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2a aula urgencia 2015

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2ª aula
QUEIMADURAS
 Disciplina: Enf.Urgência e Emergência
Profª:Débora Brandão
6ºPeríodo Enfermagem
Enfermagem Urgencia e Emerg-ASMEC
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Lesão tecidual decorrente de um trauma térmico, elétrico, químico, radioativo ou por certos animais
80% dos queimados tem menos de 20% SCQ (Superfície Corporal Queimada)
Estatística Brasil
1.000.000 acidentes ano
100.000 atendimento hospitalar
2.500 mortes/ano
2/3 domiciliares
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Aumento de permeabilidade capilar e edema;
Alterações cardiopulmonares;
Disfunção renal;
Choque hipovolêmico e trauma tecidual;
Hipervolemia.
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Enfermagem Urgencia e Emerg-ASMEC
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A gravidade de uma queimadura depende de vários fatores como:
Causa
Profundidade
Percentual da superfície corporal queimada
Comprometimento das vias aéreas
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Podem ser causadas por exposição ao calor (fogo, vapores, líquidos, quentes ou objetos quentes) ou por exposição ao frio (gelo, objetos congelados)
Quanto ao grau de queimadura, a classificação se baseia na lesão, ou seja, do comprometimento a partir da superfície do corpo
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os danos na pele são causados pela produção de calor que ocorre à medida que a corrente elétrica atravessa o tecido
São difíceis de avaliar, e até mesmo as lesões que parecem ser superficiais podem causar danos profundos a músculos e nervos
 
A eletricidade ao atravessar o corpo pode causar parada respiratória ou cardiorespiratória, danos ao SNC (cefaléia, perda de consciência, convulsões, etc.) e lesões em órgãos internos
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Contato com substâncias tóxicas, normalmente ácidos ou bases fortes, ou seus vapores 
Há necessidade de cuidados especiais com os olhos e vias respiratórias
		
		
 
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São resultantes da exposição solar (raios ultravioletas) ou fontes nucleares 
		
		
 
