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C u r s o
Teoria e ExercíciosTeoria e Exercícios
Português
Prof. França
Data de impressão:15/05/2006
Itaipu
Aprovada Receita Federal 2002-2
4º Lugar em Aduana
ADRIANA KINDERMANN SPECK
9ª Região Fiscal
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
1
ESTRUTURA SINTÁTICA 
 
A ORAÇÃO 
 
O coração de uma oração é o verbo, 
logo toda declaração que possui verbo é uma 
oração. Portanto a análise sintática de uma 
oração exige que partamos do verbo. Ora os 
verbos apresentam complementos verbais, ora 
não. São complementos verbais: objeto 
direto e objeto indireto. 
 
O professor corrigiu os trabalhos. 
 
Observe que exemplo acima é uma 
oração, pois o enunciado está estruturado em 
torno do verbo corrigir. O professor é o termo 
agente (sujeito) e o complemento verbal os 
trabalhos é o termo paciente (objeto direto). 
 
Os alunos estão estudando português. 
 
Observe que no exemplo acima temos 
também uma oração, pois o enunciado está 
estruturado em torno de uma locução verbal. 
Trata-se do verbo estudar na forma composta. 
“estão” é o seu auxiliar, e “estudando” é o 
verbo principal no gerúndio. 
 
PREDICAÇÃO VERBAL E SINTAXE DOS 
TERMOS DA ORAÇÃO 
 
Predicação verbal é o modo pelo qual 
o verbo forma o predicado. 
 Quanto à predicação, o verbo pode ser 
classificado como: 
 
1. VERBO INTRANSITIVO: 
 
É aquele que não exige complemento. 
 
Observe: 
" Os alunos chegaram. 
" Todos correram. 
 
2. VERBO TRANSITIVO DIRETO: 
 
É aquele que exige complemento sem 
preposição. 
 
Observe: 
" Vendi a casa. 
Vendi o quê? “a casa” → objeto direto 
" Ariosvaldo ama Valandrina. 
Ariosvaldo ama quem? “Valandrina” → objeto 
direto 
 
⇒ As perguntas o que ou quem, após o 
verbo, indicam que o verbo é transitivo 
direto, e a resposta a essa pergunta é o 
objeto direto (OD) 
 
3. VERBO TRANSITIVO INDIRETO: 
 
É aquele que exige complemento com 
preposição. 
 
Observe: 
" Ela gosta de mamão. 
Ela gosta de que? “de mamão” →objeto 
indireto 
" Ele gosta de Maria. 
Ele gosta de quem? “de Maria” → objeto 
indireto 
" Todos assistiam ao filme. 
Todos assistiam a que? “ao filme” → objeto 
indireto 
" Aristides confia em Deus. 
Aristides confia em quem? “em Deus” → 
objeto indireto 
 
⇒ Quando após o verbo, vierem as 
perguntas que e quem preposicionadas, o 
verbo será transitivo indireto, e a resposta a 
essa pergunta será o objeto indireto. (OI) 
 
4. VERBO TRANSITIVO DIRETO E 
INDIRETO: 
 
É aquele que exige um complemento sem 
preposição e outro com. 
 
Observe: 
" Os construtores entregaram a chave da 
casa ao proprietário. 
Os construtores entregaram o que a quem? 
" Os desabrigados pediram ajuda ao prefeito. 
Os desabrigados pediram o que a quem? 
“ajuda” → OD “ao prefeito” → OI 
 
⇒ Quando após o verbo, vierem duas 
perguntas uma sem e outra com preposição 
, o verbo será transitivo direto e indireto. 
 
 
 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
2 
5. VERBO DE LIGAÇÃO: 
 
É aquele que não indica ação alguma, porque 
sua função é ligar o predicativo do sujeito 
ao sujeito. (PS) 
Observe: 
 
 é 
 está 
 parece 
A criança fica doente. 
S anda PS 
 permanece 
 continua 
 Torna-se 
 
Perguntas para verbo transitivo direto são sem 
preposição: 
 
 
VTD 
OD 
 
O quê? 
 
 
Quem? 
 
Perguntas para verbo transitivo indireto são 
com preposição: 
 
 A que? 
 A quem? 
 De que? 
 De quem? 
VTI OI
 Em que? 
 Em Quem? 
 Com que? 
 Com quem? 
 
Uma oração pode ser dividida em duas 
partes: 
 1. o sujeito. 
 2. o predicado. 
 
SUJEITO: 
 
 É o termo da oração a respeito do qual 
se declara alguma coisa. 
 
PREDICADO: 
 
 É o que se declara a respeito do 
sujeito. 
“O tal Ermitão foi visto vagando pelo 
Refúgio.” 
 sujeito predicado 
 
“O amor viera numa só vaga.” 
 sujeito predicado 
 
TIPOS DE SUJEITO: 
 
1. Sujeito Simples: (SS) 
Apresenta apenas um núcleo. 
Ex. 
As folhas das árvores caíram. 
Curitiba é uma cidade linda. 
 
2. Sujeito Composto: (SC) 
Apresenta mais de um núcleo. 
Ex. 
Pedro e Ricardo ganharam o jogo de xadrez. 
Mergulharam numa esquina o soldado e o 
prisioneiro. 
 
3. Sujeito Oculto. (SO) 
Apesar de não aparecer na oração, podemos 
identificá-lo. 
Fomos à festa de Maria. (Nós) 
Recebi meu salário com aumento de 30%. 
(Eu) 
 
4. Sujeito Indeterminado: (S.IND) 
Não aparece na oração e não pode ser 
identificado. 
Ex. 
Roubaram a carteira de João. (Alguém) 
Precisa-se de novos operários. 
Era-se mais feliz. 
Trabalha-se muito nestes tempos de recessão. 
 
5. Oração sem sujeito: (OSS) 
Esse sujeito inexiste, por isso também é 
classificado como sujeito inexistente. 
 
Ex. 
Havia, naquela cidade, pessoas bondosas. 
(Existiam) 
Houve vários acidentes nesta esquina. 
(Ocorreram) 
Havia dez anos que ela não vinha aqui. 
(fazia) 
Fez dois anos que ele morreu. 
Faz dias quentes neste inverno. 
Choveu muito ontem. 
Nevou no sul do País. 
Já são dez horas. 
Até a cidade são 2 quilômetros. 
Hoje é dia 09 de fevereiro. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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3
Classifique o sujeito das orações abaixo. 
a. O elemento evadiu-se do local do crime. 
_____________________________________
____ 
b) Naquela manhã de inverno, chegaram todos 
atrasados. 
_____________________________________
____ 
c) Após o campeonato, saíram de férias o 
técnico e seus jogadores. 
_____________________________________
____ 
d) Cantamos muitas músicas deste repetório 
antigo. 
_____________________________________
____ 
e) Chegaram ansiosos para os exames finais. 
_____________________________________
____ 
f) Esperava-se um projeto mais arrojado. 
_____________________________________
____ 
g) Vendem-se casas na praia de Leste. 
_____________________________________
____ 
h) Retornou-se ao lar mais animado naquele 
dia. 
_____________________________________
____ 
i) Obedece-se aos mais velhos. 
_____________________________________
____ 
j) Houve várias explosões na cidade sitiada 
pelos soldados. 
_____________________________________
____ 
l) Nesta praça, havia muitas árvores floridas na 
primavera passada. 
_____________________________________
____ 
 
PREDICATIVO DO OBJETO: 
É o termo da oração que indica estado, 
qualidade ou condição do objeto. 
 
 
 
O juiz considerou Berdila culpada 
 VTD Objeto direto Predicativo do 
objeto 
 
 
 
Todos julgaram improcedente seu argumento 
 VTD PO OD 
 
COMPLEMENTO NOMINAL: 
 
Assim como os verbos podem exigir 
complementos (objeto direto ou indireto), 
certos nomes (substantivos, advérbio e 
adjetivos) também podem pedir 
complementos. 
 
Esses termos que completam nomes são 
complemento nominal. 
 
Eles têm necessidade de dinheiro 
 
substantivo 
 CN 
 
Estamos contentes com a vitória. 
 
adjetivo 
 CN 
 
Agi contrariamente ao combinado. 
 
advérbio 
 CN 
 
ADJUNTO ADNOMINAL: 
 
Recebem o nome de adjunto adnominal 
(AA) os seguintes determinantes do 
substantivo: 
 
• Artigos 
• Pronomes 
• Numerais 
• Adjetivos 
• Locuções adjetivas 
Os seus dois lindos filhos de colo são do Paraná. 
AA AA AA AA subst. AA VL PS 
 
Essas duas caras molduras de bronze são de Josué. 
AA AA AA Subst.AA VL PS 
 
Os adjuntos adverbiais são os advérbios e 
as locuções adverbiais que acrescentam um 
circunstância ao verbo, ao adjetivo ou ao 
advérbio. 
 
Algumas circunstâncias: 
 
• Tempo: 
Agora, quando, mal, amanhã, cedo, assim 
que, etc. 
 
Amanhã iremos à festa. 
Adjunto adverbial de 
tempo 
 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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4 
• Lugar: 
Aqui, lá, perto, aonde, onde, etc. 
 
Onde estavas que não te encontrei? 
Adjunto adverbial de 
lugar 
 
 
• Modo: 
Bem, mal, depressa, às pressas, etc. 
 
Saiu depressa de sua casa. 
Adjunto adverbial de 
modo 
 
 
• Causa: 
Porque? Em virtude de que? Já que, etc. 
 
O poço secou com o calor. 
 Adjunto adverbial de 
causa 
 
• Intensidade: 
Muito, pouco, bastante, menos, etc. 
 
