Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CCEN – DEPARTAMENTO DE MATEMA´TICA – A´REA 2 CA´LCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 4 TERCEIRO EXERC´ICIO ESCOLAR PRIMEIRO SEMESTRE DE 2013 GABARITO - TURMAS Q3 e Q6 As resoluc¸o˜es conte´m apenas os passos principais. 1a Questa˜o: Considere a func¸a˜o dada no intervalo [0, 5] por x2− 5x, e estendida de forma ı´mpar e perio´dica com per´ıodo 10. Encontre sua se´rie de Fourier. Fac¸a x = 5/2 para determinar o valor da soma ∞∑ p=0 (−1)p (2p+ 1)3 = 1− 1 33 + 1 53 − 1 73 + . . . Aplique a identidade de Parseval ao exemplo acima para calcular a soma da se´rie abaixo, com k escolhido apropriadamente. ∞∑ n impar 1 nk Resoluc¸a˜o: Como a extensa˜o e´ ı´mpar, temos a0 = 0 e an = 0 para todo n. bn = 2 5 ∫ 5 0 (x2 − 5x) sen(npix 5 ) dx = 4× 52(cos(npi)− 1) n3pi3 = { 0, n par − 200 n3pi3 , n impar A se´rie de Fourier pedida e´ S(x) = −200 pi3 ∞∑ n impar sen(npix 5 ) n3 Como S(5/2) = −25/4, obtemos −25 4 = −200 pi3 ∞∑ n impar sen(npi 2 ) n3 de onde obtemos 1− 1 33 + 1 53 − 1 73 + · · · = pi 3 32 Um dos lados da identidade de Parseval sera´ 2 5 ∫ 5 0 (x2 − 5x)2 dx = 125 3 Obtemos 125 3 = ∞∑ n=1 b2n = 2002 pi6 ∞∑ n impar 1 n6 Logo, ∞∑ n impar 1 n6 = pi6 26 × 3× 5 2a Questa˜o: Uma barra meta´lica com laterais isoladas termicamente tem suas extremidades man- tidas a temperaturas fixadas em 0◦C (extremidade esquerda) e 25◦C (extremidade direita). A barra tem cinco cent´ımetros de comprimento e sua constante de di- fusividade te´rmica e´ 1cm2/s. A distribic¸a˜o inicial de temperatura e´ descrita pela func¸a˜o x2. Determine a distribuic¸a˜o de temperatura no instante t e a distribuic¸a˜o de equil´ıbrio (estado estaciona´rio). Resoluc¸a˜o: A func¸a˜o afim que vale 0 quando x = 0 e 25 quando x = 5 e´ 5x. Por- tanto, sendo u(x, t) a distribuic¸a˜o de temperatura na barra, consideramos a func¸a˜o auxiliar v(x, t) = u(x, t) − 5x, que satisfaz as condic¸o˜es de contorno homogeˆneas v(0, t) = 0 = v(5, t), para t > 0. Observando que α2 = 1 e L = 5, v(x, t) tera´ o formato v(x, t) = ∞∑ n=1 bn sen (npix 5 ) exp ( − n 2pi2t 25 ) A condic¸a˜o inicial satisfeita por v(x, t) sera´ v(x, 0) = u(x, 0)− 5x = x2 − 5x. Logo, no intervalo [0, 5], x2 − 5x = ∞∑ n=1 bn sen (npix 5 ) Ou seja, o lado direito corresponde a` se´rie de senos para x2− 5x com L = 5, que foi calculada na questa˜o anterior. Como u(x, t) = 5x+ v(x, t), obtemos u(x, t) = 5x− 200 pi3 ∞∑ n impar sen ( npix 5 ) n3 exp ( − n 2pi2t 25 ) A distribuic¸a˜o de equil´ıbrio sera´ lim t→∞ u(x, t) = 5x 3a Questa˜o: Uma corda ela´stica realiza um movimento ondulato´rio cuja velocidade de propac¸a˜o e´ igual a 10m/s. Suas extremidades esta˜o livres para movimentar-se na direc¸a˜o vertical, e separadas horizontalmente por (pi/2)m. A corda esta´ inicialmente na posic¸a˜o horizontal a altura zero, e sua velocidade inicial e´ descrita pela func¸a˜o 1 + cos(2x)− 3 cos(10x). Determine a posic¸a˜o da corda u(x, t). Resoluc¸a˜o: Como a = 10 e L = pi/2, u(x, t) tera´ o formato u(x, t) = a0 2 + ∞∑ n=1 an cos(2nx) cos(20nt) + b0t 2 + ∞∑ n=1 bn cos(2nx) sen(20nt) A posic¸a˜o inicial da corda e´ descrita por u(x, 0) ≡ 0. Substituindo na expressa˜o acima, obtemos a0 = 0 e an = 0 para todo n. Derivando com relac¸a˜o a t, obtemos ut(x, t) = b0 2 + ∞∑ n=1 (20nbn) cos(2nx) cos(20nt) Fazendo t = 0 e comparando com a velocidade inicial dada, 1 + cos(2x)− 3 cos(10x) = b0 2 + ∞∑ n=1 (20nbn) cos(2nx) Da´ı, obtemos b0/2 = 1, 20b1 = 1, 100b5 = −3, e bn = 0 para os outros valores de n. Conclu´ımos que u(x, t) = t+ cos(2x) sen(20t) 20 − 3 cos(10x) sen(100t) 100
Compartilhar