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Aula 06 Da Execução das Penas

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Direito Penal – TRE/MG 
ANALISTA JUDICIÁRIO – ÁREA JUDICIÁRIA 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Renan Araujo – Aula 06 
 
 
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AULA 06: DA EXECUÇÃO DAS PENAS (LEI 
7.210/84): REGIMES; AUTORIZAÇÕES DE SAÍDA; 
REMIÇÃO. 
 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
Apresentação da aula e sumário 01 
I – Da Execução da Pena Privativa de Liberdade 02 
II – Questões para praticar 16 
III - Questões comentadas 18 
Gabarito 22 
 
Olá, meus amigos concurseiros! 
 
Hoje, vamos estudar sobre o tema da Execução das penas em 
espécie: Penas privativas de liberdade e penas alternativas. 
Vamos ao que interessa!! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Penal – TRE/MG 
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Teoria e exercícios comentados 
Prof. Renan Araujo – Aula 06 
 
 
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I – DA EXECUÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE 
 
 
A) Considerações gerais 
 
A execução das penas privativas de liberdade está regulamentada 
pela LEP - Lei de Execuções Penais (Lei 7.210/84), a partir de seu art. 
105. 
O início da pena privativa de liberdade se dá com o 
TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA, através 
da expedição de GUIA DE RECOLHIMENTO, nos termos do art. 105 e 
106 do CP: 
Art. 105. Transitando em julgado a sentença que aplicar pena 
privativa de liberdade, se o réu estiver ou vier a ser preso, o Juiz 
ordenará a expedição de guia de recolhimento para a execução. 
Art. 106. A guia de recolhimento, extraída pelo escrivão, que a 
rubricará em todas as folhas e a assinará com o Juiz, será 
remetida à autoridade administrativa incumbida da execução e 
conterá: 
I - o nome do condenado; 
II - a sua qualificação civil e o número do registro geral no órgão 
oficial de identificação; 
III - o inteiro teor da denúncia e da sentença condenatória, bem 
como certidão do trânsito em julgado; 
IV - a informação sobre os antecedentes e o grau de instrução; 
V - a data da terminação da pena; 
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VI - outras peças do processo reputadas indispensáveis ao 
adequado tratamento penitenciário. 
§ 1º Ao Ministério Público se dará ciência da guia de 
recolhimento. 
§ 2º A guia de recolhimento será retificada sempre que 
sobrevier modificação quanto ao início da execução ou ao tempo 
de duração da pena. 
§ 3° Se o condenado, ao tempo do fato, era funcionário da 
Administração da Justiça Criminal, far-se-á, na guia, menção 
dessa circunstância, para fins do disposto no § 2°, do artigo 84, 
desta Lei. 
 
A guia de recolhimento é IMPRESCINDÍVEL, não podendo 
ninguém ser recolhido à prisão sem ela (art. 107 da LEP). 
Se durante o cumprimento da pena sobrevier doença mental ao 
preso, ele deverá ser transferido para Hospital de Tratamento 
Psiquiátrico: 
Art. 108. O condenado a quem sobrevier doença mental será 
internado em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico. 
 
Após o cumprimento da pena, ou pela sua extinção por qualquer 
outra forma, o preso deverá ser posto em liberdade, mediante ALVARÁ 
DO JUIZ, salvo se estiver preso por outro motivo: 
Art. 109. Cumprida ou extinta a pena, o condenado será posto 
em liberdade, mediante alvará do Juiz, se por outro motivo não 
estiver preso. 
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Lembro a vocês que a conduta de prolongar a prisão de alguém, de 
maneira indevida, constitui CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE, 
previsto no art. 4° da Lei 4.898/65. 
 
B) Dos regimes de cumprimento 
 
Os regimes de cumprimento são aqueles que nós vimos, previstos 
no CP: 
 Fechado; 
 Semi-aberto; 
 Aberto 
 
O regime é fixado pelo Juiz na sentença, e caso o preso tenha sido 
condenado por mais de um crime (num mesmo processo OU NÃO), a 
verificação do regime inicial de cumprimento da pena se dará pela SOMA 
(unificação) das penas. Nos termos do art. 111 da LEP: 
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um crime, no 
mesmo processo ou em processos distintos, a determinação do 
regime de cumprimento será feita pelo resultado da soma ou 
unificação das penas, observada, quando for o caso, a detração 
ou remição. 
 
