Buscar

Síntese de Proteínas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Síntese de Proteínas 
 
 As proteínas são moléculas orgânicas formadas pela união de uma série determinada de aminoácidos, 
unidos entre si por ligações peptídicas. Trata-se das mais importantes substâncias do organismo, já que 
desempenham inúmeras funções: dão estrutura aos tecidos, regulam a atividade de órgãos (hormônios), 
participam do processo de defesa do organismo (anticorpos), aceleram todas as reações químicas ocorridas 
nas células (enzimas), atuam no transporte de gases (hemoglobina) e são responsáveis pela contração 
muscular. 
 A síntese de proteínas é um processo rápido, que ocorre em todas as células do organismo, mais 
precisamente, nos ribossomos, organelas encontradas no citoplasma e no retículo endoplasmático rugoso. 
Esse processo pode ser dividido em três etapas: 
 
1º. Transcrição 
 A mensagem contida no cístron (porção do DNA que contém a informação genética necessária à síntese 
proteica) é transcrita pelo RNA mensageiro (RNAm). Nesse processo, as bases pareiam-se: a adenina do DNA 
se liga à uracila do RNA, a timina do DNA com a adenina do RNA, a citosina do DNA com a guanina do RNA, e 
assim sucessivamente, havendo a intervenção da enzima RNA-polimerase. A sequencia de 3 bases 
nitrogenadas de RNAm, forma o códon, responsável pela codificação dos aminoácidos. Dessa forma, a 
molécula de RNAm replica a mensagem do DNA, migra do núcleo para os ribossomos, atravessando os poros 
da membrana plasmática e forma um molde para a síntese proteica. 
 
2º. Ativação de aminoácidos 
 Nessa etapa, atua o RNA transportador (RNAt), que leva os aminoácidos dispersos no citoplasma, 
provenientes da digestão, até os ribossomos. Numa das regiões do RNAt está o anticódon, uma sequência de 
3 bases complementares ao códon de RNAm. A ativação dos aminoácidos é dada por enzimas específicas, 
que se unem ao RNA transportador, que forma o complexo aa-RNAt, dando origem ao anticódon, um trio de 
códons complementar aos códons do RNAm. Para que esse processo ocorra é preciso haver energia, que é 
fornecida pelo ATP. 
 
3º. Tradução 
 Na fase de tradução, a mensagem contida no RNAm é decodificada e o ribossomo a utiliza para sintetizar a 
proteína de acordo com a informação dada. 
 Os ribossomos são formados por duas subunidades. Na subunidade menor, ele faz ligação ao RNAm, na 
subunidade maior há dois sítios (1 e 2), em que cada um desses sítios podem se unir a duas moléculas de 
RNAt. Uma enzima presente na subunidade maior realiza a ligação peptídica entre os aminoácidos, o RNA 
transportador volta ao citoplasma para se unir a outro aminoácido. E assim, o ribossomo vai percorrendo o 
RNAm e provocando a ligação entre os aminoácidos. 
 O fim do processo se dá quando o ribossomo passa por um códon de terminação e nenhum RNAt entra no 
ribossomo, por não terem mais sequencias complementares aos códons de terminação. Então, o ribossomo 
se solta do RNAm, a proteína específica é formada e liberada do ribossomo. 
 Para formar uma proteína de 60 aminoácidos, por exemplo, é necessário 1 RNAm, 60 códons (cada um 
corresponde a um aminoácido), 180 bases nitrogenadas (cada sequência de 3 bases dá origem a um 
aminoácido), 1 ribossomo e 60 RNAt (cada RNAt transporta um aminoácido). Pode-se notar, então, que se 
trata de um processo altamente complexo, já que há a intervenção de vários agentes. 
 
 
 
 
 
Ácidos Nucléicos 
 
 Os ácidos nucléicos são moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas 
menores conhecidas como nucleotídeos. Cada nucleotídeo, por sua vez, é formado por três partes: 
 Um açúcar do grupo das pentoses (monossacarídeos com cinco átomos de carbono); 
 Um radical “fosfato”, derivado da molécula do ácido ortofosfórico (H3PO4). 
 Uma base orgânica nitrogenada. 
 
 
 Sabia-se de sua presença nas células, mas a descoberta de sua função como substâncias controladoras da 
atividade celular foi um dos passos mais importantes da história da Biologia. 
 
. A partir do século XIX, com os trabalhos do médico suíço Miescher, iniciaram-se as 
suspeitas de que os ácidos nucléicos eram os responsáveis diretos por tudo o que 
acontecia em uma célula. Em 1953, o bioquímico norte-americano James D. Watson e o 
biologista molecular Francis Crick propuseram um modelo que procurava esclarecer a 
estrutura e os princípios de funcionamento dessas substâncias. 
 
O volume de conhecimento acumulados a partir de então caracteriza o mais extraordinário 
conhecimento biológico que culminou, nos dias de hoje, com a criação da Engenharia 
Genética, área da Biologia que lida diretamente com os ácidos nucléicos e o seu papel 
biológico. 
 
