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TECIDO MUSCULAR - Medicina 2012

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TECIDO MUSCULAR 
HISTOLOGIA 
HUMANA 
TECIDO MUSCULAR 
1. Funções: 
 
Contém células específicas e altamente 
diferenciadas com o objetivo de promover 
contração; 
 
Promovem o movimento dos membros, 
das vísceras e do coração. 
 
2. Características 
De acordo com as suas características 
funcionais e morfológicas o tecido 
muscular pode ser dividido em três 
tipos de tecido: 
 
Músculo estriado esquelético; 
 Músculo estriado visceral 
Músculo estriado cardíaco; 
Músculo liso. 
 
TECIDO MUSCULAR 
TECIDO MUSCULAR 
2. Características 
As células musculares receberam 
denominações especiais em relação a 
seus constituíntes: 
 
Membrana celular – sarcolema; 
Citoplasma - sarcoplasma 
Retículo endoplasmático - retículo 
sarcoplasmático. 
 
3. Classificação: Estriado esquelético 
 
Encontra-se ligado ao esqueleto através 
dos tendões; 
 
 
1. Músculo estriado esquelético: 
 
Formado por feixes de células 
cilíndricas, alongadas ( poucos mm até 1 
metro), com estriações transversais; 
 
 
 
São multinucleadas, e seus núcleos são 
periféricos 
 
 
 
A fibra muscular esquelética é formada 
pela fusão de pequenas células 
individuais denominadas mioblastos, 
formando um sincício; 
 
1. Músculo estriado esquelético: 
 
Produz contração rápida, vigorosa, e 
estão sujeitas ao controle voluntário 
(inervação somática); 
 
Organização das fibras esqueléticas 
 
As fibras musculares se organizam em feixes; 
 
São envolvidas por uma camada de tecido 
conjuntivo chamado de epimísio que recobre o 
músculo inteiro; 
 
Do epimísio partem septos de tecido conjuntivo 
que separam conjunto de feixes chamados de 
perimísio; 
 
 Individualmente, cada fibra é envolvida pelo 
endomísio. 
EPIMÍSIO PERIMÍSIO ENDOMÍSIO 
ENDOMÍSIO 
Organização das fibras esqueléticas 
Organização das fibras esqueléticas 
 
Essas bainhas de tecido conjuntivo conduzem 
vasos sanguíneos, linfáticos e fibras 
nervosas 
As miofibrilas 
são as 
unidades 
funcionais e 
estruturais 
da fibra 
muscular 
Tecido muscular estriado esquelético 
As fibras esqueléticas são formadas por 
inúmeras subunidades filamentosas 
chamadas: miofibrilas; 
As miofibrilas são circundadas por uma rede 
muito bem desenvolvida de Retículo 
endoplasmático liso – Retículo 
sarcoplasmático (depósito de Ca++). 
 
Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
A unidade funcional da miofibrila é o 
sarcômero, 
O sarcômero é a unidade contrátil básica do 
músculo estriado 
 
1. Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
Os sarcômeros possuem regiões claras e 
escuras: 
 
Sarcômero 
Miofibrila 1 
Miofibrila 2 
 A disposição dos sarcômeros coincide nas várias 
miofibrilas, formando um sistema de estriações 
transversais e paralelas. 
 
Miofibrila 1 
Miofibrila 2 
Miofibrila 3 
Miofibrila 4 
Sarcômero 
1. Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
Essas estriações são características dos 
tecidos musculares estriados; 
ESTRIAÇÕES 
ESTRIAÇÕES 
Organização das fibras musculares esqueléticas 
 
Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
As faixas escuras são birrefringentes (desviam 
a luz em dois planos distintos); 
Por isso são chamadas de Bandas A – 
Anisotrópicas; 
 