Caso ocorra nova condenação durante o curso da execução da pena, 
procede-se à uma nova unificação de penas, somando-se a nova 
condenação ao que resta daquela que está sendo cumprida, nos moldes 
do § único do art. 111: 
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Parágrafo único. Sobrevindo condenação no curso da execução, 
somar-se-á a pena ao restante da que está sendo cumprida, 
para determinação do regime. 
 
A pena é executada SEMPRE do regime mais gravoso para o 
menos gravoso (Progressividade da pena), ocorrendo a 
progressão a cada 1/6 de cumprimento da pena, no mínimo, no 
regime em que se encontra, DESDE QUE POSSUA BOM 
COMPORTAMENTO. Vejamos: 
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma 
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a 
ser determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao 
menos um sexto da pena no regime anterior e ostentar bom 
comportamento carcerário, comprovado pelo diretor do 
estabelecimento, respeitadas as normas que vedam a 
progressão. (Redação dada pela Lei nº 10.792, de 2003) 
 
Antes da decisão que concede ou não a progressão deverá ser 
ouvido o MP e o Defensor. 
Para a progressão do regime semi-aberto para o regime aberto há, 
ainda, algumas outras regras que devem ser observadas. Vejamos: 
Art. 114. Somente poderá ingressar no regime aberto o 
condenado que: 
I - estiver trabalhando ou comprovar a possibilidade de fazê-lo 
imediatamente; 
II - apresentar, pelos seus antecedentes ou pelo resultado dos 
exames a que foi submetido, fundados indícios de que irá 
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ajustar-se, com autodisciplina e senso de responsabilidade, ao 
novo regime. 
Parágrafo único. Poderão ser dispensadas do trabalho as 
pessoas referidas no artigo 117 desta Lei. 
 
Portanto, além de ter cumprido 1/6 da pena no regime semi-aberto 
e possuir bom comportamento, para passar ao regime aberto o preso 
deverá ESTAR TRABALHANDO ou COMPROVAR QUE TEM EMPREGO 
CERTO À VISTA. 
Essa obrigatoriedade do trabalho não se aplica às seguintes 
pessoas: 
Art. 117. Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de 
regime aberto em residência particular quando se tratar de: 
I - condenado maior de 70 (setenta) anos; 
II - condenado acometido de doença grave; 
III - condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; 
IV - condenada gestante. 
 
Estas pessoas cumprem pena do REGIME ABERTO em PRISÃO 
DOMICILIAR. 
O Juiz pode estabelecer outras condições para a progressão ao 
regime aberto,bem como modificar as que tiver fixado, mediante 
requerimento do beneficiado, do MP, de autoridade administrativa, ou, 
ainda, de ofício (art. 115 e 116). Entretanto, algumas condições são 
OBRIGATÓRIAS: 
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Art. 115. O Juiz poderá estabelecer condições especiais para a 
concessão de regime aberto, sem prejuízo das seguintes 
condições gerais e obrigatórias: 
I - permanecer no local que for designado, durante o repouso e 
nos dias de folga; 
II - sair para o trabalho e retornar, nos horários fixados; 
III - não se ausentar da cidade onde reside, sem autorização 
judicial; 
IV - comparecer a Juízo, para informar e justificar as suas 
atividades, quando for determinado. 
Art. 116. O Juiz poderá modificar as condições estabelecidas, de 
ofício, a requerimento do Ministério Público, da autoridade 
administrativa ou do condenado, desde que as circunstâncias 
assim o recomendem. 
Estas condições o beneficiado com o regime aberto SEMPRE deverá 
cumprir. Não confundam CONDIÇÕES com REQUISITOS para 
progressão. Os requisitos são circunstâncias que devem ser preenchidas 
para que o preso CONSIGA PASSAR AO REGIME ABERTO. Já as 
condições são circunstâncias que ele deve observar JÁ ESTANDO NO 
REGIME ABERTO.  
Mas, como nem tudo são flores, pode acontecer de o preso não ser 
“flor-que-se-cheire” (gostei do termo “flor” hoje, hein...) e ocorrer a 
REGRESSÃO DE REGIME. 
Como assim? A regressão é a passagem de um regime MENOS 
gravoso para um regime MAIS gravoso. Ocorrerá nas hipóteses do art. 
118 da LEP: 
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Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará 
sujeita à forma regressiva, com a transferência para qualquer 
dos regimes mais rigorosos, quando o condenado: 
I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave; 
II - sofrer condenação, por crime anterior, cuja pena, somada ao 
restante da pena em execução, torne incabível o regime (artigo 
111). 
§ 1° O condenado será transferido do regime aberto se, além 
das hipóteses referidas nos incisos anteriores, frustrar os fins da 
execução ou não pagar, podendo, a multa cumulativamente 
imposta. 
§ 2º Nas hipóteses do inciso I e do parágrafo anterior, deverá 
ser ouvido previamente o condenado. 
 
