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1 JULGADOS SOBRE RESPONSABILIDADE CIVIL AMBIENTAL STJ: Processo AgRg no AREsp 432409 / RJ AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2013/0381169-0 Relator(a) Ministro HERMAN BENJAMIN (1132) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 25/02/2014 Data da Publicação/Fonte DJe 19/03/2014 Ementa PROCESSUAL CIVIL. REPARAÇÃO E PREVENÇÃO DE DANOS AMBIENTAIS E URBANÍSTICOS. DESLIZAMENTOS EM ENCOSTAS HABITADAS. FORMAÇÃO DO POLO PASSIVO. INTEGRAÇÃO DE TODOS OS RESPONSÁVEIS PELA DEGRADAÇÃO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. DESNECESSIDADE. 1. Hipótese em que a pretensão recursal apresentada pelo Município de Niterói se refere à inclusão do Estado do Rio de Janeiro no pólo passivo da Ação Civil Pública que visa a reparação e prevenção de danos ambientais causados por deslizamentos de terras em encostas habitadas. 2. No dano ambiental e urbanístico, a regra geral é a do litisconsórcio facultativo. Segundo a jurisprudência do STJ, nesse campo a "responsabilidade (objetiva) é solidária" (REsp 604.725/PR, Rel. Ministro Castro Meira, Segunda Turma, DJ 22.8.2005, p. 202); logo, mesmo havendo "múltiplos agentes poluidores, não existe obrigatoriedade na formação do litisconsórcio", abrindo-se ao autor a possibilidade de "demandar de qualquer um deles, isoladamente ou em conjunto, pelo todo" (REsp 880.160/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 27.5.2010). No mesmo sentido: EDcl no REsp 843.978/SP, Rel. Ministro Heman Benjamin, Segunda Turma, DJe 26.6.2013. REsp 843.978/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin, Segunda Turma, DJe 9.3.2012; REsp 1.358.112/SC, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJe 28.6.2013. 3. Agravo Regimental não provido. REsp 1394025 / MS RECURSO ESPECIAL 2013/0227164-1 2 Relator(a) Ministra ELIANA CALMON (1114) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 08/10/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 18/10/2013 Ementa AMBIENTAL E PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OCUPAÇÃO E EDIFICAÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE-APP. CASAS DE VERANEIO. MARGENS DO RIO IVINHEMA/MS. SUPRESSÃO DE MATA CILIAR. DESCABIMENTO. ART. 8º DA LEI 12.651/2012. NÃO ENQUADRAMENTO. DIREITO ADQUIRIDO AO POLUIDOR. FATO CONSUMADO. DESCABIMENTO. DESAPROPRIAÇÃO NÃO CONFIGURADA. LIMITAÇÃO ADMINISTRATIVA. DANO AMBIENTAL E NEXO DE CAUSALIDADE CONFIGURADOS. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA 211/STJ. 1. Descabida a supressão de vegetação em Área de Preservação Permanente - APP que não se enquadra nas hipóteses previstas no art. 8º do Código Florestal (utilidade pública, interesse social e baixo impacto ambiental). 2. Conquanto não se possa conferir ao direito fundamental do meio ambiente equilibrado a característica de direito absoluto, certo é que ele se insere entre os direitos indisponíveis, devendo-se acentuar a imprescritibilidade de sua reparação, e a sua inalienabilidade, já que se trata de bem de uso comum do povo (art. 225, caput, da CF/1988). 3. Em tema de direito ambiental, não se cogita em direito adquirido à devastação, nem se admite a incidência da teoria do fato consumado. Precedentes do STJ e STF. 4. A proteção legal às áreas de preservação permanente não importa em vedação absoluta ao direito de propriedade e, por consequência, não resulta em hipótese de desapropriação, mas configura mera limitação administrativa. Precedente do STJ. 5. Violado o art. 14, § 1º, da Lei 6.938/1981, pois o Tribunal de origem reconheceu a ocorrência do dano ambiental e o nexo causal (ligação entre a sua ocorrência e a fonte poluidora), mas afastou o dever de promover a recuperação da área afetada e indenizar eventuais danos remanescentes. 6. Em que pese ao loteamento em questão haver sido concedido licenciamento ambiental, tal fato, por si só, não elide a responsabilidade pela reparação do dano causado ao meio ambiente, uma vez afastada a legalidade da autorização administrativa. 7. É inadmissível o recurso especial quanto a questão não decidida pelo Tribunal de origem, por falta de prequestionamento (Súmula 211/STJ). 