Todas estavam bastante nervosas. 
 Adjunto adverbial de 
intensidade 
 
AGENTE DA PASSIVA: 
 
É o elemento que pratica a ação verbal 
quando a oração está na voz passiva. Em 
geral, o agente da passiva vem regido de 
preposição POR e mais raramente de 
preposição de. 
 
O armazém foi destruído por um incêndio. 
sujeito paciente agente da passiva 
 
Aquela terra era habitada de selvagens 
sujeito paciente agente da passiva 
 
APOSTO: 
 
A função do aposto é explicar, 
esclarecer, identificar de maneira mais exata 
ou resumir um nome da oração ao qual se 
refere. 
 
 
 
 
 
 
 
O aposto é empregado principalmente para: 
 
a) explicar um termo anterior. 
 
 
 
Londrina, cidade paranaense, é muito bonita. 
 
 
 
Ele mora em um lugar tranqüilo: o sítio. 
 
 
b) enumerar um termo anterior: 
 
 
 
Dois países não assinaram o acordo: Brasil e 
Chile. 
 
 
c) resumir um termo anterior: 
 
 
 
 
Os amigos, os parentes, os professores, todos 
o ajudaram. 
 
d) especificar um termo anterior. 
 
 
 
A cidade de fortaleza é muito visitada por 
turistas. 
 
VOCATIVO: 
 
É o termo da oração usado para 
chamar, pelo nome, apelido ou característica, 
o ser com quem se fala. 
 
“Meus amigos, meus inimigos, salvem ouro 
preto”. 
(Manuel Bandeira) 
 
“Sossega, coração, não desesperes”. 
(Fernando Pessoa) 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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5
Indique a função sintática do termo 
destacado nos períodos abaixo. 
a) O rapaz destruiu o carro. 
_____________________________________
____ 
b) Nunca obedeceu aos pais. 
_____________________________________
____ 
c) Os jogadores pediram ao técnico 
orientação. 
_____________________________________
____ 
d) O policial revelou a identidade do elemento. 
_____________________________________
____ 
e) Todos tinham certeza da conquista do 
prêmio. 
_____________________________________
____ 
f) Marieta fez Reginaldo muito feliz. 
_____________________________________
____ 
g) O rapaz aplicado resolveu todos os 
problemas difíceis. 
_____________________________________
____ 
h) O tempo parecia calmo. 
_____________________________________
____ 
i) Vaginaldo, faça todas as tarefas da 
escola. 
_____________________________________
____ 
j) Machado de Assis, grande escritor 
brasileiro, escreveu obras realistas. 
_____________________________________
____ 
l) Os convidados receberam lembranças. 
_____________________________________
____ 
m) A insistência no assunto prejudicava o 
andamento da reunião. 
_____________________________________
____ 
n) Os filhos de Madalena ajudaram o rapaz 
necessitado. 
_____________________________________
____ 
 
TESTES 
 
Atenção: As questões de números 1 a 7 
referem-se ao texto que segue. 
No campo da ética 
Costuma-se dizer que os fins justificam 
os meios, de modo que, para alcançar um fim 
legítimo, todos os meios disponíveis são 
válidos. No campo da ética, porém, essa 
afirmação deixa de ser óbvia. 
Suponhamos uma sociedade que 
considere um valor e um fim moral a lealdade 
entre seus membros, baseada na confiança 
recíproca. Isso significa que a mentira, a 
inveja, a adulação, a má-fé, a crueldade e o 
medo deverão estar excluídos da vida moral, e 
as ações que se valham desses recursos, 
empregando-os como meios para alcançar um 
fim, serão imorais. 
No entanto, poderia acontecer que, 
para forçar alguém à lealdade, fosse preciso 
fazê-lo sentir medo da punição pela 
deslealdade, ou fosse preciso mentir-lhe para 
que não perdesse a confiança em certas 
pessoas e continuasse leal a elas. Nesses 
casos, o fim – a lealdade – não justificaria os 
meios – o medo e a mentira? A resposta ética 
é: não. Por quê? Porque esses meios 
desrespeitam a consciência e a liberdade da 
pessoa moral, que agiria por coação externa e 
não por reconhecimento interior e verdadeiro 
do fim ético. 
No campo da ética, portanto, nem todos 
os meios são justificáveis, mas apenas 
aqueles que estão de acordo com os fins da 
própria ação. Em outras palavras, fins éticos 
exigem meios éticos. 
A relação entre meios e fins pressupõe 
que a pessoa moral não existe como um fato 
dado, como um fenômeno da Natureza, mas é 
instaurada pela vida intersubjetiva e social, 
precisando ser educada para os valores 
morais e para as virtudes. 
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia) 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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6 
1. (FCC) – Esse texto se desenvolve de 
modo a argumentar em favor da seguinte 
posição: 
a) a prática dos valores éticos é um atributo 
natural dos seres humanos. 
b) os meios só se justificam quando não são 
contrários aos fins de uma ação. 
c) a deslealdade pode ser necessária para se 
promover uma atitude leal. 
d) a educação moral torna possível justificar 
quaisquer meios em razão dos fins. 
e) a legitimidade dos fins é garantida pela 
eficácia de uso dos meios disponíveis. 
 
2. (FCC) – A leitura do último parágrafo do 
texto permite deduzir, corretamente, que 
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto 
mais alto o nível de escolaridade. 
b) nenhuma ação é moral quando contraria a 
índole natural de uma pessoa. 
c) os valores morais são categorias 
essencialmente individuais, e não coletivas. 
d) é necessária uma educação moral para 
que bem se ajustem meios e fins. 
e) a educação moral resulta de uma 
imposição interna de cada indivíduo. 
 
3. Em os fins justificam os meios o termo 
destacado é: 
a) objeto direto. 
b) sujeito. 
c) complemento nominal. 
d) objeto indireto. 
e) adjunto adnominal. 
 
4. Em todos os meios disponíveis são 
válidos o termo destacado é: 
a) objeto direto. 
b) predicativo. 
c) complemento nominal. 
d) objeto indireto. 
e) adjunto adnominal. 
 
5. ... Suponhamos uma sociedade..., 
assinale a alternativa que exige o mesmo 
complemento do verbo destacado no 
período acima. 
a) ... poderia acontecer... 
b) ... fosse preciso mentir-lhe... 
c) ... continuasse leal a elas. 
d) ... não justificaria os meios... 
e) ... não existe como um fato dado... 
 
6. Em ... essa afirmação deixa de ser óbvia. 
os termos destacados são: 
a) sujeito e objeto direto 
b) adjunto adnominal e predicativo 
c) sujeito e objeto indireto 
d) complemento nominal e objeto indireto 
e) sujeito e predicativo 
 
7. Em ... No campo da ética, portanto,... o 
termo destacado exerce função de: 
a) objeto indireto 
b) complemento nominal 
c) adjunto adverbial 
d) adjunto adnominal 
e) sujeito 
 
08. (FCC) – Ambos os termos sublinhados 
exercem a função de sujeito no período: 
a) Quem lhe disse que seríamos nós os 
culpados? 
b) As águas da represa inundaram a cidade 
em que morávamos.c) Não houve resposta à carta que lhe foi 
enviada. 
d) Era urgente que viesse mais dinheiro 
para que se desenvolvesse o projeto. 
e) Parecia não caber em si, tão contente o 
deixara a notícia. 
 
09. (UFPR) - Em “Na juventude, muitos 
projetos de vida nos ocorrem”, temos uma 
oração: 
a) com sujeito oculto 
b) sem sujeito 
c) com sujeito composto 
d) com sujeito simples 
e) com sujeito indeterminado 
 
10. (UFPR) - Na oração “A crítica é fácil e a 
arte é difícil ”, temos: 
a) Período simples, predicado verbo nominal. 
b) Período composto, os dois predicados são 
nominais. 
c) Período composto, os dois predicados são 
verbais. 
d) Período composto sem predicados. 
e) Período simples iniciado por predicativo. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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7
ORAÇÕES SUBORDINADAS 
SUBSTANTIVAS E SUBORDINADAS 
ADVERBIAIS 
 
CONCEITOS BÁSICOS: 
 
Você |á sabe que período é uma frase 
organizada em orações. Já sabe também que 
no período simples existe apenas uma 
oração, chamada absoluta, e que no período 
composto existem duas ou mais orações. 
Essas orações podem se relacionar por meio 
de dois processos sintáticos diferentes: 
 
A subordinação e a coordenação: 
Na subordinação, um termo atua 
como determinante de um outro termo. Essa 
relação se verifica, por exemplo, entre um 
verbo e seus complementos: os complementos 
são determinantes do verbo, integrando sua 
significação. Conseqüentemente, o objeto 
direto e o objeto indireto são termos 
subordinados ao verbo, que é o termo 
subordinante. Outros termos subordinados da 
oração são os adjuntos adnominais 
(subordinados ao nome que caracterizam) e os 
adjuntos adverbiais (subordinados geralmente 
a um verbo). 
 
No período composto, considera-se 
subordinada a oração que desempenha função 
de termo de outra oração, o que equivale a 
dizer que existem orações que atuam como 
determinantes de outras orações. Observe: 
 
SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 
 
Marivaldo percebeu que ninguém o ajudava. 
 VTD OD 
Esta oração não tem 
sentido completo, pois 
nela há um verbo 
transitivo direto que 
pede um 
complemento, portanto 
seu termo 
subordinante. 
Daí então: 
ORAÇÃO PRINCIPAL 
Esta oração é o 
complemento do verbo da 
primeira oração, portanto 
seu termo subordinado. 
Daí então uma oração 
subordinada, pois 
desempenha função de 
um termo de outra oração. 
OBJETO DIRETO 
 
As orações subordinadas substantivas são: 
 
Subjetivas 
Exercem função sintática de sujeito da 
oração principal. 
 
