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Lei Com plem entar nº123/06 Segundo o parágrafo 4º, artigo 3º, da Lei Com plem entar nº123/06, não poderá aderir ao Sim ples a pessoa jurídica: I - de cujo capital participe outra pessoa jurídica; II - que seja filial, sucursal, agência ou representação, no País, de pessoa jurídica com sede no exterior; III - de cujo capital participe pessoa física que seja inscrita com o em presário ou seja sócia de outra em presa que receba tratam ento jurídico diferenciado nos term os desta Lei Com plem entar, desde que a receita bruta global ultrapasse o lim ite de que trata o inciso II do caput deste artigo; IV - cujo titular ou sócio participe com m ais de 10% (dez por cento) do capital de outra em presa não beneficiada por esta Lei Com plem entar, desde que a receita bruta global ultrapasse o lim ite de que trata o inciso II do caput deste artigo; V - cujo sócio ou titular seja adm inistrador ou equiparado de outra pessoa jurídica com fins lucrativos, desde que a receita bruta global ultrapasse o lim ite de que trata o inciso II do caput deste artigo; VI - constituída sob a form a de cooperativas, salvo as de consum o; VII - que participe do capital de outra pessoa jurídica; VIII - que exerça atividade de banco com ercial, de investim entos e de desenvolvim ento, de caixa econôm ica, de sociedade de crédito, financiam ento e investim ento ou de crédito im obiliário, de corretora ou de distribuidora de títulos, valores m obiliários e câm bio, de em presa de arrendam ento m ercantil, de seguros privados e de capitalização ou de previdência com plem entar; IX - resultante ou rem anescente de cisão ou qualquer outra form a de desm em bram ento de pessoa jurídica que tenha ocorrido em um dos 5 (cinco) anos- calendário anteriores; X - constituída sob a form a de sociedade por ações. Tipos de Sociedades Sociedade sim ples A sociedade sim ples é a pessoa jurídica que realiza atividade intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elem ento de em presa (parágrafo único do artigo 966). E xem plo típico de sociedade econôm ica não-em presária é aquela constituída por profissionais do m esm o ram o com o, por exem plo, a dos advogados, m édicos ou engenheiros, configurando-se com o sociedade sim ples (artigos 966 e 981) cujo contrato social é inscrito no R egistro C ivil das P essoas Jurídicas. O N ovo C ódigo C ivil considera em presário quem exerce profissionalm ente atividade econôm ica organizada para a produção e circulação de bens ou de serviços (artigo 966). Sociedade em nom e coletivo N a S ociedade em nom e coletivo os sócios são pessoas físicas, com responsabilidade solidária e ilim itada por todas as dívidas da em presa, podendo o credor executar os bens particulares dos sócios, m esm o sem ordem judicial. E m virtude do elevado rico é pouco utilizada. Sociedade em com andita sim ples N a S ociedade em com andita sim ples a em presa é form ada por sócios com anditados (aqueles que participam com capital e trabalho, tendo responsabilidade solidária e ilim itada) e com anditários (aqueles que aplicam apenas capital, possuindo responsabilidade lim itada ao capital em pregado e não participando da gestão dos negócios da em presa). P ela existência de responsabilidade solidária e ilim itada, por parte dos com anditados, é tam bém pouco utilizada. Sociedade lim itada G rande parte das em presas no B rasil é lim itada (Ltda.), um a vez que nesse tipo de sociedade a responsabilidade de cada sócio restringe-se ao valor de suas cotas, porém responde solidariam ente pela integralização do capital social, referente à parte não integralizada pelos dem ais sócios. Sociedade em com andita por ações E sta form a de sociedade é disciplinada pelas norm as relativas às sociedades anônim as (artigos 280 e seguintes da Lei 6.404/76), os sócios (acionistas) possuem responsabilidade lim itada ao capital social. A ssim com o as S /A , pode ser em presa de capital aberto (ações em B olsa de V alores). É um tipo societário tam bém em processo de extinção. Sociedade anônim a A sociedade anônim a é um tipo societário am plam ente utilizado, principalm ente em grandes em presas, onde o capital encontra-se dividido em ações e cada acionista é responsável apenas pelo preço de em issão de suas próprias ações (responsabilidade lim itada e não solidária). O s acionistas controladores respondem pelos excessos. A pesar de ser um tipo societário, não está regulam entada no N C C , e sim na Lei 6.404/76. C onstituição Federal e C ódigo Tributário N acional C onstituição Federal A C onstituição Federal B rasileira é do ano de 1988 e estabelece os direitos e deveres de cada cidadão além de fazer a lim itação dos poderes judiciário, legislativo e executivo. P rincípios Fundam entais - A C onstituição de 1988 está dividida em dez títulos (o P reâm bulo não é título). A s tem áticas de cada título são: D o artigo 1º ao 4º tem os os fundam entos sob os quais se constitui a R epública Federativa do B rasil; D ireitos e G arantias Fundam entais - O s artigos 5º ao 17 elencam um a série de direitos e garantias, reunidas em cinco grupos básicos: individuais; coletivos; sociais; de nacionalidade e políticos; O rganização do E stado - O s artigos 18 a 43 tratam da organização político- adm inistrativa. A lém disso, tratam das situações excepcionais de intervenção nos entes federativos, versam sobre adm inistração pública e servidores públicos m ilitares e civis, e tam bém das regiões do país e sua integração geográfica, econôm ica e social; O rganização dos Poderes - O s artigos 44 a 135 definem a organização e atribuições de cada