 De seus três componentes (açúcar, radical fosfato e base orgânica nitrogenada) apenas o radical fosfato não 
varia no nucleotídeo. Os açucares e as bases nitrogenadas são variáveis. 
 Quanto aos açucares, dois tipos de pentoses podem fazer parte de um nucleotídeo: ribose e desoxirribose 
(assim chamada por ter um átomo de oxigênio a menos em relação à ribose). 
Já as bases nitrogenadas pertencem a dois grupos: 
 As púricas: adenina (A) e guanina (G); 
 As pirimídicas: timina (T), citosina (C) e uracila (U). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DNA e RNA: Qual é a diferença? 
 
 É da associação dos diferentes nucleotídeos que se formam as macromoléculas dos dois tipos de ácidos 
nucléicos: o ácido ribonucléico (RNA) e o ácido desoxirribonucléico (DNA). Eles foram assim chamados em 
função dos açúcar presente em suas moléculas: O RNA contém o açúcar ribose e o DNA contém o açúcar 
desoxirribose. 
 
 Outra diferença importante entre as moléculas de DNA e a de RNA diz respeito às bases nitrogenadas: no 
DNA, as bases são citosina, guanina, adenina e timina; no RNA, no lugar da timina, encontra-se a uracila. A 
importância e o funcionamento dos ácidos nucléicos. 
 
 
 
 
 
Mitose e Meiose 
Os dois processos de divisão celular 
Mitose 
 A mitose é um tipo de divisão celular que ocorre desde o surgimento da primeira célula do bebê (célula-ovo 
ou zigoto) até a nossa morte. Quando ainda estamos sendo gerados, no útero materno, é necessário que 
ocorra a duplicação das células a fim de formar o novo ser. A partir daí nunca mais paramos de realizar 
mitoses. 
 Esse processo é de suma importância para continuarmos a nos desenvolver, a crescer, a repor as células 
perdidas, como, por exemplo, ao sofrermos uma lesão na pele, ou perdermos células sanguíneas (hemácias) 
a cada 120 dias, etc. 
A divisão da divisão 
 A mitose se inicia com uma célula diploide (2n), ou seja, com o número total de cromossomos da espécie 
que no nosso caso são 46. Em seguida há um período denominado intérfase, em que ocorre a duplicação do 
material genético, para depois começar a divisão propriamente dita. 
 O processo de divisão é contínuo, mas para entendermos melhor a mitose, costumamos subdividi-la em 
fases, que são: 
 Prófase 
 Metáfase 
 Anáfase 
 Telófase 
 Na prófase, há uma certa "desorganização", pois a cromatina (material genético) inicia sua espiralização, 
transformando-se em cromossomos (contendo duas cromátides-irmãs). Há o desaparecimento do nucléolo, 
o rompimento da carioteca (membrana nuclear) e os centríolos migram para os pólos da célula. 
Da metáfase à telófase 
 
 Na metáfase ocorre a espiralização máxima e os cromossomos encontram-se no centro da célula (plano 
equatorial), presos às fibras do fuso. Na anáfase, por sua vez, as cromátides-irmãs migram para os pólos 
opostos das células devido ao encurtamento das fibras do fuso. 
 Finalmente, na telófase ocorre a formação de duas células - filhas idênticas à célula-mãe (que originou todo 
o processo). Termina aí a cariocinese (divisão do núcleo) e inicia a citocinese (distribuição equivalente do 
citoplasma).Nesta etapa, reaparecem a carioteca, os nucléolos e os cromossomos voltam a desespiralizar-se. 
 
 
 
Células sexuais 
 Já a meiose ocorre com a finalidade específica de produzirmos as células sexuais ou gametas 
(espermatozoide e óvulo). No homem, os espermatozoides se produzem à medida que são utilizados. 
Durante a ejaculação, eliminam-se em média 300 milhões de células. 
 Por sua vez, os óvulos já estão formados nos ovários da mulher desde o seu nascimento. São cerca de 400 
mil, mas, normalmente, amadurece somente um a cada mês, após a puberdade. 
Segunda divisão 
 
 A meiose também é dividida em etapas. Além disto, essa divisão é dupla. Na primeira divisão, ocorrem a 
prófase I, metáfase I, anáfase I e telófase I. Na segunda, a prófase II, metáfase II, anáfase II e telófase II. 
 A grosso modo, o que difere a meiose da mitose, além da formação de células com metade do número de 
cromossomos (n = 23), é que na prófase I acontecem subfases: 
 Leptóteno 
 Zigóteno 
 Paquíteno 
 Diplóteno 
 Diacinese 
 Elas são importantes, pois favorece o "crossing-over", ou seja, a mistura do material genético, com a quebra 
e troca de pontas entre os cromossomos. Mas, por que esse fato é importante? Para favorecer a 
variabilidade genética, o que garante a nossa diversidade. 
 É importante também que a meiose seja reducional, pois durante a fecundação (união do óvulo com o 
espermatozoide) forma-se um novo ser com 46 cromossomos, 23 vindos do pai e 23 da mãe. Desse modo, 
fica garantida a perpetuação da espécie.

Outros materiais