Buscar

Psicologia e SUS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Marcia Castro
Bianca Tavares
Dulcineia Barreto
Jose Renato Felles
Dayanne Lima
ORGANIZAÇÃO E POLÍTICAS PÚBLICAS 
Draft Assunto: Atuação do Psicólogo na Saúde
Orientadora Professora: Ana Luiza
Rio de Janeiro
2016
A Psicologia no SUS.
Os presentes artigos nos levam ao entendimento de como se deu a inserção do psicólogo no âmbito da saúde coletiva, das diversas possibilidades de exercícios das práticas psicológicas dentro deste contexto bem como das dificuldades, provenientes do modelo de formação, enfrentadas por estes profissionais.
A tradição do ensino da psicologia vem sendo objeto de estudos de várias pesquisas, mas essa tradição durou até os anos 90, e seus reflexos são sentidos até a contemporaneidade. Após vários debates sobre as diretrizes do curso de psicologia, sua aprovação final sinalizou mudanças no currículo. Vale lembrar algumas diferenças entre as práticas de consultório particulares e os de saúde pública. Essas diferenças se da pelo tipo de clientela, que no consultório particulares seus clientes são selecionados, já no sistema único de saúde , são as classes populares
Ao falarmos sobreo o Sistema Único de Saúde (SUS), logo vem em mente críticas, reclamações e argumentos sobre como esta politica pública poderia ser mais eficaz e abrangente. O que nem todos sabem, é que esse é um dos maiores sistema de saúde do mundo e que faz desde o mais simples atendimento ambulatorial, até o transplante de órgãos e que desde a década de 80, abrangeu-se para área da saúde mental também, e é nesse aspecto que focaremos aqui.
A influencia do psicólogo na área da saúde publica, surgiu com a concentração de vários vetores, no qual surgiram progressos permanentes pelo sucesso do SUS e a prática dos psicólogos permitiu um avanço significativo na atuação por partes dos psicólogos, embora ainda muito a ser revisto no campo de aplicação das ações no trabalho dos psicólogos na saúde mental.
A reforma sanitária e a reforma psiquiátrica foram dois eventos importantes oriundos dos movimentos sociais que faziam frente ao regime militar pela democratização, no final da década de 70 e início dos anos 80, para contrariar o modelo manicomial exercido naquela época. Inicialmente, esses movimentos não surgiram em conjunto, mas, ao longo da história, houve vários momentos de conjunção e disjunção entre eles. Essa luta era contra a forma como os pacientes eram tratados dentro dos hospitais psiquiátricos públicos e trouxe ao conhecimento da população os desmandos que ocorriam naqueles espaços. Nesse processo, a luta a favor da desinstitucionalização, o olhar que se tinha sobre a saúde mental começa a ser transformado. O tratamento excludente sobre os pacientes psiquiátricos começa a ser mudado.
Logo, esses movimentos foram fatores preponderantes do que se diz a respeito à porta de entrada do psicólogo no SUS, pois, foi a partir de suas propostas que o trabalho do psicólogo na unidade de saúde foi reformulado, através da Lei 10.216/2001, por meio da qual também houve a ampliação do Programa Saúde da Família (PSF), que orienta o modelo assistencial do SUS em todos os níveis, destacando-se de atenção primária, onde a inserção do psicólogo evidencia-se.
O psicólogo pode atuar em diversas esferas: Conselhos municipais e estaduais, NASF, ESF, CAPS, dentre outras. Essa atuação se faz junto a equipes multidisciplinares ou junto à rede de apoio matricial (nestas, as ações dão voltadas para a prevenção, promoção e cuidado da saúde mental do usuário) tendo como objetivo a integridade desse cuidado, prevalecendo o conceito de saúde sob o aspecto biopsicossocial. 
Contudo, um dos maiores impasses dessa atuação, historicamente falando, foi justamente o modelo de formação tradicional, absoluto até meados da década de 90, mas que até hoje produz efeito. Um modelo limitador, de configuração elitista, inclinado para a atuação clínica e que dificulta a atuação voltada para a organização de trabalho coletivo. Muitos profissionais tem procurado trabalhar nas instituições de saúde coletiva, porém, relatam não se sentirem preparados para o desempenho dessas funções, uma vez que não possuem informação suficiente sobre as políticas públicas e não tenham recebido instruções sobre técnicas que se adequem a esta realidade.
Apesar de a desconstrução desse modelo ainda não ter se dado completamente, a experiência do psicólogo na saúde pública a partir da década de 80 trouxe elementos importantes para este processo que continua avançando. Portanto, os psicólogos que estão em busca desse tipo de trabalho, podem e devem contribuir para uma maior evolução e incluir a profissão mais e mais na saúde publica.
Percebemos, com a leitura do artigo da Scielo que nós alunos da psicologia, podemos com dedicação a profissão, nos colocarmos mais de maneira a aprender sobre o exercício da mesma na área da saúde pública e colocar em prática essas ações, visto que, basta haver maiores resultados na utilização desse serviço no sentido preventivo, para que o governo veja com outros olhos essa parceria e a psicologia fique de vez inserida nos programas do SUS.
Referência
Psicol. cienc. prof. vol.30 no.2 Brasília  2010 disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000200013
Acessado em 23/03/2016.

Outros materiais