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Krugman Capítulo 12 contabilidade Nacional.ppt

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Professor: Luiz Paulo Fontes de Rezende
Economia Internacional II
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES
CLAROS
CONTABILIDADE NACIONAL E
O BALANÇO DE PAGAMENTOS
Paul R. Krugman and Maurice Obstfeld
Capítulo 12
Economia internacional: Teoria e política
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
MICROECONOMIA: Estuda o uso efetivo dos
recursos escassos de uma perspectiva
individual das firmas e consumidores.
MACROECONOMIA: estuda os níveis de
emprego, produção e crescimento na economia,
efatizando 04 aspectos:
1) Desemprego
2) Poupança
3)Desequilíbrios comerciais: não existencia de
comércio equilibrado (importação =
exportação)
4) Moeda e nível de preços: flutuações na
oferta e demanda por moeda afetam o produto,
emprego e o nivel de preços (inflação).
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE
MONTES CLAROS
As contas nacionais e o balanço de
pagamentos são ferramentas essenciais
para estudar a macroeconomia de
economias abertas e interdepentes.
CONTABILIDADE NACIONAL registra todos
os gastos que contribuem para geração da
renda e do produto de um país.
BALANÇO DE PAGAMENTOS: acompanha as
variações no endividamento de um país com
o estrangeiro, bem como a riqueza de suas
indústrias concorrente com exportação e
importações.
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A CONTABILIDADE NACIONAL
Produto Nacional Bruto (PNB) – Valor de todos
os bens e serviços finais no mercado em um
dado período de tempo.
PNB é calculado ao adicionar o valor de mercado
de todas as despesas:
Consumo (C) – gastos privados dos residentes
Investimentos (I) – novas plantas e
equipamentos para produção futuras
Compras governamentais
Saldo em conta corrente (X-M) – exportações
líquidas de bens e serviços para o exterior.
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Composição do PNB: Consumo, investimentos, compras do
governo e saldo em transações correntes. A descrição desta
classificação do PIB é denominada de CONTAS NACIONAIS.
Exportações
Líquidas
-1 %
O PIB dos EUA: 1996
Consumo
68 %
Investimento15%
Gastos do Governo19%
O PIB do Brasil: 2013
Despesa de
consumo
das
familias;
62.62
Despesa de
consumo da
administraçã
o pública;
21.97
Formação bruta
de capital fixo;
18.18
Variação de
estoques; -0.29 Exportaçõeslíquidas; -2.48
CONTABILIDADE NACIONAL
1) Produto nacional e renda nacional:
Produto = Renda = Despesa
Produto - soma dos valores dos bens e serviços
de consumo final produzidos num determinado
período.
Dupla contagem- apenas os bens e serviços
finais são lançados na definição do PNB: as
vendas dos bens intermediários não são
contabilizadas.
Renda – remuneração dos fatores de produção
(salários, aluguéis, juros, etc).
Despesa = demanda (gastos) -
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D = C + I + G + (X – M)
CONTABILIDADE NACIONAL
1) Produto nacional e renda nacional:
Produto = Renda = Despesa
Produto - soma dos valores dos bens e serviços
de consumo final produzidos num determinado
período.
Dupla contagem- apenas as vendas dos bens e
serviços finais são lançadas na definição do
PNB: as vendas dos bens intermediários não
são contabilizadas.
Renda – remuneração dos fatores de produção
(salários, aluguéis, juros, etc).
2) Deprecição do capital, transferências
internacionais e impostos indiretos
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2) Deprecição do capital, transferências
internacionais e impostos indiretos do PNB
Ajustamentos para a definição
a) O PNB considera a depreciação.
A depreciação reduz a renda dos
proprietários de capital. Para calcular a renda
nacional devemos subtrair do PNB a depreciação
do capital.
O PNB menos a depreciação é denominado
Produto Nacional Líquido (PNL).
PIB (Produto Interno Bruto)- volume de
produção dentro das fronteiras do país. O PNB é
igual ao PNB subtraído das receitas líquidas da
renda dos fatores do resto do mundo.
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b) Renda pode incluir donativos (transferências
unilaterais) – pagamento de pensão à cidadaos
no exterior, reparações e ajuda externa. As
transferências unilaterais sao parte da renda de
um país,mas não são parte de seu produto por
isso devem ser adicionados ao PNL nos cálculos
da renda nacional.
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c) A renda nacional depende dos preços que os
fabricantes recebem por seus bens, e o PNB
depende dos preços que os compradores pagam
por esses bens.
Esses dois conjuntos de preços não são
necessariamente idênticos – impostos sobre as
vendas fazem com que os compradores paguem
mais do que os vendedores recebem. PNB>
Renda Nacional
Renda Nacional = PNB – depreciação +
transferência unilaterais líquidas – impostos
indiretos.
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Produto Interno Bruto (PIB) – medida da
atividade econômica nacional.
Mede o volume de produção dentro das
fronteiras do país.
O PNB mais o recebimentos líquidos de renda
dos fatores vindo do resto do mundo = PIB.
PNB – não contabiliza a parcela de produção do
país efetuada a partir de serviços fornecidos
pelo capital de propriedade estrangeira.
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Determinação do Nível de Renda em uma
Economia Fechada com Governo
Há não transações com o resto do mundo
Em equilíbrio, temos:
Produto = Renda = Despesa
Renda é a soma das remunerações dos fatores
de produção que concorrem para a obtenção do
produto.
OS agentes em uma economia fechada :
Famílias
Empresas
Governo
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Determinação do Nível de Renda em uma
Economia Fechada com Governo
As famílias vendem sua força de trabalho,
recebendo, em contrapartida, um salário, que é
gasto na aquisição de bens de consumo.
Os capitalistas são os donos das empresas,
recebem lucros e desempenham um papel duplo
na economia: consumidores (famílias) como
donos de empresas, (investidores).
O governo produz os chamados bens
públicos, e obtém sua parte da renda
arrecadando impostos.
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Determinação do Nível de Renda em uma
Economia Fechada com Governo
A demanda agregada é composta por consumo
(C), investimento (I) e gastos públicos (G).
Então:
onde
Y = produto ou renda
C = gastos com consumo
I = gastos com investimento
G = gastos do governo
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GICY 
CONSUMO
C = C(Y - T)
Onde
T = impostos
Y – T = renda disponível
INVESTIMENTO
dependem fortemente da taxa de juros.
Para as famílias (o custo de financiamento).
Para as empresas (custo e referência para a
decisão de investir em capital produtivo ou aplicar
no mercado financeiro)
Os gastos do governo dependem da política fiscal
implementada pelas autoridades econômicas.
GOVERNO - A política fiscal (impostos, T, e das
despesas, G).
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 iII 
TT
GG