Banda A 
Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
As faixas claras são monorrefringentes, não 
desviam a luz polarizada; 
Por isso são chamadas de Bandas I – 
Isotrópicas 
Banda I Banda I 
1. Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
Cada banda A tem uma faixa clara central clara 
– a faixa H (al. Hell = clara) 
Banda A 
Faixa H 
1. Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
A faixa H é dividida ao meio por uma linha 
escura e densa, a linha M (Al. Mitte – meio) 
Faixa H 
Linha M 
1. Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
A banda I, tem uma faixa escura central – a 
faixa Z (al. Zwischenscheibe = entre discos) 
Banda I 
Faixa Z 
Banda I 
Faixa Z 
Um sarcômero é a região da miofibrila 
delimitada por duas linhas/faixas Z 
sucessivas que contém uma banda A e duas 
semibandas I; 
Banda I 
Faixa Z 
Banda I 
Faixa Z 
Banda A 
SARCÔMERO 
Sarcômero: Estrutura molecular 
 Da linha Z partem filamentos finos de 
actina que vão até o bordo externo da faixa H; 
Miosin
a Faixa Z 
Sarcômero 
Faixa Z 
Faixa H 
Filamentos de actina 
Sarcômero: Estrutura molecular 
 A parte central do sarcômero é ocupada por 
filamentos grossos de miosina II ; 
Miosin
a 
Faixa Z 
Faixa Z 
Faixa H 
Filamentos grossos de Miosina II 
Sarcômero: Estrutura molecular 
 
 Os sarcômeros possuem filamentos de titina, que 
fixam os filamentos de miosina a faixa Z 
 A titina mântem os filamentos de miosina – na 
parte média do sarcômero. 
 
Z Z 
Titina 
 A faixa Z é constituída por a-actinina, uma 
proteína em forma de bastão; 
 A a-actinina liga os filamentos de actina e de 
titina. 
 
Z Z 
a-actinina 
Faixa Z 
 A linha M da faixa H é formada por proteína C 
e miomesina, que ligam, ancoram e alinham a 
miosina e a titina na parte central do sarcômero. 
 
Z 
Z 
Miomesina Proteína C 
Linha M 
Características do filamento de actina. 
 
É uma dupla hélice formada por dois 
filamentos de actina F, estes formados por 
grupamento de subnidades de actina G; 
Actina G 
Actina F 
Características do filamento de actina. 
A tropomiosina: molécula longa e fina, 
organizada como uma dupla hélice e se dispõe 
no sulco formado entre as duas cadeias de 
actina; 
 
Possui sítios de ligação a outra molécula - a 
troponina; 
 
troponina 
tropomiosina 
1. Características do filamento de actina. 
 
A troponina possui três subnidades 
globulares: I (troponina I – TnI), T 
(troponina T – TnT) e C (troponina C – 
TnC); 
troponina 
tropomiosina 
Cada monômero globular de actina G, que 
compõem o filamento de actina, possui uma 
região de ligação à miosina; 
troponina 
tropomiosina 
Características dos filamentos de miosina: 
 
Constituída por duas cadeias pesadas e 
quatro cadeias leves; 
 
 ... 
Cadeias leves 
Cadeias polipeptídicas 
pesadas 
Características dos filamentos de miosina: 
 
As duas cadeias polipeptídicas pesadas possuem 
uma região em forma de bastão ou cauda ... 
CAUDA 
Características da miosina: 
 ...em um extremo da cauda, cada cadeia pesada 
forma uma estrutura globular ou cabeça; 
 
Cada cabeça possui um sítio de ligação a uma 
molélula de ATP e um sítio de afinidade pela 
actina; 
 
CABEÇAS 
Características da miosina: 
 
 Cada cabeça possui duas duas cadeias leves, 
proteínas pequenas que possuem função de 
regulação; 
 
Cadeias leves 
CABEÇAS 
Características da miosina 
 
Para formar o filamento 
grosso de miosina do 
sarcômero várias 
moléculas de miosina se 
empacotam com as 
porções em forma de 
bastão paralelas ao eixo 
longitudinal do 
filamento; 
Retículo sarcoplasmático 
As miofibrilas são circundadas por uma rede 
muito bem desenvolvida de Retículo 
endoplasmático liso – Retículo 
sarcoplasmático (depósito de Ca++). 
 
