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Agressão e defesa Hipersensibilidade tipo I • Alergia – choque anafilático • Defesa exagerada: efeitos indesejáveis • Mecanismo de defesa Humoral – AC – IgE (alergia) Inata – Polimorfonucleares – basófilos • Efeitos: Instamina -> inflamação • Dor -> choque anafilático • Rubor • Coceira • Agressores alérgicos: - Inalados (ácaros, esporos, poeira) - Inoculados (picada de pulga, vacina, fármaco) - Ingeridos (alimentos, medicamentos, hipersensibilidade alimentar) ____________________________________________________________________________________ Hipersensibilidade tipo II • Agressor: hemácia • Resposta: Defesa -> adaptativa -> linfócito B -> Humoral -> antígeno IgM e IgG -> Sist. Complemento • Efeito: - Hemólise (cH2) intravascular: insuficiência renal - Hemólise (cH3) extravascular: baço • Ig -> age na superfície da célula. EX: Transfusão sanguínea. Sangue A, B e AB possuem epítopo. Sangue O não possuí epítopo. Sangue tipo A -> antígeno B Sangue tipo B -> antígeno A Sangue tipo AB -> sem antígeno Sangue tipo O -> antígeno A e antígeno B O sangue que não é compatível vai haver rejeição. Para saber se o sangue é compatível em animais é só misturar os dois tipos de sangues em um pote. Se não coagular é compatível, se coagular e não tiver outro animal, deverá ser colocado um anticoagulante junto. _____________________________________________________________________________________ Hipersensibilidade tipo III • Agressor: agente infeccioso crônico • Resposta: Defesa adaptativa -> linfócito B -> humoral -> antígeno IgG. • Efeito: - Depósito de imunocomplexo (causa inflamação crônica) - Insuficiência cardíaca - Insuficiência renal - Artrite EX: Tártaro. Bactéria da microbiota oral (placa bacteriana) _____________________________________________________________________________________ Hipersensibilidade tipo IV – Tardia • Agressor: agente parasita de macrófago • Modelo tuberculose • Bactéria: mycobacteria (avium ou bovis). Possui parede celular especial (difícil digestão) • Parasita intracelular -> facultativo (macrófago) • Teste de tuberculina • Mecanismo de defesa: Defesa inata -> fagócito -> mononuclear -> macrófago -> defesa adaptativa -> Linfócito T -> Linfócito T Helper • Efeito: - Formação de granuloma: lesão tecidual. _____________________________________________________________________________________ Dirofilária immitis • Verme do coração. • Verme nematoide longo e fino responsável por uma enfermidade conhecida como “dirofilariose canine” • Hospedeiro definitivo: cão e raposa • Verme adulto: Macho e fêmea -> cópula – fêmea vivípara – postura das microfilárias - Microfilária na corrente sanguínea -> picada – ingestão da microfilária sanguínea. - Desenvolve L1 -> L2 -> L3 infectante -> picada inocula • Hospedeiro intermediário: mosquito (Culex, Aedes). - L3 infectante -> migra nos tecidos -> migra pela circulação -> evolui para L4. - Período de 6-7 meses. • Patogenia: Verme adulto -> lesão inflamatória (vasos sanguíneos) -> Proliferação do endotélio (endotélio) -> diminui o diâmetro dos vasos -> obstrução do fluxo sanguíneo -> insuficiência cardíaca. • Manifestação: - Cansaço - Dificuldade respiratória - Tosse - Edema abdominal • Diagnóstico laboratorial (coleta de amostra de sangue) 1 – Pesquisa de microfilários Gota espessa -> microfilária viva Knott -> microfilária morta e corada Fosfatase ácida -> corar o poro excretor e o ânus da microfilária. 