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Aula3_CA438_2_2013_Teoria_erros

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Engenharia Cartográfica 
Instrumentos de Medição 
 
 
Prof. Dr. Maria de Lourdes de 
Aquino Macedo Gonçalves 
prof.mlaquino@gmail.com 
Departamento de Cartografia 
 
Aula 3 – Continuação Teoria dos 
Erros 
 Reiteração: 
 
 Teodolito reiterador – deslocar o limbo 
independentemente da alidade. Minimizar erro gravação. 
 n – reiterações (utilizar todo o círculo horizontal) 
Medição de Direções Horizontais 
Medição de Direções Horizontais 
Medição de Direções Horizontais 
Repetição: 
Técnica utilizada para para prevenir possível erro. 
Teodolito com movimento geral e particular (fixar direção). 
 
Medição de Direções Horizontais 
Técnicas de medida de ângulos horizontais 
n – número de leituras 
Técnicas de medida de ângulos horizontais 
Medição de Direções Horizontais 
 Teodolitos podem ser classificados: 
 
a) Finalidade – topográficos, geodésicos e astronômicos (em 
desuso) 
b) Forma – Mecânicos (ópticos) ou Eletrônicos, principal 
diferença se dá na substituição do leitor óptico de um 
círculo graduado por um sistema de captores eletrônicos 
c) Precisão - baixa 30”; média 07” e alta 02” 
 
Teodolito 
 Trânsito 
(mecânico, leitura 
externa) 
 Ótico 
(prismático, 
leitura interna) 
 Eletrônico 
(leitura digital) 
 Goniômetros 
Goniômetros – equipamentos utilizados para medir 
ângulos 
Teodolitos 
Teodolito é essencialmente 
um instrumento óptico. Desde 
os modelos mais antigos e 
analógicos, até os mais 
modernos e eletrônicos, têm 
em comum as seguintes 
características: 
 
Erros de fabricação 
Teodolitos 
• Eixo vertical ou principal – tem como finalidade 
sustentar a alidade (montante da luneta) e garantir 
que todos os componentes do equipamento 
permaneçam centralizados com o círculo horizontal 
(Kahmen e Faig, 1988). Os equipamentos atuais são 
possuem eixo cilíndrico, que praticamente não 
precisa de manutenção e é mais fácil para a 
produção em grande quantidade. 
Eixo vertical ou principal: 
Eixo vertical ou principal: 
 Para reduzir o 
contato entre o eixo e o 
cone do eixo vertical são 
utilizados rolamentos. 
Eixo vertical ou principal: 
Sistema de eixo com um anel de 
orientação e rolamentos Sistema de eixo bola de orientação 
Eixo horizontal ou secundário: 
• Eixo horizontal ou secundário – perpendicular ao 
eixo vertical e sob o qual se bascula a luneta. A linha 
que materializa o eixo horizontal é também normal 
ao eixo de colimação (Kahmen e Faig, 1988). O eixo 
cilindrico faz a ligação do eixo horizontal 
normalmente em um suporte em V, o qual tem duas 
superfícies de contato em 45º com o eixo vertical. 
Não possuiu movimento porque tem uma alta pressão 
concentrada em uma área relativamente pequena; 
Eixo de colimação: 
• Eixo de colimação – deve coincidir com o eixo óptico 
da luneta e ser perpendicular ao eixo horizontal 
(Dióptra, 2000). 
Fontes: Antunes - FCUL 
 
 
 Componentes de um Teodolito 
 As principais componentes de um teodolito, que são: 
• círculo graduado horizontal (limbo) 
• círculo graduado vertical 
• elementos de auxilio na leitura dos círculos 
• parafusos calantes (nivelamento do instrumento) 
• luneta 
• parafusos micrométricos 
• parafusos movimento geral 
 
Fontes: Antunes - FCUL 
 Elementos de leitura de ângulos: 
 
 Nos teodolitos, as leituras de ângulos são feitas 
nos limbos graduados. Geralmente, quando se mede um 
determinado ângulo, o índice de leitura do visor cai entre 
duas divisões do limbo, de maneira que é preciso medir 
esta fração do limbo, para se ter o ângulo determinado 
com a aproximação do instrumento. Assim, torna-se 
necessário adaptar ao limbo dispositivos capazes de 
medir frações da menor divisão. 
Leitura ângulo 
Círculos Graduados (Limbos) 
 
