Buscar

PENAL 2º BIMESTRE (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

PENAL 2º BIMESTRE
Lei penal no espaço: diz respeito a porção territorial ou parcela de jurisdição competente pra julgar determinado crime
 - Artigo 6º do Código Penal.para crimes transacionais.: art. 6º, considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
1.1 – Teorias: 
Teoria da atividade: considera o lugar do crime o local da ação ou omissão. Sendo irrelevante o local da produção do resultado.
Teoria do resultado: considera-se o local do crime o local do resultado. Sendo irrelevante o local da conduta.
Teoria da ubiqüidade ou mista: considera-se o local do crime tanto a ação ou omissão quanto o do resultado.
Teoria mista: aplica-se a crimes transacionais, de acordo com o art. 6º.
Território nacional (crimes plurilocais). Reza art. 70 do CPP, onde se consuma a infração, ou no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o ultimo ato de execução.
Menor potencial ofensivo: art. 61, 9099/95.
Crimes penas máximas ate 2 anos. Todas contravenções penais.
- Teoria aplicada em nosso Direito Penal:
Aparentemente pela redação do art. 6º do CP a teoria adotada pelo nosso código penal é a mista ou da ubiqüidade. Entretanto a regra deste artigo só se aplica aos fins transacionais, ou seja, envolvem dois ou mais países soberanos.
No caso de crimes praticados em território nacional, mesmo que em mais de uma localidade ( crime plurilocais), a teoria aplicada é a do resultado, conforme regra do art. 70 do CPP.
No caso de infrações de menor ofensividade(art. 61 da lei 9099/95) a teoria adotada é da atividade conforme art 63 da mesma lei – que diz: a competência do juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.
	
 - teoria do crime ( ou da infração penal) 
conceito:
– formal: é a descrição de um legislador de uma lei penal de uma conduta humana como infração penal.
– material: é a conduta humana que se reveste da gravidade da lesividade característicos de uma infração penal.
– analítico: trata-se da analise do crime sob o enfoque jurídico cientifico, buscando estudar os elementos que o constituem. Atualmente prevalece na doutrina jurisprudência que o crime é composto de três elementos, quais sejam, fato típico, a ilicitude e a culpabilidade.
Segundo a teoria tripartida o crime pode ser definido como: fato típico, antijurídico e culpável. 
Segundo a teoria bipartida (fruto de Adaptações de doutrinadores pátrios) crime é um fato típico e antijurídico, sendo a culpabilidade pressuposto da aplicação da pena.
De acordo com a teoria tripartite, crime é uma conduta humana baseada em uma ação ou omissão, típica, antijurídica e culpável. 
A teoria bipartite desconsidera a culpabilidade como elemento de manifestação do crime, reconhecendo apenas o elemento de manifestação da pena ao agente delituoso.
Os três elementos do crime:
Tipicidade: é a perfeita e inequívoca adequação de uma conduta humana ao tipo descrito em lei.
Antijuricidade: é a contradição do fato, eventualmente adequado ao modelo legal, com a ordem jurídica.
Culpabilidade: é a reprovabilidade da conduta quando comparada ao senso médio comum. Na bipartite não considera este instituto ao crime, mas como uma possibilidade de manifestação da sanção penal cominada em lei. A ausência de culpabilidade não é suficiente para excluir o ilícito penal, mas,sim, a imputabilidade(Responsabilizar alguém por algo. 
Atribuir responsabilidade.) penal.
 
