIA Relator: JUDIMAR BIBER DOMÉSTICA. Data do Julgamento: 20/01/2009 Ementa: HABEAS CORPUS' - LESÕES CORPORAIS COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA - M A N I F E S T O D E S E J O D E N Ã O PROSSEGUIMENTO DA AÇÃO - IRRELEVÂNCIA - AÇÃO PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. Não é absolutamente necessária a designação de audiência especial para os fins do art. 16 da Lei Federal 11.340/06, no caso das lesões corporais a que se refere o art. 129, § 9º, do Código Penal, porque a ação, nestes casos, é pública incondicionada, sendo inexigível tanto a representação, como impossível à vítima retratar-se ou obstar o procedimento, de DE VIOLENCIA DOMESTICA modo que não se justifica a rejeição da denúncia oferecida em face da inexigível representação ou da expressa retratação. PREVENTIVA - ART. 20 DA LEI 11.340/06 - AGRESSÕES FÍSICAS SEGUIDAS DE AMEAÇAS. Se opaciente após agredir fisicamente a amásia, ainda a ameaça a não denunciá-lo, trazendo intranqüilidade ao seio da sua própria família, não há dúvida de que a prisão preventiva é providência escorreita e se escora no art. 20 da Lei Federal 11.340/06. P R E S U N Ç Ã O D E I N O C Ê N C I A - INCOMPATIBILIDADE - INOCORRÊNCIA. Inexiste incompatibilidade entre o princípio da presunção de inocência e o instituto da prisão preventiva, podendo esta ser decretada quando presentes os requisitos autorizadores, estando caracterizada, portanto, sua necessidade (HC 70.486, Rel. Min. Moreira Alves; HC 80.830, Rel. Min. Maurício Corrêa; HC 84.639, Rel. Min. Joaquim Barbosa). Denegado o 'habeas corpus'. Súmula: DENEGADO O 'HABEAS CORPUS', VENCIDO O 2º VOGAL. Íntegra do Acórdão índice ----------------------------- ----------------------- Número do processo: 1.0024.08.936021- 8/001(1) ====================== Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais ====================== Revista Jurídica | 09 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Relator: DELMIVAL DE ALMEIDA óbice intransponível ao recebimento da CAMPOS denúncia. V.V. - ''Dessa forma, entendo aplicar-se Data do Julgamento: 21/01/2009 a regrado Código Penal que prevê, para as hipóteses de lesão corporal leve ou culposa a Ementa: ação penal pública incondicionada, quando a RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - LEI vítima for mulher, amparada pela Lei Maria da MARIA DA PENHA - CRIMES DE LESÃO Penha. Não resta dúvida que esse tipo CORPORAL E AMEAÇA - ARTIGOS 129, § incondicional de ação penal é o que mais ampara 9º, E 147, DO CÓDIGO PENAL - AÇÃO a mulher, no caso em exame, pois a libera de PENAL PÚBLICA CONDICIONADA À eventuais pressões quanto ao prosseguimento da REPRESENTAÇÃO - AUDIÊNCIA - ARTIGO ação penal (Desembargador Júlio Cezar 16, DA LEI Nº. 11.340/2.006 - Guttierrez).'' APLICAÇÃO - MANIFESTO DESINTERESSE Súmula: NEGARAM PROVIMENTO, VENCIDO O DA VÍTIMA - DENÚNCIA REJEITADA - DESEMBARGADOR 2º VOGAL. DECISÃO MANTIDA - VOTO VENCIDO. - ""Segundo entendemos, a Lei n. Íntegra do Acórdão 11.340/2006 não pretendeu transformar índice em pública incondicionada a ação penal -------------------------- por crime de lesão corporal cometido contra mulher no âmbito doméstico e Número do processo: 1.0024.07.461903- familiar, o que contraria a tendência 2/001(1) brasileira da admissão de um Direito Penal Relator: EDUARDO BRUM de Intervenção Mínima e dela retiraria Data do Julgamento: 02/12/2008 meios de restaurar a paz no lar. Público e incondicionado o procedimento policial e o Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - processo criminal, seu prosseguimento, LESÃO CORPORAL LEVE EM CONTEXTO DE no caso de a ofendida desejar extinguir os VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - NULIDADE DA males de certas situações familiares, só AUDIÊNCIA PRELIMINAR - EXPRESSA PREVISÃO viria piorar o ambiente doméstico, DO ART. 16 DA LEI Nº 11.340/06 - RECEBIMENTO impedindo reconciliações."" (JESUS, TÁCITO DA DENÚNCIA - INOCORRÊNCIA - Damás io de . Da ex igênc ia de PREFACIAIS REJEITADAS - AÇÃO PENAL PÚBLICA representação da ação penal pública por CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO - crime de lesão corporal resultante de RETRATAÇÃO - VALIDADE - RECURSO violência doméstica e familiar contra a DESPROVIDO. 'Não se pode falar de recebimento mulher (Lei n. 11.340, de 7 de agosto de tácito da denúncia quando, tão-logo foi a exordial 2006). São Paulo: Complexo Jurídico oferecida, designou-se audiência preliminar, a Damásio de Jesus, set. 2006. Disponível qual necessariamente antecede a decisão de em: ). - A exegese sistemática das recebimento ou não da denúncia, nos termos do disposições vertidas no artigo 12, inciso I, art. 16 da Lei nº 11.340/06'. 'O art. 16 da 'Lei e § 1º, e artigo 16, ambos da Lei nº. Maria da Penha', a fim de proteger os direitos da 11.340/2.006, conjugados com o disposto vítima nas ações penais públicas condicionadas à no parágrafo único, do artigo 147, do representação, estabelece a judicialização da Código Penal, conduz a convicção de que o renúncia da condição de procedibilidade, em delito de ameaça, perpetrado contra a audiência específica, depois do oferecimento da vítima no ambiente doméstico, será denúncia, para submeter a decisão da ofendida apurado por meio de ação penal pública ao controle do Ministério Público e do Juiz, bem condicionada à representação. Assim, como para conscientizar a vítima quanto às mostra-se imperiosa a designação da possíveis conseqüências de uma eventual audiência premonitória, definida no artigo desistência'. 'Assim, a Lei nº 11.340/06, ao 16 da Lei Maria da Penha, aos fins de afastar a aplicabilidade da Lei nº 9.099/95 nos possibilitar à vítima manifestar-se crimes praticados com violência doméstica ou expressamente acerca da sua vontade de familiar contra a mulher, deve ser interpretada de representar ou não em desfavor do forma a permitir que a exigência da ofensor. - A manifestação inequívoca da representação da ofendida, no caso de lesões vítima de que não tem interesse no corporais leves, como exigido em seu art. 88, prosseguimento do feito erige-se em permanecendo apenas reforçada com as Revista Jurídica | 10 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE garantias estabelecidas no art. 16 da 'Lei autonomia volitiva da vítima. V.V. Maria da Penha''. 