2 – Pesquisa de antígeno (proteínas circulantes) produzidas pela fêmea adulta: Teste imunológico (kit Elisa). Idade mínima: 6-7 meses. _____________________________________________________________________________________ Babesia (hematozoário) • Protozoário intracelular obrigatório. • Infecta as hemácias e realiza a reprodução no interior, promovendo a destruição das mesmas -> ocasiona severa anemia. • Transmissão: - Picada do carrapato durante a hematofagia. - Os carrapatos já podem nascer infectados! Como isso ocorre? É simples. O carrapato é infectado quando se alimenta do sangue de um cão com Babesiose. Uma vez ingeridas as babésias, elas se instalam e contaminam os ovos que serão postos pelo carrapato fêmea. Depois de já terem contaminado os ovos, as larvas e as ninfas, esses protozoários se fixam nas glândulas salivares do carrapato adulto e se multiplicam neste lugar. Quando este carrapato contaminado for sugar o sangue do próximo hospedeiro (cão), irá infectar este cão. • Patogenia: - Destruição das hemácias - Formação de trombo nos capilares das vísceras (fígado, baço e cérebro) • Manifestação: - Severa anemia - Hemoglobulina - Icterícia - Alteração neurológica • Hospedeiros: - Bovino (Babesia bovis, Babesia bigemina = Rhipicephalus boophilus) - Cão (Babesia canis = Rhipicephalus sanguineus) - Equino (Babesia caballi = Anocentor nitens e Theilenia equi = Amblyomma cajennense) • Transmissão mecânica. Mosca do estábulo. Também pode ocorrer por transfusão de sangue. ___________________________________________________________________________________ Toxoplasma gandi • Zoonose • Protozoário intracelular obrigatório • Infecta qualquer célula nucleada • Acomete: humanos, animais domésticos, selvagens e aves. • Possui 2 tipos de reprodução: assexuada e sexuada. ASSEXUADA: - Ocorre nos tecidos (extra intestinais) dos hospedeiros intermediários. • Patogenia: - Infecção e destruição das células nucleadas. Indivíduo imunodeprimido não possui resposta imunológica = adquire a doença Indivíduo imunocompetente tem o anticorpo da doença = não adquire mais a doença. - Fase crônica: tardia - Protozoário produz camada elástica (cisto tecidual) - Formação de cisto tecidual. - Membrana elástica protege o protozoário da ação imunológica e dos medicamentos -> hospedeiro portador por vários anos. SEXUADA: - Única e exclusivamente nas células do epitélio do intestino delgado dos fluídos -> hospedeiro definitivo é o gato. • Toxoplasmose é uma doença rara pois só os indivíduos imunodeprimidos adoecem. • Fatores que permitem a convivência com o gato: - Elimina oocisto não infectante (1-5 dias) uma única vez na vida. - Período de eliminação em torno de 1 semana. • Transmissão: Ingestão de cisto tecidual (carne crua ou malcozida) Ingestão de oocisto infectante (água, fruta, pastagem) Infecção placentária – fêmea gestante negativa (sem anticorpo) adquire a primeira infecção durante a gestação e infecta o feto. _____________________________________________________________________________________ Ancilostoma • Infecção pela água. Verme penetra na pele (humano), via mamária e placentária. • Causa anemia e diarreia sanguinolenta ou de coloração escura. • Patogenia: - Dilaceração da mucosa do intestino. Produzem uma substância anticoagulante que promove sangramento. Ocasiona severa anemia. • Transmissão: - Ingestão das larvas infectantes L3 (presente na água e alimentos) - Penetração ativa da L3 infectante na pele íntegra - Infecção mamária: através da ingestão de L3 infectante no colostro e no leite. - A L3 infectante pode penetrar na pele humana e não conseguir evoluir e completar seu ciclo de vida, porém fica migrando no tecido subcutâneo e promove a formação de cordões salientes e irregulares, ocasionando uma dermatite com intenso prurido conhecida como Larva Migrans Cutânea (bicho geográfico) _____________________________________________________________________________________ Toxocara • Toxocara canis • Acomete o intestino delgado do cão. • Transmissão: - Infecção pela primeira digestão do ovo larvado. - Infecção placentária, mamária e ingestão de ovos larvados. • Toxocara catis • Acomete o intestino delgado do gato. • Transmissão: - Ingestão do ovo larvado, infecção mamária ou ingestão do hospedeiro paratêmico. • Os humanos podem ingerir os ovos acidentalmente, liberando a larva. Ela migra para as vísceras (fígado e pulmão). Acomete o globo ocular. Conhecida por Larva Migrans Visceral.
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