É necessário sua participação na festa. 
 Sujeito da forma verbal É 
 
É necessário que você participe da festa. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva 
 
Convém que entreguem seus trabalhos. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva 
 
É fundamental fazer o trabalho hoje. 
Oração 
principal 
Oração subordinada substantiva 
subjetiva reduzida de infinitivo 
 
Objetivas diretas 
 
Exercem função sintática de objeto direto 
da oração principal. 
 
Todos disseram que isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta 
 
Todos disseram como isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta justaposta 
 
Ninguém sabia se isso iria acontecer. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta 
 
Ninguém sabia qual era o assunto do dia. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta justaposta 
 
Ninguém sabia Fazer o trabalho. 
Oração principal oração subordinada substantiva 
objetiva direta reduzida de 
infinitivo 
 
Itaipu 
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8 
Objetivas indiretas 
 
Todos duvidavam de que isso fosse 
acontecer. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
 
Todos se 
esqueceram 
de que você iria à festa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
 
Lembrou-se de fazer sua tarefa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
reduzida de infinitivo 
 
Lembrou-se de como fazer sua tarefa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva objetiva indireta 
justaposta 
 
Completivas nominais 
 
Exercem função sintática complemento de 
um nome da oração principal. 
 
Temos certeza de que você irá da festa. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal 
 
Tínhamos certeza de estarmos sozinhos. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal reduzida de infinitivo 
 
Tenho a impressão de que você deve agir 
assim. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva completiva 
nominal 
 
Predicativas 
 
Exercem função sintática de predicativo do 
sujeito da oração principal. 
 
A verdade é que você é um impostor. 
Oração 
principal 
oração subordinada substantiva 
predicativa 
 
Nosso desejo 
é 
participar de sua formatura. 
Oração 
principal 
oração subordinada substantiva 
predicativa reduzida de infinitivo 
 
 
Apositivas 
Exercem função sintática de aposto de um 
termo da oração principal. 
 
Desejo apenas uma 
coisa: 
que me deixe em paz 
Oração principal oração subordinada 
substantiva apositiva 
 
Desejo apenas uma 
coisa: 
participar da 
formatura. 
Oração principal oração subordinada 
substantiva apositiva 
reduzida de infinitivo 
 
Classifique as orações destacadas nos 
períodos abaixo. 
 
a) Disse-nos que naquela manhã ia pescar. 
_________________________________________ 
b) Esperava-se que ele resolvesse o problema. 
_________________________________________ 
c) Isso dependia de que Vaginaldo decidisse a 
nosso favor. 
_________________________________________ 
d) Ele inssiste em que façamos aquele trabalho. 
_________________________________________ 
e) Ocorreu que ninguém nos comunicou esse 
acontecimento. 
_________________________________________ 
f) O fato foi que Leudegunda e Vaginaldo 
chegaram atrasados para a festa. 
_________________________________________ 
g) Revelaremos a verdade: que todos os 
condenados serão castigados. 
_________________________________________ 
h) Todos tinham medo de que a prova ocorresse 
na terça de carnaval. 
_________________________________________ 
i) Pediu-nos que a revelação do segredo fosse 
feita só na semana seguinte. 
_________________________________________ 
j) Era importante que ele resolvesse primeiro os 
problemas familiares. 
_________________________________________ 
k) A certeza de que sairiamos vencedores 
daquela decisão animou os atrletas. 
_________________________________________ 
 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
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9
SUBRODINADAS ADVERBIAIS 
 
A oração subordinada adverbial 
exerce função de adjunto adverbial do verbo 
da oração principal. 
 
Observe: 
 
Naquele momento, senti uma forte emoção. 
adjunto adverbial de 
tempo 
 
 
Quando vi você, senti uma forte emoção 
oração subordinada 
adverbial temporal 
Oração principal 
 
 
No primeiro período, “naquele 
momento” é um adjunto adverbial de tempo, 
função exercida por uma locução adverbial. 
 No segundo período, esse papel é 
exercido por uma oração “Quando vi você”, 
que é, portanto, uma oração subordinada 
adverbial temporal. Observe que ela é 
introduzida por uma conjunção subordinativa 
(quando), mas também pode vir reduzida, sem 
a presençada conjunção. 
 
Ao ver você, senti uma forte emoção 
oração subordinada 
adverbial temporal 
reduzida de infinitivo 
Oração principal 
 
Causais 
A idéia de causa está ligada àquilo que 
provoca um determinado fato. São introduzidas 
pelas conjunções: porque, já que, uma vez 
que, como, visto que, pois, mas também 
pode vir reduzida, sem a presença da 
conjunção. 
 
Não fui à festa, porque estava doente. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
causal 
 
Não fui à festa, por estar doente. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
causal reduzida de infinitivo 
 
Como não tinha 
dinheiro, 
não viajei naquela 
semana. 
Oração subordinada 
adverbial causal 
Oração principal 
 
Não tendo dinheiro, não viajei naquela semana.
Oração subordinada 
adverbial causal 
reduzida de gerúndio 
Oração principal 
Consecutivas 
A idéia de conseqüência está ligada 
àquilo que é provocado por um determinado 
fato. São introduzidas pela conjunção que, 
quase sempre precedida, na oração principal, 
de termos intensivos, como tão, tal, tanto, 
tamanho. 
 
Estava tão doente que não fui à festa. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial consecutiva 
 
Sua fome era tanta que comeu com casca e 
tudo. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial consecutiva 
 
Condicionais 
Condição é aquilo que se impõe como 
necessário para a realização ou não de um 
fato. São introduzidas pelas conjunções: se, 
caso, contanto que, desde que, salvo se, a 
menos que, sem que, uma vez que. 
 
Desde que aceite a 
proposta, 
assinaremos o 
contrato. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
Oração principal 
 
Se conhecesse os 
alunos, 
o professor não os 
puniria. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
Oração principal 
 
Conhecendo os 
alunos, 
o professor não os 
puniria. 
Oração subordinada 
adverbial condicional 
reduzida de gerúndio 
Oração principal 
 
Concessivas 
A idéia de concessão está diretamente 
ligada á idéia de contraste, de quebra de 
expectativa. De fato, quando se faz uma 
concessão, não se faz o que esperado, o que 
é normal. São introduzidas pelas conjunções: 
ainda que, embora, mesmo que, apesar de 
que. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10 
Mesmo que faça 
sol, 
não iremos nadar. 
Oração subordinada 
adverbial concessiva 
Oração principal 
 
Foi aprovado embora não estudasse. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
concessiva reduzida de infinitivo 
 
Ainda que faça 
calor, 
levarei casaco. 
Oração subordinada 
adverbial concessiva 
Oração principal 
 
Comparativas 
As orações subordinadas adverbiais 
comparativas contêm fato ou ser comparado a 
fato ou ser mencionado na oração principal. A 
conjunção típica para exprimir essa 
circunstância é como; além dela, utilizam-se 
com muita freqüência as estruturas que 
formam o grau comparativo dos adjetivos e 
dos advérbios: tão... como (quanto), mais (do) 
que, menos (do) que. 
 
Ele dorme como um urso(dorme). 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
comparativa 
 
Sua sensibilidade é tão afinada quanto seu saber. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial comparativa 
 
Conformativas 
As orações subordinadas adverbiais 
conformativas indicam a idéia de 
conformidade, ou seja, exprimem uma regra, 
um caminho, um modelo adotado para a 
execução do que se declara na oração 
principal. São introduzidas pelas conjunções: 
como, consoante, conforme e segundo. 
 
Fiz a tarefa Conforme o professor ensinou. 
Oração 
principal 
Oração subordinada adverbial 
conformativa 
 
Segundo você me 
disse, 
Nada foi feito. 
Oração subordinada 
adverbial conformativa 
Oração principal 
 
Finais 
As orações subordinadas adverbiais 
finais exprimem a intenção, a finalidade do que 
se declara na oração principal. São 
introduzidas pela conjunção a fim de que ou 
pela locução para que. 
 
Estudamos muito a fim de que sejamos 
aprovados. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
final 
 
Preparar-me-ei 
agora 
para ser vencedor. 
Oração principal Oração subordinada 
adverbial final reduzida dr 
infinitivo 
 
Proporcionais 
As orações subordinadas adverbiais 
proporcionais estabelecem relação de 
proporção ou proporcionalidade entre o 
processo verbal nelas expresso e aquele 
declarado na oração principal. 
São introduzidas pelas conjunções: à 
proporção que, à medida que e expressões 
como: quanto mais, quanto menos, tanto 
mais, tanto menos. 
 
O tempo esfria à medida que escurece. 
Oração principal Oração subordinada adverbial 
proporcional 
 
À medida que falta produto no 
mercado, 
o preço 
sobe. 
Oração subordinada adverbial 
proporcional 
Oração 
principal 
 
Temporal 
As orações subordinadas adverbiais 
temporais indicam basicamente idéia de 
tempo. Indicam o momento da ação do fato 
ocorrido na oração principal. São introduzidas 
pelas conjunções e locuções conjuntivas: 
quando, assim que, logo que, sempre que, 
mal, enquanto, antes que. 
 