 
 
• tinta sobre plástico; 
• ranhuras sobre metal; 
• traços gravados sobre cristal. 
Leitura ângulo 
Leitura ângulo 
 
Sistema de leitura de limbo 
- Vernier ou nônio; 
- Microscópio de escala; 
- Parafuso micrométrico; 
- Dupla graduação do limbo; 
- Digital - rasterização. 
Leitura ângulo 
 Limbos ou círculos graduados: 
 A leitura dos ângulos era feita num círculo metálico 
ou de cristal chamado limbo (vertical e horizontal); a 
graduação era feita com traços finos numa coroa presa ao 
mesmo e quase sempre, nos metálicos, constituida de uma 
liga de prata. 
 Em 1924 começaram a ser produzidos círculos 
graduados sobre vidro, com divisões obtidas por processo 
fotográfico e depois com máquina de dividir. 
Leitura ângulo 
 Limbos ou círculos graduados: 
 Somente os graus ou grados são lidos diretamente 
no limbo, os minutos e segundos são lidos no vernier, no 
micrômetro ou na escala micrométrica, que acompanha o 
movimento da luneta. A divisão do limbo pode ser o 
sexagesimal ou o centesimal. 
Leitura ângulo 
 Verniers e Nônios: 
 Por ser impossível visualizar (acuidade visual 
humana) as divisões inferiores a 10 ou 15 minutos, utiliza-
se o vernier para obter a fração complementar de 
menores divisões do limbo. 
 
 
 
 
 
 
Leitura ângulo 
 Verniers e Nônios: 
 
 
 
 
 
 No exemplo o índice A está posicionado entre os 
valores 342º30’ e 343º, é necessário encontrar a fração 
de minuto que deve ser somada ao menor valor (342º30’). 
Inicialmente encontra-se a posição em que ocorre 
coincidência de traço (vernier e limbo) 
Leitura ângulo 
 Verniers e Nônios: 
 
 
 
 
 
 5’ logo a leitura será -> 342º35’ 
 Na leitura externa temos: 
 17º e 17º30’ – a coincidência fica em 25’, logo o 
ângulo é -> 17º25’ 
 
 
Leitura ângulo 
 
• nônio ou vernier; 
 
 
 
Leitura ângulo Vernier ou Nônio 
 
Leitura ângulo Vernier ou Nônio 
 
44°05’ 
84°35’ 
Microscópio 
 Os microscópios são utilizados para facilitar a leitura. 
Podem ser de: 
• traço; 
• escala; 
• vernier; 
• parafuso micrométrico; 
• com micrômetro óptico; 
• com justaposição de imagens em zonas opostas do 
limbo. 
 
 
Microscópio de traço 
É constituido por um microscópio que aumenta de 15 a 20 vezes, 
solidário à alidade, munido de um retículo com um traço paralelo aos 
traços de graduação e servindo de índice, gravado em uma pequena 
placa de cristal. Não teve muito êxito, por não ser prático. 
 108,35grados 
Microscópio de escala 
São visualizados simultaneamente ao lado da luneta; 
Princípio semelhante ao Vernier -> utiliza sistemas de prismas e não é 
exposto. 
• na mesma ocular simultâneo (horizontal e vertical) em visores 
diferentes 
• aparecer ambas as imagens em alternância, botão comutador 
Microscópio de escala 
 No campo visual do microscópio de escala observa-se uma escala 
do comprimento igual a uma divisão do limbo, gravada em uma lâmina de 
cristal. A gravação está graduada a partir do zero no sentido contrário 
ao da graduação do limbo. As imagens dos dois limbos são trasnportadas 
por um sistema de prisma até a ocular do microscópio situado junto a 
luneta. 
• microscópio de escala; 
 