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Queimaduras de 1º Grau:
Lesão da epiderme
Hiperemia
Edema
Sem repercussões hemodinâmicas
Restauração em uma 
semana
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Queimaduras de 2º Grau:
Epiderme e derme em graus variados são atingidas
Presença de flictenas, hiperemia, edema e dor
Preserva anexos epidérmicos
Baixa probabilidade de seqüelas
Recuperação em 2 a 3 semanas
Pode resultar em cicatriz e
despigmentação
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Queimaduras de 3º Grau:
São queimaduras graves que penetram todas as camadas da pele (epiderme e derme), atingindo o tecido conjuntivo 
 A área fica ressecada, esbranquiçada, acastanhada ou carbonizada
 Ausência de dor por causa destruição das fibras nervosas, se houver, indica que a queimadura não é homogênea
 A área circunjacente é extremamente dolorida
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Queimaduras de 3º Grau:
Profundas alterações locais e sistêmicas
Enxertia cutânea obrigatória
Retração e perda de forma e função
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O envolvimento de áreas críticas tem impacto óbvio sobre a gravidade de uma queimadura
 Queimaduras nas mãos e pés podem causar incapacidade de movimentação, face podem causar obstrução das vias aéreas, desfiguração e cegueira
 As queimaduras que atinjam a genitália tem alto índice de infecção, sendo de difícil tratamento
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A extensão da queimadura pode ser estimada pela Regra dos Nove
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Este sistema divide a superfície do corpo em seções, onde a cabeça e membros superiores representa 9% da superfície corporal, cada membro inferior 18%, o tronco 36% e a genitália 1%
Em crianças deve-se atribuir um valor maior a cabeça (18%) e menor aos membros inferiores (14%)
Quando avaliamos a extensão da lesão, somente aquelas de 2º e 3º graus devem ser consideradas; as queimaduras de 1º grau só serão consideradas muito graves se atingirem mais da metade do corpo; ou quando atingirem áreas importantes como face e genitálias
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Em algumas ocasiões as queimaduras podem se associar a outras lesões como traumatismos na cabeça, coluna cervical e fraturas
 A gravidade dessas lesões pode, influenciar mais no estado geral da vítima, mais do que a queimadura propriamente dita
 A idade e o estado geral da vítima devem ser considerados. Pois crianças pequenas e idosos têm um sistema de defesa contra infecções diminuído, assim como desnutridos e diabéticos.
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1/3 de todos os pacientes queimados terá um problema pulmonar relacionado com a lesão de queimadura
Lesão de via área superior: aquecimento direto ou edema, leva a obstrução mecânica de via área superior, faringe e laringe
Lesão por inalação abaixo da glote: resulta da inalação de produtos de combustão incompleta ou gases nocivos – irritação química dos tecidos pulmonares (alvéolos) – perda de ação ciliar, hipersecreção, edema mucoso grave e broncoespasmo
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Monóxido de carbono:leva a hipóxia tecidual
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Defeitos restritivos: edema devido a queimaduras em torno do pescoço e tórax 
50% das vítimas de queimaduras com comprometimento pulmonar inicialmente não apresentam sinais e sintomas
Qualquer paciente com possível lesão por inalação deve ser observado 24h
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Complicações por fraturas
Em que há injúria respiratória
Queimaduras de 3º grau envolvendo mãos, pés, genitália ou face ou mais de 10% da superfície corporal
Queimaduras de 2º grau envolvendo mais de 25% da superfície corporal
Queimaduras moderas em idosos
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Queimaduras de 3º grau que envolvem de 2 a 10% da superfície corporal, exceto mãos, pés, genitália ou face
Queimaduras de 2º grau que envolvem de 15 a 25% da superfície corporal
Queimaduras de 1º grau que envolvem mais de 50% da superfície corporal
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São consideradas queimaduras críticas todas de 3º grau e as de 2º grau que comprometam mais de 20% da superfície corporal
 As queimaduras de 2º grau que envolvem de 10 a 20% da superfície corporal são consideradas como moderadas
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Enfermagem Urgencia e Emerg-ASMEC
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Apagar a chama – abafar, nunca estimular correr
Esfriamento da queimadura – molhar as roupas com água ou compressas/toalhas frias → dissipar o processo queimador, aliviar a dor, restringir o edema e o dano tecidual
Remover objetos restritivos – roupas não aderidas e jóias
Cobertura da ferida → minimizar a contaminação e reduzir a dor ao evitar que o ar entre em contato com a superfície queimada
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 Irrigação da queimadura química – no local de trabalho ou em casa (chuveiro/fonte de água corrente)
Dar suporte as funções vitais da vítima
Transportar a vítima o mais rápido possível para o hospital
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A. Vias Aéreas
B. Ventilação
C. Circulação
D. Exposição e avaliação da área corpórea queimada
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As vias aéreas superiores são bastante susceptíveis a queimaduras
 O resultado desse tipo de lesão é uma obstrução que pode se instalar insidiosamente (24 a 72h)
Alguns sinais devem servir como marcador de possível lesão de via aérea
1. Queimadura na face
2. Chamuscamento de cílios e das vibrissas nasais
3. Escarro com restos carbonados
4. História de queimadura em local confinado
5. Queimadura por explosão
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Ventilação
- Lesão por inalação
- Subprodutos tóxicos
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Reposição volêmica
Utilizar cateter de grosso calibre e curtos (14 ou 16), uma vez que os volumes requeridos para o tratamento podem ser muito elevados
Monitorar sinais vitais (PA e FC)
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Avaliação clínica completa e registro do agente causador da extensão e da profundidade da queimadura
 
Pesquisar história de queda ou trauma associado
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Sulfadiazina de prata a 1%
Analgésicos EV
Ringer lactato para reposição volêmica
Profilaxia de tétano
Queimadura > 20% de área ou se o paciente apresenta náusea – inserir sonda nasogátrica
Monitorização mais precisa do débito urinário e função renal através de sondagem
vesical
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Exames laboratoriais
ECG em caso de acidente elétrico
Cobrir o paciente 
Encaminhar ao serviço competente (Cirurgião plástico, nutricionista, psicólogo, fisioterapeuta, entre outros)
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Apertar ou estourar bolhas
Tocar na parte queimada
Arrancar os tecidos colados a queimadura
Usar pomadas, cremes, pasta de dente, borra de café
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“A prestação de cuidados de enfermagem a um doente queimado é uma parte integrante na sua recuperação. Um papel importante da parte dos enfermeiros, é o apoio emocional à vítima e à sua família e a avaliação diária da queimadura.”
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 SMELTEZER, Suzanne C., BARE, Brenda G. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico-cirúrgica. 10 ed. Trad. CRUZ, Isabel C. Fonseca et al. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005
 CARVALHO, R. Queimaduras. Acesso: 03/o8/2009.
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Obrigada!
Profª Debora Brandão
debibrandao@yahoo.com.br
Enfermagem Urgencia e Emerg-ASMEC

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