Buscar

Aula de Sinais Vitais e Pulsos

Prévia do material em texto

*
SINAIS VITAIS
Pulso e Pressão Arterial
MEDICINA – UEPG 
Prof. MSc Marlene e Dagmar
Monitor: Willian
*
PULSO
*
PULSO
É a expansão rítmica de uma artéria, produzida pela passagem de sangue bombeado pelo coração.
CONTRAÇÃO E EXPANSÃO ALTERNADA DA ARTÉRIA
Fatores de alterações:
 DC
 alterações na elasticidade das artérias.
*
VALORES DE REFERENCIA: PULSO
*
Terminologia
Taquisfigmia: > valor normal = exercício, emoção, gravidez, ou em situações patológicas como estados febris, hipertiroidismo, hipovolemia. 
Bradisfigmia: < valor normal = atletas
Normosfigmia
*
Atenção para:
PAREDE ARTERIAL - não deve apresentar tortuosidades, sendo facilmente depressível. Na aterosclerose, ocorre deposição de sais de cálcio na parede dos vasos = endurecido, irregular, tortuoso.
TENSÃO OU DUREZA - É avaliada pela compressão progressiva da artéria, sendo que se for pequena a pressão necessária para interromper as pulsações, caracteriza-se um pulso mole. No pulso duro a pressão exercida para desaparecimento do pulso é grande e pode indicar hipertensão arterial.
COMPARAÇÃO COM ARTÉRIA HOMÓLOGA - É sempre obrigatório o exame de pulso da artéria contra-lateral, pois a desigualdade dos pulsos podem identificar lesões anatômicas.
*
PULSOS ARTERIAIS
TEMPORAL
CARÓTIDEO
APICAL
BRAQUIAL
RADIAL
FEMORAL
POPLÍTEO
DORSAL DO PÉ
TIBIAL POSTERIOR
*
PULSO CAROTÍDEO
as pulsações da carótida são visíveis e palpáveis medialmente aos músculos esternocleidomastoídeos
*
PULSO BRAQUIAL
*
PULSO RADIAL
a artéria radial encontra-se entre a apófise estilóide do rádio e o tendão dos flexores
*
Características do Pulso
AMPLITUDE OU MAGNITUDE - o grau de enchimento da artéria na sístole e esvaziamento na diástole.
FREQÜÊNCIA
RITMO - seqüência das pulsações
a) Regular: quando ocorrem a intervalos iguais
B) Irregular: os intervalos são ora mais longos ora mais curtos. A arritmia traduz alteração do ritmo cardíaco.
*
PULSO ARTERIAL
Amplitude
Freqüência
Ritmo
*
Técnicas de verificação - Pulso
Higienizar as mãos
Fazer antissepsia das mãos com álcool 70%l
Orientar quanto ao procedimento
Colocar em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com o braço apoiado
Colocar os dedos indicador e médio da mão direita sobre a artéria radial. 
Fazer leve pressão, não comprimir 
Contar durante 1 minuto inteiro
Lavar as mãos e anotar no prontuário
*
PRESSÃO ARTERIAL
*
PRESSÃO ARTERIAL
Pressão que o sangue exerce contra a superfície interna das artérias.
Traduz o sistema de pressão vigente na árvore arterial. 
PA= DC X RP
*
MERCÚRIO
MANÔMETRO ANERÓIDE
*
Histórico 
1880: von Basch, na Alemanha, idealizou o primeiro aparelho. Bolsa de borracha cheia de água e ligada a uma coluna de mercúrio ou a um manômetro. Comprimindo-se a bolsa de borracha sobre a artéria até o desaparecimento do pulso obtinha-se a pressão sistólica.
1896: médico italiano, Riva-Rocci, substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar.
1905: médico russo, Nikolai Korotkov descobriu os sons produzidos durante a descompressão da artéria.
*
Fatores que Alteram a PA
A PA varia em virtude da interação de fatores neuro-humorais, comportamentais e ambientais:
Caminhada, exercício físico 60 a 90 min antes
Bexiga cheia	
Ingestão bebidas alcoólicas, café ou alimentos
Fumar 30 minutos antes
Pernas cruzada, mau posicionamento na cadeira
Antebraço não apoiado e fora da altura do coração.
*
PA em >18 anos
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC) Rev Bras Hipertens vol.17(1):11-17, 2010
*
Sons de Korotkoff
*
Pressão Arterial
Métodos: Palpatório e Auscultatório
Esfigmomanômetro: manguito, insuflador, manômetro aneróide
Estetoscópio: olivas auriculares, armação metálica, tubo de borracha, receptores (diafragma e campânula)
Cuidados no preparo do paciente
Procedimentos técnicos
*
145 / 90 
145/90mmHg
Estamos dizendo que neste momento os ciclos cardíacos estão gerando uma pressão arterial que oscila entre 145 e 90 mmHg, 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole 
*
*
CUIDADOS IMPORTANTES
Velocidade de inflação: > 20 a 30 mmHg p/s
Velocidade de deflação: 2 a 4 mmHg p/s
A largura do manguito deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos 80%.
*
Dimensões do manguito
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC) Rev Bras Hipertens vol.17(1):11-17, 2010 
*
CUIDADOS IMPORTANTES
Se aparelho com manômetro aneróide: calibragem a cada 6 meses.
Fazer a desinfecção da oliva e campânula do estetoscópio antes e após a verificação da PA. 
*
Procedimento de medida de PA: preparo do paciente
1. Higienizar mãos e desinfecção com álcool.
2. Explicar o procedimento ao paciente.	
3. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira, relaxado	e antebraço apoiado com a palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido.	
4. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), 
5. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito
6. Solicitar para que não fale durante a verificação		
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC) 
*
Técnica de verificação de PA
*
Procedimento de medida de PA: 
7. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao braço
8. Verificar pulso braquial	
9. Centralizar a seta ARTERIAL do manguito sobre a artéria braquial, sem deixar folgas e acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm	
10. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida).	
11 Colocar a campânula do estetoscópio sob a artéria braquial
12. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o nível estimado da pressão sistólica, verificada no método auscultatório. 	
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC) 
*
Procedimento de medida de PA: 
13. Proceder à deflação lentamente. 	
14. Determinar a pressão sistólica na ausculta do primeiro som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação	
15. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)	
16. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa	
17. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente	
18. Anotar os valores e o membro
19. Realizar desinfecção da campânula
20. Guardar material e higienizar mãos. 	
VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC) 
*
REFERENCIAS
ANDRIS, Deborah A. et al. Semiologia: bases para a prática assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
MUSSI, Nair Miyamoto, et al.Técnicas Fundamentais de Enfermagem: 2ª ed. São Paulo, SP: Editor Atheneu, 2007.
Rev Bras Hipertens vol.17(1):11-17. VI Diretrizes Brasileiras de HA (SBC), 2010.

Continue navegando