Quando terminou o 
discurso, 
todos o vaiaram. 
Oração subordinada adverbial 
temporal 
Oração principal 
 
Assim que saiu da 
festa, 
foi atropelado. 
Oração subordinada 
adverbial temporal 
Oração principal 
 
 
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11
Classifique as oracões destacadas nos 
períodos abaixo. 
a) Isso tudoaconteceu quando fomos pescar. 
_____________________________________
____ 
b) Se fizermos uma economia durante seis 
meses, conseguiremos comprar a casa. 
_____________________________________
____ 
c) Assim que ele chegou ao escritório 
naquele manhã, todos calaram-se. 
_____________________________________
____ 
d) Como a filha mais nova estava doente, 
dicidiram viajar só no final do ano. 
_____________________________________
____ 
e) O rapaz estava tão agitado que mal 
conseguia pensar em sua atitude. 
_____________________________________
____ 
f) À medida que o tempo vai passando, mais 
ansioso ele fica com todos esses 
acontecimentos. 
_____________________________________
____ 
g) Os advogados agiram segundo a 
orientação do tribunal do júri. 
_____________________________________
____ 
h) Todos saíram correndo da festa para que 
não chegassem atrasados à aula. 
_____________________________________
____ 
i) Aquela menina sempre foi agitada como um 
peixe é forada água. 
_____________________________________
____ 
j) Como o tempo parecia calmo, resolveram 
atravessar o lago mesmo com chuva. 
_____________________________________
____ 
k) Sempre resolveu seus problemas como os 
pais o ensinaram. 
_____________________________________
____ 
l) Hoje reclama de todos como seus pais 
reclamavam dos amigos próximos. 
_____________________________________
____ 
 
ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS E 
ORAÇÕES COORDENADAS 
 
A oração subordinada adjetiva nada mais é do 
que um adjetivo em forma de oração. 
Observe: 
O aluno estudioso é aprovado. 
O aluno que estuda é aprovado. 
 
A oração “que estuda” equivale a 
“estudioso”. Ambos são morfossintaticamente 
equivalentes: têm papel morfológico de 
adjetivo e função sintática de adjunto 
adnominal do substantivo aluno. “Que estuda” 
é, portanto, uma oração subordinada adjetiva. 
 
A conexão entre as duas orações é 
feita por um pronome relativo. A palavra que é, 
na frase acima, um pronome relativo. O 
antecedente a que se relaciona é o aluno; a 
oração que se subordina a esse antecedente é“que estuda”. Além de o pronome relativo 
fazer a conexão entre as orações ele também 
exerce função sintática. 
 
Observe: 
Na frase acima, “que estuda” o 
pronome relativo que exerce a função sintática 
de sujeito, pois substitui a expressão o aluno: 
“o aluno estuda”. É agente de estuda. 
 
Em “O livro que li era velho”, o 
pronome relativo que exerce função sintática 
de objeto direto, pois substitui a expressão o 
livro: “li o livro” que é complemento do verbo 
ler, transitivo direto. 
 
Não é só o pronome relativo que que 
desempenha a função de ligação entre a 
oração subordinada e a principal. Há outros 
pronomes relativos. Veja o quadro abaixo: 
 
 
Os pronomes relativos são: 
 
Invariáveis Variáveis 
Que o qual, os quais, a qual, as quais
Quem cujo, cujos, cuja, cujas 
Quando quanto, quantos, quantas 
Como 
onde 
 
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12 
As orações subordinadas adjetivas são 
classificadas como: 
 
Restritiva 
É aquela que delimita ou especifica o 
termo antecedente. Chega a ser indispensável, 
pois com a sua omissão pode mudar ou perder 
o seu sentido. Por apresentar tais 
características, esse tipo de oração adjetiva 
não vem isolado por vírgula(s). 
 
 
 
Ele não conhece as 
pessoas 
 
 
que o denunciaram. 
Oração principal Oração subordinada 
adjetiva restritiva 
 
 
 
 
Fui conhecer a 
cidade 
onde nasci. 
Oração principal Oração subordinada adjetiva 
restritiva 
 
 
 
O velho pai não perdoou ao 
filho 
 
 
a quem mais 
amava. 
Oração principal Oração subordinada 
adjetiva restritiva 
 
Pedro foi o 
primeiro 
a assinar o contrato. 
Oração principal Oração subordinada adjetiva 
restritiva reduzida de infinitivo 
 
Explicativa 
É aquela que representa uma 
informação adicional para o antecedente, 
podendo ser omitida sem prejuízo para o 
significado do período. Esse tipo de oração 
subordinada vem sempre isolado por 
vírgula(s). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Deus, 
OP 
que é nosso 
pai, 
Oração 
subordinada 
adjetiva 
explicativa 
nunca nos esquece. 
 
 
Eu, que pouco 
sabia, 
nada entendi. 
OP Oração 
subordinada 
adjetiva 
explicativa 
 
 
Monte períodos compostos, juntando os 
períodos simples abaixo, articulando-os por 
meio dos pronomes relativos, que, onde e cujo. 
a) Nunca vi essa mulher. / Você se referiu a 
essa mulher outro dia. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
b) A escola fechou no mês passado. / O diretor 
da escola é atleticano. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
c) A empresa mudou-se para Os Estados 
Unidos. / Ontem falamos sobre as propostas 
dessa empresa. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
d) A cidade de Blumenau é muito linda. / Nasci 
na cidade de Blumenau. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
e) O curso foi muito interessante. / No mês 
passado participei desse curso. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
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13
f) A cidade é uma das mais importante do 
mundo. / A próxima copa será nessa cidade. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
g) Deus sempre ouve nossos pedidos. / Deus 
é nosso pai. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
h) Amanhã vou receber os professores. / todos 
os professores são meus amigos. 
_____________________________________
_____________________________________
_____________________________________
____________ 
 
Complete os espaços dos períodos abaixo 
com os pronomes relativos que, cujo ou 
onde. 
a) A história _____________ contei deixou as 
cerianças agitadas. 
b) A história _______________ participei 
deixou as crianças agitadas. 
c) A história _______________ me referi 
deixou as crianças agitadas. 
d) A casa _______________ moro é muito 
antiga. 
e) A casa _______________ comprei é muito 
antiga. 
f) A casa ________________ fiz alusão fica do 
outro lado da cidade. 
g) O partido _______________ idéias me referi 
participou da última eleição. 
h) O filósofo _______________ idéias falamos 
era francês. 
i) O jogo _________________ resultado fui 
informado teve três ganhadores. 
j) O rapaz __________________ irmã gostava 
é engenheiro. 
k) As leis __________________ pontos 
questionávamos foi considerada 
antincostitucional. 
l) O menina ________________ mãe é 
professora fugiu de Casa. 
m) O bebê ___________________ falei ontem 
já saiu do hospital. 
 
COORDENAÇÃO 
 
Um período é composto por 
coordenação quando as orações que o 
compõem são sintaticamente independentes, 
ou seja, quando uma não exerce função 
sintática em relação a outra. 
 
Quando as orações não forem introduzidas por 
conjunção são classificadas como 
assindéticas e, quando forem, serão 
sindéticas. 
 
Observe: 
Vim, vi, venci. 
Nenhuma das orações acima é introduzida por 
conjunção, estão apenas colocadas uma ao 
lado da outra, portanto, todas são orações 
coordenadas assindéticas. 
 
Embarco amanhã, e venho dizer-lhe adeus. 
Repare que a segunda oração, “e venho dizer-
lhe adeus”, está introduzida pela conjunção e, 
portanto uma oração coordenada sindética. 
 
As orações coordenadas sindéticas são 
classificadas como: 
 
Aditivas 
 
Expressam fatos sucessivos ou simultâneos, 
indicam a idéia de soma na relação entre as 
orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: e, nem, mas também. 
 
Abriram a janela da 
sala 
e deixaram o sol entrar. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética aditiva 
 
Ele não me 
agradece, 
nem eu lhe dou tempo. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
aditiva 
 
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14 
Adversativas 
Expressam um fato que se opõe a um 
outro. Indicam a idéia de oposição entre as 
orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: mas, porém, todavia, 
contudo, entretanto. 
 
Eles estudaram 
tanto, 
porém não foram bem nas 
provas. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
adversativa 
 
A criança caiu do sexto 
nadar, 
Contudo não 
morreu. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética adversativa
 
Conclusivas 
Expressam uma conclusão lógica 
decorrente do fato expresso na oração 
anterior. Indicam uma idéia de conclusão entre 
as orações. São introduzidas pelas conjunções 
coordenativas: logo, por isso, portanto. 
 
Eles estudaram 
muito; 
Portanto, fizeram boa 
prova. 
Oração coordenada 
assindética 
Oração coordenada 
sindética conclusiva 
 
Saíram na 
chuva, 
logo molharam-se. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
conclusiva 
 
Alternativas 
Expressam um fato que exclui o 
anterior. Indicam uma idéia de alternância 
entre as orações. São introduzidas pelas 
conjunções coordenativas: ou...ou, ora...ora,já...já. 
 
Fique quieto, ou saia já da sala. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
alternativa 
 
Ora faz frio, ora faz calor. 
Orações coordenadas sindéticas alternativas 
 
Explicativas 
Explicam uma ordem ou opinião 
expressa na oração anterior. Indicam uma 
idéia de explicação entre as orações. São 
introduzidas pelas conjunções coordenativas: 
pois, que. 
 
Acenda as 
luzes, 
que a energia já voltou. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
explicativa 
 
Deve ter chovido, pois a grama está molhada. 
Oração 
coordenada 
assindética 
Oração coordenada sindética 
explicativa 
 
Classifique as orações destacadas nos 
períodos abaixo. 
a) Recebeu seu pagamento, mas não pagou 
as contas. 
_____________________________________
____ 
b) Andava muito abatido, logo entrou em 
depressão. 
_____________________________________
____ 
c) Fez as compras do mês e pagou todas. 
_____________________________________
____ 
d) Saia, que não quero criança por perto do 
meu trabalho. 
e) Quer faça chuva, quer faça sol, iremos à 
festa na casa de Carlinhos. 
_____________________________________
____ 
f) Sempre foi um aluno aplicado, portanto foi 
premiado com a aprovação no concurso. 
_____________________________________
____ 
g) Aplicou-se a fazer o bem, todavia foi 
ignorado pelos amigos. 
_____________________________________
____ 
h) Não me faça perguntas idiotas, que não 
respoderei. 
_____________________________________
____ 
 
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15
Atenção: As questões de números 8 a 14 
referem-se ao texto que segue. 
 