8. Recurso especial parcialmente conhecido e provido. Processo 3 REsp 1378705 / SC RECURSO ESPECIAL 2013/0092262-3 Relator(a) Ministra ELIANA CALMON (1114) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 03/10/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 14/10/2013 Ementa PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL. AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. OMISSÃO SOBRE QUESTÕES ESSENCIAIS AO JULGAMENTO DA LIDE. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. DEMONSTRAÇÃO DE NEXO DE CAUSALIDADE. CONDENAÇÃO SOLIDÁRIA. REQUISITO. VIOLAÇÃO DO ART. 535, II, DO CPC CARACTERIZADA. 1. A responsabilidade civil objetiva por dano ambiental não exclui a comprovação da efetiva ocorrência de dano e do nexo de causalidade com a conduta do agente, pois estes são elementos essenciais ao reconhecimento do direito de reparação. Precedentes. 2. Omissão reconhecida quanto à demonstração de nexo de causalidade entre conduta omissiva ou comissiva da União, a justificar sua condenação solidária na reparação ambiental de área degradada. 3. A jurisprudência desta Corte é firme no sentido de que é omisso o julgado que deixa de analisar as questões essenciais ao julgamento da lide, suscitadas oportunamente na apelação e nos embargos declaratórios, quando o seu acolhimento pode, em tese, levar a resultado diverso do proclamado. 4. Agravo da União conhecido para prover o recurso especial, a fim de cassar o acórdão dos embargos de declaração e determinar que o Tribunal de origem aprecie as questões nele apontadas. 5. Recurso especial dos particulares prejudicado. Processo REsp 1374342 / MG RECURSO ESPECIAL 2012/0179643-6 Relator(a) Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO (1140) Órgão Julgador T4 - QUARTA TURMA Data do Julgamento 10/09/2013 4 Data da Publicação/Fonte DJe 25/09/2013 Ementa CIVIL. RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ROMPIMENTO DE BARRAGEM. "MAR DE LAMA" QUE INVADIU AS RESIDÊNCIAS. TEORIA DO RISCO INTEGRAL. NEXO DE CAUSALIDADE. SÚMULA N. 7/STJ. DANO MORAL IN RE IPSA. CERCEAMENTO DE DEFESA. VIOLAÇÃO AO ART. 397 DO CPC. INOCORRÊNCIA. 1. Inexiste violação do art. 535 do Código de Processo Civil se todas as questões jurídicas relevantes para a solução da controvérsia são apreciadas, de forma fundamentada, sobrevindo, porém, conclusão em sentido contrário ao almejado pela parte. 2. O fundamento do acórdão estadual de que a ré teve ciência dos documentos juntados em audiência, deixando, contudo, de impugná-los a tempo e modo e de manejar eventual agravo retido (sendo atingido, portanto, pela preclusão), bem como o fato de ter considerado os documentos totalmente dispensáveis para a solução da lide, não foi combatido no recurso especial, permanecendo incólume o aresto nesse ponto. Incidência da Súmula 283/STF. 3. É firme a jurisprudência do STJ no sentido de que, nos danos ambientais, incide a teoria do risco integral, advindo daí o caráter objetivo da responsabilidade, com expressa previsão constitucional (art. 225, § 3º, da CF) e legal (art.14, § 1º, da Lei n. 6.938/1981), sendo, por conseguinte, descabida a alegação de excludentes de responsabilidade, bastando, para tanto, a ocorrência de resultado prejudicial ao homem e ao ambiente advinda de uma ação ou omissão do responsável. 4. A premissa firmada pela Corte de origem, de existência de Relação de causa e efeito entre o rompimento da barragem - com o vazamento de 2 bilhões de litros de dejetos de bauxita e o transbordamento do Rio Muriaé -, e o resultado danoso sofrido pela recorrida com a inundação de sua casa pela lama, é inafastável sem o reexame da matéria fática, procedimento vedado em recurso especial. Aplicação da Súmula 7/STJ. 5. Na hipótese, a autora, idosa de 81 anos,vendo o esforço de uma vida sendo destruído pela invasão de sua morada por dejetos de lama e água decorrentes do rompimento da barragem, tendo que deixar a sua morada às pressas, afetada pelo medo e sofrimento de não mais poder retornar (diante da iminência de novo evento similar), e pela angústia de nada poder fazer, teve ofendida sua dignidade, acarretando abalo em sua esfera moral. 6. A admissibilidade do recurso especial, na hipótese da alínea "c" do permissivo constitucional, exige a indicação das circunstâncias que identificam ou assemelham os casos confrontados, mediante o cotejo dos fundamentos da decisão recorrida com o acórdão paradigma, a fim de demonstrar a divergência jurisprudencial existente (arts. 541 do CPC e 255 do RISTJ). 