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Prova Discursiva Estudo das Relações Étnico Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro Brasi

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Questão 1/5
“De acordo com Dumont, a teoria da casta possui três tipos explicativos distintos (a explicação histórica, a voluntarista e a compósita), distribuídos em três épocas diferentes (século XIX, final do século XIX e a partir de 1945, respectivamente). A primeira delas, a explicação histórica – a que mais nos interessa –, se caracteriza pela predominância da atitude explicativa, pois, sendo as castas, segundo tal teoria, algo taxativamente exótico, surpreendente e escandaloso, busca-se explicar sua existência.”
 
OLIVEIRA, Arilson Silva. A sacralidade das castas indianas sob o olhar dumontiano. Revista ANTHROPOLÓGICAS, v. 19, n. 2, 2011. P. 9.
 
Tendo em vista o excerto acima, explique qual a posição de Mahatma Gandhi frente a ação afirmativa na Índia?
Nota: 20.0
	segundo o livro-base (pg. 163) ele se opôs as medidas, argumentando que mudanças nas relações entre as castas, se impostas por lei levariam a um conflito e que a situação só poderia se modificar com a mudança de mentalidade e a independência do país.
Resposta:Essa teoria distingue-se em três tipos: a indo-europeia, a racial e a difusionista. A teoria indo-européia é o fruto maduro da erudição europeia do século XIX. Já a teoria racial amarra a teoria da invasão ariana com a inevitável mistura das raças nativas e invasoras. A teoria difusionismo, em moda na etnologia, principalmente com Hocart, fornece uma explicação que tende a acreditar em uma origem única segundo sua distribuição geográfica para a compreensão das castas.
Questão 2/5
Leia a poesia abaixo
 
Nós. Branco – verde – preto:/ simplicidades –indolências – superstições./ (...) Nós. O clã fazendeiro. Sombra forte de mangueiras pelo chão; recorte nítido de bananeiras pelo ar;/ (...) ladrões de beijo nas esquinas das morenas de jambo/ entre rótulas sob os beirais dos casarões/ (...) Violões nos morros mulatos – maxixes políticos, tosses, pitos e pinga na luz dos candeeiros.
 
Guilherme de Almeida Apud. DA SILVA, Márcia Rios. As mais belas poesias patrióticas e de exaltação ao Brasil: inventando uma nação. O olho da nação. n. 15, Salvador (BA), dezembro de 2010 p. 8.
 
O texto acima elucida uma aparente comunhão étnico-racial vigente no Brasil. Tal comunhão encontra sua expressão conceitual no termo “democracia racial”. Isso posto, busque apontar uma das razões que levaram à existência desse pensamento de “democracia racial” em nosso país.   mito da democracia racial.
Nota: 16.0
	segundo o livro-base “A inexistência de ‘conflitos raciais abertos’ no período pós-abolição levou muitos a pensarem numa sociedade harmônica em termos raciais ...” (p. 133)
Resposta:Os movimentos sociais negros sempre dialogaram com a noção da raça mesmo que de forma distintas, na década de 1930 o movimento negro estava preocupado com uma ideia de assimilacionista, hoje as lideranças negras atuam como modelos de positivação da raça e como demarcador entre grupos sociais, a raça aqui pertence ao domínio da cultura e não do biológico.
Questão 3/5
“(...) no fim do século XVII a região do sertão nordestino já se encontra em grande parte incorporada ao domínio colonial. Esta conquista provocou ´o aniquilamento ou expulsão de milhares de indígenas que povoavam essas terras. Foi a substituição do gentio pelo gado`”.
 
DE OLIVEIRA, Tomas Paoliello Pacheco. A longa permanência da violência como valor no sertão central pernambucano.
 
  Os conceitos de aniquilamento e expulsão podem ser entendidos como formas de discriminação? Justifique sua resposta.
Nota: 20.0
	O aluno deve indicar que sim  explicando que oAniquilamento: assassinato dos membros de um grupo.
Expulsão: quando os membros de um grupo são forçados a migrar.
São consequências do preconceito.
Ver páginas 168 e 169 do livro-base.
Resposta:Sim porque aniquilamento é uma ação caracterizada de expulsão moral e/ou físico, neste caso racial contra os indígenas que povoaram estas terras. Os indígenas não tinham outra alternativa a não ser saírem de seus povoados após o domínio colonial do século XVII.
Questão 4/5
Considere a seguinte citação:
 
“A análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das consequências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana”.
 SILVA, João Paulo Souza. A relação Professor/Aluno no processo de ensino e aprendizagem 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, o mesmo encontra-se disponível em: http://www.espacoacademico.com.br/052/52pc_silva.htm. Acesso em 04/05/2016.
 
De acordo com o trecho de texto citado e o texto-base da aula 2 desta disciplina sobre a relação professor-aluno, responda:
 
- O que significa a expressão “relação de contratualidade”?
Nota: 20.0
	“a relação de contratualidade está relacionada à colaboração mútua entre professor e aluno” (artigo-base aula 2, p. 4).
Resposta:A relação professor-aluno não deve ser uma relação de imposição, mas sim, uma relação de cooperação, de respeito e crescimento. O aluno deve ser considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo, de construção de conhecimento. Assim o professor tem um papel fundamental nesse processo, como um indivíduo mais experiente. Por essa razão, cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.
Questão 5/5
Discutindo o matrimônio em Minas Gerais, na primeira metade do século XIX, Botelho afirma que:
 
“O matrimônio é um momento crucial dentro das estratégias de reprodução social. Ao estabelecer laços entre grupos familiares, ele torna-se o garantidor da perpetuidade de tais grupos ao mesmo tempo em que amplia as redes sociais dos indivíduos envolvidos. Em razão dessa sua enorme importância, as decisões em torno da escolha dos nubentes sempre recaíram sobre o grupo familiar mais amplo.”
 
BOTELHO, Tarcísio R. Estratégias matrimoniais entre a população livre de Minas Gerais: Catas Altas do Mato Dentro, 1815-1850. ABEP-XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais. Caxambu: Associação Brasileira, 2004. P. 2.
 
Após ter lido o excerto busque explicar  como o casamento pode ser um fator de mobilidade social.
 
Nota: 20.0
	são duas as maneiras que o casamento pode ensejar mobilidade social: de maneira horizontal, ou seja, o novo casal pode ir morar em lugar diferente do que moravam ao constituir família, ou mobilidade vertical, quando os nubentes estão em estratos sociais diferentes. Ver livro-base: “o casamento aparece relacionado com frequência à mobilidade horizontal das populações, uma vez que pode ser acompanhado da constituição de novas unidades domésticas em outras localidades. Também pode ser vinculado à mobilidade vertical, quando se estabelece uma relação matrimonial com uma pessoa de um estrato superior.” (p. 38).
Resposta:Por mobilidade social entende-se toda a passagem de um indivíduo ou de um grupo de uma posição social para outra, dentro de uma constelação de grupos e status socais. O matrimônio pode ser considerado uma mobilidade social horizontal que é alterações no estatuto social mas que não provocam mudança de classe ou de estrato social. É o caso de uma pessoa que pelo casamento obtém um estatuto diferente (o de casado) mas continua no mesmo estrato social.

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