Retículo sarcoplasmático 
 
Dentro da fibra muscular, envolvendo as 
miofibrilas encontra-se o retículo 
sarcoplasmático em forma de rede; 
É reservatório de íons cálcio;Retículo sarcoplasmático 
O sarcolema da fibra muscular possui os 
túbulos T – invaginações tubulares da 
membrana plasmática; 
 
Retículo sarcoplasmático 
Em intervalos do tamanho de um sarcômero o 
retículo sarcoplasmático se alarga formando as 
cisternas terminais; 
Essas cisternas entram em contato com os 
túbulos T; 
 
Túbulos T 
Cisternas 
terminais 
 A proximidade do retículo com os túbulos T permite 
que uma despolarização no sarcolema seja 
rapidamente transferida ao retículo 
sarcoplasmática; 
 
 Isso causa rápida e coordenada liberação de 
íons cálcio; 
Túbulos T 
Cisternas 
terminais 
CONTRAÇÃO MUSCULAR 
 
Contração muscular 
 
Músculo em repouso: 
 
Baixas concentrações de Ca++ e altas 
concentrações de ATP (complexado com íons 
magnésio; 
 
 Essas condições garantem que a miosina não 
se ligue à actina; 
 
 
Contração muscular 
Músculo em repouso: 
Nessas condições, o sítio 
de ligação da miosina 
na actina encontra-se 
obstruído pelo 
complexo troponina-
tropomiosina; 
[ ] Ca++ [ ] ATP 
ATP 
Um ponto importante é 
que quando o ATP se liga 
a cabeça da troponina, 
ele é hidrolisado, 
gerando ADP+Pi; 
 
 
 
 
 
Esses dois componentes 
não se dissociam da 
cabeça da miosina. 
Contração muscular 
 
O fenômeno da contração inicia-se com a 
chegada de um impulso nervoso na junção 
entre o nervo e o músculo; 
 
O impulso causa despolarização da 
membrana da fibra muscular; 
 
Essa despolarização desencadeia a liberação 
de íons cálcio do retículo sarcoplasmático 
que envolve as miofibrilas; 
 
Despolarização do sarcolema leva a 
despolarização das cisternas do retículo 
sarcoplasmático 
 
Túbulos T 
Cisternas terminais 
Contração muscular 
 
Quando íons Ca2+ estão disponíveis, esses se 
ligam à troponina C – TnC, mudando a 
configuração da molécula de troponina; 
Essa mudança de 
conformação move a 
molécula de 
tropomiosina expondo 
o sítio de ligação da 
cabeça da miosina na 
actina; 
[ ] Ca++ 
Quando a cabeça da miosina liga na actina, 
ocorre diminuição da afinidade da cabeça 
da miosina pelo complexo ADP + Pi, que são 
liberados, resultando na deformação da cabeça 
de miosina. 
Contração muscular 
 Como a miosina está associada com o 
filamento de actina, a cabeça da miosina puxa 
o filamento de actina forçando o 
deslizamento das fibras de actina e miosina 
uma sobre a outra; 
Quando a contração termina, a cabeça da 
miosina permanece ligada à actina; 
A cabeça da miosina só desliga da actina 
quando outra molécula de ATP liga-se à 
cabeça da miosina; 
No fim da contração, a concentração de íons 
cálcio diminui; 
 
Por isso, quando a cabeça da miosina se 
desliga não consegue se ligar novamente; 
Durante a contração a banda I diminui de 
tamanho; 
Os filamentos de actina penetram na banda A; 
Com redução de todos os sarcômeros, a fibra 
muscular,como um todo, também sofre 
encurtamento. 
Contração muscular 
 
