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Introdução ao Estudo do Direito

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AULA DO DIA 06/05/2015
Direito natural na modernidade
1517 – Reforma Protestante
1637 – Discurso do método (René Descartes)
“Cogito ergo sum” = penso logo existo.
Hugo Grocio (1538-1645)
“Direito é o conjunto de normas ditadas pela razão e sugeridas pelo interesse da sociedade.”
Kant (1724 – 1804)
Imperativo: hipotético e categórico.
	
Século XVI pródigo para o pensamento humano.
Revolução Francesa;
Rensacimento.
Causaram ruptura do pensamento humano.
Grandes Navegações, com isso houve uma troca de cultura.
1453 – Queda do Império Bizantino – Fim da Idade Média.
Novos pensadores surgem, uma revolução de ideologias.
Nicolau Copérnico: a Terra não é o centro do universo.
Invenção da Imprensa.
	1517: Reforma protestante. 
	Martinho Lutero prega as 95 teses na Igreja. A 5 sola interess para nós a sola scriptura.
	Renascimento: pensamento grego, rever os pensamentos; a preocupação coloca o homem no centro da discussão.
	Continua com a ordem natural, mas também existe uma natureza humana (própria) se desvinculando do “COSMOS” do grego antigo.
	Pico de da Mirandula: Dignidade Humana (obra).
	OBS: “Protágoras: o homem é a medida de todas as coisas.” MAS NADA PODE MEDIR O HOMEM, ELE É A REFERÊNCIA PARA TUDO.
	Escolástica: bem comum.
	Tomás de Aquino: a lei tem finalidade.
	Deus é a origem do bem comum.
	O magistério da Igreja, estuda a revelação.
	Sola scriptura: bíbliam pensamento e escrituras cristãs.
	Passa para o indivíduo para interpretar as escrituras. Tira da Igreja e coloca na mão do indivíduo a construção da felicidade.
	Racionalidade: é capaz de alcançar o que quer, relativizando a sociedade tradicional.
	A partir do século XV que a sociedade tradicional começou a desmoronar. Eles viram em Lutero a capacidade de romper uma política econômica com Roma se tornando protestantes oficialmente.
	1637 – o ano da modernidade. 
	Discurso do Método: ele questiona, duvida e fragmenta em diferentes partes, analisa e compõe novamente de uma maneira diferente.
	Descartes: Penso, logo existo. Só consigo saber das coisas pensando racional.
	Grocio: pai o Direito Internacional / Direito de Guerra. Direito não é revelação divina, consegue extrair normas da razão por meio aprioristica a própria razão resolve o problema antes de acontecer e aposteriore quando resolve depois que aconteceu.
	Kant (1724 – 1804) com ele há um Revolução Copérnica. Conesberg. Foi professor.
	Crítica da razão pura.
	Crítica do Juízo.
	Metafísica dos Costumes;
	Fundamentação da metafísica dos costumes.
	Imperativo hipotético: é destinado a um fim. EX: dar veneno à uma pessoa oarar matar pelo imperativo hipotético seria correto (ponto de vista prático)
	Imperativo categórico: é toda aquela norma estabelecida pela razão que pode ser universalizada. Nesse caso não se pode matar. Há razão e norma.
	
	Para Kant, o conceito de moral é restrito. Se utiliza do imperativo categórico.
“SOBRE UM SUSPOSTO DIREITO DE MENTIR.” – KANT.
AULA DO DIA 12/05/2015
Kant (complexo)
Razão pura x Razão teórica
Razão Prática: 	- é pura
- Fornece leis práticas p/ guiar a vontade
Metafísica dos costumes
Leis: 	- Físicas > descritivas
- Morais > prescritivas
- Jurídicas > prescritivas
Imperativo: 	- Hipotético > técnico ou prático
- Categórico
Direito = garantia da Liberdade.
Marco = moral e direito se separam.
Atrás do direito natural x direito positivo.
Características da modernidade
Grande racionalidade técnica
Ciência se torna o centro
Racionalidade influenciada.