CONTABILIDADE NACIONAL NAS
ECONOMIAS ABERTAS
• Importância do comércio internacional
•As condições de equilíbrio na economia aberta
Produto = Renda = Despesa
• Os conceitos de produto, renda e despesa,
entretanto, precisam levar em conta a presença
do novo agente: o setor externo.
•Economia Aberta: comércio internacional: parte
do produto interno é exportada e parte da renda
é gasta em produtos importados – desequilíbrios
comerciais
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CONTABILIDADE NACIONAL NAS
ECONOMIAS ABERTAS
•Os agentes economicos :
Famílias
Empresas
Governo
Setor Externo
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Y = C+I+G+ EX-IM
•Consumo – parcela do PIB utilizada pelo setor
privado para satisfazer suas necessidades
correntes: alimentos, serviços de saúde e
educação (maior componte do PIB).
•Investimento – parte do produto (PIB) usada
para aumentar o estoque de capital. Exemplo: o
aço e tijolos para construir umafábrica são
gastos de investimentos. Os estoques também
são investimentos. É a variável (investimento)
mais volátil
•Compra de ações, títulos ou móveis não são
investimentos – não gera aquisição de um bem ou
serviço (transferências financeiras).
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•Compras governamentais: gastos militares,
pesquisas, fundos governamentais, conservação
de rodovias e educação etc.
•Transferências (previdência social, seguro
desemprego) não são incluídas na compra do
governo – não há contrapartida de bens e
serviços
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•Compras governamentais: gastos militares,
pesquisas, fundos governamentais,
conservação de rodovias e educação etc.
•Transferências (previdência social, seguro
desemprego) não são incluídas na compra do
governo – não há contrapartida de bens e
serviços
Comércio internacional: parte do produto é
comprado no exterior (exportação) ou parte da
renda é gasta com produtos do exterior
(importação)
IM: importações e EX: exportações
Y = C+I+G+ EX-IM
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•Y – Todos os componentes do PIB são medidos
nas mesmas unidades (moedas)
•A diferença entre exportação e importações de
bens e serviços é denominada de saldo em
transações correntes – TC
•TC = EX-IM
•Quando IM>EX – déficit em transações correntes
IM<EX–Superávit em transações
correntes
Mudanças nas transações correntes podem ser
associadas às mudanças no produto e
consequentemente no emprego.
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•Transações correntes – direção dos empréstimos
internacionais – Quando um país importa mais do
que exporta, está comprando mais do estrangeiro
do que vendendo, portanto, deve financiar esse
déficit em transações correntes:
Tomar emprestado (aumenta a dívida externa
liquida pelo montante do déficit).
Atrair investimentos estrangeiros diretos (IED)
•Superávit em transações correntes – empresta
dinheiro (financia o déficit nas TC de seus
parceiros comerciais) – Os estrangeiros emitem
títulos de dívidas – o saldo de TC de um país é
igual à mudança em sua riqueza externa líquida
Y – (C+I+G) = TC
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Poupança e transações correntes
•Poupança nacional – parte do produto (Y) que
não se destina ao consumo ou as compras do
governo
•Economia fechada – poupança nacional =
investimento
S = Y – C – G S = I
•Economia aberta
As despesas que compõem a demanda agregada
não estão mais restritas à renda gerada
internamente, ou seja, os gastos não precisam
ser necessariamente iguais à renda ou produto.
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Inicialmente, considerando apenas as despesas
em bens e serviços produzidos domesticamente,
temos que o produto será igual a:
Onde:
Y = produto interno bruto;
Cd = gastos em bens e serviços de consumo
produzidos domesticamente;
Id = gastos em bens de investimento produzidos
domesticamente;
Gd = gastos do governo em bens e serviços
produzidos domesticamente;
X = exportações, que são os gastos dos não-
residentes em bens e serviços produzidos
domesticamente.
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XGICY ddd 
consideramos que parte da renda gerada
domesticamente é gasta em bens e serviços
produzidos em outros países. Então:
Onde
Cm = gastos em bens e serviços de consumo
importados;
Im = gastos em bens de investimento
importados;
Gm = gastos do governo em bens e serviços
importados
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md
md
md
GGG
III
CCC