Redução da espessura do 
sarcômero 
Tipos de fibras musculares 
esqueléticas 
 
Os músculos podem apresentar três tipos de 
fibras musculares – as vermelhas, brancas e 
intermediárias; 
 
 
Tipos de fibras musculares esqueléticas 
 
 Atualmente a classificação das fibras 
musculares se baseia na velocidade de 
contração, na velocidade enzimática da 
reação da miosina ATPase da fibra e perfil 
metabólico da fibra. 
Fibras do tipo I ou lentas: 
 
 São vermelhas, com muitas mitocôndrias e 
mioglobina e possuem baixa velocidade de 
reação da miosina ATPase; 
 
 
Fibras do tipo I ou lentas: 
 
 São unidades de contração lenta e 
resistentes à fadiga; 
 
São as fibras principais dos músculos longos 
das costas, que realizam contrações lentas e 
prolongadas necessárias a manutenção da 
postura ereta. Características de atletas de 
maratona. 
Fibras do tipo IIa – glicolíticas oxidativas rápidas 
 
São fibras intermediárias, com muitas 
mitocôndrias e mioglobina, muito 
glicogênio e alta velocidade de atividade 
da enzima miosina ATPase; 
 
Fibras do tipo IIa – glicolíticas oxidativas 
rápidas 
 
Realizam contrações rápidas, são 
resistentes à fadiga; 
 
Corredores e nadadores de pequenas 
distâncias, ou seja, provas de velocidade, 
possuem grandes quantidade dessas fibras. 
Fibras do tipo IIb – glicolíticas rápidas 
 
São grandes fibras com menos mioglobina e 
menos mitocôndrias que os outros dois tipos e 
alta velocidade de atividade da enzima 
miosina ATPase; 
 
 
Fibras do tipo IIb – glicolíticas rápidas 
 
 Essas fibras são unidades de contração rápidas e 
propensas à fadiga; 
 
 Estão adaptadas a contrações rápidas e 
movimentos precisos e finos (fibras dos músculos 
dos dedos e extra-oculares). 
2. Músculo estriado cardíaco: 
 
Formado por células com estrias 
transversais, alongadas, 
ramificadas; 
 
Produzem contração rápida, 
involuntária e rítmica (contínua). 
As células possuem 1 ou 2 
núcleos centrais 
 
O tecido muscular cardíaco possui linhas 
transversais que aparecem em intervalos 
irregulares ao longo da célula e são chamados 
de discos intercalares. 
Discos 
intercalares 
Discos 
intercalares 
Discos 
intercalares 
Discos intercalares 
 
 São encontrados na interface de células 
musculares adjacentes e são complexos 
juncionais; 
 
Possuem desmossomos, zônulas de adesão 
e junções comunicantes (permitem a 
passagem de íons) 
 
As células musculares cardíacas funcionam de 
forma coordenada. 
Músculo cardíaco contração: 
 
 A estrutura e a função das 
proteínas contráteis nas fibras 
cardíacas são praticamente as 
mesmas das fibras esqueléticas; 
3. Músculo liso: 
 
Formado por células 
fusiformes, sem 
estriações; 
 
 Possuem 1 núcleo 
localizado na porção 
mais espessa da célula; 
 
Contração é lenta, 
duradoura e 
involuntária. 
 
 
 
3. Músculo liso: 
 
 
3. Músculo liso: 
 
 
3. Músculo liso: 
Ocorrem organizando certos músculos, 
como os do tubo digestivo (esôfago , 
estômago e intestino) e dos vasos 
sanguíneos. 
As células musculares 
lisas são mantidas juntas 
por uma rede delicada 
de fibras reticulares; 
 
Essa fibras amarram 
uma célula muscular lisa a 
outra; 
 
A contração de apenas 
algumas células leva a 
contração no músculo 
inteiro. 
Músculo liso: 
Além disso, as células musculares lisas são 
interligadas por junções do tipo gap 
(comunicantes); 
• A passagem de íons 
de uma célula para a 
outra, proporciona 
contração 
uniforme e 
coordenada desse 
tecido. 
Músculo liso: 
Na fibra muscular lisa 
encontramos actina 
e miosina; 
 