poder (P oder E xecutivo, P oder Legislativo e P oder Judiciário ), bem com o de seus agentes envolvidos. Tam bém definem os processos legislativos, inclusive os que em endam a C onstituição; D efesa do E stado e das Instituições - O s artigos 136 a 144 tratam do E stado de D efesa, E stado de S ítio, das Forças A rm adas e da S egurança P ública . Tributação e O rçam ento - O s artigos 145 a 169 definem as lim itações ao poder de tributar do E stado, organiza o sistem a tributário e detalha os tipos de tributos e a quem cabe cobrá-los. Trata ainda da repartição das receitas e de norm as para a elaboração do orçam ento público ; O rdem E conôm ica e Financeira - O s artigos 170 a 192 regulam a atividade econôm ica e financeira, bem com o as norm as de política urbana, agrícola, fundiária e reform a agrária, versando ainda sobre o sistem a financeiro nacional ; O rdem Social - O s artigos 193 a 232 tratam de tem as caros para o bom convívio edesenvolvim ento social do cidadão, a saber: S eguridade S ocial; E ducação, C ultura e D esporto; C iência e Tecnologia; C om unicação S ocial; M eio A m biente; Fam ília (incluindo nesta acepção crianças, adolescentes e idosos); e populações indígenas ; D isposições G erais - A C F/88 no seu artigo 145 enum era os tributos que U nião, E stados e M unicípios poderão instituir. S ão eles: im postos, taxas e contribuições de m elhoria. C ódigo Tributário N acional O s artigos que vão do nº 234 (o artigo 233 foi revogado) ao 250. São disposições esparsas versando sobre tem áticas variadas e que não foram inseridas em outros títulos em geral por tratarem de assuntos m uito específicos. O C ódigo Tributário N acional é um código brasileiro que institui as norm as gerais de direito tributário que são exigidas pelo art. 146, inciso III da constituição brasileira. R egula as norm as gerais de direito tributário aplicáveis a todos os entes da federação: U nião, aos E stados, ao D istrito Federal e aos M unicípios. S egundo o C TN , “tributo é toda prestação pecuniária com pulsória, em m oeda ou cujo valor nela se possa exprim ir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada m ediante atividade adm inistrativa plenam ente vinculada.” A s N orm as do B anco C entral e a C ontabilidade O Banco C entral disponibiliza em seu site http://w w w .bcb.gov.br/?C O N VIN T o processo de convergência das norm as contábeis do SFN às norm as internacionais, através da divulgação das ações e estudos desenvolvidos pelo D epartam ento de N orm as do Sistem a Financeiro no âm bito do processo de convergência de que trata o C om unicado 14.259, de 10 de m arço de 2006. O C om unicado 14.259 descreve procedim entos para a convergência das norm as de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras e às dem ais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco C entral do Brasil com as norm as internacionais prom ulgadas pelo International A ccounting Standards B oard (IASB) e pela International Federation of A ccountants (IFAC ). N o site do Banco C entral é tam bém possível visualizar o C om unicado 16.669, de 20 de m arço de 2008, onde constam os procedim entos para a adequação das norm as de contabilidade e auditoria aplicáveis às instituições financeiras e dem ais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco C entral do Brasil às disposições constantes da Lei nº 11.638, de 31 de dezem bro de 2007. Internacionalização dos Procedim entos C ontábeis As N orm as Internacionais de C ontabilidade (International Accounting Standard - IAS), atualm ente conhecidas com o norm as IFR S (International Financial R eporting Standard) são um conjunto de pronunciam entos de contabilidade internacionais publicados e revisados pelo IASB (International Accounting standards Board). O principal objetivo das dem onstrações financeiras em IFR S é dar subsídios sobre a posição financeira, os resultados e as m udanças na posição financeira de um a entidade, que sejam úteis a um grande núm ero de usuários (investidores, em pregados, fornecedores, clientes, instituições financeiras ou governam entais, agencias de notação e público) em suas tom adas de decisão. Ao destacarm os algum as das características qualitativas das dem onstrações financeiras em IFR S terem os: C om preensibilidade, R elevância, C onfiabilidade e C om parabilidade e com o seus elem entos das dem onstrações financeiras: As norm as IFR S foram inicialm ente adotadas pelos países da o balanço patrim onial, a dem onstração de resultado, a dem onstração dos fluxos de caixa, inform ações por segm ento de negócio, as notas e as divulgações. U nião Europeia a partir do 31 de dezem bro de 2005 com a finalidade de harm onizar as dem onstrações financeiras pelas em presas abertas europeias. A iniciativa foi internacionalm ente acolhida pela com unidade financeira em diversos países, incluindo o Brasil. N o Brasil, as norm as IFR S foram adaptadas após longos períodos de estudos e avaliações pelo C om itê de Pronunciam entos C ontábeis (C PC ) e incluídas nas práticas contábeis brasileiras pela C om issão de Valores M obiliários (C V M ), C onselho Federal de C ontabilidade (C FC ), pela Superintendência de Seguros Privados (SU SEP) e agências reguladoras (AN EEL). D esde o ano de 2010, as com panhias abertas brasileiras obrigatoriam ente devem adotar as norm as internacionais definidas pelo C onselho de N orm as Internacionais de C ontabilidade (IASB) em suas dem onstrações contábeis financeiras. A regra foi acatada pela Instrução C VM nº 457, que perm aneceu em audiência pública por cerca de dois m eses.
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