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semana 1
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a ementa da disciplina e o Plano de Curso;
- Reconhecer a importância da disciplina para a atividade jurídica em geral;
- Identificar as partes que compõem algumas das peças processuais e relacioná-las às disciplinas de Português Jurídico, pelo viés da Teoria Tridimensional do Direito.
- Compreender a relevância dos fatos do caso concreto para a aplicação do direito objetivo
Estrutura do Conteúdo
1.       Apresentação da ementa da disciplina
2.       Estrutura textual das peças processuais
2.1.    Parte narrativa
2.2.    Parte argumentativa
2.3.    Parte injuntiva
3.       Teoria Tridimensional do Direito
Contribuição das disciplinas de Português Jurídico para a produção de peças processuais
Aplicação Prática Teórica
Sabemos que uma das expectativas dos estudantes do Curso de Direito é iniciar, quanto antes, a produção das principais peças processuais, em especial a petição inicial. As disciplinas Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) e Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período) pretendem, juntas e progressivamente, ajudar você a desenvolver todas as habilidades e competências necessárias à consecução dessa tarefa, em especial: a) organização das idéias; b) seleção e combinação de informações; c) produção convincente dos argumentos; d) identificação das características estruturais de cada peça; e) redação em conformidade com a norma culta da língua etc.
Para isso, é necessário, em primeiro lugar, identificar a macroestrutura linguística da peça, bem como os requisitos impostos pelo art. 282 do CPC:
Art. 282 do CPC ? A petição inicial indicará:
Inciso I-o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
Inciso II-os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
Inciso III-o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
Inciso IV-o pedido, com as suas especificações;
Inciso V-o valor da causa;
Inciso VI-as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
Inciso VII-o requerimento para a citação do réu.
No mesmo sentido, vejamos quais os requisitos exigidos, por exemplo, para a sentença.
Art. 458 do CPC ? São requisitos essenciais da sentença:
Inciso I-O relatório, que conterá os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do réu, bem como o registro das principais ocorrências havidas no andamento do processo;
Inciso II-Os fundamentos, em que o juiz analisará as questões de fato e de direito;
Inciso III-O dispositivo, em que o juiz resolverá as questões, que as partes lhe submeterem.
Esses dois documentos ? bem como outros ? mostram-nos que há uma regularidade na organização das peças processuais: são indispensáveis a narrativa dos fatos importantes da lide, a fundamentação de um ponto de vista e aplicação da norma, em forma de pedido, decisão, etc.
Não importa se a narrativa dos fatos será denominada ?dos fatos? (petição inicial) ou ?relatório? (sentença, parecer, acórdão). Também não cabe, neste momento, nomear a parte argumentativa como ?do direito? (petição inicial) ou fundamentação (parecer). Pretendemos apenas, nesta primeira aula, como já dissemos, que o estudante de Direito perceba que as peças processuais seguem, independente de suas peculiaridades, uma estrutura regular: narrar, fundamentar e pedir.
Essa estrutura não existe sem motivação. Uma proposta teórica, internacionalmente conhecida, chamada Teoria Tridimensional do Direito, do jusfilósofo brasileiro Miguel Reale, defende que o Direito compõe-se de três dimensões: FATO, VALOR e NORMA.
E como a universidade pensou as disciplinas de Português Jurídico diante dessa perspectiva? Adiante, uma síntese do que se pretende em cada matéria.
Em Teoria e Prática da Narrativa Jurídica (segundo período), serão estudadas com profundidade todas as questões relativas à produção do texto narrativo, primeira dimensão do direito, que consiste na exposição de todos os fatos importantes para a adequada solução da lide.
Teoria e Prática da Argumentação Jurídica (terceiro período) terá como objeto principal de estudo a Teoria da Argumentação, segundo a proposta de Chaïm Perelman, oportunidade em que as técnicas e estratégias para a produção do texto jurídico-argumentativo e a respectiva aplicação da norma serão minuciosamente analisadas. Por meio dos tipos de argumento, e todos os demais recursos linguísticos e discursivos disponíveis ao profissional do direito, o aluno será estimulado a defender as teses que julgar adequadas.
Por fim, em Teoria e Prática da Redação Jurídica (quarto período), não mais produziremos isoladamente as partes narrativa ou argumentativa, mas uma peça inteira. Elegemos o parecer técnico-formal especialmente porque não será necessária capacidade postulatória para redigi-lo, ou seja, mesmo não sendo ainda advogado, em princípio, já se pode produzir esse documento com validade processual.
semana 2
Gênero e tipologia textuais nas peças processuais.