Vejam que NÃO HÁ NECESSIDADE, no inciso I, de que o preso 
tenha sido CONDENADO PELO CRIME DOLOSO, bastando que se 
tenha indícios claros de que ele tenha praticado o delito. 
O inciso II é ainda mais tranqüilo. Caso o agente seja condenado 
por crime anterior (sim, pois se o crime for posterior, e doloso, entra no 
inciso I) e a pena, somada à restante, ultrapassar o limite previsto para a 
permanência no regime, ele volta para o mais gravoso. 
CUIDADO! A progressão de regime só pode se dar em escala (Do 
fechado para o semi-aberto e deste para o aberto). Já a REGRESSÃO 
pode se dar per saltum, ou seja, direto do regime aberto para o fechado. 
 
C) Das autorizações de saída 
 
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As autorizações de saída consistem, basicamente, em: 
 Permissões de saída; 
 Saída temporária 
 
A permissão de saída está prevista no art. 120 da LEP: 
Art. 120. Os condenados que cumprem pena em regime fechado 
ou semi-aberto e os presos provisórios poderão obter permissão 
para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer 
um dos seguintes fatos: 
I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, 
ascendente, descendente ou irmão; 
II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do 
artigo 14). 
Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo 
diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. 
Art. 121. A permanência do preso fora do estabelecimento terá a 
duração necessária à finalidade da saída. 
 
Vejam que a permissão de saída se dará mediante ESCOLTA, ou 
seja, o preso não sai “livre-leve-e-solto”. Essa permissão de saída ocorre 
quando o preso necessita de tratamento médico que não possa ser 
realizado no estabelecimento ou no caso de falecimento ou doença grave 
do cônjuge, companheira, ascendente (mãe, pai, avó...), descendente 
(filho, neto...) ou irmão. 
Esta modalidade de saída se funda em razões HUMANITÁRIAS. 
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A permissão é concedida pelo próprio diretor do estabelecimento e 
durará o período estritamente necessário à finalidade. 
A saída temporária, por sua vez, é realizada SEM ESCOLTA, e 
pode ser deferida por um prazo MÁXIMO DE SETE DIAS, em, no 
máximo, CINCO VEZES AO ANO. Vejamos: 
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-
aberto poderão obter autorização para saída temporária do 
estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: 
I - visita à família; 
II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem como de 
instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da 
Execução; 
III - participação em atividades que concorram para o retorno 
ao convívio social. 
Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a 
utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo 
condenado, quando assim determinar o juiz da execução. 
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
Art. 123. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz 
da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração 
penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes 
requisitos: 
I - comportamento adequado; 
II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o 
condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; 
III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. 
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Art. 124. A autorização será concedida por prazo não superior a 
7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes 
durante o ano. 
 
Vejam que é necessário que o preso se encontre no regime SEMI-
ABERTO, não sendo possível, portanto, aos presos do regime fechado. A 
permissão de saída, vista anteriormente, por ser realizada com escolta, 
pode ser deferida, inclusive, aos presos do regime fechado. 
Esta saída geralmente se dá em datas comemorativas (Natal, 
Páscoa, Dia das mães, etc). 
Embora não haja vigilância direta sobre o preso, a Lei 12.258/10 
permitiu a utilização de MONITORAÇÃO ELETRÔNICA, de forma a dar 
alguma segurança de que o preso não irá se evadir. 
Aqui, por se tratar de uma saída sem escolta, além de o 
preso dever ser do regime semi-aberto, quem a concede NÃO É O 
DIRETOR DO ESTABELECIMENTO, mas o JUIZ DA EXECUÇÃO 
PENAL, após ouvido o MP e a administração penitenciária que cuida do 
preso, devendo, sempre, observar os requisitos do art. 123, que são: 
 Bom comportamento; Cumprimento de 1/6 da pena, se primário, e ¼ se 
reincidente; 
 Compatibilidade do benefício com os objetivos da pena 
 