'Quando presente o Súmula: REJEITARAM PRELIMINAR interesse das partes na manutenção do MINISTERIAL E NEGARAM PROVIMENTO, núcleo familiar, não é razoável que o Estado VENCIDO DESEMBARGADOR RELATOR. intervenha para obrigá-las a uma demanda criminal indesejada, que só contribuiria para Íntegra do Acórdão aprofundar a cizânia, devendo, portanto, o índice caso concreto ser submetido a exame acurado ------------------------ do Juiz para verificar se prevalece o espírito apaziguador do convívio familiar e se não está Número do processo: sendo exercida qualquer espécie de coação 1.0024.07.6785419/001(1) contra a vítima pelo seu algoz, compelindo-a a Relator: EDUARDO BRUM postular a renúncia da representação'. Data do Julgamento:07/10/2008 'Dessarte, a livre e espontânea retratação da ofendida perante o Órgão Julgador, sob os Ementa: LESÕES CORPORAIS COM olhos complacentes do 'Parquet', fatalmente, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - RETRATAÇÃO DA acarreta o não-recebimento da denúncia em VÍTIMA - REJEIÇÃO DA DENÚNCIA - relação ao crime de lesão corporal leve, ainda IMPOSSIBILIDADE - AÇÃO PENAL PÚBLICA que cometido no âmbito doméstico'. INCONDICIONADA. NÃO É ABSOLUTAMENTE Súmula: RECURSO NÃO PROVIDO, VENCIDO NECESSÁRIA A DESIGNAÇÃO DE AUDIÊNCIA O 1º VOGAL. ESPECIAL PARA OS FINS DO ART. 16 DA LEI FEDERAL 11.340/06, NO CASO DAS LESÕES Íntegra do Acórdão CORPORAIS A QUE SE REFERE O ART. 129, § índice 9º, DO CÓDIGO PENAL, PORQUE A AÇÃO, ----------------------- N E S T E S C A S O S , É P Ú B L I C A INCONDICIONADA, SENDO INEXIGÍVEL Número do processo: TANTO A REPRESENTAÇÃO, COMO 1.0024.07.5850891/001(1) IMPOSSÍVEL À VÍTIMA RETRATAR-SE OU Relator: HÉLCIO VALENTIM OBSTAR O PROCEDIMENTO, DE MODO QUE Data do Julgamento: 11/11/2008 NÃO SE JUSTIFICA A REJEIÇÃO DA DENÚNCIA OFERECIDA EM FACE DA Ementa: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO - INEXIGÍVEL RETRATAÇÃO. RECURSO A QUE NÃO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA - SE DÁ PROVIMENTO. V.V. INSURGÊNCIA MINISTERIAL - DELITO DE Súmula: RECURSO PROVIDO, VENCIDO O LESÃO CORPORAL LEVE CONTRA MULHER - RELATOR. ARTIGO 129§9º DO CÓDIGO PENAL - PRELIMINAR - NULIDADE DA AUDIÊNCIA Íntegra do Acórdão DESIGNADA PARA RETRATAÇÃO - índice INEXISTÊNCIA - CRIME DE AÇÃO PÚBLICA ---------------------- CONDICIONADA À REPRESENTAÇÃO - DILIGÊNCIA REALIZADA COM BASE NO ARTIGO 16 DA LEI Nº. 11.340/06 - MÉRITO - RECEBIMENTO TÁCITO DA DENÚNCIA - INOCORRÊNCIA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO, REJEITADA A PRELIMINAR. - Nº DO ACORDÃO: 75771Permanece como sendo pública condicionada Nº DO PROCESSO: 200830096556à representação a ação penal nos crimes de RECURSO/AÇÃO: HABEAS CORPUS ÓRGÃO lesão corporal leve em violência doméstica, JULGADOR: CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDASpodendo haver retratação nos termos RELATOR: ERONIDES SOUSA PRIMO estabelecidos pela Lei 11.340/06. - A vedação EMENTA. AUTOS DE HABEAS CORPUS PARA da aplicação da Lei 9.099/95 nos crimes SUSPENSÃO E ANULAÇÃO DO PROCESSO. praticados em violência doméstica se refere VIOLAÇÃO DO ART. 129, § 9º DO CPB. NOVA ao rito procedimental e aos benefícios REAÇÃO DA LEI 11.340/2006. MOTIVAÇÃO: despenalizadores, tais como composição civil FALTA DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR PARA dos danos, transação penal e suspensão RETRATAÇÃO DA VÍTIMA. INVIABILIDADE. condicional do processo, estando alheia à ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Pará ====================== Revista Jurídica | 11 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE EXAME DE PROVA. AÇÃO PENAL PÚBLICA E CONSTA NO ART. 41. INCONDICIONADA. ORDEM DENEGADA. II OBSERVA-SE QUE A DEPENDÊNCIA UNANIMIDADE. ECONÔMICA E EMOCIONAL DA MULHER, NA Indexação: MAIORIA DOS CASOS, PODE ARREFECER-LHE DENEGAÇÃO, HABEAS CORPUS, ANULAÇÃO, O DESEJO DE SE DESVENCILHAR DAS PROCESSO JUDICIAL, LESÃO CORPORAL, AGRESSÕES. ASSIM, DIANTE DE SUA VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR, LEI VULNERABILIDADE, A AÇÃO PÚBLICA MARIA DA PENHA, FALTA, AUDIENCIA INCONDICIONADA SERIA A MELHOR PRELIMINAR, RETRATAÇÃO, VITIMA, FILHA, RESPOSTA PARA AS INJUSTAS SITUAÇÕES INVIABILIDADE, AÇÃO PENAL PUBLICA QUE OCORREM NO ÂMBITO FAMILIAR I N C O N D I C I O N A D A , C O N C E S S Ã O , CONTRA A MULHER. LIBERDADE PROVISORIA, JUIZO A QUO. III ENTENDE-SE QUE A VIOLÊNCIA CONTRA Referência Legislativa: MULHER É UMA VIOLAÇÃO AOS DIREITOS CPB - Art. 129, § 9º; LEI N° 11.340/06 - LEI H U M A N O S E À S L I B E R D A D E S MARIA DA PENHA - Art. 4º; CPP-1941 - Art. FUNDAMENTAIS, VISTO QUE TAL VIOLÊNCIA 4 1 ; P r e c e d e n t e s : T J - D F T - LIMITA TOTAL OU PARCIALMENTE O 20080020036421HBC; RECONHECIMENTO, O GOZO E O EXERCÍCIO DOS DIREITOS DAS MULHERES, E ATINGEM Íntegra do Acórdão EM QUALQUER IDADE, GRAU DE INSTRUÇÃO, índice PRESENTE EM TODAS AS CLASSES SOCIAIS, ---------------------- RAÇAS, ETNIAS E ORIENTAÇÃO SEXUAL, CONCRETIZANDO NA VIOLÊNCIA FÍSICA, Nº DO ACORDÃO: 75482 MORAL, PATRIMONIAL , SEXUAL E Nº DO PROCESSO: 200830096548 PSICOLÓGICA. POR ISSO, FOI DE EXTREMA RECURSO/AÇÃO: HABEAS CORPUS IMPORTÂNCIA A PUBLICAÇÃO DE UMA LEI ÓRGÃO JULGADOR: CÂMARAS CRIMINAIS ESPECÍFICA DESTINADA À PROTEÇÃO DA RELATOR: BRIGIDA GONCALVES DOS MULHER, A LEI 11.340/2006, DENOMINADA SANTOS DE MARIA DA PENHA, RESGATANDO, ASSIM, A DIGNIDADE HUMANA DAS VÍTIMAS EMENTA: HABEAS CORPUS VIOLÊNCIA DESTES TIPOS DE VIOLÊNCIA. A LEI É UM DOMÉSTICA LESÃO CORPORAL LEVE ART. 41 INSTRUMENTO ESSENCIAL PARA A DA LEI 11.340/2006 - INAPLICABILIDADE DA E F E T I VA Ç Ã O N A A P L I C A Ç Ã O D E LEI 9.099/95 AÇÃO PENAL INCONDICIONADA PENAL IDADES AOS AGRESSORES, - ORDEM DENEGADA. P R I N C I P A L M E N T E M A R I D O S O U I - OS DELITOS ELENCADOS NO CÓDIGO COMPANHEIROS, E TAMBÉM DE GARANTIA PENAL, EM REGRA, SÃO DE AÇÃO PÚBLICA DE QUE A VIOLÊNCIA NÃO PERSISTA. INCONDICIONADA; SOMENTE QUANDO A LEI IV - PORTANTO, QUANDO A MULHER É VÍTIMA EXPRESSAMENTE PREVÊ A INICIATIVA DO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, CONSIDERA-SE OFENDIDO, HÁ NECESSIDADE DE HIPOSSUFICIENTE DIANTE DO AGRESSOR, O REPRESENTAÇÃO. DESSA MANEIRA, NÃO ENTENDIMENTO MAIS ACERTADO E HAVENDO RESSALVA NO CÓDIGO PENAL COERENTE É DE QUE A VIOLÊNCIA FÍSICA, QUANTO AO CRIME DE LESÃO CORPORAL, ESPECIFICAMENTE LESÃO CORPORAL LEVE, NÃO HÁ DÚVIDA DE QUE SE TRATA DE AÇÃO D E V E S E R D E A Ç Ã O P E N A L PÚBLICA INCONDICIONADA. A LEI DOS INCONDICIONADA, POIS ASSIM, O JUIZADOS ESPECIAIS TROUXE UMA AGRESSOR NÃO PODERÁ INFLUENCIAR NA EXCEÇÃO NO SEU ART. 88, E DETERMINOU D E C I S Ã O D A V Í T I M A , S E D E V E QUE LESÃO CORPORAL LEVE E LESÃO REPRESENTAR, OU DEPOIS DE FEITO, CULPOSA PASSARIAM A SER DELITOS DE P O D E N D O S E R E T R A T A R D A A Ç Ã O P Ú B L I C A C O N D I C I O N A D A , REPRESENTAÇÃO, EM QUALQUER FASE DO DEPENDENDO DE REPRESENTAÇÃO DO PROCEDIMENTO. OFENDIDO. RESSALTE-SE QUE A LEI MARIA V - DESSE MODO, NÃO CABE A ALEGAÇÃO DE DA PENHA