9412´44,2” 
Microscópio de vernier 
 A diferença com o de escala é que usa um vernier gravado na 
placa de cristal. 60º42’ 
Microscópio de parafuso micrométrico 
 A medida é executada pelo deslocamento que é preciso dar aos 
traços do retículo com o auxilio de um parafuso de rosca fina. Pode-se 
leras dezenas de segundo e estimar os segundo. Os minutos são 
numerados. 156º30’+7’+10,4” -> 156º37’10,4” 
Microscópio com micrômetro óptico 
 Neste dispositivo mede-se a fração complementar do grado 
deslocando os traços de graduação do retículo para coincidirem com 
uma divisão inteira do limbo. Desloca para o valor inteiro da fração de 
grado (0,40). 361,40g + 8,8 -> 361,488g 
Microscópio com justaposição de 
imagens em zonas opostas do limbo 
 Para eliminar o erro devido a não centragem do limbo, efetua 
leitura em zonas diametralmente opostas. 
265º40’+7’23,¨6”=265º47’23,6” 
Os teodolitos digitais e estações 
totais eletrônicas possuem um sistema 
de leitura e armazenamento de 
ângulos e distâncias com precisão. Os 
ângulos medidos são apresentados 
num visor digital. 
Medição digital 
 Elementos de leitura de ângulos Teodolito 
Eletrônico: 
 
 
 A diferença essencial em relação aos teodolitos 
clássicos se dá na substituição do leitor ótico de um 
círculo graduado por um sistema de captores 
eletrônicos. 
 A medida eletrônica dos ângulos é baseada na 
leitura digital de um círculo graduado em forma binária, 
são tratados e armazenados. 
 Para a operação binária são necessários dois 
“símbolos”, 0 e 1 ou claro e escuro. Nos instrumentos de 
medição eles são representados por dois estados, 
voltagem e não voltagem ou corrente e não corrente. 
 É necessário converter o resultado em números 
decimais que serão arquivados por meio de códigos. 
Dependendo do dispositivos de medição muitos códigos 
são utilizados. 
 De acordo com CINTRA(1995) os principais 
componentes físicos de um sistema de medição eletrônica 
são: 
• circulo de cristal com gravações de regiões claras e 
escuras (transparentes e opacas), codificadas por meio 
de um processo de fotolitografia; 
• fotodiodos detectores de luz. 
 São basicamente dois princípios de codificação de 
medição: o absoluto e o incremental. O absoluto fornece o 
valor angular para cada posição do círculo. A 
codificação incremental fornece o valor com relação a 
uma posição inicial. 
 A codificação pelo método absoluto utiliza um 
sistema absoluto de leitura. Esse sistema faz a leitura do 
círculo de vidro com graduação em códigos, através de um 
sistema optico-eletrônico. 
 Este círculo de vidro graduado apresenta uma 
seqüência de trilhas opacas dispostas concentricamente. 
O número de trilhas é dado em função do raio do circulo. 
 
• zero (0) quando a luz não atravessa o círculo graduado 
• um (1) quando a luz atravessa 
Sistema de codificação absoluto 
 Em relação a posição e fixação dos fotosensores, o 
método absoluto de leitura ainda pode ser dividido em 
dois métodos: o dinâmico e o estático. 
 
• Dinâmicos - os fotosensores se movem conjuntamente 
com a alidade 
• Estáticos - os fotosensores estão fixos 
 
 
 Medição Estática 
 Os fotosensores lêem o circulo graduado por meio 
dos códigos binários, determinando dessa forma a posição 
sobre o círculo. Neste método para se obter o valor dos 
minutos são necessários limbos com grandes diâmetros ou 
introduzindo um micrômetro eletrônico (MOSCOSO, 
2000, p.144). 
 MEDIÇÃO DINÂMICA 
 É utilizado um disco onde são gravados 2.048 
espaços iguais, formados por segmentos opacos e 
transparentes. Com este método são eliminados os erros 
de graduação (todos os traços do círculo são explorados) 
e os erros de excentricidade (passagem do eixo principal 
pelo centro do limbo horizontal - são colocados dois pares 
de fotosensores em posições diametralmente opostas) 
(MOSCOSO, 2000, p.144). 
 Série de traços opacos e transparentes igualmente 
espaçados. Uma fonte de luz é colocada de um lado do 
circulo e um fotodetector do lado oposto. Dessa forma, 
detecta-se o número de pulsos (claros e escuros) que 
ocorrem quando o teodolito é rotacionado de uma posição 
para outra, determinando a medida do ângulo. O número 
de pulsos é convertido e apresentado na forma digital 
(ERBA et al., 2003, p. IV-12). 
Método Incremental 
 Este procedimento de contagem de pulsos fornece 
um ângulo com pouca precisão. Para refinar a leitura, 
empregam-se mais fotodetectores. Um segundo 
fotodetector indica o sentido de giro. E em outra região 
são utilizados mais quatro fotodetectores para realizar a 
leitura de precisão por interpolação (MOSCOSO, 2000, 
p.143). 
Modelo de limbo incremental 
 O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três 
vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: 
(a) os ângulos medidos são exibidos diretamente em um visor 
de cristal líquido; 
(b) os distanciômetros eletrônicos conectados diretamente ao 
teodolito; o processador central do teodolito passou a 
controlar também o distanciômetros; 
(c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na 
composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu 
a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto. 
 Ângulos verticais: 
 