Aprendendo o Brasil 
Os brasileiros que têm o privilégio de 
viajar bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, 
surpreendendo-se com a diversidade de 
nossos tesouros naturais e culturais. É pena 
que a maioria dessas riquezas ainda não 
esteja integrada a um planejamento turístico 
eficaz e sensato, de envergadura nacional, 
capaz ao mesmo tempo de explorar e 
preservar esses pólos de atração. Pense-se 
nos empregos que se poderiam gerar com a 
instalação de equipamentos capazes de 
oferecer toda a infraestrutura de apoio para 
uma efetiva internacionalização do nosso 
turismo. Ao lado disso, imagine-se o quanto 
seria importante, para nós mesmos, podermos 
reconhecer essa diversidade, identificar de 
modo concreto a pluralidade dos nossos 
costumes, das nossas linguagens, dos nossos 
climas, da nossa geografia, da nossa culinária, 
da nossa arte popular. Entre outras vantagens, 
o turismo bem empreendido atua como um 
fator de autoconsciência e integração de um 
povo: pessoas de diferentes regiões passam a 
trocar experiências, a considerar as 
especificidades dos modos de viver, a 
reconhecer a grande variação de valores 
culturais. Sem falar numa intensificação da 
consciência ecológica: todo turismo bem 
planejado não apenas expõe as riquezas 
naturais, mas ensina a valorizá-las e a 
conservá-las. Não é nenhum exagero afirmar 
que o turismo pode representar um dos mais 
objetivos caminhos para o Brasil se fazer 
conhecer e para os brasileiros se conhecerem 
a si mesmos. 
(Abelardo Junqueira) 
 
11. (FCC) – Entre as vantagens econômicas 
que decorreriam de um planejamento 
turístico eficaz e sensato, o texto destaca 
a) o privilégio de viajar bastante pelo Brasil. 
b) a diversidade de nossos tesouros culturais. 
c) os empregos que se poderiam gerar. 
d) intensificação da consciência ecológica. 
e) identificar de modo concreto a pluralidade 
dos nossos costumes. 
 
 
 
 
12. (FCC) – A afirmação de que o turismo 
pode ser um caminho para os brasileiros se 
conhecerem a si mesmos encontra apoio 
nesta outra expressão do texto: 
a) um fator de autoconsciência e integração 
de um povo. 
b) empregos que se poderiam gerar com a 
instalação de equipamentos. 
c) oferecer toda a infra-estrutura de apoio. 
d) efetiva internacionalização do nosso 
turismo. 
e) intensificação da consciência ecológica. 
 
13. (FCC) – Considere as seguintes 
afirmações: 
I . Apenas os brasileiros têm o privilégio de 
viajar bastante pelo Brasil; seria preciso 
estender esse privilégio aos estrangeiros. 
II . A diversidade dos nossos pólos de 
interesse turístico está a exigir uma efetiva 
internacionalização do nosso turismo. 
III . As trocas de experiência entre pessoas de 
diferentes regiões constituem um caminho 
para uma maior integração nacional. 
Em relação ao texto, está correto o que se 
afirma em 
a) I, II e III. 
b) I e II, apenas. 
c) I e III, apenas. 
d) II e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
Os brasileiros que têm o privilégio de viajar 
bastante pelo Brasil estão, o tempo todo, 
surpreendendo-se com a diversidade de 
nossos tesouros naturais e culturais. 
14. A oração destacada no excerto acima é: 
a) OSS subjetiva. 
b) OSA restritiva. 
c) OSAdv consecutiva. 
d) OSS objetiva direta. 
e) OSS completiva nominal. 
 
Sem falar numa intensificação da consciência 
ecológica: todo turismo bem planejado não 
apenas expõe as riquezas naturais, mas 
ensina a valorizá-las e a conservá-las. 
15. No contexto do período acima, o 
segmento sublinhado tem como função 
exprimir uma 
a) finalidade. 
b) adversidade. 
c) causalidade. 
d) decorrência. 
e) adição. 
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16 
Não é nenhum exagero afirmar que o turismo 
pode representar um dos mais objetivos 
caminhos... 
16. A segunda oração do período acima é 
a) OSS objetiva direta. 
b) OSS subjetiva. 
c) OSS completiva nominal. 
d) OSAdj restritiva. 
e) OSAdv consecutiva. 
 
17. A oração ... para o Brasil se fazer 
conhecer..., na penúltima linha do texto, é 
a) OSS objetiva indireta. 
b) OSAdv final. 
c) Oss completiva nominal. 
d) OSAdv conformativa. 
e) OSS subjetiva. 
 
PONTUAÇÃO 
 
VÍRGULA 
 
1. Para separar os núcleos de um termo da 
oração: 
 
Exemplos: 
A plantação, o pasto e a mata ficaram mais 
vistosos com a chuva. (os núcleos do sujeito) 
 
Ela comprou um carro, uma casa, um 
apartamento. (os núcleos do objeto) 
 
Observação: 
Dois núcleos de um termo ligado por ou, e ou nem 
não ficam separados por vírgula. 
 
Exemplos: 
Ela comprou um carro e uma casa. 
 
Se, no entanto, essas conjunções se repetem, a 
vírgula passa a ser opcional. 
 
Exemplos: 
Ela terá que comprar algo: ou um carro ou uma 
casa ou um apartamento. 
 
Ela terá que comprar algo: ou um carro, ou uma 
casa, ou um apartamento. 
 
2. Para isolar o aposto: 
 
Exemplos: 
Aprovação, o melhor curso do Brasil, fica em 
Curitiba. 
Os professores, Carlos André e Serginho, 
estão sempre juntos. 
 
3. Para isolar o vocativo: 
 
Exemplos: 
Eu não chamei você, seu Vaginaldo. 
Você não sabe, meu caro rapaz, que a vida 
não é fácil? 
 
4. Para isolar adjuntos adverbiais 
deslocados: 
 
Exemplos: 
É mais comum posicionar o adjunto adverbial 
no final da frase, posição em que , geralmente, 
não requer virgula. 
Exemplo: 
O juiz analisou o processo com muito 
cuidado. 
 
Quando se o desloca para o início ou interior 
da frase, passasse a separá-lo. 
 
Exemplos: 
Com muito cuidado, o juiz analisou o 
processo. 
 
O juiz, com muito cuidado, analisou o 
processo. 
 
Observação: 
Pequenos adjuntos adverbiais não precisam ser 
separados por vírgula. 
 
Exemplos: 
O professor de matemática entregará amanhã as 
provas do bimestre. 
O professor de matemática entregará, amanhã, as 
provas do bimestre. 
 
5. Para indicar a elipse do verbo: 
 
Exemplos: 
João era pobre e triste, seus pais, humildes. 
 
Maria pensava na vida, seu marido, nas 
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17
6. Para isolar determinadas expressões 
explicativas: 
 
Há certas expressões que se usam para 
explicar uma idéia ou informação; há outras 
que são usadas para retificar, continuar ou 
concluir o que se está dizendo. Todas devem 
ficar entre vírgulas. 
 
Exemplos: 
Marinalva fez todas as provas, isto é, 
matemática e física. 
 
Nossa próxima aula será na terça-feira, ou 
melhor, na quinta. 
 
7. Para separar as orações coordenadas 
assindéticas: 
 
Exemplos: 
Acordou cedo, tomou um longo banho, saiu 
para o trabalho. 
 
Revirou os papéis, pegou o documento, pagou 
todas as contas. 
 
8. Para separar as orações coordenadas 
sindéticas, salvo as ligadas pela 
conjunção e: 
 
Exemplos: 
Tome um bom banho, que o trabalho exigirá 
muito tempo de você. 
 
Chegue bem cedo, mas não faça 
escândalos. 
 
9. Para separar as orações subordinadas 
adverbiais deslocadas no período, 
situação em que é obrigatória. 
 
Exemplos: 
Quando o peixe beliscou a isca, puxou com 
força a vara. 
 
Puxou com força a vara, quando o peixe 
beliscou a isca. (opcional na ordem direta) 
 
10. Para separar as orações subordinadas 
explicativas: 
 
Exemplos: 
Nossa empresa, cujo gerente é 
incompetente, está desorganizada. 
 
O homem, que é mortal, deve aproveitar a 
vida. 
 
PONTO–E–VÍRGULA 
 
O ponto-e-vírgula indica uma pausa mais 
demorada que a vírgula e um pouco mais curta 
que o ponto. 
Depende mais do estilo e da organização 
sintática de quem escreve; 
Limita-se a apenas três casos a regularidade 
de seu uso. 
 
1. Entre orações coordenadas que já 
apresentam vírgula: 
 
Exemplo: 
Começa a quebrar as pontas da fina taboa; 
mas logo desiste de sua intenção, volta a 
meditar, levanta-se e sai. 
 
2. Entre orações coordenadas longas ou 
com pausa mais forte: 
 
Exemplo: 
As crianças que estão correndo pelo pátio 
fazem uma gritaria; mas logo se calam devido 
a atitude de insatisfação do diretor da escola. 
 
3. Entre os itens de leis, decretos, 
regulamentos etc: 
 
Exemplo: 
Art. 153. Compete à União instituir 
impostos sobre: 
I. importação de produtos estrangeiros; 
II. exportação de produtos nacionais ou 
nacionalizados; 
III. renda e proventos de qualquer 
natureza; 
IV. propriedade territorial rural. 
 
DOIS–PONTOS 
 
1. Para iniciar uma enumeração: 
 
Exemplos: 
Naquela manhã muitas coisas aconteceram: 
um acidente, um assalto, um assassinato, 
um nascimento etc. 
 