10.2 – Crimes X Contravenção Penal:
O fato de o legislador ter criado, em 1941, ser criado código penal e a lei de contravenções penais, gerou uma discussão se há ou não diferença entre crime e contravenção. o Penalista Nelson Hungria tornou famosa a expressão crime anão, para diferenciar a contravenção do crime, afirmando que ela seria menos grave. No entanto esta diferenciação não prosperou na doutrina.
Atualmente a doutrina considera-se a semelhança sob certos aspectos técnicos diferenças entre os dois institutos.
		10.2.1 – Semelhanças: ambos os institutos são considerados tão graves e perniciosos a sociedade legitimam uma proteção pelo direito penal, não havendo entre eles diferença em relação a sua natureza ontológica. 
		10.2.2 – Diferenças: 
10.2.2.1: quanto a pena privativa de liberdade aplicada ( art.1º da lei de introdução ao código penal, dec. Lei 3914/41):art. 1º - considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa. - o legislador estabeleceu no art. 1º da lei de introdução ao código penal, (dec lei 3914/41) que os crimes terão pena privativa de liberdade do tipo reclusão ou detenção, enquanto contravenções penais terão pena privativa de liberdade do tipo prisão simples.
No que tange as penas, após a publicação da lei 11343/06( lei de drogas) passou-se a discutir a natureza da infração penal escrita no art. 28 desta lei. Isto porque esta infração não é punida com nenhuma pena privativa de liberdade e, por força do art. 1º da lei de introdução ao código penal, não seria nem crime nem contravenção penal. O prof. Luiz Flavio Gomes chegou a classifica-las como infração penal “sui generis”. Entretanto, a discussão foi pacificada pelos STF uma vez que esta infração esta inserida no cap. Que trata dos crimes contidos nesta lei e sendo assim através da interpretação sistemática deve ser considerado crime.
10.2.2.2 – cabimento da tentativa – art. 4º, L.C.P.
O art. 4º da lei de contravenções penais expressamente proíbe a punição da tentativa nas contravenções penais. Assim a tentativa só será punível quando se tratar de crime ( art. 14, II do C.P.) .
10.2.2.3 – duração da pena privativa de liberdade ( art. 75,do C.P – 30 anos, art. 10 da L.C.P – 5 anos): 
O código penal estabelece no art 75 prazo Maximo de cumprimento da pena pela pratica de crime será de 30 anos, enquanto o art. 10 da lei das contravenções penais estabelece o prazo Maximo de cumprimento da pena de prisão simples será de 5 anos. 
10.2.2.4 – quanto a espécie de ação penal permitida: ( art. 100 do C.P e art. 17 do C.P).
O código penal permite que os crimes seja objeto de ação penal publica incondicionada, ação penal publica condicionada a representação da vitima ou a ação penal privada ( art. 100 do C.P), enquanto as contravenções penais só podem ser objeto de ação penal incondicionada( art. 17 Da lei de contravenções penais.
Art. 100. A ação penal é pública, salvo quando a lei expressamente a declara privativa do
Ofendido. Do C.P.
Art. 17. Aplicar-se-á o disposto no art. 81, § 1.º, II e III, do Código Penal, aos indivíduos
recolhidos a manicômio judiciário ou a outro estabelecimento em virtude do disposto no art. 29, 1.ª parte, da Consolidação das Leis Penais. Da L.C.P.
10.2.2.5 – quanto a competência jurisdicional para processamento e julgamento.( art. 109, IV do C.F).
Os crimes poderão ser julgados e processados pela justiça federal ou estadual a depender de se enquadrarem ou não nas hipóteses do art. 109 c.f. por outo lado toda e qualquer contravenção penal so poderá ser julgada e processada pela justiça estadual, por expressa disposição do art. 109,IV da C.F
Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:
IV - os crimes políticos e as infrações penais praticadas em detrimento de bens, serviços ou interesse da União ou de suas entidades autárquicas ou empresas públicas, excluídas as contravenções e ressalvada a competência da Justiça Militar e da Justiça Eleitoral;
OBS: DIA 15/5 – dispensados para fazer pesquisa – concurso de agentes, teoria do domínimo do fato e os crimes do mensalão. Dia 20/5 prova mensal, dia 22/5 aula de civil. Dia 27/5 em aberto.
		10.3 – Sujeitos Ativo do Crime
			10.3.1 – Conceito: é, pois, aquele que pratica o fato descrito pela norma penal incriminadora. /É a pessoa que pratica uma conduta descrita em um tipo penal como crime. Em regrao sujeito ativo do crime é a pessoa física maior de 18 anos e imputável (é o penalmente responsável).
			10.3.2 – Pessoa Jurídica: a possibilidade de a pessoa jurídica praticar uma infração penal é bastante discutida na doutrina, uma vez que por si só não pratica nenhum ato, o fazendo através de um ou de um grupo de pessoas física.
No entanto tanto a nossa CF ( art. 225,paragrafo3º)como a lei de crimes ambientais ( art. 3º, lei 9605/98) estabelece expressamente que a pessoa jurídica tem responsabilidade penal. Mesmo com a previsão constitucional e legal, a doutrina ainda se divide no que diz respeito a responsabilidade penal da pessoa jurídica em três grandes correntes:
1ª corrente: para esta corrente a pessoa jurídica não pode ser sujeito ativo de crime por não ser um ser animado e dotado de consciência.para eles os artigos 225 paragrafo 3º da C.F, E ART, 3º da Lei de crimes ambientais, devem ser interpretados de forma teleológica, de forma que a pessoa jurídica tem a responsabilidade civil e administrativa e a pessoa física responsabilidade penal cível e administrativa.