Individualismo > ambos cresceram muito na,
Racionalismo > modernidade
Fragmentação do conhecimento
EX: cardiologista, urologista, oftalmologista
Sociedade ficou complexa: vamos organizar a bagunça.
Metafísica: que está fora da física.
Racionalidade estabelece leis > teórica.
EX: metal aquecido se expande, cria lei da termodinâmica, racionalidade criou observando, razão teórica.
Razão pura: existem temas que estão além da física, minha razão pode ser utilizada.
Razão prática: a razão estabelece regras e leis morais para guiar a minha vontade.
Vontade é guiada por desejos, não são universais. Regras estabelecidas pela razão;
Leis
Físicas: descritivas, estão no mundo do ser, como ela é (ser).
Morais e Jurídicas: deve descrever uma conduta. “ART. 121. CP. NÃO MATE”.
“O homem é um ser livro dotado de arbítrio.” –Kant.
Animal: instinto.
Livro arbítrio: ser determinado pela minha vontade posso contrariar a razão.
Morais e júridicas diferem entre si.
MORAIS: vem da sua vontade, é moral está dentro das leis, é moral mas não está nas leis.
JURÍDICAS: se relacionam com um agir externo determina como vivo em sociedade conforme as leis.
RAZÃO > VONTADE > LIVRE ARBÍTRIO.
Ação legal é aquela que a lei diz.
Imperativo: comandos ou ordens dados pela razão.
- Hipotético: voltado para um fim.
- Categórico: bom em sim próprio.
AULA DO DIA 13/05/2015
Objeto 	x 	Sujeito
(realismo)		(idealismo)
Conhecimento:	- a posteriore (antes).
			- a priori (depois) > preposições necessárias e universais.
Legislação:	- Ética;
		- Jurídica.
O que é mroral? Ela é respondida de modelo para modelo.
Princípio Universal do Direito
Fundamentação do Direito 
Máxima da ação (fund. Formal)
 Máximas: princípio válidos apenas para o sujeito.
Critério para conteúdo (fund. Material)
Críticas
A priori: temas metafísicos e podem ser universais, advém da própria razão > universal > são necessárias > sem ter experiência pessoal por todos.
A razão dá comandos para a vontade.
Princípios que induzem uma vontade pura.
Moral ou Jurídica? R: pela vontade.
Agir é motivado pelo senso de dever.
“minha vontade está sob coação = norma jurídica.”
“convencido de uma ação = moral.”
“Qualquer sção é justa se for capaz de coexistir com a liberdade de todos.” (máxima) – Kant. Segundo a lei universal é uma máxima. Encontra seu fundamento de Direito no categórico.
Hipotético:
máxima da ação > obedecer a ordem jurídica e imperativo categórico; é racional (FUNDAMENTAÇÃO FORMAL).
Critério para o conteúdo da norma: ser submetido à um imperativo categórico.EX: Lei Maria da Penha, marido não pode bater em mulher (MÁXIMA), pode ser categórico.
AULA DO DIA 19/05/2015
Vamos desconstruir o direito natural a partir de agora.
Porque me preocupar com ordem e moral?
O jus naturalista diz que tem uma relação de independência. A ordem jurídica positiva só é ordem por que está no direito natural.
Desacreditar na relação de independência. Só estudando direito natural que eu posso entender o direito positivo. Direito só é direito se for um direito justo, é só é justo quando for natural. 
As pautas morais não coincidem, antiguidade e agora. O grande problema do direito natural é confundir o direito do ser com o dever ser (ordem jurídica, mundo prescritivo, não é porque diz para não matar que eles não se matam).
Direito natural vive em função de conjeturas. Não tenho no direito natural uma teoria válida, o que seja o direito natural o que seja seu conteúdo. O direito natural não consegue responder porque uma ordem jurídica é válida.
Kelsen: propriedade privada como direito fundamental. 
Depois de 2000 anos ainda tenho muito mais incertezas e dúvidas.