FASTOU A INCIDÊNCIA DA LEI DOS NULIDADE DO PROCESSO DESDE O JUIZADOS ESPECIAIS NOS CRIMES RECEBIMENTO DA DENÚNCIA PELA FALTA DE PRATICADOS COM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E RETRATAÇÃO DA VÍTIMA, POSTO QUE É F A M I L I A R C O N T R A A M U L H E R , EVIDENTE A LEGALIDADE DE TODOS OS INDEPENDENTE DA PENA PREVISTA, COMO ATOS PROCESSUAIS, UMA VEZ QUE O Revista Jurídica | 12 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE ENTENDIMENTO EXPOSTO, ROBUSTA A DECISÃO TOMADA PELO JUIZO SINGULAR, DE Q U E N Ã O H Á N E C E S S I D A D E D E REPRESENTAÇÃO DA OFENDIDA COMO PRESSUPOSTO DE ADMISSIBILIDADE DO PROCEDIMENTO, ASSIM, A AÇÃO É PÚBLICA INCONDICIONADA. Processo:2008.009585-2IV Writ Denegado. Indexação: Data: 06/02/2009DENEGAÇÃO, HABEAS CORPUS, VIOLENCIA Órgão Julgador: Câmara CriminalDOMESTICA E FAMILIAR, LESÃO CORPORAL Classe:Recurso em Sentido EstritoLEVE, AMEAÇA, LEI MARIA DA PENHA, AÇÃO : PENAL PUBLICA INCONDICIONADA, JUIZADO EMENTA: PENAL E PROCESSUAL PENAL. ESPECIAL, PRINCIPIO DA DIGNIDADE DA RECURSO EM SENTIDO ESTRITO FACE PESSOA HUMANA. DECISÃO QUE DECLAROU EXTINTA A DOUTRINA: PUNIBILIDADE ANTE A RENÚNCIA DA DIAS, MARIA BERENICE. A LEI MARIA DA OFENDIDA À REPRESENTAÇÃO. ARTIGO 129, PENHA NA JUSTIÇA. SÃO PAULO: RT, [20--]. P. § 9º DO CÓDIOG PENAL. VIOLÊNCIA 8-117. NUCCI, GUILHERME DE SOUZA. LEIS DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. AÇÃO P E N A I S E P R O C E SS U A I S P E N A I S PENAL PÚBLICA INCONDICIONADA. COMENTADAS. 3. ED. SÃO PAULO: RT, 2008. PRECEDENTES JUR ISPRUDENCIA IS P. 780-1138. NUCCI, GUILHERME DE SOUZA. ENCIMADOS PELO SUPERIOR TRIBUNAL DE CÓDIGO PENAL COMENTADO. 7. ED. SÃO JUSTIÇA. PROVIMENTO DO APELO PARA PAULO: RT, 2007. P. 585-586. SOUZA, ANULAR A DECISÃO RECORRIDA. EXAME DA SÉRGIO RICARDO DE. COMENTÁRIOS À LEI PEÇA DENUNCIATÓRIA PELA JUÍZA A QUO. DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A Relator: Des. Caio AlencarMULHER. 2. ED. CURITIBA: JURUÁ, 2008. P. 109-110. Íntegra do AcórdãoREFERÊNCIA LEGISLATIVA: ÍndiceLEI N° 11.340/06 - LEI MARIA DA PENHA - ART. 41; - ART. 16; LEI Nº 9.099/95; - ART. 88; ----------------------- CPB - ART. 129, § 9º; - ART. 147; PRECEDENTES: STJ - HC 96 .992;T J - R J - PROC. 2008.051.00326; Íntegra do Acórdão índice ----------------------------- ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul BENEFÍCIOS - INAPLICABILIDADE Revista Jurídica | 13 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Retornar a página inicial====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte ====================== --------- --====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul ====================== material. 3. A pena deve ser suficiente e necessária para reprovar a conduta conforme artigo 59 do Código Penal, moderada, estabelecida em 01 ano de detenção, considerando os vetores do artigo 59 Processo: 2007.004707-8 Órgão Julgador: Câmara Criminal desfavoráveis e o reiterado descumprimento Classe:Habeas Corpus com Liminar das medidas protetivas determinadas em Relator: Desª. Clotilde Madruga favor da ofendida. 4. O delito de lesão corporal cometido no âmbito das relações EMENTA: CONSTITUCIONAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. domésticas não se confunde com o de lesão TENTATIVA DE HOMICÍDIO C/C LESÃO simples, não se lhe aplicando a substituição, CORPORAL EM SEDE DE VIOLÊNCIA por restritiva de direitos. 5. Acusado que não DOMÉSTICA. PEDIDO DE LIBERDADE reúne as condições do artigo 59 do Código PROVISÓRIA. INDEFERIDO. ALEGAÇÕES DE ILEGALIDADE DA DECISÃO QUE NEGOU A Penal (artigo 70) já tendo descumprido LIBERDADE DO PACIENTE E DE AUSÊNCIA inúmeras medidas restritivas, não faz jus ao DOS REQUISTOS ENSEJADORES DA benefício do sursis, artigo 77 do Estatuto CUSTÓDIA CAUTELAR. PACIENTE POSTO EM LIBERDADE APÓS A IMPETRAÇÃO. PERDA DO Repressivo. NEGADO PROVIMENTO. OBJETO. INTELIGÊNCIA DO ART. 659 DO (Apelação Crime Nº 70028802858, Terceira C Ó D I G O D E P R O C E S S O P E N A L . Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, CONHECIMENTO E PREJUDICIALIDADE DA Relator: Elba Aparecida Nicolli Bastos, ORDEM. Julgado em 30/04/2009) Íntegra do Acórdão Íntegra do Acórdão índice índice------------------------ ------------ NÚMERO: 70028237303 RELATOR: Manuel José Martinez Lucas NÚMERO: 70028802858 EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. LESÕES RELATOR: Elba Aparecida Nicolli Bastos CORPORAIS LEVES. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. INCABÍVEL A SUSPENSÃO CONDICIONAL DA EMENTA: APELAÇÃO VIOLÊNCIA PENA, BEM COMO A SUBSTITUIÇÃO DA PENA D O M É S T I C A C O N T R A A M U L H E R PRIVATIVA DE LIBERDADE POR PENA MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS RESTRITIVA DE DIREITOS. VALIDADE DO MANUTENÇÃO DA CONDENAÇÃO PENA- AUTO DE EXAME DE CORPO DE DELITO. BASE ADEQUAÇÃO SUBSTITUIÇÃO AUTORIA E MATERIALIDADE DEVIDAMENTE DESCABIMENTO SURSIS INADEQUAÇÃO. 1. COMPROVADAS. CONDENAÇÃO QUE SE Os prontuários médicos fornecidos pelo IMPUNHA. Preliminares rejeitadas. Apelo hospital e posto de saúde, nos termos do i m p r o v i d o . ( A p e l a ç ã o C r i m e N º artigo 12, §3º, da Lei 11.340/06 é suficiente 70028237303, Primeira Câmara Criminal, para comprovar a violência doméstica e as Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manuel lesões na vítima , não cabendo a absolvição e José Mart inez Lucas, Ju lgado em ou desclassificação por ausência de prova Revista Jurídica | 14 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE 29/04/2009) R E S T R I T I V A S D E D I R E I T O S . Íntegra do Acórdão INDEFERIMENTO. RÉU REINCIDENTE. CRIMES COMETIDOS COM VIOLÊNCIA E ------------ GRAVE AMEAÇA À PESSOA. REQUISITO DO ART. 44, INCISO I, DO CÓDIGO PENAL NÃO NÚMERO: 70029372604 ATENDIDO. NEGARAM PROVIMENTO AO RELATOR: Marcel Esquivel Hoppe APELO DA DEFESA. (Apelação Crime Nº 70029372604, Primeira Câmara Criminal, EMENTA: APELAÇÃO CRIME. LEI MARIA DA Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marcel PENHA. ARTIGOs 129, §9º, e 147 CAPUT Esquivel Hoppe, Julgado em 29/04/2009) AMBOS DO CÓDIGO PENAL. AUTORIA E M AT E R I A L I D A D E C O M P R O V A D A S . Íntegra do Acórdão M A N U T E N Ç Ã O D A S E N T E N Ç A índice CONDENATÓRIA DE PRIMEIRO GRAU. NOS ------------------------ CRIMES DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, A PALAVRA DA VÍTIMA ASSUME ESPECIAL R E L E V O , M O R M E N T E Q U A N D O CORROBORADA PELA PROVA TÉCNICA. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DAS PENAS P R I VAT I VAS D E L I B E R D A D E P O R Índice -------------- -- ---- - COABITAÇÃO Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul Superior Tribunal de Justiça ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul ====================== CONDENAÇÃO MANTIDA. SUBSTITUIÇÃO DA SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA POR PENA DE MULTA IMPOSSIBILIDADE - SURSIS ESPECIAL. 1. Agente que ao arrancar caminhão propositalmente, faz com que a NÚMERO: 70029079498 mãe de seu filho caia ao solo é responsável RELATOR: Elba Aparecida Nicolli Bastos pelas lesões leves nela causadas. 2. Não importa que o acusado e a ofendida não EMENTA: APELAÇÃO VIOLÊNCIA coabitem na mesma casa, suficiente tenham DOMÉSTICA LESÃO CORPORAL LEVE PROVA tido relacionamento que resultou num filho ao Revista Jurídica | 15 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Retornar a página inicial esporádico. qual o acusado provê de alimentos e visitas. 3. 2. In casu, verifica-se nexo de causalidade Inaplicável pena de multa ora pecuniária em entre a conduta criminosa e a relação de intimidade existente entre agressor e vítima, violência doméstica. Inteligência do art. 17 da que estaria sendo ameaçada de morte após Lei n. 10.340/06. 4. Comportando o caso romper namoro de quase dois anos, situação concreto a concessão de sursis especial, nos apta a atrair a incidência da Lei n.º termos do artigo 78, §2º, do Código Penal, 11.340/2006. 3. Conflito conhecido para declarar a suspende-se a execução da pena, o instituto competência do Juízo de Direito da 1.ª Vara em correspondência com as condições. APELO Criminal de Conselheiro Lafaiete/MG. DEFENSIVO PARCIALMENTE PROVIDO. (Apelação Crime Nº 70029079498, Terceira ACÓRDÃO VISTOS, RELATADOS E DISCUTIDOS ESTES Câmara Criminal, Tribunal de Justiça do RS, AUTOS, ACORDAM OS MINISTROS DA Relator: Elba Aparecida Nicolli Bastos, Julgado TERCEIRA SEÇÃO DO SUPERIOR TRIBUNAL em 21/05/2009) DE JUSTIÇA, NA CONFORMIDADE DOS VOTOS E DAS NOTAS TAQUIGRÁFICAS A SEGUIR, POR UNANIMIDADE, CONHECER DO Íntegra do Acórdão CONFLITO E POR MAIORIA DECLARAR índice COMPETENTE O SUSCITADO, JUÍZO DE ------------------------- DIREITO DA 1ª VARA CRIMINAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MG, NOS TERMOS DO VOTO DA SRA. MINISTRA RELATORA, VENCIDO O SR. MINISTRO NILSON NAVES, QUE DECLARAVA COMPETENTE O SUSCITANTE, JUÍZO DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE CONSELHEIRO LAFAIETE - MG. VOTARAM COM A RELATORA Processo OS SRS. MINISTROS ARNALDO ESTEVES CC 100654 / MG LIMA, NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, JORGE CONFLITO DE COMPETENCIA MUSSI, OG FERNANDES, CELSO LIMONGI 2008/0247639-7 (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/SP) E Relator(a) Ministra LAURITA VAZ (1120) FELIX FISCHER. VENCIDO O SR. MINISTRO Órgão Julgador S3 - TERCEIRA SEÇÃO N I L S O N N A V E S . A U S E N T E , Data do Julgamento 25/03/2009 JUSTIFICADAMENTE, A SRA. MINISTRA MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA. PRESIDIU Ementa: CONFLITO DE COMPETÊNCIA. O JULGAMENTO O SR. MINISTRO PAULO PENAL. LEI MARIA DA PENHA. VIOLÊNCIA GALLOTTI. PRATICADA EM DESFAVOR DE EX- NAMORADA. CONDUTA CRIMINOSA Íntegra do Acórdão VINCULADA A RELAÇÃO ÍNTIMA DE AFETO. índice CARACTERIZAÇÃO DE ÂMBITO DOMÉSTICO E FAMILIAR. LEI N.º 11.340/2006. APLICAÇÃO. ------------------------------------ 1. A Lei n.º 11.340/2006, denominada Lei Maria daPenha, em seu art. 5.º, inc. III, caracteriza como violência doméstica aquela em que o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Contudo, necessário se faz salientar que a aplicabilidade da mencionada legislação a relações íntimas de afeto como o namoro deve ser analisada em face do caso concreto. Não se pode ampliar o termo - relação íntima de afeto - para abarcar um relacionamento passageiro, fugaz ou ====================== Superior Tribunal de Justiça ====================== Revista Jurídica | 16 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE CONFLITO DE COMPETÊNCIA Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Tribunal de Justiça do Estado da Bahia Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte Superior Tribunal de Jutiça ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro ====================== ----------------------- 2009.055.00160 - CONFLITO DE JURISDICAO D E S . M A R C I A P E R R I N I B O D A RT Julgamento: 05/05/2009 SETIMA CAMARA CRIMINAL Conflito de jurisdição (negativo de 2009.055.00315 - CONFLITO DE JURISDICAO - competên-cia). processo penal. lei nº 11.340 DES. MARCUS BASILIO de 07/08/2006. princípio do juiz natural. Julgamento: 08/05/2009 competência delimi-tada pela data do fato. PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL provimento cgj 25/07, veda redistribuição dos feitos. conflito co-nhecido e procedente, CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. declarando-se compe-tente o juízo suscitado CRIAÇÃO DO JUIZADO DA VIOLÊNCIA (i juizado da violência doméstica e familiar DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. contra a mulher). COMPETÊNCIA RATIONE MATERIAE . RESOLUÇÃO N° 08/07 DO ÓRGÃO ESPECIAL E PROVIMENTO N° 25/07 DA CGJ. VIS Íntegra do Acórdão ATRACTIVA DETERMINADA PELO MOMENTO DA índice DISTRIBUIÇÃO. Após ser travada discussão --------------------------- entre os integrantes desta Câmara acerca do momento em que é fixada a competência para o 2009 .055 .00317 - CONFL ITO DE julgamento dos crimes praticados contra a JURISDICAO mulher, ora se entendendo que é a data do fato, DES. MARCUS BASILIO ora adotando a data da distribuição, firmou-se Julgamento: 30/04/2009 a posição no sentido de que a competência deve PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL ser estabelecida de acordo com a data da distribuição. No caso concreto, ofertada a CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. denúncia quando já instalado o juízo suscitado, CRIAÇÃO DO JUIZADO DA VIOLÊNCIA é dele a competência para o julgamento DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER. respectivo, ainda que o fato tenha sido COMPETÊNCIA RATIONE MATERIAE. praticado em data anterior. Aplica-se, na RESOLUÇÃO N° 08/07 DO ÓRGÃO ESPECIAL hipótese, a regra geral segundo a qual E PROVIMENTO N° 25/07 DA CGJ. VIS "determina-se a competência no momento em ATRACTIVA DETERMINADA PELO MOMENTO que a ação é proposta" (artigo 87 do CPC, por DA DISTRIBUIÇÃO. Após ser travada aplicação analógica). discussão entre os integrantes desta Câmara Decisão Monocrática: 08/05/2009 acerca do momento em que é fixada a competência para o julgamento dos crimes Íntegra do Acórdão índice praticados contra a mulher, ora se Revista Jurídica | 17 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Retornar a página inicial