Atividade estruturada II cabeamento

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Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte – FATERN
ATIVIDADE 
ESTRUTURADA II
CABEAMENTO
Aluno: Rerison Rander Rodrigues 
Turma: 2014.1 Segundo Período		 Turno: Noturno 		Professor: Leonardo 
1. O que é um Distribuidor Interno Óptico e qual a sua finalidade?
É um acessório óptico que representa uma solução em termos de proteção, acomodação e distribuição das fibras e das emendas de um cabo óptico e é utilizado para proteger e acomodar as emendas do cabo óptico e com as extensões ópticas e acomodar as conexões dos cordões ópticos com os conectores dos pigtails através da placa de adaptadores ópticos.
2. Qual a função de uma caixa de Emenda Óptica?
 Este acessório em conjunto com a bandeja de acomodação tem a função de acomodar e proteger os protetores das emendas ópticas e outros componentes de fixação das fibras dentro do Distribuidor Óptico ou da caixa de emenda para cabos ópticos.
3. O que são cordões e Extensões Ópticas?
 São cabos do tipo monofibra (uma única fibra óptica), dotados de conectores ópticos com comprimentos definidos. Os cordões se diferenciam das extensões por disporem de conectores em ambas as extremidades, enquanto que as extensões possuem um conector somente em uma delas. 
4. Como pode ser caracterizado um enlace?
Os enlaces podem ser caracterizados em ponto-a-ponto e multiponto.
5. Como proceder para realizar testes de atenuação?
Para os cabos de par trançado deve ser feito testes de enlace, que é usado para verificar o desempenho do cabo, e testes de canal, que é usado para verificar o desempenho do canal por inteiro. Nos cabos de fibra óptica é feito no link horizontal, (onde é medida apenas o comprimento de onda e os valores devem ser inferiores a 2dB), no link óptico centralizado (onde os valores devem ser inferiores a 3,3dB) e no link óptico backbone (é realizados testes com mais de um comprimento de onda e o valor é dado em dB).
 6. Informe os principais passos para elaborar um projeto para cabeamento estruturado.
 Conhecer a infraestrutura do prédio para levantamento das necessidades dos usuários, verificar cabeamento já existente, fornecimento de energia para os equipamentos, a área útil, metragem necessária dos cabos, os caminhos para a instalação dos cabos, tipo de conexão, considerar um natural crescimento da rede com a aquisição e a instalação de novos equipamentos e após elaborar o projeto de acordo com as normas de especificação.
7. Quais as formas que podem ser utilizadas para instalação subterrânea de cabeamento óptico?
Podem se utilizar dutos, geralmente de PVC liso ou corrugado e com diâmetro de 100 mm. Também pode-se utilizar os sub-dutos, que recebeu esse nome por que inicialmente era implementado, nas redes urbanas, dentro dos dutos e hoje em dia é mais usado em rede de longas distancias, tem espessura de 40 mm e é feito de polietileno.
8. Como proceder para instalação de Cabo Óptico em DIO?
 O cabo óptico, geralmente multifibra, entra pela parte de trás do equipamento, é acoplado ao mesmo e depois é desmembrado, os cabos internos são colocados em uma bandeja onde é feita a fusão das fibras e conectados ao pigtails.
9. Quais são os códigos de cores para cabos ópticos?
Identificação da fibra
	Fibra
	Código de Cores
	1
	Verde
	2
	Amarelo
	3
	Branco
	4
	Azul
	5
	Vermelho
	6
	Violeta
	7
	Marrom
	8
	Rosa
	9
	Preto
	10
	Cinza
	11
	Laranja
	12
	Azul claro
Identificação dos tubos
	Unidade básica
	Referência
	Código de Cores
	01
	Piloto
	Verde
	02
	Direcional
	Amarelo
	03 em diante
	Normal
	Branco ou natural
10. Qual o objetivo da “Certificação de Rede óptica”?
É a garantia de que tudo esta funcionando de acordo com as normas técnicas definidas pelos padrões nacionais e internacionais de instalação.
11. O que é manutenção preventiva?
Manutenção preventiva é aquela que tem por objetivo prevenir falhas, interrupções, que impeçam o sistema de funcionar corretamente.
12. O que é manutenção corretiva?
 Manutenção corretiva é aquela que tem por objetivo corrigir problemas técnicos, de mau funcionamento de algum equipamento do sistema, se algo estiver fora da norma colocar em ordem, etc.
13. Qual a norma dominante no Brasil, responsável pelo Cabeamento Residencial?
 A norma dominante no Brasil, que trata do assunto de Cabeamento Residencial, é a ANSI/TIA/EIA 570A (Residential Telecommunications Cabling Standard - 1999), de origem norte-americana, a qual define padrões e referências para o correto dimensionamento de um cabeamento residencial.
14. Quais os procedimentos recomendados para instalação do cabeamento residencial lógico e elétrico?
Devemos tomar cuidado ao instalar o cabeamento lógico e protegê-lo contra ruídos, notadamente originários de fontes de energia, tais como luminárias, reatores e cabos elétricos.
Na instalação residencial recomendações: aterramento da rede elétrica integrada incluindo os aterramentos dos equipamentos de telecomunicações existentes;
Fio terra maior ou, no mínimo, de mesma bitola que os fios de energia;
Circuitos elétricos exclivos para equipamentos de informática, com aterramento e proteção por disjuntores e supressores de surtos e transientes;
Em locais onde haja alta incidência de raios recomenda-se, como proteção primária, a utilização de protetores de surtos de estado solido, combinado ou não aos protetores a gás e, como proteção secundária, filtro de linha.