Kelsen e Ross são positivistas mas não concordam em muitas coisas. (ler mais sobre eles).
Grande Teórico do Positivismo vai ser Kelsen. Ele gostava muito de matemática e queria ser matemático, o pai queria que ele fizesse Direito e assim o fez. Ele virou um grande pensador mas voltado para a matemática. Teoria do direito fantástica, teoria lógica, traz as ciências exatas dentro da teoria do direito.
Escreveu quase 30 livros de Direito. Teoria Pura do Direito, sua maior obra. 
OBS: sobre a Teoria Pura do Direito, livro de cabeceira, batem muito em Kelsen, principalmente sobre sua teoria pura. Principalmente no Brasil, 90% que fala mal de Kelsen nãoleu mais de 10 páginas do livro. 
Kelsen: ele foi o sujeito que inventou o controle concentrado de constitucionalidade. Ministro da suprema corte. Uma corte que pega todas a normas jurídicas e disse se estava de acordo ou feria a constituição.
Kelsen fugiu do nazismo, passou pelo Brasil por pouco tempo, deu aulas na USP, passou pela Argentina e foi para os Estados Unidos e morreu na Califórnia em 1973.
Pura na década de 20. Quando estudar Kelsen, Teoria Geral das Normas, problema é que ficou incompleta e seus herdeiros juntaram os rabiscos e publicaram. Ele estava reconstruindo alguns conceitos da Teoria Pura. TOMAR CUIDADO QUANDO CITAR.
Dizem que Kelsen não se preocupava com Justiça, mas escreveu um adendo sobre justiça. 
Porque no século XX, o Direito estava sitiado, cercado, pela psicologia, filosofia. Ele diz que é para parar e quer uma teoria pura, ele quer a pureza teórica do Direito, no último capítulo, que ele trata da prática, como se aplica o direito. A teoria que ele queria construir era pura, somente jurídica. Psico, filo não deveria se intrometer no Direito. O assunto sendo a norma e principalmente a validade da norma.
Tanto Kelsen quanto Ross, elaboram uma crítica muito parecida ao jus naturalismo, precisa criticar para elaborar uma teoria jus positivista.
Direito natural preocupação é justiça, natureza como autoridade normativa, natureza como Deus. Autoridade capaz de elaborar comandos. Essa natureza me traz conceito de justiça é imutável e blá blá blá.
Justiça imutável é ilusão. Ciência do direito é se a norma vale ou não vale, se é ou não é jurídica. O meu problema é saber se um comando qualquer é jurídico.
Primeira crítica ao direito natural é a coação. Quando faço essa crítica, estou falando em forma genérica, para qualquer direito natural. A ideia básica é o seguinte o direito natural é concebível pelo homem através da razão. Qualquer homem pode aprender/perceber o direito natural, ele é meu padrão de justiça, ele não precisa de coação. Se eu não preciso de coação para agir daquela forma, o “direito positivo não é preciso”. No caso o direito positivo é usado para coação. O natural diz que precisa por causa da maldade do homem.
A partir do momento que eu admito que o homem é ruim, o direito natural é quebrado.
Visão dualistas, o jus positivista é monista, só existe direito positivo, do direito positivado, ela é a que me interessa, para o jus natural existe os dois, dependentes entre si. Estou idealizando este mundo, um problema é idealizado por Deus, e pode ser diferente para cada um. O propósito dessa metafisica não é explicar a realidade, é aceitar ou rejeitar a realidade. 
Vou usar o argumento de direito natural, para justificar a ordem jurídica.
EX: União homo afetiva. De acordo com o Direito Natural, não, pois a natureza fez homem/mulher, visando a reprodução. MAS, também a natureza humana é complexa, independe da relação e deve ser reconhecida homo afetiva. Pode ser defendida pelo jus naturalismo.
LER O LIVRO TÛ-TÛ. HISTÓRIA FICTÍCIA. 