• Ângulo vertical; 
• Ângulo zenital ou distância zenital; 
• Ângulo Nadiral. 
 
 
Ângulos e direções 
 Medida do ângulo vertical: 
 
 Ângulo formado entre a linha do horizonte (plano 
horizontal) e a linha de visada. Varia de 0˚ a ±90˚. 
Utilização 
 Medida da distância zenital 
 
 Ângulo formado entre a vertical local (zênite) e a linha 
de visada. Varia de 0˚ a 360˚ (Topcon), sendo a origem 
contada a partir do zênite. 
Verificação 
 Medida da distância zenital 
 
 Par conjugado (PD/PI) 
Verificação 
21 360 ZZ 
2
21 ZZV


2
360 21 ZZV




 180
2
21 ZZV
 Medida do ângulo nadiral: 
 Ângulo formado entre a vertical local (nadir) e a linha 
de visada. Varia de 0˚ a 360˚, ou 0º a 180º (dependendo do 
equipamento, sendo a origem contada a partir do nadir. 
Verificação 
Ângulos e direções 
 Unidade Angular: 
 Sexagesimal: 
Divide o círculo em 360 partes iguais ou graus. Os 
graus são divididos em minutos e segundos. 
 
 
 
 Centesimal: 
Divide o círculo em 400 partes iguais ou gon (até 
recentemente grados). 100 gon = 90º 
 
 
"60'1
'60º1


 Radianos: 
É definido como o ângulo inscrito no centro do círculo, 
por um arco de comprimento exatamente igual ao raio 
dessa círculo. A circunferência do círculo é igual a 2 vezes 
o raio r, assim existem 2 radianos no círculo, 1 radiano é: 
 
 
 
 
º30,57
2
º360


Ângulos e direções 
 Milésimo: 
Divide o círculo em 6400 partes ou milésimos. Utilizado 
principalmente na ciência militar. 
 
 Meridiano: 
São linhas imaginárias paralelas que ligam os polos 
norte e sul. 
 
 
 
 
 
Ângulos e direções 
 
 Azimute: 
Termo utilizado para designar a direção de uma linha. 
O azimute de uma linha é definido pelo ângulo em sentido 
horário do extremo norte do meridiano de referência para 
a linha em questão. 
O valor do azimute varia de 0º a 360º. Toda linha possui 
dois azimutes – direto e inverso ou contra-azimute. Seus 
valores diferem entre si por 180º. 
 
 
 
Ângulos e direções 
 Azimute: 
• Verdadeiro – contado a partir do norte verdadeiro; 
• Magnético – contado a partir do norte magnético. 
 
O norte verdadeiro é baseado na direção da gravidade 
e no eixo de rotação da Terra, é determinado pela 
observação do Sol ou outras estrelas cujas posições 
astronômicas são conhecidas. 
 
 
 
 
 
 
Ângulos e direções 
 Azimute:• Magnético – contado a partir do norte magnético. 
 
Declinação magnética – ângulo entre o norte 
verdadeiro e o norte magnético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ângulos e direções 
Ângulos e direções 
 
Rumo: 
É outro método para determinar a direção de uma 
linha. É definido como o menor ângulo que a linha faz com 
o meridiano de referência. Não pode ser maior que 90º. 
São medidos em relação às extremidades norte ou sul e 
estão dispostos em um dos quadrantes. 
 
 
 
 
 
Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
 Orientações 
Equipamentos 
 Bússola: 
Um excelente indicador de direção – pólos magnéticos 
O campo magnético da Terra e o uso da bússola são 
velhos conhecidos dos navegadores e topógrafos. Os 
pólos magnéticos não são pontos, são áreas ovais 
localizadas a pouca distância dos pólos geográficos. 
 