Comprei vários objetos: uma caneta, um 
lápis, uma borracha, um aquário. 
 
 
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2. Introduzir a fala de uma pessoa: 
 
Exemplos: 
 Aquela raposa velha respondeu: “Não saiam 
daqui enquanto eu não voltar”. 
 
Ela olha mansamente e diz: “menino, faça o 
que você quiser, mas não me incomode”. 
 
3. Esclarecer ou concluir algo na 
explicitado: 
 
Exemplo: 
Foi proposto que nenhum dos sócios poderia 
receber qualquer benefício que não fosse 
concedido a todos: cláusula prontamente 
aceita e votada. 
 
RETICÊNCIAS 
 
Indicam interrupção na seqüência normal da 
frase e são empregadas: 
 
1. Para indicar indecisão, surpresa ou dúvida 
na fala de uma pessoa: 
 
Exemplos: 
Eu... Por que será que sou sempre lento para 
dizer algo? 
 
Amanhã vou... não, vou dormir o dia todo. 
 
2. para indicar, num diálogo, a interrupção de 
uma fala: 
 
Exemplo: 
— Todo mundo reclama, chora, você até 
ignora Joana... 
— Não, não ignoro Joana. 
 
3. Sugerir ao leitor que complete um 
raciocínio: 
 
Exemplo: 
Quem será o vencedor, acredito que não haja 
alguém melhor do que ele, logo... 
 
4. Indicar a exclusão de trechos de um texto: 
 
Exemplo: 
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, tida 
como tão inevitável como a morte, e tão 
temida como o fim do mundo, nos 
acompanha desde o fim da Segunda. [...] “A 
Grande Guerra”. Era a maior de todas, a 
guerra total, envolvendo todas as nações; 
[...] era a “guerra que haveria de terminar 
com todas as guerras”. 
 
18. (FCC) – Está inteiramente correta a 
pontuação do seguinte período: 
a) De acordo com Marilena Chauí – a autora 
do texto –, é preciso desconfiar das 
afirmações que, aparentemente óbvias, 
não resistem a uma análise mais concreta 
e mais rigorosa. 
b) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto: é preciso desconfiar das 
afirmações que aparentemente óbivias, 
não resistem a uma análise, mais concreta 
e mais rigorosa. 
c) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto; é preciso: desconfiar das 
afirmações que, aparentemente óbvias não 
resistem, a uma análise mais concreta, e 
mais rigorosa. 
d) De acordo com Marilena Chauí, a autora 
do texto, é preciso desconfiar, das 
afirmações, que aparentemente óbvias não 
resistem a uma análise, mais concreta e 
mais rigorosa. 
e) De acordo com Marilena Chauí, – a autora 
do texto - é preciso desconfiar das 
afirmações, que, aparentemente óbvias 
não resistem a uma análise mais concreta 
e, mais rigorosa. 
 
19. (UFPR) – Observe a pontuação dos 
enunciados abaixo. Assinale a alternativa 
em que os sinais estão corretamente 
empregados. 
a) Você já imaginou o que, quer para o futuro 
de seu carro? 
b) Você, já imaginou o que fazer, para 
preservar a qualidade de seu carro? 
c) Nas oficinas deste bairro, a grande atração, 
são os preços! 
d) Com os vidros do carro em bom estado: 
além de ver mais você, vai ver melhor. 
 
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20. (UFPR) – Assinale a alternativa em que a 
pontuação do período está correta. 
a) O diretor executivo do Greenpeace, Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil, Helena Maltez, 
responderam a uma enquete da revista 
Galileu a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
b) O diretor executivo do Greenpeace Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam, a uma enquete da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
c) c)O diretor executivo, do Greenpeace 
Frank Guggenheim e a coordenadora do 
programa WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam a uma enquete, da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto, deste ano. 
d) O diretor executivo do Greenpeace, Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa, WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam, a uma enquete da revista 
Galileu a respeito do comportamento 
ecologicamente correto, matéria publicada 
em agosto deste ano. 
e) O diretor, executivo do Greenpeace Frank 
Guggenheim, e a coordenadora do 
programa, WWF-Brasil Helena Maltez, 
responderam a uma enquete da revista 
Galileu, a respeito do comportamento 
ecologicamente correto matéria publicada 
em agosto, deste ano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21. (UFPR) – Apresenta uma pontuação 
adequada a alternativa: 
a) A discriminação racial no Brasil, tem sido 
historicamente negada por uma conjunção 
que por vias transversas, une a direita e a 
esquerda. A direita que por princípio não 
quer mudar nada, acredita na democracia 
racial. A esquerda aposta na luta de 
classes. 
b) A discriminação racial no Brasil tem sido 
historicamente negada, por uma conjunção, 
que por vias transversas une a direita e a 
esquerda; a direita; que por princípio não 
quer mudar nada; acredita na democraciaracial. A esquerda aposta, na luta de 
classes. 
c) A discriminação racial, no Brasil, tem sido 
historicamente negada por uma conjunção 
que, por vias transversas, une a direita e a 
esquerda: a direita, que por princípio não 
quer mudar nada, acredita na democracia 
racial; a esquerda aposta na luta de 
classes. 
d) A discriminação racial no Brasil tem sido 
historicamente, negada por uma conjunção 
que, por vias transversas une a direita e a 
esquerda. A direita – que por princípio não 
quer mudar nada – acredita na democracia 
racial: a esquerda aposta na luta de 
classes. 
e) A discriminação racial, no Brasil, tem sido, 
historicamente, negada por uma conjunção 
que por vias transversas une a direita e a 
esquerda, a direita, que por princípio não 
quer mudar nada acredita, na democracia 
racial a esquerda, aposta na luta de 
classes. 
 
22. (UFPR) – Assinale a sentença que está 
corretamente pontuada. 
a) Dois anos depois de sofrerem ataques 
terroristas, os Estados Unidos a maior 
potência mundial, ainda sentem a crise no 
setor de turismo. 
b) Os empresários do setor de turismo, 
disseram: que queriam mais apoio do 
governo. 
c) A Organização Mundial do Turismo, 
organismo máximo do setor, está fazendo 
estudos para melhorar o fluxo de viajantes. 
d) A Argentina, não conseguiu ainda retomar 
o crescimento das viagens de turismo. 
e) O Brasil que está se ressentindo com a 
crise do turismo divulgou, os dados que 
comprovam a crise do setor. 
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23. (UFPR) – Em que alternativa a sentença 
está pontuada corretamente? 
a) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
b) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência sempre preocupada em prolongar a 
expectativa de vida dos pacientes. 
c) O coração artificial, segundo o médico 
entrevistado constitui um avanço, para a 
ciência sempre preocupada em prolongar, 
a expectativa de vida dos pacientes. 
d) O coração artificial segundo o médico 
entrevistado constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada, em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
e) O coração artificial, segundo o médico 
entrevistado, constitui um avanço para a 
ciência, sempre preocupada em prolongar 
a expectativa de vida dos pacientes. 
 
24. (FCC) – Está inteiramente adequada a 
pontuação do seguinte período: 
a) Se de fato, a vontade geral predominasse, 
sobre as vontades particulares, as 
decisões políticas, refletiriam mais do que 
interesses, pessoais ou corporativos. 
b) A distinção entre as duas vontades feita 
por Rousseau, pode parecer estranha à 
primeira vista, mas logo, revela-se cheia de 
sabedoria. 
c) Ao se referir à infância dos povos, o 
pensador francês alude ao homem no 
estado da pura natureza, longe dos 
artifícios da civilização. 
d) Os bons leitores, de um grande filósofo, 
devem evitar que, um pensamento 
complexo, se torne simplório, para assim 
não falsificar sua tese central. 
e) O pessimismo de Rousseau ao qual o 
autor do texto alude, prende-se ao fato de 
que, o filósofo genebrino, lamentava os 
rumos da civilização. 
 
25. (FCC) – A pontuação estará correta em: 
a) Poderíamos lembrar recuando no tempo, 
que na África do Sul, o regime do 
apartheid representou um manifesto 
escárnio contra a Declaração dos Direitos 
Humanos. 
b) Que tal informação não é improcedente por 
sua própria experiência, qualquer cidadão 
pode verificar. 
c) No Brasil, costuma-se dizer, que há leis 
que “pegam” e leis que “não pegam”. 
d) Como deixar de reconhecer, a partir de 
então, que já “não pega” a arbitragem da 
própria Organização das Nações Unidas? 
e) A contrapelo das decisões da ONU se deu 
a invasão do Iraque: mas confiná-la, aos 
limites do território nacional, talvez seja 
injusto. 
 
VOZES VERBAIS E A PALAVRA SE 
 
Chamamos vozes verbais às formas em que 
se apresenta o verbo para indicar se o sujeito 
da ação é agente ou paciente, ou as duas 
coisas ao mesmo tempo. 
 
Em português temos três vozes verbais: ativa, 
passiva e reflexiva. 
 
Voz ativa 
É aquela em que o sujeito pratica a ação 
verbal, chamado sujeito agente. 
 
A chuva inundou o acampamento. 
Sujeito 
agente 
inundou verbo na voz ativa 
 
O caçador armado matou o animal. 
Sujeito agente matou verbo na voz ativa 
 
Aquelas crianças compraram balas. 
Sujeito agente compraram verbo na voz ativa 
 
Índice de indeterminação do sujeito 
 
Ocorre com verbos (VTI, VI e VL mais a 
palavra SE ) 
 
Precisa-se de novos operários. 
 
- Verbo transitivo indireto na voz ativa = 
precisa 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
Era-se mais feliz antigamente. 
 
- verbo de ligação = era 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
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Vive-se muito bem nesta cidade. 
 