2ª Corrente: para esta corrente a pessoa jurídica não pode praticar crime porque num é ser animado nem dotado de consciência. Entretanto, por expressa posição constitucional e legal, mesmo não praticando por si só a infração penal, será a responsabilidade penal e será sancionada por isso.
3ª Corrente: A esta corrente a pessoa jurídica possui autonomia em relação à pessoa física que a representa, Praticando crime sendo penalmente responsável por ele.
Obs: a possibilidade de a pessoa jurídica ser sujeito a tipo de crime se restringe as infrações ambientais, já que somente em relação a eles o constituinte o legislador infraconstitucional fizeram exceção a regra geral.
Obs: a jurisprudência e dividida quando a obrigatoriedade de se denunciar sempre a pessoa física que representa a pessoa jurídica quando esta é considerada sujeito ativo de crime. O STJ entende que sempre a pessoa física devera ser denunciada com a pessoa jurídica ( teoria da dupla imputação), sob pena de nulidade da ação penal. O STF entende haver autonomia entre pessoa jurídica e física, podendo haver ação penal proposta somente em desfavor da pessoa jurídica, sendo isto que causa a nulidade da ação penal.
			10.3.3 – Classificação do Crime quanto ao Sujeito ativo, os crimes podem ser: 
Comum: são aqueles que não exigem uma condição especial do sujeito ativo. Pode ser praticado de qualquer pessoa. Ex: homicídio, furto e ameaça.
Próprio: são aqueles que exigem uma condição especial do sujeito ativo, devendo ele pertencer a determinada classe, espécie ou gênero. Este tipo de crime admite concurso de agentes em suas duas modalidades, quais sejam, coautoria e participação.
Mao própria: são aqueles que exigem uma condição especial do sujeito ativo, devendo ele pertencer a determinada classe, espécie e gênero. Só admite concurso de agentes na modalidade de participação, uma vês que só uma pessoa pode praticar a conduta típica.
Obs: a principal diferença entre o crime próprio e o crime de Mao própria é que o 1º admite co autoria e participação enquanto o 2º admite somente participação
		10.4 – Sujeito passivo do crime
			10.4.1 – Conceito: é o titular do bem jurídico lesado ou ameaçado. É o homem. Protege-o a lei mesmo antes de seu nascimento, punindo o crime de abortamento.é a pessoa que é titular do bem jurídico lesionado.
10.4.2.1- sujeito passivo constante, formal ou indireto: é o estado, uma vês que o interesse em proteger os bens jurídicos penalmente tutelados é muito maior do que a individualidade do titular do bem jurídico tutelado. Assim toda vês que ocorrer a pratica de uma infração penal o estado ( coletividade) será sujeito passivo.
10.4.2.2- sujeito passivo eventual, material e direto: é a pessoa titular do bem jurídico lesionado. É eventual porque nem sempre existira, como no caso dos crimes contra a saúde publica ou a incolumidade publica. 
Obs: quando a exigência ou não de uma constante condição especial do sujeito passivo, o crime também pode ser comum ou próprio.
Obs1: quando a infração penal não exigir condição especial e nem do sujeito ativo e do sujeito passivo, ele também será classificado como crime bi-comum. Ex: homicídio e estupro.
Quando a infração penal exigir uma condição especial tanto no ativo quanto ns o passivo, ele será classificado também como bi-proprio.
			10.4.2 – Classificação:
		10.5 – Objeto Material: é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta criminosa (ex: no furto o objeto material é a “coisa alheia móvel” que foi subtraída do seu dono). Nem todo crime possui o objeto material, em crimes de mera conduta ou formais este pode ou não ter o objeto material.
Obs: objeto material não se confunde com o sujeito passivo, pois são institutos penais diversos. Eventualmente estes dois institutos possam coincidir, mas isto não é regra.
Objeto material – exige resultado – sempre terá que existir o objeto material;
Objeto formal – prevê o resultado, mas não o exige – pode ou não ter o objeto material;
Mera-conduta – só prevê pratica da conduta.
		10.6 – Objeto Jurídico: é o bem-interesse protegido pela norma penal (ex: a vida honra o patrimônio etc.) não existe crime sem objeto jurídico, haja vista, que a função do direito penal é proteger Bem jurídico, e se não há lesão a bem jurídico (objeto jurídico) não há crime.
Obs: crime de mera-conduta, nunca tem objeto material.
 10.7- requisitos do crime (substrato analítico do crime).
obs: fato típico, ilícito e culpável, não existe crime sem esses três elementos.
 Elementos: conduta ( ação e omissão), nexo causal (É o vínculo existente entre a conduta do agente e o resultado por ela produzido; examinar o nexo de causalidade é descobrir quais condutas, positivas ou negativas, deram causa ao resultado previsto em lei ), resultado e tipicidade (qualidade de um fato que reúne todos os elementos de definição legal de um delito, isto é, a um tipo penal incriminador), que é diferente de tipo penal (é a descrição precisa do comportamento humano, feita pela lei penal).
	11 – Requisitos do crime (substratos analíticos do crime)
		11.1 – Fato Típico
			11.1.1 – Elementos do Fato Típico
				11.1.1.1 – Conduta
					11.1.1.1- Teorias
						11.1.1.1. 1.1 – Teoria Causal
						11.1.1.1. 1.2 – Teoria Neokantista
						11.1.1.1. 1.1 – Teoria Finalista
						11.1.1.1. 1.1 – Teoria Pós-Finalista ou Funcionalistas
					11.1.1.1 2 – Características da Conduta 
					11.1.1.1 3 – Excludentes da Conduta
			11.1.2 – Crime Doloso
			Art.18,I,CP
				11.1.2.1 – Elementos do dolo
				11.1.2.2 – Teorias do dolo
				11.1.2.3 – Espécies de dolo

Outros materiais