 
 
 
Equipamentos 
Equipamentos 
 Bússola: 
A bússola se compõe essencialmente de uma agulha 
imantada que se move livremente sobre uma ponta, que 
tem o nome de pião, instalada dentro de uma caixa, 
geralmente circular ou quadrada, contendo um limbo 
graduado, comumente em graus. A agulha da bússola se 
alinha ao norte magnético. 
 
 
 
 
Equipamentos 
 Bússola: 
Linha de fé – linha marcada NS, tem a mesma direção 
da linha de visada do instrumento. 
Como a agulha se movimenta sobre o pião com o 
tempo há o desgaste da ponta, reduzindo a mobilidade. A 
maioria das bússolas possuem um dispositivo que 
suspende a agulha deixando- a imobilizada para evitar seu 
desgaste. 
 
 
 
 
Equipamentos 
 Bússola: 
Existem diversos tipos de bússolas, algumas funcionam 
na mão, outras sobre um bastão ou bengala, outras sobre 
tripé e finalmente a suspensa presa por dois ganchos e um 
fio, geralmente de naylon de pequeno diâmetro. 
As bússolas americanas tem a letra E no lugar do O e 
vice-versa, a vantagem dessa inversão é facilitar a leitura 
do rumo, sendo as letras que seguem ao valor do ângulo o 
quadrante em que se encontra a ponta. 
 
 
 
Equipamentos 
 Bússola: 
 
 
 
 
Equipamentos 
 Tipos de Bússola: 
• Bússola de Algibeira – pequenas e de baixa 
precisão, podem ser usadas no pulso. São utilizadas 
por caçadores, madeireiros, pessoas que trabalham 
em terreno coberto e pouco explorado. 
 
 
 
 
Equipamentos Tipos de Bússola: 
• Bússola Prismática, de Kater ou de Schmalcalder – 
idealizada pelo físico inglês Henry Kater e 
simultaneamente pelo mecânico alemão Schmalcalder. 
Pode ser usada sobre um tripé ou bastão, seu 
aparelho de visada é de pinulas, tendo a pinula ocular 
na sua parte anterior um prisma. 
 
 
 
 
Equipamentos Tipos de Bússola: 
• Bússola Americana – pode ser usada sobre um 
bastão ou tripé, tem forma circular e aparelho de 
pontaria de pinulas. São vendidas como bússolas de 
agrimensor. 
 
 
 
 
Equipamentos 
 Tipos de Bússola: 
• Bússola Declinatória – tem o limbo reduzido a dois 
pequenos trechos situados nas extremidades de uma 
caixa retangular, gravados a partir do zero para a 
direita e esquerda atingindo apenas 30º e tem a 
finalidade de determinar a declinação ou traçar a 
direção norte quando se trabalha com a prancheta. 
 
 
 
Equipamentos 
Equipamentos 
 Tipos de Bússola: 
• Bússola Declinada – são de fabricação americana, 
são bússolas comuns de forma circular, vem 
embutidas no prato do teodolito Keuffel. 
 
 
 
 
Equipamentos 
 Tipos de Bússola: 
• Bússola Agrimensor – são de forma quadrada, tem 
aparelho de pontaria de luneta excêntrica e pode ser 
usada em tripé ou bastão. 
 
 
 
 
Equipamentos Tipos de Bússola: 
• Bússola de Brunton – além da agulha possui em seu 
interior um clinometro* que permite medir a 
inclinação das camadas geológicas, por este motivo 
muito utilizadas por engenheiros de minas. 
 
 
 
 
 
 
 
* mede a declividade 
Equipamentos 
 Tipos de Bússola: 
• Bússola Suspensa – vem geralmente em um estojo 
acompanhada de um clisimetro*, servindo em 
conjunto para o levantamento de galerias 
subterrâneas. 
 