Visão Teleológica quer dizer finalidade. A vida tem uma finalidade, que o universo tem uma finalidade. Tudo no universo tem uma razão de existir. A vida na Terra não tem finalidade. MAS você pode construir uma finalidade para sua vida. Quem rompeu com esse paradigma foi Descartes e Galileu. A grande ruptura foi com Darwin, foi com razão em mutações aleatórias, onde quem se adaptou melhor sobreviveu.
	Design inteligente, teoria boba. Nada disso é demonstrável. A única coisa que posso demonstrar é que existe uma ordem jurídica, dizer que o mundo tem uma finalidade, que a ordem é dada pela natureza, e que o direito deve auxiliar a cumprir essa finalidade. 
	O sentido da vida de monte píton.
	Saber se a norma é ou não justa é irrelevante. Eu não posso e não sei dizer o que é justiça – Kelsen.
AULA DO DIA 20/05/2015
Positivismo: 	- Formalismo jurídico
		- Positivismo metodológico
Balizas: 	- Direito válido é Direito positivo
		- Fonte do direito é a autoridade humana
		- Pretensão teórica: descrever o direito
“Teoria” objetiva descrever algo
“Pura” separada das demais áreas do conhecimento.
Diferença entre “ato” e “sentido”
Sentido:	- Subjetivo
		- Objetivo
Direito como sistema normativo
	Norma= integrante de um sistema
Característica de norma:
- Geral;
- Abstrata;
Autores do séc. XX, inconsistências para construir teorias positivistas.
O formalismo jurídico basicamente é uma vertente do positivismo, diz que norma jurídica é aquilo que o legislado diz que é. Ao falar isso, desconsidera o costume, a jurisprudência.
	O positivismo metodológico, diz que ao elaborar um conceito de direito devo usar um conceito desprovido de valor, falar somente de direito.
	Hart classificou as várias formas de positivismo. Estabeleceram um consenso do que poderia ser o positivismo. O direito não deriva da natureza, da vontade divina, ele divina da vontade constituída para o Direito (Fonte do direito). Pretensão vai apenas descrever a ordem jurídica.
	Teoria da Kelsen em primeiro momento. Teoria Pura. Durante a guerra e pós guerra ele revê sua teoria se dá uma segunda versão a que temos hoje.
	Controle concentrado de constitucionalidade (Controle de constitucionalidade= ver se as normas jurídicas estão em conformidade com a Constituição ‘OBS: no Brasil qualquer juiz pode fazer isso’// concentrado= atribuo a um órgão para saber se a norma é constitucional ou não), foi Kelsen que elaborou.
	Quero escrever essa “teoria” pura, somente o direito. Descrever algo, como um sistema jurídico.
	O POSITIVISMO METODOLÓGICO É O ÚNICO QUE FAZ TRABALHAR DE FORMA AUTÔNOMA O DIREITO.
	Uma teoria é uma forma de conhecer alguma coisa, quando falo de direito quero estudar de forma genérica. Essa teoria tem que ser universal, para ser válida, tem que ser aplicada a qualquer ordenamento jurídico. Para uma teoria positivista tem que ter validade em qualquer ordenamento jurídico.
	Normas jurídicas, eu cuido apenas do que é direito válido. Se eu for ver se é bom ou ruim, eu perco a pureza. Trabalhar com uma teoria, que se dispõe a escrever algo, toda teoria é estabelecida por proposições.
A lei do colarinho branco é vigente. É CIENTÍFICA.
A Lei do colarinho branco pode ser aplicada pelo juiz. É CIENTÍFICA.
A Lei do colarinho branco não é boa para punir os ricos. NÃO É CIENTÍFICA, POIS É UM VALOR, ESTÁ VALORANDO.
Não vamos avaliar as coisas, vamos atribuir a um fenômeno qualquer se é válido ou não é válido. A pureza do direito é não usar juízos de valor. Kelsen diz que deveria encontrar proposições puras.