Tal qual na permissão de saída, aqui existem condições que o Juiz 
pode fixar, de acordo com seu entendimento, e condições de observância 
obrigatória pelo beneficiado. São elas: 
§ 1o Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao 
beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender 
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compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal 
do condenado: (Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada 
ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; 
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; 
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e 
estabelecimentos congêneres. (Incluído pela Lei nº 12.258, de 
2010) 
 
Assim: Nada de “cervejinha”, nada de dormir fora...Saiu, é pra 
visitar a família, NÃO OS “AMIGOS DE COPO”. 
Embora o prazo máximo seja de sete dias, esta é a regra. Mas, é 
claro, há EXCEÇÃO. Caso a saída se dê para a frequência a curso 
profissionalizante, ou de nível médio ou superior, o período será o 
necessário ao cumprimento da atividade, logo, PODE SER SUPERIOR A 
SETE DIAS (§2° do art. 124 da LEP). 
Salvo nesta hipótese (curso profissionalizante), a saída temporária 
só poderá ser deferida novamente se respeitado um intervalo de, no 
mínimo, 45 dias entre uma e outra. 
Pode ser que o camarada (beneficiado) não “ande na linha” e, neste 
caso, o benefício será revogado, nos termos do art. 125 da LEP: 
Art. 125. O benefício será automaticamente revogado quando o 
condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido 
por falta grave, desatender as condições impostas na 
autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. 
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Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária 
dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da 
punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do 
condenado. 
 
D) Da remição 
 
A remição é o ABATIMENTO da pena pelo TRABALHO OU 
ESTUDO DO PRESO. O abatimento está previsto no art. 126 da LEP: 
Art. 126. O condenado que cumpre a pena em regime fechado 
ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte 
do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº 
12.433, de 2011). 
 
Havendo o abatimento, o tempo remido será considerado 
como PENA CUMPRIDA PARA TODOS OS EFEITOS, nos termos do 
art. 128: 
Art. 128. O tempo remido será computado como pena cumprida, 
para todos os efeitos.(Redação dada pela Lei nº 12.433, de 
2011) 
 
As regras de aplicação do instituto da remissão estão previstas 
nos §§ do art. 126. Vejamos: 
§ 1o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão 
de: (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) 
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I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência 
escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive 
profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação 
profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; (Incluído 
pela Lei nº 12.433, de 2011) 
II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. 
(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 2o As atividades de estudo a que se refere o § 1o deste artigo 
poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por 
metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas 
pelas autoridades educacionais competentes dos cursos 
frequentados. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 3o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas 
diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se 
compatibilizarem. (Redação dada pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 4o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no 
trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a 
remição.(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 5o O tempo a remir em função das horas de estudo será 
acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino 
fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da 
pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema 
de educação.(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 6o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou 
semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, 
pela frequência a curso de ensino regular ou de educação 
profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período 
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de prova, observado o disposto no inciso I do § 1o deste 
artigo.(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 7o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão 
cautelar.(Incluído pela Lei nº 12.433, de 2011) 
§ 8o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o 
Ministério Público e a defesa. (Incluído pela Lei nº 12.433, de 
2011) 
 
Assim, podemos resumir da seguinte forma: 
 Trata-se de benefício exclusivo para presos dos regimes 
fechado e semiaberto; 
 EXCEPCIONALMENTE, poderá o condenado que esteja em 
regime aberto ou livramento condicional, REMIR a pena, 
através da FREQUÊNCIA A CURSO 
PROFISSIONALIZANTE OU REGULAR; 
 Na remissão pelo estudo, caso o preso conclua o ensino 
fundamental, médio ou superior na prisão, o abatimento se 
dará ACRESCIDO DE 1/3. Assim, se ele iria abater 1 dia de 
trabalho para cada 12 horas, irá abater 1,33 dia de trabalho 
para cada 12 horas de estudo; 
 Caso o preso fique impossibilitado de trabalhar ou estudar, 
por acidente, CONTINUARÁ A SE BENEFICIAR COM A 
REMIÇÃO; 
 A remissão se aplica, ainda, nas hipóteses de PRISÃO 
CAUTELAR. 
 