 
 
 
 
 
*clinometro que determina a tangente do ângulo de inclinação 
Equipamentos 
 Teodolito 
 Instrumento óptico de medição de direções horizontais 
e ângulos verticais. Principal equipamento de campo em 
um levantamento topográfico. 
• direções horizontais 
• ângulos verticais 
 
 
 
 
Teodolitos 
Teodolito é essencialmente um instrumento 
óptico. 
Teodolitos 
- Medida de ângulos horizontais/verticais: Teodolitos
 
 
 Estação total - São teodolitos com um 
distânciometro eletrônico e um processador 
matemático. 
• direções horizontais 
• ângulos verticais 
• distâncias por ondas eletromagnéticas 
• armazenar e processar os dados coletados 
em uma memória interna. 
Estação Total 
As estações totais 
eletrônicas possuem um 
sistema de leitura e 
armazenamento de ângulos e 
distâncias com precisão. Os 
ângulos medidos são 
apresentados num visor digital. 
Descrição e utilização 
 O teodolito eletrônico apresenta fundamentalmente três 
vantagens com relação aos teodolitos mecânicos: 
(a) os ângulos medidos passaram a ser exibidos diretamente em 
um visor de cristal líquido; 
(b) os distanciômetros eletrônicos passaram a ser conectados 
diretamente ao teodolito; o processador central do 
teodolito passou a controlar também o distanciômetros; 
(c) a leitura automática dos ângulos e das distâncias, na 
composição teodolito eletrônico/distanciômetro, permitiu 
a adição de uma caderneta eletrônica ao conjunto. 
Equipamentos 
 
 Taqueômetro 
 Teodolito que possui fios estadimetricos, permitindo 
a leitura dos 3 fios (FS, FM e FI) em miras verticais. 
 
 
 Instalação do Equipamento: 
 
 Diversos procedimentos de campo em Topografia 
são realizados com o auxílio de equipamentos como 
estações totais e teodolitos. Para que estes equipamentos 
possam ser utilizados, os mesmos devem estar 
corretamente “estacionados” sobre um determinado ponto. 
Estacionar um equipamento significa que o mesmo deverá 
estar nivelado e centrado sobre o ponto topográfico. 
 Instalação do Equipamento: 
 
 As medições somente poderão iniciar após estas 
condições serem verificadas. Existem diferentes forma de 
estacionar o equipamento. 
 Instalando o tripé: 
 Para estacionar o equipamento de medida sobre um 
determinado ponto topográfico, o primeiro passo é 
instalar o tripé sobre o ponto. Um ponto topográfico pode 
ser materializado de diversas maneiras, como por 
piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros. 
 Instalando o tripé: 
 
 Instalando o tripé: 
 
 Instalando o tripé: 
 
 Instalando o tripé: 
 Inicialmente posiciona-se o tripé sobre a estação, 
este deve estar centralizado de tal maneira que ao olhar 
sobre sua base seja possível visualizar a estação no centro. 
 
Nivelar e centrar 
 Instalando o tripé: 
 O tripé deve estar com a base ± horizontalizada. 
 
 
 Instalando o tripé: 
 
 Instalando o equipamento: 
 
 Instalando o equipamento: 
 
Nivelar e centrar 
 Instalação do Equipamento: 
 
 Após o tripéestar fixado no solo instalar o 
equipamento sobre sua base. Visualizar na ocular do prumo 
ótico (ou com o prumo laser) se o equipamento esta 
aproximadamente centralizado. Se não estiver é necessário 
mover o tripé, procurando manter a horizontalidade de sua 
base, até que o centro do equipamento esteja próximo ao 
centro do prumo ótico. 
 
 
 
 Inicialmente é necessário centrar e nivelar o 
equipamento. 
• Centralizar – posicionar o centro do equipamento 
com o centro da estação ocupada. Para tanto utiliza-
se o prumo que pode ser: ótico; fio de prumo ou 
laser. 
 Centralizando: 
 
 Nivelar ou calar: 
 
 Equivale a verticalizar o eixo principal, para tanto 
utiliza-se os níveis, que podem ser: 
• Nível esférico; 
• Nível tubular; 
• Nível digital. 
Componentes 
Componentes 
 
 Nivelar ou calar: 
 Inicialmente é realizado um nivelamento grosseiro 
(nível esférico). Este nivelamento é realizado com o 
movimento de extensão das pernas do tripé (apenas duas 
pernas). 
Componentes 
 Nivelar ou calar: 
 