Objetivos O aluno deverá ser capaz de:
- Reconhecer as peças processuais como ?gênero textual? distinto;
- Identificar os tipos textuais narrativo, descrito, dissertativo argumentativo e injuntivo nas peças processuais;
- Compreender a interdependência desses tipos textuais e qual a sua contribuição para a competência redacional das peças processuais.
Estrutura do Conteúdo
Gênero textual
Tipologia textual
Texto narrativo
Texto descritivo
Texto argumentativo
Texto injuntivo
Peças processuais e utilização dos diversos tipos textuais
Aplicação Prática Teórica
No Direito, é de grande relevância o que se denomina tipologia textual: narração, descrição, dissertação. O que torna essa questão de natureza textual importante para o direito é sua utilização na produção de peças processuais como a petição inicial, que apresenta diferentes tipos de texto, a um só tempo. Para melhor compreender essa afirmação, observe o esquema da petição inicial e perceba como essa peça pertence a um tipo textual híbrido do discurso jurídico, o que exige do profissional do direito o domínio pleno desse conteúdo.
TIPOLOGIA TEXTUAL (GENEROS TEXTUAIS ) TIPOS + ESTUDO
NARRATIVO VETOR DE AÇÃO ( LINHA TEMPORAL – SUJEITO – ENRREDO –ESPAÇO)
DESCRIÇÃO VERBO DE LIGAÇÃO ( PESSOAS – OBJETOS – PAISAGENS – COISAS )
DISSERTATIVO OU ESPOSITIVO – ABORDAGEM SOBRE O SISTEMA SEM POSICIONAMENTO
EXEMPLO – A DESCRIMINALIZAÇÃO DA MACONHA
DISSERTATIVO ARGUMENTATIVO – ABORDAGEM ACERCA DE UM TEMA E EM ALGUMA
PASSAGEM É REGISTRADA A TESE DO ESPOSITOR
INJUNTIVO : ORDEM – APELO – EXEMPLO (BULA DE REMÉDIO ,MANUAL DE INSTRUÇÕESRECEITAS)
AGUMENTATIVO – POLÊMICA (TESE X ANTITESE) – TESE MAIS ARGUMENTOS A SERVIÇO DA TESE
PETIÇÃO INICIAL – ART 282º § I A VII CPC
1-ENDEREÇAMENTO – INJUNTIVO – APELO DESCRITIVO
2-QUALIFICAÇÃO DAS PARTES – AUTOR – REU
3-DOS FATOS – NARRATIVA JURÍDICA – 
4-DO DIREITO - ARGUMENTATIVO
5-DOS PEDIDOS – INJUNTIVO
6- DAS PROVAS – DESCRITIVO – DESCREVER AS PROVAS
7- VALOPR DA CAUSA- ART 259º CPC – DESCRITIVO
8- REQUERIMENTO – DATA – ASSINATURA – OAB – DESCRITIVO
NORMAS
Narrar e descrever a cada parágrafo ,apenas um fato ,(PROVA) ,CIRCUNSTANCIA EM QUE
O FATO OCORREU
POLIFONIA (PROVAS) SEGUNDO ,DE ACORDO COM ,CONFORME ,CONSOANTE 
CONECTORES CONFORMATIVOS – EM COFORMIDADE
FAZER USO DAS FORMAS VERBAIS NA 3ª PESSOA DO SINGULAR E NO PASSADO
(FATOS JÁ ACONTECERAM )
-PRETÉRITO PERFEITO – PASSADO PRÓXIMO AÇÃO ACABADA- CONCLUIDA 97% USO DO PERFEITO
-PRETERITO IMPERFEITO – AÇÃO CONTINUADA – TEMPO DA FICÇÃO – RECURSO ESTILISTICO
(QUALIFICAR OU DESQUALIFICAR CONDUTA)
- PRETÉRITO MAIS QUE PERFEITO – PASSADO DISTANTE 
3 PRETERITOS = SUB PRETERITOS
FATOS NA ORDEM LINEAR – FATO ANTERIOR X FATO POSTERIOR
ORDEM CRONOLÓGICA – CRONOS = TEMPO
PROVAS DESCREVERCIRCUNSTANCIA – TIPIFICAR A CONDUTA – LEMBRAR INDÍCIOS
NARRATOIVA = TEXTO TÉCNICO
PROVA= INDÍCIO/INDICIOS -CIRCUNSTANCIA
POLIFINIA – POLI(VÁRIOS) – FONIA (SONS)
DOS FATOS = ART 282 II CPC
QUEM QUER = AUTOR
QUER O QUE = PEDIDO
DE QUEM = RÉU
PORQUE = CAUSA MOTIVO
POR ISSO = CONSEQUENCIA – NEXO CAUSAL
ONDE = LOCAL – JURISDIÇÃO
QUANDO = DIA – MÊS – ANO – LEGISLAÇÃO VIGENTE
TUDO ACIMA – ELEMENTOS DA NARRATIVA NA INICIAL DO AUTOR
SITUAÇÃO DE CONFLITO (ANTIJURIDICO)
FATO GERADOR DO CONFLITO –
(CAUSA - APLICAÇÃO DE PRODUTO QUÍMICO)
(CONSEQUENCIA-QUEDA DE CABELO) 
nexo causal causa – consequencia
fatos relevantes da causa
dano moral – é remuneratória – não paga imposto
fatos relevantes – compoem a historia – namoro – casamento –
fatos relevantes juridicamente – consequencia juridica 
dissolução do casamento
julgado indigno sem herança
tipos de argumentos jurídicos que nunca poderão faltar em uma rgumentação juridica
1-argumentação por vínculo causal- é a mesma coisa de causalidade ou causa e consequencia
argumento pragmatico.
