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Adam Smith

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UNIVERSIDADE ESTADUAL
DE MONTES CLAROS
EVOLUÇÃO DO
PENSAMENTO ECONÔMICO
II
LUIZ PAULO FONTES DE REZENDE
2
Adam Smith
Capítulo 3 – Adam Smith
• Contexto histórico das ideias de Smith
• A teoria do valor de Smith
• Conflito de classes e harmonia social
3
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• A riqueza da nações (1776) – investigação sobre a natureza e as
causas que inicia a era científica da economia
• Período do iluminismo : euforia intelectual baseada no método
científico e na racionalidade humana para explicar os fenômenos
naturais (ordem natural – equilíbrio da natureza)
• Riqueza das nações procura analisar os fenômenos econômicos
como parte de uma ordem natural que a Economia Política ao status
de ciência influenciada das ciências naturais (leis da física de Newton)
• Relações internacionais – o livre mercado “ laissez faire”
4
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• A riqueza da nações (1776) como uma teoria de crescimento
econômico estudando as causas da produção. o seu objetivo principal
é compreender como se processam as relações econômicas em um
sistema capitalista.
• Divisão de trabalho é a causa fundamental do maior aprimoramento
das forças produtivas do trabalho e, portanto, do progresso
econômico. Uma das invenções industriais mais extraordinária desta
época foi a linha de montagem que é a forma mais elaborada de
aproveitar ao máximo as vantagens propiciadas pela divisão do
trabalho. Tais vantagens são: especialização em uma tarefa
específica, economia de tempo de uma atividade para outra e a
invenção de máquinas que torna o trabalho mais eficiente.
5
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• O que garantia que a divisão do trabalho se processaria em qualquer
sociedade, gerando a dependência entre os homens?
A divisão do trabalho, segundo Smith, tinha origem em uma propensão
natural do homem: a propensão a intercambiar, permutar ou trocar uma
coisa pela outra
• Qual o mecanismo que transformaria essa dependência em
cooperação e solidariedade?
A perseguição do interesse individual, em um mercado competitivo,
asseguraria o bem-estar coletivo sem a necessidade de uma
coordenação central, vale dizer em condições de “laissez faire”. A
solução automática do mercado (autorregulador) na alocação eficiente
dos recursos econômicos pela mão invisível que compatibiliza os
interesses individuais e o interesse coletivo.
6
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Sistema de trocas
As pessoas se especializam em determinadas atividades e começam a
trocar. Com a especialização advém o aumento da produtividade,
melhoria dos bens, aumento da habilidade e destreza na produção.
- Como ocorrem a trocas numa economia rudimentar ou sociedade
primitiva?
Segundo Smith mesmo nesta sociedade já há uma divisão de trabalho
em um certo grau.
- O trabalhador dirige a um local para oferecer seus produtos por outros
alegando a quantidade de trabalho necessário na produção de seu
produto.
7
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Exemplo do alfaiate ( tanga ou tecido ) e do padeiro (pão)
Quanto vale este produtos? Cada um destes produtores argumentam o
tempo de trabalho necessário para produzir tais bens.
O alfaiate gastou 10 horas de trabalho e o padeiro 2 horas para produzir
uma unidade dos respectivos bens. Sendo assim, a tange deverá ser
trocada por 5 pães.
O valor dos bens, a relação em que esses bens serão trocados, depende
do número de trabalho gasto em sua confecção.
Supunha que alfaiate não concorde com este preço e queira no mínimo
12 pães pela tanga por mais que o padeiro argumente em termos valor-
trabalho.
8
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Mesmo na sociedade primitiva, é possível existir mais de um alfaiate
no mercado. Sendo assim, o alfaiate que recusou o preço pelo valor-
trabalho voltará para casa sem o alimento (pão) pois outros ofertarão
pelo preço justo ou correto – preço natural segundo Smith.
• A concorrência força que os bens sejam vendidos pelo valor correto
(preço natural). Essa noção de soberania do mercado que domina a
teoria econômica.
• Suponha outra situação em que os consumidores queriam consumir
mais pães desequilibrando a situação inicial em a tanga era trocada
por 5 pães.
• Agora os consumidores preferem mais pães. Nesta nova situação, os
padeiros tornam-se muito arrogantes e recusam discutir os termos de
troca.
9
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Os padeiros conseguem impor suas condições aos produtores de
todas as outras mercadorias. O pão é trocado por muito mais
mercadorias (tangas/tecidos).
• O resultado final é que o preço do pão estará muito mais elevado do
que o preço natural (as horas de trabalho de que necessita para ser
produzido)
• A sociedade tem menos pão disponível para consumir do que
desejaria e mais roupas. Mas tal situação não irá permanecer.
