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Resumo dos tópicos mais importantes – AP2 de Fundamentos da Educação I
Aula 13 – Pensando o Conhecimento
- Conhecimento comum: é um tipo de conhecimento espontâneo, fundamentado nas experiências cotidianas, pois responde às necessidades imediatas do dia-a-dia. É um tipo de conhecimento superficial.
- Conhecimento artístico: é o meio pelo qual o homem interpreta o mundo. A arte e os objetos artísticos são uma representação simbólica do mundo, e cada um tem a capacidade de expressar seu ponto de vista através da arte.
- Conhecimento filosófico: não aceita os fatos do cotidiano como óbvios, pois busca questionar o mundo que nos rodeia e compreender o significado de tudo que está à nossa volta.
- Conhecimento científico: busca conhecer mais profundamente a realidade, estabelecendo relações necessárias entre os fenômenos e utilizando um método de investigação que garanta a objetividade.
- Conhecimento mítico: é uma forma de conhecimento que elege símbolos que marcam uma cultura e, muitas vezes, lhe serve de parâmetro. O mito, muitas vezes, é considerado lenda, fábula, algo que está além da história, que perpetua símbolos que são importantes para uma determinada cultura.
Aula 14 – Avaliando a Viagem
Nesta aula são apresentadas algumas questões que sintetizam parte do conteúdo estudado na disciplina Fundamentos da Educação I. Recomendo que os alunos deem uma olhada nesta aula!
Aula 15 – Poder e Saber
- Geralmente, os discursos utilizados pelas pessoas são previamente legitimados por certos procedimentos. É natural que as pessoas acreditem que tais discursos são seus, mas na verdade estes discursos são propagados por diversos mecanismos que fazem cm que eles ganhem o status de verdade.
- A construção do saber e da verdade é algo que está localizado no tempo. Ou seja, o saber e a verdade podem se transmutar ao longo da história para atender os interesses de determinados grupos.
- “todo regime de verdade tem poder de coerção e de coesão”: isto significa que tudo aquilo que é sustentado como verdade em uma sociedade possui o poder de convencer a todos sobre sua veracidade, além de unir as pessoas em torno de sua versão.
- O saber pode colaborar para a manutenção do poder nas mãos de terminados grupos, assim como também pode alterar as relações de poder em uma determinada sociedade.
- Da mesma forma, o poder pode definir o nascimento e a morte daquilo que será considerado “o saber” de uma sociedade.
- “Aquilo que somos, em cada período histórico e em cada cultura, é moldado na dependência dos regimes de verdade, das relações de poder e das formas de individualização”.
Aula 16 – Saber e Sabedoria
- Devemos focar na distinção entre saber e sabedoria.
- Saber: constitui o conhecimento profundo sobre determinado assunto, e isso inclui descrições, hipóteses, conceitos, teorias, princípios e procedimentos tidos como verdadeiros.
- Sabedoria: de certa forma, a sabedoria é a prática e a aplicação do saber. Um exemplo: uma pessoa pode saber muito sobre ética, mas se ela não coloca aquilo que ela sabe em prática, ela não é uma pessoa com sabedoria. Uma pessoa com sabedoria coloca seu saber em prática da melhor forma possível.
Aula 17 – Saber Popular e Saber Erudito
- Saber Popular: trata-se de um saber que nasce das experiências da vida, a partir das lutas travadas nas relações sociais. Geralmente não é um saber fundamentado em teorias. É construído na diversidade.
- Saber Erudito: trata-se de um saber pautado em conhecimentos filosóficos e científicos. 
- Nesta aula discute-se a necessidade de fazer com que o saber popular e o saber científico estabeleçam uma espécie de intercâmbio entre si.
Aula 18 – Saber Instituído e Saber Instituinte
- Saber Instituído: é o saber que é passado e legitimado através de instituições como, por exemplo, o saber que é transmitido pela escola aos alunos.
- Saber Instituinte: pode ser visto como o saber que o aluno traz consigo em função de suas experiências diárias, de sua vida cotidiana. O saber instituinte é construído através das emoções que todos nós temos, das brincadeiras que fazemos, das relações que estabelecemos com o outro.