esse tipo de argumento é construido com os seguintes elementos
-partes envolvidas – autor e réu 
-nexo causal ( causa e consequencia) tese a ser defendida ,modalisadores e conectores causais
(uma vez que – visto que – já que )
exemplo- deu alta a uma criança que nasce com peso abaixo do normal ,e insuficiencia 
respiratória causando-lhe a morte (tese indenização por danos morais)
nexo causal – alta hospitalar prematura
2-argumento pro-tese (a favor da tese)
esse tipo de argumento trabalha,sempre com o fato mais robusto do caso concreto
para a sustentação da tese (progressão textual)
exemplo- não há como negar a conduta culposa da ré,ou seja negligente,pois tinha 
o dever de cuidar.
3- argumento de autoriedade ( embasamento legal para a tese – intertextualidade)
dialogo entre testos – art 14º cdc – nesse tipo de argumento fazemos nosso embasamento legAL DA TESED OU PEDIDO ( LEGISLAÇÕES ( CDC-DOUTRINAS-JURISPRUDENCIA – COSTUMES)
4- ARGUMENTO DA PROVA ( POLIFONIA – VARIAS VOZES – TRAZEM AS PROVAS) 
PARA ESCLARECER O CASO (PARAFRASE COM PROPRIAS PALAVRAS )
EM DIREITO TE MOS OS SEGUINTES TIPOS DE ARGUMENTOS DE PROVA
TESTEMINHAIS – MATERIAIS – PERICIAIS – DOCUMENTAIS
	SEMANA 3
1. Algumas características da narrativa jurídica
1.1. Impessoalidade
1.2. Verbos no passado
1.3. Paragrafação
1.4. Elementos constitutivos da demanda (Quem quer? O quê? De quem? Por quê?)
1.5. Correta identificação do fato gerador
2. Narrativa jurídica simples
3. Narrativa jurídica valorada
4. A construção de versões
Aplicação Prática Teórica
Como vimos anteriormente, as peças processuais têm um denominador comum: precisam, em primeiro lugar, narrar os fatos importantes do caso concreto, tendo em vista que o reconhecimento de um direito passa pela análise do fato gerador do conflito e das circunstâncias em que ocorreu. Ainda assim, vale dizer que essa narrativa será imparcial ou parcial, podendo ser tratada como simples ou valorada, a depender da peça que se pretende redigir.
Pode-se entender, portanto, que valorizar ou não palavras e expressões merece atenção acurada, pois poderá influenciar na compreensão e persuasão do auditório.�[1] Essa valoração das informações depende dos mecanismos de controle social que influenciam a compreensão do fato jurídico.
É preciso lembrar que são diferentes os objetivos de cada operador do direito; sendo assim, o representante de uma parte envolvida não poderá narrar os fatos de um caso concreto com a mesma versão da parte contrária. Por conta disso, não se poderia dizer que todas as narrativas presentes no discurso jurídico são idênticas no formato e no objetivo, visto que dependem da intencionalidade de cada um.
 NARRATIVA SIMPLES DOS FATOSÉ uma narrativa sem compromisso de representar qualquer das partes. Deve apresentar todo e qualquer fato importante para a compreensão da lide, de forma imparcial.
Sugerimos iniciar por “trata-se de questão sobre...”
NARRATIVA VALORADA DOS FATOS
É uma narrativa marcada pelo compromisso de expor os fatos de acordo com a versão da parte que se representa em juízo. Por essa razão, apresenta o pedido (pretensão da parte autora) e recorre a modalizadores.Sugerimos iniciar por “Fulano ajuizou ação de ... em face de Beltrano, na qual pleiteia ...”