• Vários produtores sairão de suas atividades e irão produzir pães.
Rapidamente a oferta de pães aumenta e a antiga arrogância dos
padeiros cede lugar a humildade. O preço do pão cairá
vertiginosamente, porque sua produção torna-se maior que a
desejada pela sociedade.
10
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Neste processo de tentativa e erro após algum tempo, a quantidade
de pães e seu preço se ajustarão a seus valores. Neste momento a
economia atinge uma situação de equilíbrio, onde todos os indivíduos
trabalham uns para os outros (cooperação).
• Mas o que assegura que a economia se ajustará automaticamente?
Exatamente o interesse privado, o desejo de ganhar mais. Quando os
padeiros desequilibraram a economia, buscavam atender seus próprios
interesses, quando retornaram à sua atividade original, também o fizeram.
• No mercado concorrencial, a preocupação egoísta com seus próprios
interesses, acaba promovendo o interesse da coletividade não
exigindo a interferência de quem quer que seja.
11
Adam Smith
Contexto histórico das ideias de Smith
• Smith diz:
“ Dê-me aquilo que eu quero, e você terá isto aqui, que você quer... É
desta forma que obtemos uns dos outros a grande maioria dos serviços
que necessitamos. Não é da benevolência do açougueiro, do cervejeiro
ou do padeiro que esperamos nosso jantar, mas da consideração que
eles tem pelo seu próprio interesse”.
• Em um estágio primitivo todo produto do trabalho pertence ao
trabalhador; e a quantidade de trabalho normalmente empregada em
adquirir ou produzir uma mercadoria é a única circunstância capaz de
regular ou determinar a quantidade de trabalho que ela normalmente
deve comprar, comandar ou pela qual deve ser trocada...
12
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Smith afirmou que o pré-requisito para qualquer mercadoria ter valor
era que ela fosse o produto do trabalho humano. Entretanto, a teoria
do valor-trabalho é mais do que isso. Ela afirma que o valor de troca
de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho
contido nessa mercadoria, mais a alocação relativa, em diferentes
ocasiões, da mão-de-obra indireta (trabalho que produziu os meios
usados na produção da mercadoria) e da mão-de-obra direta (o
trabalho que usa os meios para a produção da mercadoria) usadas na
produção.
• Smith conseguiu ver o trabalho como o determinante do valor de
troca apenas nas economias iniciais pré-capitalistas, nas quais
não havia capitalistas nem proprietários de terras.
13
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Naquele estágio inicial e rude da sociedade, que precede tanto à
acumulação de capital, quanto à apropriação de terra, a proporção entre
as quantidades de trabalho necessárias para se adquirir diferentes
objetos parece ser a única circunstância capaz de ditar qualquer regra
de troca entre elas. Se, porexemplo, em uma nação de caçadores, de
modo geral, o trabalho de matar um castor custar o dobro do trabalho
de matar um veado, um castor deve ser, naturalmente, trocado por dois
veados. É natural que o que representa, normalmente, o produto de
dois dias ou de duas horas de trabalho valha o dobro do que
normalmente representa o produto de um dia ou de uma hora de
trabalho...
• Neste estágio, todo o produto do trabalho pertence ao trabalhador, e a
quantidade de trabalho comumente empregada na aquisição ou na
produção de qualquer mercadoria é a única circunstância que pode
regular a quantidade de trabalho que deve ser, normalmente, a
necessária para ter a mercadoria, comprá-la ou trocá-la.
14
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Quando os capitalistas assumem o controle dos meios de produção, e
os proprietários de terras monopolizam a terra e os recursos naturais,
Smith achou que o valor de troca ou o preço passou a ser a soma das
três partes componentes: os salários, os lucros e os aluguéis (teoria
da soma).
• A quantidade de trabalho comumente empregada na compra ou na
produção de qualquer mercadoria deixa de ser a única circunstância
que pode regular a quantidade que deve ser necessária para
comprar, ter ou trocar a mercadoria. É evidente que é preciso uma
quantidade adicional para o lucro do capital...
• Teoria da soma- os lucros e os aluguéis são somados aos salários
para a determinação dos preços, ou seja, uma mera soma destes três
componentes básicos dos preços.
15
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• A razão pela qual a teoria da soma diferia da teoria do trabalho, aplicada
numa sociedade rude, era que o componente lucro de um preço não tinha
a necessária relação com o trabalho incorporado á mercadoria.