- Nesta aula discute-se a importância do professor valorizar o saber instituinte que os alunos levam para a sala de aula.
Aula 19 – Os tipos de poder e sua relação com o saber
- Nesta aula vemos como a Psicologia da Educação deixou de ser apenas um instrumento utilizado para medir os rendimentos dos alunos para se tornar um instrumento de melhora da aprendizagem dos alunos e de auxilio para que os professores encontrem melhores formas de ensino.
Aula 20 – Escola, Saber e Poder
- Nesta aula discute-se o intercruzamento entre a escola, o saber e o poder. Uma vez que a os discursos de saber e de poder estão interligados, ao propagar o “saber”, a escola também acaba por propagar o poder (daqueles que o detém) em uma determinada sociedade. Segundo Paulo Freire, uma escola mais adequada seria aquela que deixaria de propagar discursos de saber e poder para tornar os estudantes independentes intelectualmente. Ou seja, em vez do aluno absorver os discursos de saber e poder que dominam na sociedade, ele deveria ter condições de formular por si mesmo aquilo que ele acha o mais correto e adequado (“pensar com sua própria cabeça”).
Aula 21 – Pensando sobre saber e poder
- Esta aula faz uma síntese sobre as aulas anteriores, reafirmando algumas questões sobre saber e poder.
Aula 22 – A relação Estado, sociedade e escola 1
- Em primeiro lugar, há a concepção de que existe um indivíduo universal e de que a sociedade está organizada través do consenso. Em segundo lugar, há o entendimento de que existem classes sociais com trajetórias históricas singulares, o que formaria indivíduos diferentes entre si (pois os conflitos fazem com que as classes sociais tenham interesses diferentes umas das outras).
- A escola é vista por alguns como um ambiente no qual ocorrem negociações entre os interesses de diversas classes sociais, e entre a cultura popular e a cultura erudita. Por outro lado, tal negociação pode não ocorrer. Inevitavelmente, a escola acaba por escolher um dos lados, o lado das classes menos favorecidas ou o lado da classe dominante.
Aula 23 – A relação Estado, sociedade e escola 2
- A medição o saber através do QI dos alunos limitou durante muito tempo desenvolvimento de práticas educativas que pudessem desenvolver as capacidades dos estudantes. Uma vez que um aluno tinha o QI tido como baixo, os fracassos de sua vida escolar eram atribuídos a ele e não aos erros que pudessem ser cometidos ao longo de sua trajetória escolar. 
- Na atualidade, a medição da “inteligência” de um aluno através de testes de QI é vista como algo ultrapassado. Chegou-se ao entendimento de que o realmente importante é oferecer possibilidades variadas para que os estudantes possam desenvolver suas capacidades individuais, independente das expectativas que a escola tenha sobre os mesmos. 
Aula 24 – A instituição da escola no mundo moderno
- A reforma Protestante e o movimento de Contra Reforma foram fundamentais para a educação no mundo moderno e a institucionalização da escola, pois estes movimentos foram responsáveis pela “publicização” do ensino elementar (fato que gerou a necessidade de universalizar a escola).
- Além disso, tanto a Reforma quanto a Contra Reforma e todos os demais movimentos culturais da época foram responsáveis pela consolidação do capitalismo. Enquanto modo de produção, o capitalismo precisava de pessoas com o mínimo de instrução para ocupar postos de trabalho, e isso tornou importante o oferecimento de formação para o proletariado. 
- Com o passar do tempo, a escola cada vez mais adquiriu o papel de formar indivíduos com capacidades específicas para ocupar postos de trabalho no sistema capitalista. Além disso, no mundo moderno a escola também ganhou a função de formar “bons cidadãos civilizados” adequados aos novos padrões de civilização contemporânea. 