SEMANA 4
Modalização e questões gerais de norma culta aplicadas à linguagem jurídica.
Objetivos
O aluno deverá ser capaz de:
- Aplicar, na produção do texto narrativo valorado, as estratégias modalizadoras;
- Compreender o fenômeno narrativo não como manipulação da verdade (problema de ética), mas como construção de uma versão verossímil dos fatos;
- Rescrever fragmentos de textos jurídicos que apresentem problemas de norma culta no tocante à linguagem forense.
Estrutura do Conteúdo
1. Narrativa jurídica valorada
1.1. Uso de modalizadores
1.2. Verossimilhança e diferentes versões dos fatos
2. Português jurídico e questões gerais de norma culta
2.1. Uso dos conectores ?eis que?, ?de vez que?, ?vez que? e ?posto que?
2.2. Uso de ?ocorre que? e ?inobstante?
2.3. Pontuação nas orações subordinadas adjetivas e produção de sentido no discurso jurídico
2.4. Regras gerais para o registro dos dispositivos legais
2.5. Uso de estrangeirismos
2.6. Uso de letras maiúsculas nos termos que se referem às partes (autor, réu, requerente, requerido etc.)
2.7. Uso de ?através de?
2.8. Uso de abreviações e a questão de ?a fls.? e ?de fls.?
2.9. Uso dos pronomes ?esse? e ?este?
2.10. Uso de ?o mesmo? e ?onde?
Aplicação Prática Teórica
A modalização consiste na atitude do falante em relação ao conteúdo objetivo de sua fala. Um dos elementos discursivos mais empregados na modalização consiste na conveniente seleção lexical. De fato, em muitos casos, uma mesma realidade pode ser apresentada por vocábulos positivos, neutros ou negativos, tal como ocorre em: sacrificar / matar / assassinar; compor / escrever / rabiscar; cidadão / réu / assassino.
Dessa forma, uma leitura eficiente deve captar tanto as informações explícitas quanto as implícitas. Portanto, um bom leitor deve ser capaz de ?ler as entrelinhas?, pois, se não o fizer, deixará escapar significados importantes, ou pior ainda, concordará com idéias ou pontos de vista que rejeitaria se os percebesse. Assim, para ser um bom produtor de texto jurídico, é necessário que o emissor esteja apto a utilizar os recursos disponíveis na língua a serviço da modalização.
Não se trata de mentir ou manipular, o que constituiria verdadeiro problema de ética profissional e humana. Trata-se, isso sim, de construir versões verossímeis sobre como se desenvolveu a lide.
SEMANA 5
Polifonia e intertextualidade na construção do discurso jurídico.
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a relevância da polifonia para a produção do discurso jurídico;
- Reconhecer a polifonia como fenômeno intertextual;
- Rescrever trechos e parágrafos por meio de paráfrases (citações indiretas);
- Dominar as recomendações da ABNT acerca do uso de citações diretas.
O aluno deverá ser capaz de:
- Compreender a relevância da polifonia para a produção do discurso jurídico;
- Reconhecer a polifonia como fenômeno intertextual;
- Rescrever trechos e parágrafos por meio de paráfrases (citações indiretas);
- Dominar as recomendações da ABNT acerca do uso de citações diretas.