entendendo que é a data do fato, ora 2009.055.00313 - CONFLITO DE JURISDICAO adotando a data da distribuição, firmou-se a DES. MARCUS QUARESMA FERRAZ posição no sentido de que a competência Julgamento: 29/04/2009 deve ser estabelecida de acordo com a data OITAVA CAMARA CRIMINAL da distribuição. No caso concreto, ofertada a denúncia quando já instalado o juízo SUSCITANTE: JUÍZO DO XVIII JUIZADO suscitado, é dele a competência para o ESPECIAl CRIMINAL REGIONAL DE CAMPO julgamento respectivo, ainda que o fato GRAND Esuscitado: juízo do ii juizado da tenha sido praticado em data anterior. Aplica- violência doméstica e familiar contra a mulher se, na hipótese, a regra geral segundo a qual da comarca da capitalinteressado: josé rinaldo "determina-se a competência no momento de carvalho relator: Des. Marcus Quaresma em que a ação é proposta" (artigo 87 do CPC, Ferraz por aplicação analógica). D E C I S Ã O Trata-se de Conflito de Jurisdição Decisão Monocrática: 30/04/2009 (Negativo de Competência) suscitado pelo Juízo do XVIII Juizado Especial Criminal Íntegra do acórdão Regional de Campo Grande em face do II índice Juizado da Violência Doméstica e Familiar --------------------------- contra a Mulher da Comarca da Capital, argumentando que o fato criminoso imputado 2009 .055 .00297 - CONFL ITO DE a José Rinaldo de Carvalho foi praticado antes JURISDICAO da criação do juízo suscitado, porém em data DES. MARCUS BASILIO posterior à Lei nº 11.240/06, e que, em razão Julgamento: 29/04/2009 da criação do juízo especializado, através da PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL Resolução TJ/OE nº 08, de 21 de maio de 2007, os Juizados Especiais Criminais tiveram, CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO. em caráter provisório, estendida sua CRIAÇÃO DE JUIZADO ESPECIALIZADO EM competência, passando a acolher as matérias VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA criminais atinentes à chamada Lei Maria da A MULHER. COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA Penha.Prosseguindo, salienta que, por meio do MATÉRIA. RESOLUÇÃO N° 08/07 DO ÓRGÃO Provimento CGC nº 25, de 22 de junho de ESPECIAL E PROVIMENTO N° 25/07 DA CGJ. 2007, foi determinado que os feitos atinentes a VIS ATRACTIVA DETERMINADA PELO tais matérias fossem distribuídos para os MOMENTO DA DISTRIBUIÇÃO. Após ser Juizados de Violência Doméstica e Familiar travada discussão entre os integrantes desta contra a Mulher a partir das respectivas Câmara acerca do momento em que é fixada instalações, sendo vedada a redistribuição dos a competência para o julgamento dos crimes processos em tramitação nos Juizados praticados contra a mulher, ora se Especiais Criminais.Concluindo sua exposição, entendendo que é a data do fato, ora frisa que a lei nova criou uma estrutura adotando a data da distribuição, a legítima própria de órgãos jurisdicionais com jurisprudência da Câmara se firmou no competência ratione materiae para conhecer sentido de que a competência deve ser de tipos penais existentes, mas praticados no estabelecida de acordo com a data da contexto das relações domésticas, e, assim, distribuição. No caso concreto, a denuncia foi nada mais lógico e condizente ao espírito da oferecida quando já instalado o juízo própria lei que as ações propostas a partir de suscitado, sendo dele a competência para o sua criação fossem a ele distribuídos, citando, julgamento respectivo, ainda que o fato ainda, que o artigo 87 do Código de Processo tenha sido praticado em data anterior. Aplica- Penal dispõe que a competência é fixada no se, na hipótese, a regra geral segundo a qual momento da propositura da demanda, o que, "determina-se a competência no momento no caso em comento, ocorreu em data bem em que a ação é proposta" (artigo 87 do CPC, posterior à instalação do Juizado da Violência por aplicação analógica). Doméstica.É o relatório.O artigo 14 da Lei nº 11.340/06, chamada de Lei Maria da Penha, Íntegra do Acórdão reza que "Os Juizados de Violência Doméstica índice e Familiar contra a Mulher, órgãos da justiça ------------------------- ordinária com competência cível e criminal, poderão ser criadospela União, no Distrito Revista Jurídica | 18 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Federal e nos territórios e pelos Estados, para tem tríplice conteúdo : I - a necessidade de o processo, o julgamento e a execução das que o juiz seja pré-constituído pela lei e não causas decorrentes da prática de violência indicado post factum; II - a inderrogabilidade e doméstica e familiar contra a mulher".O a indisponibilidade das competências; III - a primeiro passo do Tribunal de Justiça deste proibição de juízes extraordinários ou Estado para atender aos ditames daquela especiais.Assim, quando da ocorrência do fato norma, concretizou-se na Resolução TJ/OE criminoso (22 de outubro de 2006), o juízo nº 23, de 19 de setembro de 2006, que, competente era o do XVIII Juizado Especial provisoriamente, tendo em vista a Criminal Regional de Campo Grande, inexistência de estatística segura acerca do competência esta que não pode ser número de ações penais distribuídas relativas modificada, sob pena de violação da garantia aos fatos discutidos na Lei nº 11.340/06, constitucional ao Juiz Natural.Pelo exposto, acrescem aos Juizados Especiais Criminais e sendo o presente conflito manifestamente aos Juizados Especiais Adjuntos Criminais a improcedente, ressaltando-se que este é o competência para processar e julgar os fatos entendimento unânime desta Câmara, com a que se refere aquela Lei, passando os base no artigo 31, inciso VIII, do Regimento mesmos a denominar-se, respectivamente, Interno deste Tribunal de Justiça, declaro a de Juizados da Violência Doméstica e Familiar competência do juízo suscitante do XVIII Contra a Mulher e Especiais Criminais e Juizado Especial Criminal Regional de Campo Juizados da Violência Doméstica e Familiar Grande.Rio de Janeiro, 29 de abril de 2009. Contra a Mulher e Especiais Adjuntos DES. MARCUS QUARESMA FERRAZ RELATOR Criminais.Após o cometimento do fato Decisão Monocrática: 29/04/2009 criminoso que deu origem ao presente Conflito, considerando os termos da Íntegra do Acórdão índiceRecomendação nº 09, de 8 de março de ------------------------------2007, do Conselho Nacional de Justiça, e da análise estatística, foi editada a Resolução 2009.055.00316 - CONFLITO DE JURISDICAO TJ/OE nº 8, de 21 de maio de 2007, que, em D E S . M A R C O A U R E L I O B E L L I Z Z E seu artigo 2º, criou o II Juizado de Violência Julgamento: 29/04/2009Doméstica e Familiar contra a Mulher, PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL cabendo ao mesmo exercer, exclusivamente, a competência definida no artigo 14 da Lei nº CONFLITO DE JURISDIÇÃO. Violência 11.340/06 sobre as áreas referentes às XIX Doméstica e Familiar contra a Mulher. Crime de (Santa Cruz), XVIII/XXVI (Campo Grande) e lesão corporal. Ilícito praticado em X V I I / X X X I I I ( B a n g u ) R e g i õ e s 21.01.2007, sob a égide da Lei nº. Administrativas.Com base na delegação que 11.340/2006. Feito distribuído ao Juízo lhe foi conferida pelo artigo 8º da referida Suscitado em 16.09.2008. Indevido declínio Resolução TJ/OE nº 8/2007, o Corregedor da competência para processar e julgar o feito Geral da Justiça editou o Provimento nº 25, pelo Juízo Suscitado ao Juízo Suscitante, em de 21 de junho de 2007, estabelecendo, em razão da data dos fatos. Fixação da seu artigo 3º, que "Os feitos relacionados à competência em razão da matéria. Juízo violência doméstica contra a mulher já em especializado instalado. Competência tramitação nos Juizados Especiais Criminais e determinada pelo momento da distribuição, de Violência Doméstica e Familiar contra a ainda que relativo a fatos anteriores. Aplicação Mulher não serão redistribuídos para os analógica do art. 87 do Código de Processo novos Juizados da Violência Doméstica e Civil. Conflito conhecido e provido. Familiar contra a Mulher".Este dispositivo do Decisão Monocrática: 29/04/2009 Provimento CGJ nº 25/2007 tão somente explicitou o acatamento, como não poderia Íntegra do Acórdão deixar de fazê-lo, do Princípio do Juiz Natural índice consolidado no artigo 5º, inciso XXXVII ("não ------------------------ haverá juízo ou tribunal de exceção") e inciso LIII ("ninguém será processado nem 2 0 0 8 . 0 0 8 . 0 0 4 7 8 - C O N F L I TO D E sentenciado senão pela autoridade COMPETENCIA competente"), da Const i tu ição da DES. LUIZ LEITE ARAUJO República.Na lição de Ferrajoli, este princípio Julgamento: 30/03/2009 Revista Jurídica | 19 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE ORGAO ESPECIAL VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER E ESPECIAIS ADJUNTOS EMENTA - Conflito negativo de competência CRIMINAIS, tendo sido a eles atribuída a Violência doméstica contra mulher - Agravo competência para o julgamento dos fatos de instrumento - Competência da Câmara criminais previstos na Lei n°. 11.340/06, suscitada Procedência Tratando-se de adotando-se o procedimento ali previsto, seja imputação de violência doméstica contra a para as ações criminais, seja para as ações mulher, regida por lei especial, em razão de cíveis.4. Diante do contexto fático trazido aos fato típico ocorrido em data de vigência autos, vale dizer, ação de separação judicial do desta, cabe à Câmara Criminal a correção de casal em razão de agressões praticadas pelo possível medida imposta por juízo criminal de varão, nos termos do artigo 68, V, alínea "c" do primeira instância e importa julgar-se CODJERJ, com redação dada pela Lei nº procedente o conflito suscitado no bojo de 4.913/2006, e acompanhando o teor da recurso de agravo de instrumento para Resolução nº 23 de 2006 deste E. Órgão declarar-se a competência da câmara Especial, impõe-e a improcedência do Conflito suscitada. de Jurisdição, declarando a competência do órgão suscitante Juízo da 2ª Vara da Comarca Íntegra do Acórdão de Saquarema - para julgamento do processo índice nº 2007.058.000804-9, relativo à ação de ------------------------------ separação judicial em que são partes ROSINEIA MARINS DA SILVA e JOSIAS 2008 .055 .00003 - CONFL ITO DE CARLOS PINHEIRO.5. Improcedência do JURISDICAO Incidente de Conflito de Jurisdição, por DES. LETICIA SARDAS maioria, designado para o voto vencido o Julgamento: 19/12/2008 Desembargador Manoel Alberto Rebelo dos ORGAO ESPECIAL Santos." "INCIDENTE DE CONFLITO NEGATIVO DE Voto Vencido - DES. MANOEL ALBERTO JURISDIÇÃO. ARTIGOS 14 E 33 DA LEI MARIA DA PENHA. COMPETÊNCIA PARA Íntegra do Acórdão JULGAMENTO DE AÇÃO DE SEPARAÇÃO índice JUDICIAL LITIGIOSA QUE TRAZ COMO ---------------------------------- CAUSA PETENDI AGRESSÕES PRATICADAS PELO CÔNJUGE VARÃO. RESOLUÇÃO 23 DE 2008.228.00001 - PETICAO 2006 DO E. ÓRGÃO ESPECIAL.1. A questão DES. MARIO ROBERT MANNHEIMER da constitucionalidade relativa ao artigo 33 Julgamento: 19/12/2008 foi objeto de discussão no III Encontro de ORGAO ESPECIAL Juízes de Juizado Especial Criminal e Turma Agravo Interno interposto contra Acórdão da Recursal, o que resultou na edição do 18ª. Câmara Cível que acolheu Embargos de Enunciado nº 86.2. Não de pode olvidar a Declaração opostos de Acórdão prolatado em existência de outro entendimento, sede de Agravo de Instrumento, para cassar defendendo a constitucionalidade do artigo liminar concedida pela 3ª. Câmara Criminal 33 da Lei nº 11.340/2006, à luz de uma antes do declínio de competência, até o exegese teleológica da inovação processual julgamento do conflito pelo Órgão Especial, a referente ao tema da competência, qual concederaefeito suspensivo à decisão do c o n s i d e r a n d o a p r e s u n ç ã o d e Juizado da Violência Doméstica e Familiar constitucionalidade das normas oriundas do determinando o afastamento do Agravante do processo legislativo, bem como os princípios lar, com base na Lei 11.340/06. O agravo da ponderação de interesses e do amplo interno é o recurso cabível em casos acesso à Justiça.3. A Resolução n. 23 de 2006 específicos de decisões monocráticas deste E. Órgão Especial acabou por afastar a proferidas pelo Relator, visando levar tal aplicação do artigo 33 da Lei nº decisão ao conhecimento do colegiado para 11.340/2006, uma vez que os JECRIMs e os que seja mantida ou reformada mediante Ad jun tos C r im ina i s t o rna ram-se , decisão coletiva.Considerando que as normas respectivamente, JUIZADOS ESPECIAIS DA processuais são de competência da União, o VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER Agravo Regimental somente subsiste para as E ESPECIAL CRIMINAL e JUIZADOS DA Revista Jurídica | 20 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE hipóteses estritas em que não há previsão Íntegra do Acórdão legal do recurso cabível ou quando não índice houver expressa determinação de ---------------------------- irrecorribilidade, razão pela qual, da leitura das normas dispostas nos artigos 527, III e 2007.055.00053 - CONFLITO DE JURISDICAO 557, § 1º do CPC, verifica-se que tais DES. LUIZ FERNANDO DE CARVALHO hipóteses limitam-se à impugnação da Julgamento: 14/01/2008 decisão de concessão do efeito suspensivo ORGAO ESPECIAL ativo ou da antecipação de tutela recursal, CIVIL/CRIMINAL. CONFLITO NEGATIVO DE como forma de