- Verbo intransitivo = vive 
- Índice de indeterminação do sujeito = 
se 
 
Parte integrante do verbo 
Ocorre com os verbos chamados 
pronominais, aqueles que levam o SE no 
verbo, em sua forma no infinitivo. 
 
Nunca se lembrou de nós. 
Esse verbo no infinitivo é lembrar-se, portanto 
pronominal, logo o SE é parte integrante do 
verbo. 
 
Arrependeu-se de seus pecados. 
Esse verbo no infinitivo é arrepender-se, 
portanto pronominal, logo o SE é parte 
integrante do verbo. 
 
Partícula de realce ou expletiva 
Não faz falta na oração, ela pode ser 
retirada sem prejuízo à compreensão da 
oração. Serve apenas para realçar a ação 
verbal. 
 
Vai-se mais uma vez embora. 
Observe 
Vai mais uma vez embora. 
 
- partícula expletiva ou de realce, pois 
não faz falta na oração, ao ser retirada 
= SE. 
 
Voz passiva 
É aquela em que o sujeito sofre a ação 
verbal, chamado sujeito paciente. 
Para transpor uma oração na voz ativa 
para a passiva, é preciso que, na ativa, haja 
um objeto direto, pois o objeto direto da ativa 
será sujeito da passiva. O sujeito agente 
passa para a voz passiva como agente da 
passiva. 
 
Observe: 
 
Os vencedores receberam os prêmios em casa. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
os prêmios foram recebidos pelos vencedores 
em casa. 
Sujeito 
paciente 
Agente da passiva 
a) Voz passiva analítica 
É forma com o auxílio dos verbos ser, estar, 
ficar, etc, seguidos do particípio do verbo 
principal. 
 
O caçador armado matou o animal. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
 
O animal foi morto pelo caçador armado. 
Sujeito 
paciente 
Verbo 
auxiliar 
Agente da passiva 
 
 
Ele havia vendido seus carros. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
Seus carros haviam sido vendidos por ele. 
Sujeito paciente Verbo auxiliar Agente da passiva 
 
b) voz passiva sintética 
 
É formada com o auxílio do pronome 
apassivador SE; daí, é também chamada voz 
passiva pronominal. Nessa voz, não aparece o 
agente da passiva e nem se aplica o verbo 
auxiliar. É, ainda, importante observar o tempo 
verbal. 
 
Os vencedores receberam os prêmios em casa. 
Sujeito agente VTD Objeto direto 
 
 
 
 
Receberam-se os prêmios em casa. 
Pronome 
apassivador 
Sujeito paciente 
 
Vendeu-se a casa da vovó. 
 
- Pronome apassivador = se 
- Sujeito paciente = a casa da vovó 
- Verbo transitivo direto na voz passiva 
sintética =Vendeu-se 
 
Dar-se-á o prêmio ao primeiro colocado. 
 
- Pronome apassivador = se 
- Sujeito paciente = o prêmio 
- Verbo transitivodireto e indireto na voz 
passiva sintética = Dará 
 
 
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Voz reflexiva 
Apresenta um sujeito que pratica e 
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito 
agente e paciente. 
 
O jardineiro feriu-se com a faca. 
 
- Pronome reflexivo = se 
- Sujeito agente e paciente = o 
jardineiro 
 
Ele olhou-se no espelho, demoradamente. 
 
- Pronome reflexivo = se 
- Sujeito agente e paciente = ele 
 
Voz reflexiva recíproca 
Apresenta um sujeito que pratica e 
sofre a ação verbal, simultaneamente. Sujeito 
agente e paciente e há reciprocidade. 
 
Os noivos deram-se as mãos. 
 
- Pronome reflexivo recíproco = se 
- Sujeito agente e paciente = Os noivos 
 
Os carros chocaram-se naquela esquina. 
 
- Pronome reflexivo recíproco = se 
- Sujeito agente e paciente = Os carros 
 
26. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase Esses meios desrespeitam 
a consciência e a liberdade da pessoa 
moral, a forma verbal resultante será 
a) serão desrespeitadas. 
b) desrespeita-se. 
c) é desrespeitada. 
d) são desrespeitadas. 
e) são desrespeitados. 
 
27. (FCC) – A única frase que NÃO admite 
transposição para a voz passiva é: 
a) Podemos repetir uma experiência científica 
inúmeras vezes. 
b) Os bons cientistas consideram o caminho 
traçado por seus antecessores. 
c) Os melhores charlatões não resistem a um 
inquérito verdadeiramente científico. 
d) Qualquer um de nós deseja compreender 
nosso vasto e misterioso Universo. 
e) Que bom se conhecêssemos todas as 
forças responsáveis pela nossa 
existência... 
 
28. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase As pessoas nem sempre 
enxergam o seu bem, a forma verbal 
decorrente será 
a) tem sido enxergado. 
b) foi enxergado. 
c) é enxergado. 
d) será enxergado. 
e) são enxergadas. 
 
29. (FCC) – Transpondo-se para a voz 
passiva a frase qual livro gostaria de levar 
para sua ilha deserta, empregar-se-á a 
forma verbal 
a) fosse levado. 
b) tivesse sido levado. 
c) teria levado. 
d) levaria. 
e) tinha levado. 
 
30. Indique a alternativa em que há voz 
passiva: 
a) A aldeia era povoada de indígenas. 
b) Os turistas teriam chegado até as dunas se 
o vento permitisse. 
c) Não sabiam se já haviam coberto a casa. 
d) Já vem raiando a madrugada. 
e) ]Fernando reouve os bens que havia 
perdido. 
 
31. O verbo da oração: "Receberam o 
telegrama com alegria.", terá, na voz 
passiva sintética, a forma: 
a) receberam-se. 
b) recebeu-se. 
c) foi recebido. 
d) será recebido. 
e) fora recebido. 
 
32. Indique a alternativa em que não há voz 
passiva sintética. 
a) Esconderam-se os documentos no armário. 
b) Precisa-se de pássaros para alegrar a vida. 
c) Pode-se dizer que todos estão felizes. 
d) Encontrou-se a moça que havia fugido de 
casa. 
e) Tocou-se uma valsa para animar os mais 
velhos. 
 
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33. O verbo da oração: "Os pesquisadores 
orientarão os alunos" terá, na voz passiva a 
forma: 
a) haverão de orientar 
b) haviam orientado 
c) orientaram-se 
d) terão orientado 
e) serão orientados 
 
34. Transpondo para a voz ativa a frase: "As 
propostas de mudança seriam 
apresentadas por um dos diretores da 
empresa, obtém-se a forma verbal: 
a) foram apresentadas. 
b) apresentou. 
c) eram apresentadas. 
d) apresentaria. 
e) apresentariam. 
 
35. Transpondo para a voz passiva a frase: 
"A professora vinha trazendo os cadernos", 
obtém-se a forma verbal: 
a) foram trazidos. 
b) eram trazidos. 
c) tinham sido trazidos. 
d) foram sendo trazidos. 
e) vinham sendo trazidos. 
 
36. A transformação da frase: "Quem 
poderia tê-lo denunciado?" é: 
a) Ele poderia ser denunciado por quem? 
b) Quem poderia ter sido denunciado por ele? 
c) Ele poderia ter sido denunciado por quem? 
d) Por quem teria ele sido denunciado? 
e) Quem o poderia ter denunciado? 
 
37. (UFPR) – Ao passar para a voz passiva a 
oração: 
“Daqui a vinte anos já teremos avaliado os 
políticos de hoje.” 
A forma verbal ficará como consta na 
alternativa: 
a) serão avaliados 
b) teriam sido avaliados 
c) se avaliarão 
d) foram avaliados 
e) terão sido avaliados 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO – LÍNGUA 
FALADA E ESCRITA 
 
Interpretação 
Consiste em retirar do texto aquilo que, 
realmente, o autor quer dizer e não o que 
queremos entender. 
 Para isso, é preciso levar em 
consideração alguns fatores: 
 
• Quem escreve 
• Para quem foi escrito 
• Qual a mensagem 
• Qual o meio utilizado 
• Qual o código e regras utilizados 
• Qual o contexto em que está inserida a 
mensagem. Este é o mais importante 
para uma boa interpretação. 
 
Para exemplificar a importância do contexto, 
observe um minúsculo texto: 
 
A nossa cozinheira está sem paladar. 
 Podem-se imaginar dois significados 
completamente diferentes para esse texto 
dependendo da situação concreta em que é 
exibido. 
 
• Dito durante o jantar, após ter-se 
experimentado a primeira colher de 
sopa, esse texto pode significar que a 
sopa está sem sal. 
• Dito para o médico no consultório, pode 
significar que a empregada pode estar 
acometida de alguma doença. 
 
Platão & Fiorin – Para Entender o Texto – 
Leitura e Redação. Pág, 12. – Editora Ática. 
Faz-se importante, então, levar em 
conta o contexto em que está inserido o texto, 
para que não seja equivocada a nossa 
compreensão. 
 
Orientações para as questões de texto: 
 
1. Ler duas vezes o texto. A 1ª para ter noção 
do assunto, a 2ª para prestar atenção às 
partes. Lembrar-se de que cada parágrafo 
desenvolve uma idéia. 
2. Ler duas vezes a pergunta da questão, 
para saber realmente o que se pede. 
3. Ler duas vezes cada alternativa para 
eliminar o que é absurdo(geralmente 1/3 
delas o são). 
 