Componentes 
Nivelar 
 Instalação do Equipamento 
 Nivela o nível tubular utilizando os parafusos calantes: 
• eixo do nível tubular paralelo ao eixo que passa sobre 
dois parafusos calantes; 
Nivelar 
 Instalação do Equipamento 
 
• Girar o equipamento até que o nível tubular esteja 
perpendicular ao eixo dos parafusos calantes que 
foram usados anteriormente; 
Nivelar 
 Instalação do Equipamento 
 
• Centraliza a bolha do nível atuando no terceiro 
parafuso calante (ainda não utilizado; 
Nivelar e centrar 
 Para equipamentos com níveis digitais não é 
necessário rotacionar o equipamento, basta atuar diretamente 
no parafuso que está ortogonal a linha definida pelos outros 
dois. Repete-se o procedimento até que, ao girar o 
equipamento, este esteja sempre calado em qualquer 
posição. 
 Ao terminar este procedimento, verifica-se a posição 
do prumo. Se o mesmo não está sobre o ponto, solta-se o 
parafuso de fixação do equipamento e desloca-se o mesmo 
com cuidado até que o prumo esteja coincidindo com o ponto. 
 
Nivelar e centrar 
 Deve-se tomar o cuidado de não rotacionar o 
equipamento durante este procedimento, realizando somente 
uma translação do mesmo. 
 Feito isto, deve-se verificar se o instrumento está 
calado e caso isto não seja verificado, realiza-se novamente o 
nivelamento fino. Este procedimento deve ser repetido até 
que o equipamento esteja perfeitamente calado e centrado. 
 Ao final desta etapa, o equipamento estará pronto para 
a realização das medições. 
 
 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 PRECAUÇÕES GERAIS DE USO 
 
 Antes de iniciar o trabalho ou a operação, esteja 
seguro que o instrumento funciona corretamente com a 
atuação normal. 
 Não mergulhe o instrumento na água 
 Este instrumento não pode ser mergulhado embaixo 
d’água. Este instrumento foi projetado baseado no 
“International Standard IP66” e portanto é protegido contra a 
chuva. 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 PRECAUÇÕES GERAIS DE USO 
Instalando o instrumento sobre o tripé 
Sempre que possível, utilize um tripé de madeira. As 
vibrações que eventualmente possam ocorrer quando se 
utiliza um tripé metálico, podem afetar a precisão das 
medições. 
Instalando a Base Nivelante 
Se a base nivelante está instalada incorretamente, a precisão 
da medição pode ser afetada. Ocasionalmente, cheque o 
ajuste dos parafusos da base nivelante. 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 PRECAUÇÕES GERAIS DE USO 
 Assegure-se de que a base de fixação esteja travada e 
o parafuso da base de fixação apertado. Isso pode afetar 
contrariamente sua performance. 
Mudanças bruscas de temperatura 
 Qualquer mudança brusca de temperatura, tanto na 
estação total como no prisma, pode comprometer o alcance 
da medição de distância. Portanto, é importante deixar que o 
instrumento se climatize à temperatura ambiente, uma vez 
tirado do interior de um veículo muito quente. 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 PRECAUÇÕES GERAIS DE USO 
Verificando o nível da bateria 
 Verifique o nível de carga da bateria antes da 
operação. 
Retirando a bateria 
 Não é recomendável a retirada da bateria ou da bateria 
externa com o instrumento ligado. É possível que todos os 
dados armazenados sejam apagados. Portando, coloque ou 
retire a bateria com o instrumento desligado. 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 PRECAUÇÕES GERAIS DE USO 
Fonte de Energia Externa 
 Use somente baterias e fontes de energia externa 
recomendados. O uso de baterias ou fontes de energia 
externa não recomendada por nós pode causar falha no 
instrumento. 
 
 
Cuidados 
Cuidados 
Cuidados 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
• Prender o equipamento na base do tripé, não deixar 
solto de maneira nenhuma; 
• Sempre colocar o equipamento na caixa antes de 
deslocá-lo entre as estações; 
• O equipamento deve ser destravado antes de ser 
colocado na caixa; 
• Nunca deixar o equipamento sozinho em campo, 
sempre deve ter um aluno próximo ao mesmo; 
• Nunca forçar os parafusos quando a rosca chegar ao 
final, pode danificar o mesmo. 
 
Cuidados 
 ATENÇÃO 
 
 
Cuidados

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