sanar eventual prejuízo JURISDIÇÃO. LEI MARIA DA PENHA. gerado pela decisão monocrática e viabilizar COMARCA DE SAQUAREMA. MEDIDA a sua integração pelo respectivo órgão CAUTELAR DE SEPARAÇÃO DE CORPOS, COM Colegiado do Tribunal. Não é o Agravo PEDIDO LIMINAR, FUNDADA NA PRÁTICA DE Interno o recurso adequado para conhecer ATOS DE V IOLÊNCIA DOMÉST ICA eventual ilegalidade apontada em decisão de PRATICADOS PELO RÉU CONTRA A MULHER, órgão Colegiado que em sede de Embargos O R A A U T O R A . D E C L I N A Ç Ã O D E de Declaração revoga a liminar, não tendo COMPETÊNCIA PELA 2ª VARA, AO também este Órgão Especial competência FUNDAMENTO DE QUE É INCONSTITUCIONAL recursal quanto aos julgados proferidos pela O ART. 33 DA LEI 11.340/06, QUE ATRIBUIU Câmaras singularesRecurso manifestamente OS FEITOS NESSA MATÉRIA ÀS VARAS DE inadmissível.Negativa de seguimento pelo COMPETÊNCIA CRIMINAL, ENQUANTO NÃO Relator (art. 557 do CPC). CRIADOS OS ÓRGÃOS ESPECIALIZADOS Decisão Monocrática: 19/12/2008 PREVISTOS NO ART. 14 DA MESMA LEI, COMO CONSTA DO ENUNCIADO CRIMINAL N.º 86, Íntegra do Acórdão PROPOSTO PELOS JUÍZES DE JUIZADOS ESPECIAIS E TURMAS RECURSAIS índice C R I M I N A I S . R A Z O A B I L I D A D E D A ---------------------------------- MANUTENÇÃO DO FEITO NA VARA DE COMPETÊNCIA CRIMINAL DA COMARCA, EM 2008 .008 .00339 - CONFL ITO DE VISTA DO PEDIDO DE PROVIDÊNCIA COMPETENCIA CONSTRITIVA FUNDADA NO ART. 22, II, DA DES. VALMIR DE OLIVEIRA SILVA L E I 1 1 . 3 4 0 / 0 6 . N O R M A D E Julgamento: 13/10/2008 CONSTITUCIONALIDADE PRESUMIDA, ORGAO ESPECIAL ENCONTRANDO FUNDAMENTO NAS EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE GARANTIAS CONSTITUCIONAIS DE ACESSO COMPETÊNCIA - LEI MARIA DA PENHA - À JUSTIÇA E DO JUIZ NATURAL, BEM COMO MEDIDA PROTETIVA RESTRITIVA DO NO OBJETIVO DE CONFERIR-SE MÁXIMA D I R E I T O D E L O C O M O Ç Ã O - EFETIVIDADE AO DISPOSTO NO ART. 226, §8º DESCUMPRIMENTO - PRISÃO PREVENTIVA D A C O N S T I T U I Ç Ã O F E D E R A L . DECRETADA - NATUREZA PENAL DA IMPROCEDÊNCIA DO CONFLITO, FIXANDO-SE D E C I S Ã O I M P U G N A D A N O H C - A COMPETÊNCIA NO JUÍZO SUSCITANTE (2ª COMPETÊNCIA DA CÂMARA CRIMINAL PARA VARA DA COMARCA DE SAQUAREMA). O JULGAMENTO.Se a medida protetiva de urgência imposta pelo magistrado ao Íntegra do Acórdão agressor da ex-mulher está revestida de índice caráter nitidamente penal, porque baseada ----------------------------------- no cometimento de crime envolvendo violência doméstica e familiar prevista na Lei 2 0 0 7 . 0 0 8 . 0 0 3 2 3 - C O N F L I TO D E Maria da Penha, de n° 11.340/2006, a COMPETENCIA competência para analisar o acerto ou não da DES. NILZA BITAR decisão é da jurisdição penal e não da cível, Julgamento: 29/10/2007 mormente se o seu descumprimento deu ORGAO ESPECIAL e n s e j o a o d e c r e t o d e p r i s ã o EMENTA - Conflito negativo de competência, preventiva.Procedência do conflito. suscitado Juizado Especial Adjunto Criminal/Violência Doméstica contra Mulher. Revista Jurídica | 21 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Lei Maria da Penha. Competência da 1ª Vara Cível de Saquarema. Separação litigiosa Número do processo: requerida pelo marido e que não decorreu da 1.0000.08.4882810/000(1) violência. Ação de alimentos proposta pela Relator: TERESA CRISTINA DA CUNHA mulher que comunica a existência de notícia PEIXOTO de crime acerca de possível ameaça que não Data do Julgamento: 26/03/2009 desloca competência se esta não tenha qualquer nexo de causalidade com a ação de Ementa: divórcio proposta. Artigo 14 e 33 que CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA - possibilita o exame cível ou criminal por parte VARA CÍVEL E VARA CRIMINAL - AÇÃO DE do juizado especializado criminal. Enunciado BUSCA E APREENSÃO DECORRENTE DE Criminal 86 do III Encontro de Juízes de MEDIDA PROTETIVA ELENCADA NA Lei Nº Juizados Especiais e Turmas Recursais. 11.340/06 - LEI MARIA DA PENHA - Aparente inconstitucionalidade do artigo 33 da COMPETÊNCIA DA VARA CRIMINAL. Nos mesma lei uma vez que a competência para termos do art. 33, da Lei 10.340/06, legislar sobre norma de organização judiciária ""enquanto não estruturados os Juizados de é do Estado. Conflito que se acolhe declarando Violência Doméstica e Familiar contra a competente o juízo suscitado. REV. DIREITO Mulher, as varas criminais acumularão as DO T.J.E.R.J., vol 74, pag 299 competências cível e criminal para conhecer e julgar as causas decorrentes da prática de Íntegra do Acórdão em Segredo de Justiça violência doméstica e familiar contra a índice mulher"". Compete ao Juízo Criminal o ------------------------- julgamento de ação relacionada unicamente com o deferimento de medida protetiva elencada na Lei 11.340/06, ainda que de natureza cível. Súmula: DERAM PELA COMPETÊNCIA DO JUIZ SUSCITANTE. RECURSO EM SENTIDO ESTRITO: Íntegra do Acórdão 70003-8/2008 índice Órgão Julgador: SEGUNDA CÂMARA --------------------------- CRIMINAL Relator: AIDIL SILVA CONCEICAO Número do processo: 1.0000.08.486979- Julgamento: 02/04/2009 1/000(1) Decisão: UNANIMIDADE Relator: ANTÔNIO ARMANDO DOS ANJOS Data da Publicação: 12/05/2009 Ementa: RECURSO CRIMINAL EM SENTIDO ESTRITO. DECISÃO DO JUÍZO A QUO Ementa: DECLINATÓRIA DA COMPETÊNCIA . CONFLITO NEGATIVO DE JURISDIÇÃO - FUNDAMENTO NA INCONSTITUCIONALIDADE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA - LEI MARIA DA DO ART. 41 DA LEI MARIA DA PENHA. PERDA PENHA - INCONSTITUCIONALIDADE - DO OBJETO. CRIAÇÃO DA VARA DE COMPETÊNCIA - JUIZ DA VARA CRIMINAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA Independentemente do 'quantum' da pena A MULHER. RECURSO PREJUDICADO. aplicada, enquanto não estruturados os REMESSA EX OFFICIO. Juizados de Violência Domésticae Familiar contra a Mulher, na conformidade do previsto Íntegra do Acórdão no art. 33 da Lei 11.340/06, a competência índice para processar e julgar as causas decorrentes ---------------------------------- da violência doméstica e familiar é das Varas Criminais Comuns, pois o legislador excluiu dos Juizados Especiais Criminais esses delitos, sem que disso resulte na inconstitucionalidade desse dispositivo, já que a Carta Magna admite o tratamento diferenciado. Conflito conhecido para - ====================== Tribunal de Justiça do Estado da Bahia ====================== ====================== Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais ====================== Revista Jurídica | 22 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE declarar competente o Juiz Suscitado. Súmula: DERAM PELA COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. Íntegra do Acórdão índice