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Caso o preso pratique FALTA GRAVE, poderá o Juiz da 
execução revogar, no máximo, 1/3 DO TEMPO REMIDO. Isso é o 
que comumente se chama de PERDA DOS DIAS REMIDOS. Essa 
perda, como vimos, NUNCA PODE SER TOTAL. 
 
Meus caros, por hoje é só! Terminamos mais uma etapa da nossa 
caminhada rumo à aprovação. 
Até a próxima! 
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II – QUESTÕES PARA PRATICAR 
 
Meus caros, chegou a hora de revisarmos e fixarmos a matéria 
estudada através da resolução de questões que foram cobradas em 
concursos recentes. 
Após tentarem resolver as questões sozinhos, confiram o 
desempenho de vocês no final da aula, analisando com atenção os 
comentários feitos às questões. 
 
 
01 - (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Um cidadão condenado a pena de reclusão de 15 anospela prática de 
um homicídio deve, obrigatoriamente, iniciar o cumprimento da pena em 
regime fechado, podendo, no entanto, trabalhar fora do estabelecimento 
prisional, em serviços de natureza privada, durante o período diurno, 
desde que mediante prévia autorização judicial. 
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02 - (FCC - 2011 - TJ-PE - JUIZ) 
Podem obter autorização para saída temporária os 
A) condenados que cumpram pena em regime semiaberto. 
B) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime 
fechado ou semiaberto. 
C) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime 
semiaberto. 
D) condenados que cumpram pena em regime fechado ou semiaberto. 
E) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime 
aberto. 
 
03 - (CESPE - 2008 - DPE-CE - DEFENSOR PÚBLICO) 
A progressão de regime do cumprimento da pena de condenado por 
crime contra a administração pública condiciona-se à reparação do dano 
que ele causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os 
acréscimos legais. 
 
04 - (FCC - 2009 - DPE-SP - DEFENSOR PÚBLICO) 
Abzuilson, em razão de progressão de regime de cumpri mento de pena, 
cumpria pena em regime aberto quando foi autuada ao processo de 
execução nova condenação pela prática de crime cometido antes de ser 
progredido. O juiz da execução penal deve 
A) ouvi-lo nos termos do art. 118, § 2o da Lei de Execução Penal e 
regredi-lo para o regime fechado. 
B) ouvi-lo nos termos do art. 118, § 2o da Lei de Execução Penal e 
regredi-lo para o regime semi-aberto, porque não há regressão por salto. 
C) regredi-lo com fundamento no art. 52 da Lei de Execução Penal, que 
diz que a prática de fato previsto como crime doloso é falta grave. 
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D) aplicar o art. 111 da Lei de Execução Penal para determinar que a 
pena mais grave seja cumprida primeiro. 
E) aplicar o art. 111 da Lei de Execução Penal e fixar o regime de 
cumprimento de acordo com o resultado das penas somadas, descontadas 
a remição e a detração. 
 
 
 
 
01 - (CESPE - 2008 - PC-TO - DELEGADO DE POLÍCIA) 
Um cidadão condenado a pena de reclusão de 15 anos pela 
prática de um homicídio deve, obrigatoriamente, iniciar o 
cumprimento da pena em regime fechado, podendo, no entanto, 
trabalhar fora do estabelecimento prisional, em serviços de 
natureza privada, durante o período diurno, desde que mediante 
prévia autorização judicial. 
COMENTÁRIOS: Nesse caso, não há possibilidade de trabalho fora do 
estabelecimento prisional, em serviços privados, eis que aos condenados 
do regime fechado só é permitido trabalhar fora do estabelecimento 
prisional em serviços e obras PÚBLICAS. Vejamos: 
Art. 34 - O condenado será submetido, no início do 
cumprimento da pena, a exame criminológico de classificação 
para individualização da execução. (Redação dada pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - O condenado fica sujeito a trabalho no período diurno 
e a isolamento durante o repouso noturno. (Redação dada pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - O trabalho será em comum dentro do 
estabelecimento, na conformidade das aptidões ou ocupações 
anteriores do condenado, desde que compatíveis com a 
execução da pena.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
III – QUESTÕES COMENTADAS 
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§ 3º - O trabalho externo é admissível, no regime fechado, 
em serviços ou obras públicas. (Redação dada pela Lei nº 7.209, 
de 11.7.1984) 
 
Portanto, a afirmativa está ERRADA. 
 