Aula 25 – A sociologia do consenso: o otimismo pedagógico e o pessimismopedagógico
- Entusiasmo pela Educação: corrente preocupada em difundir o ensino em termos quantitativos, pois visava à eliminação imediata do analfabetismo através da expansão dos sistemas educacionais existentes ou da criação de parassistemas , sem se preocupar com a qualidade do ensino ministrado.
- Otimismo Pedagógico: corrente formada por profissionais da educação mais preocupados com a qualidade do ensino e contrários à difusão quantitativa imediata de instrução de baixa qualidade.
- Realismo em Educação: “A categoria denominada Realismo em Educação refere-se à abordagem dos problemas educacionais sem unilateralidade; assim, ao aliar as duas perspectivas, trata das questões educativas sem perder de vista a qualidade do ensino e leva em consideração, também, o papel desempenhado por outros movimentos educacionais (como é o caso de muitas Organizações Não-Governamentais que atuam no país) na sociedade como um todo e suas consequências sobre a ordem vigente nos planos político, social e econômico”.
- Pessimismo Pedagógico: de acordo com esta corrente, a função própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere. Dessa forma, a escola não poderia ser vista como um meio para alterar o sistema (a não ser que a escola passasse por mudanças estruturais).
Aula 26 – Sociologia do conflito: visão crítica
- “Denomina-se teoria do conflito, no campo da Sociologia da Educação, o conjunto de teorias que concebe a sociedade e a realidade social a partir das contradições de classe e de suas relações com a reprodução da dominação e da ideologia”.
- Teoria da reprodução social: “a manutenção do atual sistema de produção e das relações de poder depende tanto do uso da força quanto do uso da ideologia. Assim, a produção das condições de produção baseia-se na produção de valores que sustentam as relações de produção, no uso da força e da ideologia, que apoiam as classes dominantes em todos os espaços de controle e na produção do conhecimento e das habilidades importantes para as formas específicas de trabalho”.
- Teoria da correspondência: “os padrões hierarquicamente estruturados de valores, normas e habilidades característicos das sociedades capitalistas, refletem-se na dinâmica social do cotidiano da escola. As relações sociais estabelecidas na escola inculcam nos estudantes as atitudes e disposições necessárias para a ocultação dos imperativos da lógica do capital”.
- Teoria da reprodução cultural: “começa com o fundamento de que a estratificação das sociedades e as configurações ideológicas e matérias nas quais elas se sustentam estão mediadas e são reproduzidas através do que eles chamam de violência simbólica. Assim, a educação é concebida como uma relevante força social e política no processo de reprodução das classes, já que se coloca como transmissora neutra dos benefícios da cultura dominante, permitindo que as escolas promovam a desigualdade em nome da justiça e da objetividade”.
Aula 27 – A relação hegemonia, ideologia e poder na educação 1
- É importante ressaltar que o conceito de hegemonias está ligado às ideias que são produzidas pelos homens no contexto social e histórico, ideias estas que são propagadas e sustentadas como verdades inabaláveis. 
- Geralmente, uma ideia hegemônica está baseada em uma ideologia. Algo que é hegemônico jamais se sustenta sem uma ideologia que afirma a validade da ideia que se propõe a ser seguida por todos.
- Na construção e manutenção da hegemonia está presente uma determinada ideologia e o processo educacional é fundamental para manter ou construir uma nova hegemonia.
Aula 28 – A relação hegemonia, ideologia e poder na educação 2
- “As ideologias submetem e qualificam os indivíduos, relacionando-os com o que existe e o que não existe, como o que é bom, correto, justo e com o que é possível e o que é impossível”.
- Segundo Marx, a ideia de ideologia está baseada em algo que é falso, pois inverte a realidade. Dessa forma, segundo este autor, a ideologia inverte a realidade para “maquiar” as coisas e atender aos interesses das classes dominantes.
- Criticar as ideologias dominantes é o caminho para desvendar os meios pelos quais as ideias são formadas, mostrando suas raízes e causas histórico-sociais.
Aula 29 – Pensando sobre escola, Estado e sociedade.
- Esta aula faz uma síntese das aulas anteriores e relembra algumas questões sobre escola, Estado e sociedade.

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