Assim:
Como:
Então:
Onde
(X-M) é a transferência líquida de recursos.
Dado que: sendo A = absorção
Logo,
A diferença entre a renda, Y, e os gastos, A, é
igual à transferência líquida de recursos.
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)(
)(
MXGICY
GICM
GICXGICY
mmm
mmm



)( MXAY 
GICA 
Se os agentes econômicos de um país gastarem
mais do que a renda gerada internamente,
podem tomar emprestado a diferença de outros
países que gastaram menos do que produziram.
Y = C + I+ G (X-M)
TC = X – M
Y= C+I+G+TC
(Y-C-G) = I+TC
S= I+TC
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Se os agentes econômicos de um país gastarem
mais do que a renda gerada internamente,
podem tomar emprestado a diferença de outros
países que gastaram menos do que produziram.
Y = C + I+ G (X-M)
TC = X – M
Y= C+I+G+TC
(Y-C-G) = I+TC
S= I+TC
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)( MXIS 
NA economia aberta, o equilíbrio
macroeconômico não exige mais que a
poupança seja igual ao investimento, pois agora
há a possibilidade de se obter recursos do
exterior, por meio do balanço de pagamentos.
Portanto, (X – M) também é chamado de
fluxo líquido de capital para o exterior.
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)( MXIS 
)()( MXIS 
Se (S – I )>0 e (X – M)>0, o país poupa
mais do que investe, ou gasta menos do que
produz e, consequentemente, tem superávit e
pode enviar recursos para o resto do mundo;
Se (S – I)<0 e (X – M)<0, o país gasta
mais do que produz, ou poupa menos do que
investe. Logo, o país tem um déficit e precisa
obter recursos do resto do mundo.
Se (S – I)=0 e (X – M)=0, o país gasta
exatamente o que produz. Logo, a poupança é
igual ao investimento, e não há necessidade de
entradas ou saídas de recursos.
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•A economia aberta pode poupar para aumentar
seu estoque de capital (I) ou adquir riqueza
externa (emprestar)
•A economia externa pode financiar seus
investimentos com poupança externa (pode ser
na forma de emprestimos ou IED – Inestimento
Estrangeiro Direto).
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POUPANÇA PRIVADA E POUPANÇA DO
GOVERNO
•As decisões de poupança do governo, em geral,
tem impactos sobre o produto e o emprego
(condições macroeconomicas)
•Poupança privada – parte da renda disponível
(Yd = Y – T- C) que é poupada, e não consumida (SP
= Y – T- C)
• Poupança do governo – a renda do governo é a
sua receita de imposto, T e o seu consumo, G
Sg = T-G
•Poupança nacional Sp+ Sg :. S = Y-C-G = (Y-T-C)+(T-G)
S = Sp+ Sg :. S = I
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Economia Aberta
S= Sp+ Sg + TC :. S = I + TC
Sp= I + TC - Sg :. I + TC – (T-G) = I+TC +(G-T)
•A poupança privada Sp (investimento
doméstico) superávit em transações correntes e
a poupança do governo
•Deficit orçamentário do governo (G-T) –
poupança do governo negativa. O governo toma
emprestado para financiar seus gastos
•A poupança privada de um país: investimento
no capital doméstico (I), compras de riqueza
dos estrangeiros (TC) e compras de dívida
emitida pelo governo (G-T).
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Balanço de
Pagamentos:
Conceitos, Estrutura e
Registros

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