• Smith percebeu que a concorrência tendia igualar os lucros sobre os capitais
do mesmo valor, isto é, se um capitalista tivesse $100 em teares e recebesse
$40 de lucro por ano sobre eles, a concorrência e a busca de lucros máximos
tendiam a criar uma situação em que os $100 de qualquer outro tipo de
capital também renderiam $40 de lucro por ano:
• “ Os lucros do capital poderiam ser considerados apenas uma denominação
diferente para os salários de determinado tipo de trabalho – o trabalho de
inspeção e direção. Mas são totalmente diferentes, são regulados por
princípios bastante autossuficientes e não são proporcionais à quantidade, à
dificuldade ou à criatividade deste suposto trabalho de inspeção e direção.
São regulados inteiramente pelo valor do capital empregado e são maiores
ou menores em proporção a este valor”
16
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Segue-se desse princípio que os preços poderiam continuar proporcionais às
quantidades de trabalho incorporadas à mercadoria, apenas no caso do
capital por trabalhador ter sido o mesmo em diferentes linhas de
produção. Se essa condição se verificasse, os lucros baseados no valor do
capital teriam a mesma proporção em relação aos salários de cada linha de
produção, e os salários adicionados aos lucros dariam um total ( ou preço, se
o aluguel fosse ignorado) proporcional ao trabalho incorporado à produção
das mercadorias. Contudo, se o valor do capital diferisse, nos vários setores
da economia, a adição dos lucros aos salários daria um total que não seria
proporcional ao trabalho incorporado à produção das mercadoria. Smith
aceitou como fato empírico de que o valor do capital por trabalhador difere
de uma indústria para outra. Desta forma, Smith não conseguiu mostrar
como o trabalho incorporado à produção determinava o valor de troca nessas
circunstâncias.
• A teoria do valor-trabalho de Smith é incompleta e apresenta incoerência
lógica.
17
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Teoria dos preços de Smith era baseada no custo de produção.
• Distinção entre preço de mercado e preço natural
• preço de mercado era o verdadeiro preço da mercadoria no mercado,
regulado pelas forças da oferta e demanda
• Preço natural – o preço ao qual a receita da venda fosse apenas suficiente
para dar ao proprietário de terras, ao capitalista e aos trabalhadores –
aluguéis, lucros e salários equivalentes aos níveis habituais ou médios de
aluguéis, lucros e salários , em termos sociais.
• Ligação entre preço de mercado e preço natural: preço de equilíbrio no qual
as forças de oferta e demanda tendiam impelir o preço de mercado para
junto do preço natural.
• Se os preços de mercado fossem mais altos do que o preço natural, os
lucros ultrapassariam a taxa média socialmente aceitável e quando abaixo do
natural, a taxa de lucro era inferior a média.
18
Adam Smith
A teoria do Valor-trabalho de Smith
• Em equilíbrio, o preço de mercado é igual ao preço natural, e os
lucros auferidos passariam a ser iguais à taxa média de lucros
socialmente aceita, assim não haveria mais incentivo para os
capitalistas alterarem a oferta de mercadoria
• O preço natural era um preço de equilíbrio determinado pelos custos
de produção, mas estabelecido no mercado pelas forças de oferta e
da demanda
19
Adam Smith
AS LEIS ECONOMICAS DE UMA ECONOMIA COMPETITIVA
• Smith defendeu as ideias: a divisão do trabalho, a lei do
comportamento do interesse próprio e a lei da vantagem absoluta no
comércio internacional.
• Valor - o "paradoxo da água-diamante", Smith observou dois tipos de
valor.
• As coisas que tem grande valor de uso, geralmente, tem pouco ou
nenhum valor de troca. E aquelas que tem grande valor de troca, às
vezes tem pouco ou nenhum valor de uso.
• Valor de uso expressa a utilidade de um objeto especifico
• Valor de troca é o poder de compra de outros bens que a posse desse
objeto confere (preço relativo).
• Smith não solucionou o problema do paradoxo de valor. Ele direcionou
sua atenção para o valor de troca.
20
Adam Smith
AS LEIS ECONOMICAS DE UMA ECONOMIA COMPETITIVA
• O "paradoxo da água-diamante",
• Smith não solucionou o problema do paradoxo de valor. Isso teve de
esperar os economistas posteriores que perceberam claramente a
diferença entre uma utilidade total do bem e sua utilidade marginal.
Ele direcionou sua atenção para o valor de troca, ou simplesmente
seu preço relativo, o poder que a posse de um bem fornece para a
compra de outros bens — seu preço "natural".
• A demanda, de acordo com Smith, não influencia o valor das
mercadorias. 0 custo de produção, os salários, o rendimento e os
lucros não são os únicos determinantes do valor no longo prazo. A
competitividade reduzirá os custos, incluindo o lucro normal.

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