7. Recurso especial a que se nega provimento. Processo REsp 1328874 / SP RECURSO ESPECIAL 2011/0220852-6 5 Relator(a) Ministra ELIANA CALMON (1114) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 25/06/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 05/08/2013 Ementa PROCESSUAL CIVIL E AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. LOTEAMENTO IRREGULAR. ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. SERRA DO MAR. MATA ATLÂNTICA. VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. NÃO-OCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE CITAÇÃO DOS ADQUIRENTES DOS LOTES. LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO. NULIDADE INEXISTENTE. 1. Não ofende o art. 535, II, do CPC, decisões em que o Tribunal de origem decide, fundamentadamente, as questões essenciais ao julgamento da lide. 2. Há litisconsórcio passivo facultativo, nas ações civis públicas por dano ambiental em loteamento irregular, entre os responsáveis primários pelos atos ilícitos, os terceiros adquirentes de lotes e seus ocupantes, em razão da responsabilidade solidária por dano ambiental. Precedentes. 3. Recurso especial não provido. Processo REsp 1358112 / SC RECURSO ESPECIAL 2012/0262333-9 Relator(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 20/06/2013 Data da Publicação/Fonte nte\~14~ DJe 28/06/2013 Ementa PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. OMISSÃO INEXISTENTE. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. DESNECESSÁRIO. PRECEDENTES. ALIENAÇÃO POSTERIOR A PROPOSITURA DA AÇÃO. 1. Inexiste violação do art. 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na 6 medida da pretensão deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no recurso. 2. Firme a jurisprudência do STJ no sentido de que, na ação civil pública por dano causado ao meio ambiente, mesmo quando presente a responsabilidade solidária, não se faz necessária a formação de litisconsórcio. Precedentes. 3. A alienação promovida em momento posterior à propositura da Ação Civil Pública pela empreendedora não tem o condão de alterar os efeitos subjetivos da coisa julgada, conforme disposto no art. 42, § 3º, do CPC, pois é dever do adquirente revestir-se das cautelas necessárias quanto às demandas existente sobre o bem litigioso. Recursos especiais providos. AgRg no AREsp 224572 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL 2012/0184814-1 Relator(a) Ministro HUMBERTO MARTINS (1130) Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA Data do Julgamento 18/06/2013 Data da Publicação/Fonte DJe 11/10/2013 Ementa ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AO MEIO AMBIENTE. POLUIÇÃO SONORA. FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO FACULTATIVO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA. A ação civil pública por danos ambientais dá ensejo a litisconsórcio facultativo entre os vários degradadores, diretos e indiretos, por se tratar de responsabilidade civil objetiva e solidária, podendo ser proposta contra o poluidor, responsável direta ou indiretamente pela atividade causadora de degradação ambiental e contra os co-obrigados solidariamente à indenização. A ausência de formação do litisconsórcio facultativo não tem a faculdade de acarretar a nulidade do processo. Agravo regimental improvido. TJ-SP: 0007596-88.2001.8.26.0361 Apelação Relator(a): Moreira Viegas Comarca: Mogi das Cruzes Órgão julgador: 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 13/02/2014 Data de registro: 17/02/2014 7 Outros números: 75968820018260361 0001938-94.2006.8.26.0430 Apelação Relator(a): João Negrini Filho Comarca: Paulo de Faria Órgão julgador: 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 23/01/2014 Data de registro: 30/01/2014 Outros números: 19389420068260430 Ementa: MEIO AMBIENTE - AÇÃO CIVIL PÚBLICA - QUEIMA DA PALHA DE CANA-DE-AÇÚCAR -ABSTENÇÃO TOTAL DE TAL PRÁTICA AGRÍCOLA - DESCABIMENTO PROIBIÇÃO ABSOLUTA NÃO PREVISTA NO ORDENAMENTO LEGAL - QUEIMA CONTROLADA - CABIMENTO ANUÊNCIA DA AUTORIDADE COMPETENTE - DANO CARACTERIZADO PELA PRÁTICA EM DESATENDIMENTO AOS DITAMES LEGAIS - RESPONSABILIDADE AMBIENTAL - ADOÇÃO DA TEORIA DO RISCO INTEGRAL - REFORMA PARCIAL DA SENTENÇA - RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO 0010671-91.2010.8.26.0597 Apelação Relator(a): Paulo Alcides Comarca: Sertãozinho Órgão julgador: 