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Visual Merchandising Técnico Designer de interiores Senac

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Técnico de Design de Interiores 2012
Módulo III – Espaços Comerciais
Visual Merchandising
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	Vitrina ou Vitrine? Montra?
“Procurar é mais difícil do que se pensa!
Não porque não há nada para se achar.
Mas porque entre o banal e o confuso,
O pouco que brilha fica perdido
Como numa floresta...
...achar na flor-resta urbana,
A flor que resta,
A flor com o brilho do diamante,
Isto é, a vitrina, que resta,
A que sai da normalidade,
A que se sobressai,
Isto é o que tentamos!”
Sylvia Demetresco
	
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Exemplo de montagem de vitrina com tema Alice no País das Maravilhas
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Exemplo de montagem de vitrina para loja de brinquedos infantis
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Uma vitrine, vitrina (português brasileiro) ou montra (português europeu) - do francês vitrine e montre - é um espaço envidraçado dentro de uma loja, onde são dispostos produtos para venda de tal forma, que possam ser vistos da rua pelos transeuntes. 
Para um número não pequeno de pessoas, na maior parte de nosso planeta, as vitrinas das casas comerciais constituem o único contato pessoal com alguma forma de arte.
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	Existem nos bairros mais pobres e mesmo nas mais minúsculas cidades; e sua forma de arte é praticada por centenas de milhares de pessoas, os pequenos comerciantess, que não podem recorrer a artistas, arquitetos ou designers para montá-las.
	A idéia é sempre a de valorizar a vitrina com os produtos, através de cores, complementos de marcenaria, quadros, o que é possível para tais comerciantes.
	E esperar para ver os transeuntes pararem em frente à vitrina e observar as suas reações, é tão emocionante quanto participar da vernissage de suas próprias obras!
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Rápida história da vitrina... 
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	Mostrar, expor, comunicar visualmente, enfim, foram e ainda são formas de atrair, criando assim um primeiro vínculo entre vendedor e comprador em potencial. Aquilo que entendemos hoje por vitrina nasceu dessa necessidade, a atração.
	Nos seus primórdios, o comércio era feito em feiras, sendo basicamente uma atividade de trocas. Essa atividade foi sendo aprimorada, aparecendo primeiramente as lojas e, mais tarde, os grandes estabelecimentos comerciais, como os mercados do Império Romano.
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Mercado de Trajano em Roma, construído no sec. I pelo arquiteto Apollodoro Damas. Primeiro “shopping center” da história.
 
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	As feiras eram feitas em pontes, praças ou determinadas ruas, criando áreas de comércio especializado, como era o caso da Ponte Vecchio, em Florença, que reunia joalheiros e artesãos famosos da cidade. Com o passar do tempo, esolveram instalar-se sobre a ponte, ao invés de usá-la unicamente como lugar de comércio; moravam, trabalhavam e vendiam sobre ela, procurando além de expor suas mercadorias, sobressair-se por causa da concorrência, criando assim uma forma de vitrina.
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	Ponte Vecchio em Florença. É uma ponte em arco medieval sobre o Rio Arno, construída ainda na Roma Antiga e era feita originalmente de madeira. Foi destruída pelas cheias de 1333 e reconstruída em 1345, com projecto da autoria de Taddeo Gaddi. Consiste em três arcos, o maior deles com 30 metros de diâmetro. Desde sempre abriga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas. 
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	A partir do século XVIII, quando as lojas eram comuns por toda a Europa, a palavra vitrina começou a entrar em uso, juntamente com decoração. 
	Foi no século XIX que apareceram as grandes lojas na Europa. Existiam lojas por todo o mundo ocidental, normalmente sem apresentar grande estilo. Pode-se dizer que, na Europa e nos Estados Unidos, as lojas de certo nível queriam mostrar opulência e riqueza.
	O estilo vitoriano regia a moda, por isso elas eram, em geral, revestidas de madeira entalhada, cheias de cortinas e drapeadas, e a exposição de seus artigos era um desfile de tudo que existia dentro delas.
	Foi também nesse período que o vidro começou a ser utilizado como divisória entre rua e público.
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ESTILO VITORIANO
O luxuoso e belo design de interiores em estilo Vitoriano começou em 1837, quando a rainha Victoria da Inglaterra foi colocado no trono. A rainha governou entre 1837 e 1901 e durante esses período ela deixou sua impressão sobre design de interiores por causa de seu gosto excessivo por ornamentos, móveis e paredes. 
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	Se até o século XX as mercadorias eram empilhadas, a partir de 1920, com o desenvolvimento do desenho e aperfeiçãomento do estilo, limparam-se as lojas e vitrinas, melhorando assim a sua apresentação.
	As vitrinas ficaram mais surrealistas e era frequente o uso de Trompe-l'oeil.
	