15. O que são interferências eletromagnéticas?
São campos ou ondas elétricas ou magnéticas que podem ou não alterar funcionamento ou danificar um equipamento, dispositivo ou aparelho, e podem ser de fonte natural ou artificial.
16. Informe as principais dificuldades para implantação de cabeamento predial e industrial.
 Algumas das principais dificuldades para implementação é a falta de infraestrutura de tubulações apropriadas nas empresas, o que muitas vezes envolve custos muito altos; em alguns prédios não há dimensionamento adequado de pontos para atender as novas instalações e mudanças. Em comparação ao cabeamento convencional tem um custo muito mais elevado.
17. O que são sistemas de telecomunicações?
 São sistemas ou subsistemas interconectados que utilizam equipamentos na aquisição, armazenamento, manipulação, gestão, movimento, no controle, na exposição, na troca, no intercâmbio, na transmissão, ou na recepção da voz e/ou dos dados, e inclui o software e hardware utilizados.
18. O que são sistemas de telefonia e computação?
Os sistemas de telefonia estão disponíveis em uma variedade de configurações, oferecendo uma diversidade cada vez maior de recursos e benefícios. Os sistemas de telefonia mais avançados disponíveis hoje são executados nas redes IP (Protocolo da Internet), a mesma rede que muitas pequenas empresa usam para conectar funcionários, dispositivos e recursos de informações. Sistemas de Computação: É toda a estrutura de operação dos sistemas de computadores, abrangendo o processamento, a memória, a comunicação de dados, os dispositivos de entrada e saída, os sistemas operacionais e compiladores, enfim abrange tanto o Hardware quanto Software em um Sistema de Informação.
19. O que são sistemas de energia?
Os sistemas de energia muitas vezes não recebem a merecida atenção, este fato faz com que 
apareçam muitos problemas no sistema de áudio em função do descaso com a energia que é a base 
para o bom funcionamento dos equipamentos eletrônicos em geral.
20. O que são sistemas de controle ambiental?
O Sistema de Controle Ambiental (SCA) é o conjunto de operações e ferramentas destinadas ao controle dos impactos negativos das intervenções físicas, efluentes líquidos, emissões atmosféricas e resíduos sólidos gerados pela atividade instalada, de modo a corrigir ou reduzir os seus impactos sobre a qualidade ambiental.
21. Qual a diferença entre uma entrada de telecomunicações e uma sala de telecomunicações?
A entrada de telecomunicações é o nome dado pela NBR 14.565 à entrada de facilidadee é por aonde vem o cabo da operadora, e onde fica os principais equipamentos e de onde sai o cabeamento backbone para as salas de telecomunicações, que de onde é distribuído o cabeamento horizontal para as áreas de trabalho.
22. Quais as características de uma área de trabalho e de uma sala de equipamentos?
 Salas de equipamentos contem grande parte dos equipamentos de telecomunicações, terminações de cabos, é um espaço projetado para atender a um único pavimento de um edifício. A Área de trabalho é o espaço no qual os usuários da rede interagem com seus respectivos equipamentos e é o ponto final do cabeamento horizontal.
23. Qual o objetivo da Norma TIA/EIA 568-A?
Essa norma propõe o mínimo de especificações de cabeamento estruturado e classifica como principais os componentes da estrutura de instalação: Entrada de Facilidade, Cabeamento Backbone, Sala de Telecomunicações, Cabeamento Horizontal e Área de Trabalho.
24. Como a norma NBR14565 define CM8v e PT?
 CM8v (Conector modular 8 vias) - Dispositivo usado para estabelecer a terminação mecânica de cabos, permitindo o acesso dos terminais à rede. Painel de conexão de 12, 16, 24, 32, 48, 64, 96 portas/tomadas, caixas para montagem de superfícies com duas, quatro, seis e 12 tomadas.
 PT (Ponto de Telecomunicações) - Dispositivo onde estão terminadas as facilidades de telecomunicações que atendem aos equipamentos de uma ATR. 
25. De acordo com a norma NBR 14565 quantos pontos e de quais tipos devem ser previstos a cada 10 m² de área de trabalho?
 Para cada ATR de 10 m2, devem ser previstos no mínimo dois PT, os dois PT devem ser assim configurados: um PT deve ser suportado por um cabo UTP 100 Ω quatro pares categoria 3 ou superior, o segundo PT deve ser suportado por no mínimo um dos seguintes meios secundários (cabo UTP de quatro pares, 100 Ω de no mínimo categoria 3 ou superior; cabos blindados SCTP e FTP de quatro pares, 100 Ω; cabo de fibra óptica, duas fibras, 62,5/125 μm; cabo de fibra óptica, duas fibras, 50/125 μm). A escolha desses meios deve ser baseada nas necessidades presentes e futuras.
26. Qual a sequência básica de elaboração de um projeto de cabeamento estruturado segundo a NBR 14565?
Projeto de cabeamento interno secundário, cabeamento interno primário, Projeta de cabeamento de interligação, detalhes construtivos, simbologia, notas e identificação do cabeamento.
27. Quais os desenhos recomendados em um projeto de cabeamento estruturado segundo NBR 14565?
 Planta e corte esquemático das tubulações de entrada, primárias, secundárias e cabos primários e secundários; identificação dos cabos primários e secundários conforme simbologia e identificação; indicação do comprimento dos lances de cabos primários, no corte esquemático; tipos de dispositivos de conexão utilizados; localização das caixas intermediárias; detalhes dos AT, da SEQ, do PTR e do PT e outros elementos que devem ser especificados no projeto de caminhos e espaços de telecomunicações.
Natal-RN, Setembro de 2014.