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 13/12/2013 Data de registro: 18/12/2013 Outros números: 106719120108260597 Ementa: AÇÃO CIVIL PÚBLICA AMBIENTAL. Queima da palha da cana-de-açúcar em propriedade rural. Preliminar de ilegitimidade passiva não acolhida. Relação de propriedade exercida pelos apelantes sobre o imóvel objeto da queima irregular. Conceito de poluidor considerado amplo, a teor do art. 3º, inc. IV, da Lei n. 6.938/1981. Mérito. Fogo ocorrido sem autorização do órgão ambiental. Danos à natureza e à saúde. Aplicação do princípio da precaução. Responsabilidade considerada de natureza objetiva, fundada na teoria do risco integral. Nexo de causalidade decorrente da natureza real das obrigações ambientais (art. 2º, § 2º, da Lei n. 12.651/2012). Presença dos pressupostos da responsabilidade civil ambiental. Indenização afastada, pois, no caso concreto, deveria ter sido aplicada apenas em caráter subsidiário. Impossibilidade de mensurar danos ao meio ambiente com base na fórmula apresentada pelo Parquet, correspondente à perda de energia por hectare. Sentença reformada em parte. PRELIMINAR REJEITADA E RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 0002521-31.2000.8.26.0223 Apelação Relator(a): Magalhães Coelho Comarca: Guarujá Órgão julgador: 7ª Câmara de Direito Público Data do julgamento: 09/12/2013 Data de registro: 11/12/2013 Outros números: 25213120008260223 Ementa: AÇÃO CIVIL PÚBLICA Dano ambiental consistente no corte de árvores e 8 raleamento da floresta Absolvição na esfera criminal que, por ter sido calcada na ausência de provas, não vincula o Juízo Cível Responsabilidade civil ambiental objetiva Proprietários do imóvel devem ser condenados à recuperação da área degradada, mediante a apresentação de projeto ambiental aos órgãos competentes dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, sob pena de incorrer em multa diária Reforma da decisão de improcedência Recurso parcialmente provido. 0007320-68.2010.8.26.0126 Apelação Relator(a): Moreira Viegas Comarca: Caraguatatuba Órgão julgador: 1ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 07/11/2013 Data de registro: 07/11/2013 Outros números: 73206820108260126 Ementa: Ação civil pública ambiental. Edificação e supressão de vegetação nativa em área de preservação permanente. Prova da degradação ambiental. Obrigação propter rem. Responsabilidade civil objetiva, solidária e imprescritível. Inexistência de direito adquirido. Procedência. Sentença mantida. Recurso desprovido. 0001516-96.2009.8.26.0242 Apelação Relator(a): Vera AngrisaniComarca: Igarapava Órgão julgador: 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 19/09/2013 Data de registro: 23/09/2013 Outros números: 15169620098260242 Ementa: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Ocupação clandestina em área de preservação permanente, com risco iminente de deslizamentos. Cerceamento de defesa não configurado. Responsabilidade solidária. Legitimidade passiva do Município, omisso ao não exercer seu poder de polícia e a quem também incumbe zelar pela proteção do meio ambiente, não sendo, por conseguinte, necessária a presença da RFFSA ou dos invasores no polo passivo da demanda. Área declarada como de utilidade pública pelo Decreto Municipal nº 707/80, havendo inclusive imissão na posse. Recuperação que se impõe. Necessidade de fixação de multa para o descumprimento, a fim de conferir efetividade ao comando judicial. Prazos que devem observar as circunstâncias do caso concreto. Sentença reformada. Recurso voluntário desprovido e reexame necessário provido em parte. 0016153-12.2012.8.26.0577 Apelação Relator(a): Vera Angrisani Comarca: São José dos Campos Órgão julgador: 2ª Câmara Reservada ao Meio Ambiente Data do julgamento: 19/09/2013 Data de registro: 23/09/2013 Outros números: 161531220128260577 9 Ementa: AÇÃO CIVIL PÚBLICA. Imóvel construído em Área de Preservação Permanente. Impedimento de regeneração da vegetação e desrespeito a embargo administrativo. Legitimidade passiva do atual proprietário, pouco importando a alegação de não ter sido o responsável direto pela conduta degradadora. Obrigação solidária e propter rem. Necessidade de medidas efetivas para recomposição ambiental e para instituição da reserva legal. Sentença mantida. Recurso desprovido
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