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4. Se a pergunta pede a idéia principal ou 
tema, normalmente deve situar-se no 1º ou 
no último parágrafo- introdução ou 
conclusão. 
5. Se a questão busca argumentação, deve 
localizar-se no desenvolvimento. 
6. Durante a leitura, pode-se sublinhar o que 
for mais significativo e/ou fazer 
observações à margem do texto. 
7. Muitas vezes nós não percebemos a 
interpretação correta de um texto por causa 
de um motivo pessoal, ou seja, o nosso 
estado emocional e o nosso estado de 
concentração, assim como a nossa 
disposição e interesse sobre o tema, 
influem diretamente sobre a nossa 
eficiência na interpretação. 
8. Limite o seu raciocínio aos sentidos do 
autor do texto. Não dê asas à sua 
imaginação na hora da interpretação. 
9. Cuidado com as ambigüidades, as 
questões mais difíceis são as que exigem o 
sentido implícito do texto. 
10. Ao responder as questões, limite ao texto, 
pense com a cabeça do autor, não importa 
se você concorda ou não com ele – se ele 
estiver falando “que o Coritiba é o melhor 
time”(o que realmente é um fato 
incontestável), não importa se você é um 
atleticano roxo e rival, diga o que o autor 
escreveu, não acrescente “por enquanto ou 
e antes?”, diga que o Coritiba é o melhor 
time. 
 
As questões 01 a 03 referem-se ao texto 
abaixo. 
 
A mitologia da Terceira Guerra Mundial, 
tida como tão inevitável como a morte, e tão 
temida como o fim do mundo, nos acompanha 
desde o fim da Segunda. Curioso que, quando 
da Primeira Guerra Mundial, ninguém ficou 
esperando a Segunda. A seu tempo, a 
Primeira Guerra se chamou “A GrandeGuerra”. Era a maior de todas, a guerra total, 
envolvendo todas as nações, e por isso 
mesmo, na visão otimista que se disseminou 
por um planeta que ainda não havia perdido a 
inocência, era a “guerra que haveria de 
terminar com todas as guerras”. Não terminou, 
como se sabe, e por isso mesmo, ao término 
da guerra seguinte, ninguém ficou imaginando 
que aquela, sim, tinha sido a última. Pelo 
contrário, o mundo, escolado, ficou esperando 
pela Terceira. Esta seria, agora sem sombra 
de dúvida, a definitiva – mas não a definitiva 
no sentido que se imaginou a Primeira, porque 
o mundo finalmente tomara jeito e não 
guerrearia mais, e sim porque depois dela não 
sobraria nada. 
 (TOLEDO, Roberto Pompeu de. Veja. 
19/09/01) 
 
38. (UFPR) – É correto afirmar que a 
denominação “Primeira Guerra Mundial”: 
a) começou a ser usada após o término da 
Primeira Grande Guerra, quando já se 
anunciava uma nova guerra envolvendo 
todas as nações. 
b) já era empregada antes do início da 
Primeira Grande Guerra, pois sua 
ocorrência era prevista. 
c) consolidou-se nos anos 60, no período 
conhecido como Guerra Fria. 
d) não foi usada no início da “Grande Guerra”, 
pois não se tinha noção de que ela fosse a 
primeira de uma seqüência de conflitos de 
grandes proporções 
e) foi usada desde o início da “Grande 
Guerra”. 
 
39. (UFPR) – No contexto, a expressão “a 
guerra que haveria de terminar com todas 
as guerras” foi usada para designar: 
a) Qualquer guerra de grandes proporções. 
b) A Primeira Guerra Mundial. 
c) A Segunda Guerra Mundial. 
d) A esperada e temida Terceira Guerra 
Mundial. 
e) A Primeira, a Segunda e a Terceira guerras 
mundiais. 
 
40. (UFPR) – Ao referir-se a “um planeta 
que ainda não havia perdido a inocência”, o 
autor quer dizer que: 
a) No início do século XX, as pessoas eram 
muito ingênuas e recusavam-se a participar 
da guerra. 
b) Havia a crença de que, após a experiência 
de uma guerra mundial, esse tipo de 
conflito não se repetiria. 
c) Na Primeira Guerra Mundial, o conflito se 
restringiu aos militares e a população civil 
foi preservada. 
d) As armas empregadas na Primeira Guerra 
Mundial tinham pouco poder de destruição. 
e) Após a Primeira Guerra Mundial, 
perderam-se os verdadeiros valores 
morais. 
 
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41. (UFPR) – “Apesar dos pesados 
investimentos feitos no setor de produção, a 
empresa continua tendo prejuízos 
consideráveis.” 
Indique a alternativa que mantém as 
relações de sentido da frase acima e está 
redigida de acordo com as normas do 
português padrão escrito. 
a) Embora a empresa tem feito pesados 
investimentos no setor de produção, 
continua tendo prejuízos consideráveis. 
b) A empresa continua tendo prejuízos 
consideráveis, portanto fez pesados 
investimentos no setor de produção. 
c) Mesmo que a empresa tem feito pesados 
investimentos no setor de produção, 
continua tendo prejuízos consideráveis. 
d) A empresa fez pesados investimentos no 
setor de produção, entretanto continua 
tendo prejuízos consideráveis. 
e) Em decorrência dos pesados investimentos 
no setor de produção, a empresa continua 
tendo prejuízos consideráveis. 
 
Hollywood vai à guerra 
Dois meses após o atentado de 11 de 
setembro, o governo americano convocou para 
a guerra um reforço de peso: os artistas de 
Hollywood. Membros das agências de 
inteligência reuniram-se com executivos da 
indústria cinematográfica para pedir ajuda na 
guerra de propaganda. Espera-se muito 
patriotismo nos filmes que estão nos fornos 
das produtoras. Agora, o reforço promocional 
vai se estender à telinha: a rede ABC anunciou 
a criação de uma série semanal sobre a 
empreitada contra o terror. A idéia é seguir os 
passos das tropas americanas em missões 
antiterror. O programa, que vai estrear no 
segundo semestre, terá uma voz ufanista e o 
Pentágono, é claro, aprovou o projeto e 
ofereceu cooperação. 
O uso da indústria de entretenimento 
para fins militares pode soar um pouco 
chocante, mas não é novidade. Exemplos de 
utilização da ficção como canal publicitário 
para as ações militares americanas são 
numerosos. As TVs sempre incluíram 
documentários pró-Aliados ou anti-russos em 
sua programação. Durante a Segunda Guerra 
Mundial, o governo americano montou uma 
sofisticada estrutura para influenciar a opinião 
internacional. (...) 
Priscila Lambert. Superinteressante, abril/02. 
 
42. (UFPR) – Segundo o texto, é correto 
afirmar: 
a) Os artistas de Hollywood estão sendo 
convocados para integrar o exército 
americano. 
b) O governo americano quer banir o 
terrorismo nos filmes para diminuir a 
violência. 
c) O governo americano está induzindo as 
empresas cinematográficas a fazer filmes 
mais nacionalistas. 
d) O governo americano quer que a TV 
mostre as ações terroristas de 11 de 
setembro, com o propósito de combater 
esse tipo de ação. 
e) Os filmes americanos querem influenciar a 
opinião internacional, montando filmes a 
respeito da Segunda Guerra Mundial. 
 
43. (UFPR) – O texto mostra que a intenção 
do governo americano de usar a ficção 
como canal publicitário é 
a) inusitada — nunca ocorreu antes. 
b) ilegal — vai contra a ética da política 
internacional. 
c) pacifista — pretende combater a violência. 
d) recorrente — a estratégia já foi usada em 
outros momentos. 
e) econômica — pretende alavancar a 
indústria cinematográfica americana. 
 
44. (UFPR) – “O programa, que vai estrear no 
segundo semestre, terá uma voz ufanista...”. 
Essa frase significa que o programa vai 
apresentar 
a) um sentimento de nacionalismo 
exacerbado. 
b) uma crítica contundente. 
c) uma mensagem antiterror. 
d) um posicionamento político pacifista. 
e) uma mensagem religiosa. 
 
Itaipu 
 Prof. França Português 
 
 
Atualizada 16/05/2006 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores TM 
 
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Não é por falta de apoio que o cinema 
brasileiro é ruim. Afinal, a dita “ressurreição” 
do nosso cinema pós-era Collor se deu com a 
recepção entusiástica de um filme pífio: 
Carlota Joaquina. Outro filme, apenas 
mediano, Central do Brasil, foi elevado à 
condição de obra-prima e levou multidões às 
salas de projeção. O público brasileiro é ou 
não é uma mãe para o cinema nacional? 
Apesar disso, os nossos cineastas 
falam em um “complô do público” contra o 
cinema produzido por aqui: ele seria um dos 
responsáveis pelo nosso fracasso 
cinematográfico. Outra queixa muito comum é 
a de que não existe no Brasil uma política 
cinematográfica governamental. Errado. Desde 
1951, com a criação do Instituto Nacional de 
Cinema por Getúlio Vargas, passando pelas 
leis federais de incentivo à cultura nos anos 80 
e 90, chegamos ao recém nascido 
“frankenstein” do governo Fernando Henrique, 
a Agência Nacional de Cinema. Ou seja, são 
50 anos de planificação e incentivo oficial para 
o desenvolvimento de uma indústria 
cinematográfica brasileira. (...) 
O inimigo do cinema brasileiro tem um 
nome: uma doença chamada brasilidade. 
Quem fez um brilhante diagnóstico foi o 
filósofo Olavo de Carvalho em O imbecil 
coletivo (1996) e O futuro do pensamento 
brasileiro (1997). Segundo Carvalho, o que 
distingue a cultura brasileira de todas as outras 
é o esforço obsessivo na definição do que é 
genuinamente nacional. Em sua forma mais 
radical, nega o direito de cidadania a obras 
que não tenham uma “cor nacional”. (...) 
Álvaro Oppermann. Superinteressante, 
abril/02. 
45. (UFPR) – Segundo o texto, é correto 
afirmar: O cinema nacional 
a) não consegue se projetar, devido à falta de 
incentivos. 
b) é ruim porque insiste em

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