02 - (FCC - 2011 - TJ-PE - JUIZ) 
Podem obter autorização para saída temporária os 
A) condenados que cumpram pena em regime semiaberto. 
B) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em 
regime fechado ou semiaberto. 
C) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em 
regime semiaberto. 
D) condenados que cumpram pena em regime fechado ou 
semiaberto. 
E) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em 
regime aberto. 
COMENTÁRIOS: A saída temporária está prevista no art. 122 da LEP: 
Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime 
semi-aberto poderão obter autorização para saída temporária do 
estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: 
I - visita à família; 
II - freqüência a curso supletivo profissionalizante, bem 
como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo 
da Execução; 
III - participação em atividades que concorram para o 
retorno ao convívio social. 
Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede 
a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo 
condenado, quando assim determinar o juiz da execução. 
(Incluído pela Lei nº 12.258, de 2010) 
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Vejam, portanto, que somente aqueles que cumpram pena no regime 
SEMIABERTO poderão ser beneficiados com o instituto. 
Assim, a alternativa CORRETA é a letra A. 
 
03 - (CESPE - 2008 - DPE-CE - DEFENSOR PÚBLICO) 
A progressão de regime do cumprimento da pena de condenado 
por crime contra a administração pública condiciona-se à 
reparação do dano que ele causou, ou à devolução do produto do 
ilícito praticado, com os acréscimos legais. 
COMENTÁRIOS: Esta é a redação literal do art. 33, § 4° do CP. 
Vejamos: 
§ 4o O condenado por crime contra a administração pública 
terá a progressão de regime do cumprimento da pena 
condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução 
do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. 
(Incluído pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003) 
 
Portanto, a afirmativa está CORRETA. 
 
04 - (FCC - 2009 - DPE-SP - DEFENSOR PÚBLICO) 
Abzuilson, em razão de progressão de regime de cumpri mento 
de pena, cumpria pena em regime aberto quando foi autuada ao 
processo de execução nova condenação pela prática de crime 
cometido antes de ser progredido. O juiz da execução penal deve 
A) ouvi-lo nos termos do art. 118, § 2o da Lei de Execução Penal e 
regredi-lo para o regime fechado. 
B) ouvi-lo nos termos do art. 118, § 2o da Lei de Execução Penal e 
regredi-lo para o regime semi-aberto, porque não há regressão 
por salto. 
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C) regredi-lo com fundamento no art. 52 da Lei de Execução 
Penal, que diz que a prática de fato previsto como crime doloso é 
falta grave. 
D) aplicar o art. 111 da Lei de Execução Penal para determinar 
que a pena mais grave seja cumprida primeiro. 
E) aplicar o art. 111 da Lei de Execução Penal e fixar o regime de 
cumprimento de acordo com o resultado das penas somadas, 
descontadas a remição e a detração. 
COMENTÁRIOS: Nesse caso,como o crime foi cometido 
ANTERIORMENTE À EXECUÇÃO DA PENA, procede-se à uma nova 
unificação das penas, somando-se a pena nova ao restante da pena que 
estava sendo cumprida, de forma que a regressão só ocorrerá se a soma 
das penas acarretar em uma pena incompatível com o regime atual de 
cumprimento. Vejamos o que diz o art. 111 da LEP: 
Art. 111. Quando houver condenação por mais de um 
crime, no mesmo processo ou em processos distintos, a 
determinação do regime de cumprimento será feita pelo 
resultado da soma ou unificação das penas, observada, quando 
for o caso, a detração ou remição. 
 
Portanto, a alternativa CORRETA é a LETRA E. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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GABARITO 
 
 
 
1. ERRADA 
2. CORRETA 
3. CORRETA 
4. ALTERNATIVA E

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