5- ARGUMENTO POR OPOSIÇÃO A TESE
ESTE TIPO DE ARGUMENTO É MUITO USADO NO TEXTO JURÍDICO PARA DESFOCALIZAR OU ENFREQUECER 
A TESE DO ADVERSÁRIO
POR OP0SIÇÃO – ESSE ARGUMENTO SÓ PODE SER CONTRUIDO PELOS CONCTORES (ADVERSÁRIOS OU CONCESSIVOS)
EXEMPLO- CONCESSIVO – MODO SUBJUTIVO (OUTRA PARTE)
EMBORA A CASA DE SAÚDE ALEGUE QUE A MORTE DA CRIANÇA TENHA OCORRIDO PELAS BAIXAS CONDIÇÕES DA MÃE
,ESSATESE NÃO DEVE PROSPERAR (REFUTAR A TESE DA OUTRA PARTE IR CONTRA )
EXEMPLO – A CASA DE SÚDE ALEGA ......( LANÇADOR DE TESE) .. , MAS(ADVERSÁRIO)
SENTENÇA – ACORDÃO - PARECER ( RELATÓRIO )
POLIFIA
NARRA FATO X PROVA X CIRCUNSTANCIA
PROVAS – INCRIMINAM OU INOCENTAM
PARAFRASE – RERPODUZIR UM TEXTO COM FRASES SEMELHANTES A QUE SE ECUTOU
REPRODUZIR O QUE LEU EM LINGUAGEM PROPRIA
INTERTEXTUALIDADE – DIALOGO ENTRE TEXTOS
POLIFONIA – POLI (VARIOS) FONIA ( SONS)
POLIFINIA = PROVAS SEGUNDO – DE ACORDO COM – CONFORME CONSOANTE – CONECTOPRES CONFORMATIVOS ( CONFORMIDADE)
NARRATIVA = TEXTO TÉCNICO
CIRCUNSTANCIAS – TIPIFICAR A CONDUTA – LEMBRAR INDICIOS
FATO – VALOR - NORMA
MODALIZAÇÃO NA NARRATIVA JURIDICA NÃO PODEM DEIXAR DE SER 
NARRADAS EM RELATORIO JURIDICO
A) O FATO JURIDICO
B) AS PARTES ENVOLVIDAS NO CONFLITO
C) ONDE OCORREU O FATO
D) QUANDO SE PASSOU
E) A SUA CAUSA
F) COMO ELE ACONTECEU
Narração
Modalidade textual em que se conta um fato, fictício ou não, que 
ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certos 
personagens. Estamos cercados de narrações desde que nos contam 
histórias infantis como Chapeuzinho Vermelho ou Bela Adormecida, 
até as picantes piadas do cotidiano.
Exemplos
Numa tarde de primavera, a moça caminhava a passos largos em 
direção ao convento. Lá estariam a sua espera o irmão e a tia Dalva, 
a quem muito estimava. O problema era seu atraso e o medo de não mais 
ser esperada...
Descrição
Tipo de texto em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, 
um animal ou um objeto. A classe de palavras mais utilizada nessa produção 
é o adjetivo, por sua função caracterizadora. Numa abordagem mais abstrata, 
pode-se até descrever sensações ou sentimentos.
Exemplos
Seu rosto era claro e estava iluminado pelos belos olhos azuis e contentes. 
Aquele sorriso aberto recepcionava com simpatia a qualquer saudação, 
ainda que as bochechas corassem ao menor elogio. Assim era aquele rostinho 
de menina-moça da adorável Dorinha.
Observação
Normalmente, narração e descrição mesclam-se nos textos; sendo difícil, 
muitas vezes, encontrar textos exclusivamente descritivos.
MODELOS DE RELATÓRIO (ESTUDOS PARA AV2)
RELATÓRIO
 Lorena Pereira, 38 anos de idade, Paulo Pereira, 40 anos de idade, Rua X, na e Pedro Pereira, x, 8 anos de idade, todos domiciliados na Rua Barata Ribeiro, nº 67, em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, sofreram um grave acidente de carro, enquanto viajavam para Angra dos Reis, em 10 de março de 2010.
 Em consequência do acidente, Pedro Pereira, o filho do casal, ficou preso nos escombros do carro. Após alguns minutos, a ambulância chegou e o menor foi retirado dos escombros pelos médicos, encontrando-se em estado grave. O casal, porém, saiu ileso do acidente.
 O menor foi levado para o Hospital Municipal de Angra dos Reis onde foi examinado pelo médico Dr. Paulo Rainho de Menezes que constatou hemorragia generalizada e, consequentemente, que o menor precisaria de uma transfusão de grande quantidade de sangue. Os pais do menor não autorizaram a transfusão de sangue por motivos religiosos o que levou o menor a falecer em decorrência de hemorragia generalizada algumas horas depois.
 É O RELATÓRIO.
RELATÓRIO
João Paulo Soares é herdeiro de um imóvel deixado por seu tio materno, sob testamento com cláusula condicionada, impedindo sua alienação temporária até que o herdeiro complete 25 anos e que tenha concluído curso superior. 
Ocorre que João Paulo Soares ainda não atingiu a idade condição, estando com 21 anos completos, e cursando ainda Economia, e o referido imóvel, apartamento de dois quartos em prédio de escadas, está situado em cercanias identificadas como região de constante e crescente criminalidade e periculosidade, causa de acelerada depreciação. 
Devidamente provado nos autos, não apenas com sequência de fotos, mas também por avaliação técnica sobre a região em que se acha o imóvel, postulou o agravante a venda do bem, em face da desvalorização decorrente, devendo a importância ser depositada em banco para liberação, até que se efetivem as condições testamentárias estabelecidas. 
A pretensão do agravante foi indeferida pelo julgador de primeiro grau, sob o fundamento de que o Código Civil, por seu artigo 1. 676, torna nulo ato judicial que não considere cláusula de inalienabilidade. 
 É O RELATÓRIO.

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