Processo-------------------------- CC 102832 / MG CONFLITO DE COMPETENCIA 2009/0016941-4 Relator(a) Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO Órgão Julgador S3 - TERCEIRA SEÇÃO Data do Julgamento 25/03/2009 Processo: 2008.001278-6 Órgão Julgador: Tribunal Pleno Ementa Classe: Conflito Negativo de CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. Competência PENAL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR : CONTRA A MULHER (LEI 11.340/06). EMENTA: CONFLITO NEGATIVO DE AGRESSÃO DE EX-COMPANHEIRO COMPETÊNCIA ENTRE OS JUÍZOS DA 2ª VARA APARENTEMENTE VINCULADA À RELAÇÃO CRIMINAL DO DISTRITO JUDICIÁRIO DA ÍNTIMA DE AFETO DO AGRESSOR COM A ZONA NORTE E O DA 2ª VARA DA INFÂNCIA E VÍTIMA. LESÃO CORPORAL, INJÚRIA E DA JUVENTUDE, AMBOS DA COMARCA DE AMEAÇA. JUIZADO ESPECIAL E VARA NATAL. DISSENTIMENTO QUANTO A CRIMINAL. PREVISÃO EXPRESSA DE COMPETÊNCIA PARA O PROCESSAMENTO E AFASTAMENTO DA LEI DOS JUIZADOS JULGAMENTO DE AÇÃO PENAL INSTAURADA ESPECIAIS (LEI 9.099/95). ARTS. 33 E 41 DA PARA APURAÇÃO DOS CRIMES DE VIOLÊNCIA LEI 11.340/06. PARECER DO MPF PELA DOMÉSTICA E AMEAÇA PRATICADOS COMPETÊNCIA DO JUÍZO SUSCITADO. CONTRA ADOLESCENTE. RESOLUÇÃO Nº CONFLITO CONHECIDO, PARA DECLARAR A 013/2008 - TJ ATRIBUINDO AO JUÍZO DA 2ª COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE DIREITO DA VARA DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE DA VARA CRIMINAL E EXECUÇÃO PENAL DE SÃO COMARCA DE NATAL A COMPETÊNCIA PARA SEBAST IÃO DO PARA ÍSO /MG , O PROCESSAR E JULGAR OS CRIMES DE SUSCITADO. NATUREZA SEXUAL, CONSUMADOS OU A Lei 11.340/06 buscou proteger não só a TENTADOS CONTRA CR IANÇA OU vítima que coabita como agressor, mas ADOLESCENTE. COMPETÊNCIA PARA O também aquela que, no passado, já tenha PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DE convivido no mesmo domicílio, contanto que CRIMES DE NATUREZA NÃO SEXUAL haja nexo entre a agressão e a relação íntima PRATICADOS CONTRA CRIANÇA E de afeto que já existiu entre os dois. A D O L E S C E N T E Q U E D E V E S E R 2. A conduta atribuída ao ex-companheiro DETERMINADA PELA DISTRIBUIÇÃO ENTRE da vítima amolda-se, em tese, ao disposto no A S V A R A S C R I M I N A I S N Ã O art. 7o., inciso I da Lei 11.340/06, que visa a ESPECIALIZADAS, O QUE, NO CASO, coibir a violência física, entendida como RESULTOU NA COMPETÊNCIA DO JUÍZO DA qualquer conduta que ofenda a integridade 2ª VARA CRIMINAL DO DISTRITO ou a saúde corporal da mulher, a violência JUDICIÁRIO DA ZONA NORTE DA COMARCA psicológica e a violência moral, entendida DE NATAL. CONFLITO CONHECIDO PARA como qualquer conduta que configure DECLARAR COMO COMPETENTE O calúnia, difamação ou injúria. SUSCITANTE PARA O PROCESSAMENTO E 3. Ao cuidar da competência, o art. 41 da JULGAMENTO DO FEITO. Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) Relator: Des. Vivaldo Pinheiro estabelece que, aos crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a Íntegra do Acórdão mulher, independentemente da pena índice prevista, não se aplica a Lei 9.099/95 (Lei ------------------------------------ dos Juizados Especiais Criminais). O art. 33 ====================== Superior Tribunal de Justiça ====================== ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte ====================== Revista Jurídica | 23 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE da citada Lei, por sua vez, dispõe que SEÇÃO do Superior Tribunal de Justiça, na enquanto não estiverem estruturados os conformidade dos votos e das notas Juizados de Violência Doméstica e Familiar taquigráficas a seguir, por unanimidade, contra a Mulher, as Varas Criminais conhecer do conflito e declarar competente o acumularão as competências cível e criminal Suscitado, Juízo de Direito da Vara Criminal e para conhecer e julgar as causas decorrentes Execução Penal de São Sebastião do Paraíso - de violência doméstica. Afastou-se, assim, MG, nos termos do voto do Sr. Ministro em razão da necessidade de uma resposta Relator. Votaram com o Relator os Srs. mais eficaz e eficiente para os delitos dessa Ministros Jorge Mussi, Og Fernandes, Celso natureza, a conceituação de crimes de menor Limongi Desembargador convocado do potencial ofensivo, punindo-se mais TJ/SP), Felix Fischer, Laurita Vaz e Arnaldo severamente aquele que agride a mulher no Esteves Lima. Ausentes, justificadamente, a âmbito doméstico ou familiar. A definição ou a Sra. Ministra Maria Thereza de Assis Moura e, conceituação de crimes de menor potencial ocasionalmente, o Sr. Ministro Nilson Naves. ofensivo é da competência do legislador Presidiu o julgamento o Sr. Ministro Paulo ordinário, que, por isso, pode excluir alguns Gallotti. Informações Complementares tipos penais que em tese se amoldariam ao Sucessivos: CC 102628 MG 2009/0011587-0 Decisão:25/03/2009DJe DATA:22/04/2009 procedimento da Lei 9.099/95, em razão do Ín tegra do Acórdão CC 103423 MG quantum da pena imposta, como é o caso de 2009/0028236-6 Decisão:25/03/2009 DJe alguns delitos que se enquadram na Lei DATA:22/04/2009 11.340/06, por entender que a real ofensividade e o bem jurídico tutelado Íntegra do Acórdão reclamam punição mais severa. 6. Conflito índice conhecido, para declarar a competência do ------------------------------- Juízo de Direito da Vara Criminal e Execução Penal de São Sebastião do Paraíso/MG, o suscitado, em conformidade com o parecer ministerial. Acórdão Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA DELITO EM SUA FORMA PSICOLÓGICA Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão Revista Jurídica | 24 Departamento de Gestão e Disseminação do Conhecimento - DECCO Divisão de Gestão de Acervos Jurisprudenciais - DIJUR Serviço de Pesquisa Jurídica - SEAPE Retornar a página inicial ====================== Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão ====================== depoimento da vítima. delito configurado em sua forma psicológica. condenação mantida em parte. 1. Para a configuração da violência doméstica (art. 129, § 9º do CP) não há necessidade de aparecimento de marcas no corpo da vítima, a mera ameaça ou a lesão Nº Processo: 167822008 corporal de natureza leve, já configura o Acórdão 0793402009 crime. A prova testemunhal aliada ao Relator LOURIVAL DE JESUS SEREJO depoimento da vítima é suficiente para SOUSA demonstrar a existência desse crime. 2. A Órgão SÃO JOSÉ DE RIBAMAR manutenção da mulher em casa foi em decorrência de pura ameaça imposta pelo Ementa APELAÇÃO CRIMINAL PENAL E marido, o que caracteriza a violência PROCESSUAL PENAL. violência doméstica. doméstica e não o cárcere privado.
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