Entretanto, essas duas 
estruturas se 
espalham por todo o 
sarcolema não 
havendo formação 
de sarcômeros 
Músculo liso: 
 
No sarcoplasma encontramos 
filamentos de actina que são 
estabilizados pela combinação com 
filamentos de tropomiosina; 
 
 O músculo liso não possui troponina, 
mas sim caldesmona e calponina que 
bloqueiam o local de ligação da miosina 
II; 
 
TECIDO MUSCULAR 
Músculo liso: 
 
Formado por células 
fusiformes, sem estriações; 
 
Contração lenta, de longa 
duração e involuntária 
(inervaçãoautônoma); 
 
Possuem 1 núcleo localizado 
na porção mais espessa da 
célula. 
 
TECIDO MUSCULAR 
Músculo liso: 
Ocorrem organizando certos músculos, 
como os do tubo digestivo (esôfago , 
estômago e intestino) e dos vasos 
sanguíneos. 
TECIDO MUSCULAR 
Músculo liso: 
 
As células musculares lisas são revestidas por 
lâmina basal e mantidas juntas por uma rede 
delicada de fibras reticulares (tecido 
conjuntivo); 
 
Essa fibras amarram uma célula muscular 
lisa a outra; 
 
Músculo liso: 
Além disso, as células musculares lisas são 
interligadas por junções do tipo gap 
(comunicantes); 
• Isso permite 
passagem de íons de 
uma célula para a 
outra, 
proporcionando 
contração 
uniforme e 
coordenada desse 
tecido. 
Músculo liso: 
 
A miosina II também possui duas cadeias 
pesadas e quatro leves, mas diferem na sua 
organização para formar os filamentos grossos; 
Músculo liso: 
 
As fibras musculares lisas não possuem 
Retículo sarcoplasmático em forma de 
rede e túbulos T; 
 
Parte do Ca2+ necessário à contração são 
captados do meio extracelular e parte do 
retículo sarcoplasmático (de estrutura 
simples e em menor quantidade); 
Músculo liso: 
 
A contração na fibra muscular lisa também é 
iniciada pelo aumento da concentração de íons 
Ca2+ no sarcoplasma; 
 
O Ca2+ se combina com uma proteína 
regulatória chamada calmodulina, que ativa 
uma enzima cinase da cadeia leve da miosina 
II; 
 
Essa cinase fosforila a cadeia leve regulatória 
da miosina II que se distendem; 
Músculo liso: 
 
Essa cinase fosforila a cadeia leve regulatória 
da miosina II, a miosina II que é 
enrodilhada, se distende e deixa 
descobertos os sítios que tem atividade 
ATPase; 
Músculo liso: contração da musculatura lisa 
Músculo liso: 
 Esses sítios se combinam com a actina e ocorre 
ativação da ATPase, liberação de energia, e 
deformação da cabeça de miosina que desliza sobre os 
filamentos de actina. 
Músculo liso: 
 
Quando a miosina II se distende, deixa 
descobertos os sítios que tem atividade 
ATPase; 
 
 Na presença de ATP, esse se liga a cabeça da 
miosina II e se liga à actina, com mecanismo 
semelhante ao do músculo estriado esquelético; 
Músculo liso: 
 
Os filamentos de actina e miosina estão ligados 
à proteínas do citoesqueleto celular através 
dos corpos densos, produzindo contração em 
toda a célula. 
Regeneração: 
 
 Tecido muscular liso: possuem boa capacidade 
regenerativa. 
 
 Tecido muscular esquelético: capacidade 
regenerativa limitada – presença de alguns 
mioblastos. 
 
 Tecido muscular cardíaco: Não apresenta 
capacidade regenerativa, apesar de serem 
encontrados núcles em mitose. As fibras perdidas 
são substituídas por tecido conjuntivo.

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