Técnica artística que, com truques de perspectiva, cria uma ilusão óptica que mostre objetos ou formas que não existem realmente.
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	A partir de 1930, começou realmente a pesquisa de vitrinas e estudo do detalhe e da estética.
	Década de 40 foi mais inovadora nos Estados Unidos, pois a Europa estava em guerra. Foram utilizadas nessa época muito papel na confecção de vitrinas.
	Em 1950 tudo mudou! Manequins de fibra, plástico e arame.
	Pode-se dizer que, no século XX, a loja, que no tempo dos romanos era o habitat do comerciante, torna-se um grande teatro, luminoso, vitrina e entrada. A ação vital passa a ser comprar, aliada às de distrair e passear.
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“A vitrina deve ser concebida de modo que seja a essência do que é a loja, e de tudo o que ela oferece e simboliza, pois, quando habilmente apresentada com imaginação e sedução, tem a eficácia da publicidade e triunfa-se, além de atrair os olhares do mundo exterior para si, atrair também o consumidor para dentro da loja.”
(1980: Inspiration)
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	A relação do vitrinista com a vitrina criada é similar à do artista e o palco; o resultado surge quando o público sente o primeiro impacto, a surpresa visual, a nova descoberta, a nova verdade, o sonho imaginado por uns, realizado por outros.
	A vitrina afirma aonde comprar antes mesmo de haver dúvida. Nesse sentido ela é a passagem do pensamento do consumidor do espaço-desejo para o espaço-loja. No espaço-vitrina, o consumidor visualiza a fantasia às avessas, do exterior para o interior, e é essa inversão que confere à vitrina tamanho poder de sedução...
					a vitrina é o objeto de desejo!
Palco de criação e sedução
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Localização da loja
	É o primeiro item a ser considerado no planejamento de uma vitrina. Se ela é de rua, shopping, galeria, feira, festival, show-room ou outra particularidade importante, pois decorre do conhecimento do público a ser atingido a decisão de como integrar vitrina, produto e consumidor.
	
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Arquitetura de Vitrina
	Estudar a arquitetura da vitrina é conhecê-la dentro do conjunto da qual faz parte e sua relação entre ela e a loja ou ambiente diretamente a ela ligado.
	Arquitetonicamente a vitrina possui:
Piso
Teto
Laterais
Fundo (nem sempre)
Iluminação – deve ser trabalhada conforme a proposta
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Podemos classificar em:
Panoramicas
Suspensas
Moduladas
Apoiadas
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Tipos de comércio
	Cada local transforma-se num ponto de encontro se o cliente obtiver na loja uma continuação da atmosfera que a vitrina prometeu, seja ela de elite ou de massa.
	Vestuário – 	feminino
				masculino
				infantil
	Joalherias
	Presentes
	Acessórios
	
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	Sapatos
	Cosméticos
	Decoração
	Cama, mesa e banho
	Brinquedos
	Livrarias
	Comestíveis
	Esportivos
	Som
Tipos de comércio
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Planejando o palco
Composição – simetria e assimetria
Linha – horizontal, oblíqua, vertical, curva e quebrada
Forma – quadrado, triângulo, círculo, losango, polígono
Cor – experiência emocional
Luz
Display
Manequim
Produto
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Exemplo de composição simétrica
Exemplo de composição assimétrica
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Exemplos de planejamento de linhas
Linhas oblíquas
Linhas horizontais
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Exemplos de planejamento de linhas
Linhas horizontais
Linhas verticais
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Exemplos de planejamento de linhas
Linhas curvas
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Exemplos de planejamento de formas
Forma triangular
Forma circular
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Exemplos de planejamento de formas
Forma poligonal
Forma quadriculada
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