	Precisamos estabelecer limites, do que é jurídico o do que está fora do campo jurídico. Kelsen deixa isso claro no seu último capítulo da teoria pura. Temos uma moldura, trabalhamos dentro dela, mas também podemos sair dessa moldura, mas sabendo o que eu estou fazendo.
	O sentido do ato está fora do ato. O sentido é externo ao ato. O significado do ato é elaborado pela razão. Preciso separar ato e sentido.
	 O sentido pode ser subjetivo (aquele dado por você ‘que absurdo aquilo’) ou objetivo (vou obter esse sentido da norma). Finalidade da norma é dar sentido objetivo ao que é sentido no dia-a-dia.
AULA DO DIA 25/05/2015
Hans Kelsen (1881 – 1973): 	- Toria Pura do Direito.
- O problema da justiça.
Alf Ross (1899 – 1979);
Plano: - ser > descritivo;
	 - dever ser > prescritivo;
Críticas: 	- Justiça imutável é uma ilusão;
		- Coação;
		- Visão idealista / dualista;
		- Visão teológica do mundo.
“ Como uma prostittuta, o direito natural está a disposição de todos. Não há ideologia que não possa ser defendida recorrendo-se a Lei Natural.”
AULA DO DIA 02/06/2015
Herbert Hart (1907 – 1992)
Norma como fenômeno linguístico
Jogos linguisticos:	- Hábitos;
			- Regras sociais;
Direito como sistema normativo.
Regras primárias: comportamento.
Regras secundárias:	- de mudança;
(porque referem-se	-de adjudiação;
As regras primárias)	- de reconhecimento.
Grande jurista britânico.
O século XX, foi marcado sobre discussões da natureza do Direito. Tivemos um grande avanço.
O positivismo no Brasil só foi entendido com Tércio.
1ª Grande Obra de Hart, só foi editada no Brasil em 1967. Influenciou grandes juristas ingleses e americanos como o alemão Yugan.
Pensamentos de kelsen, Bobbio, Hart, sãp positivistas; direito e moral são campos diferentes.
A moral não pode ser a base do Direito. Só em 1967 o homossexualismo deixou de ser crime na Inglaterra, por Otávio VIII.
ONU – 70 países onde a homossexualidade é crime ainda hoje.
A Lei Alemã que criminalizou e os nazistas usaram essa lei para correr atrás de homossexuais.
Moral não pode misturar com Direito.
Jhon Austin (filósofo da linguagem): Teoria da Linguagem é importante para nós. A norma é um fenômeno linguístico. Separar hábitos e regras.
Toda sociedade é criada por jogos linguísticos. Codificando padrões de fala.
Jogos Linguísticos:
Hábitos: não tem sanção;
Regras sociais: tem sanção.
Regras do Direito: se toda regra social tem sanção é que ela pode só ser imposta por certa pessoa (juiz).
Hart: como eu reconheço essa regra?
Norma: comando vinculado à sanção (conceito clássico).
Às vezes esse conceito não me serve mais, ele se mostra insuficiente. – Hart.
Não abandonamos o sistema normativo.
Regras Primárias
(Hart usa as mesmas expressões de Kelsen só que em sentidos diferentes).
Kelsen trabalha com um tipo de norma.
Sanção: norma primária // conduta esperada= norma secundária.
Hart usa as mesmas palavras.
Dentro do ordenamento jurídico eu olho as regras e separdo em regra primária= comando vinculado a sanção e regra secundária= reconhecer o direito, se refere à regras primárias. 
AULA DO DIA 26/05/2015 (DIA DA CHUVA)
	
Céticos
Positivistas: 	- Formalistas;
		- Metodológicos.
Pretensão Positivista
			Descrever o Direito.
Norma (definição clássica): 	- comando;
					- respaldo;
					- em sanção.
Características:	- geral;
			- abstrata.
Diferença ato x sentido.
Fundamento de validade
Há tanta diversidade de conceito que não consegue um fundamento do validade.
Época dos pré-socráticos.
Direito só existe em função da Lei, não é positivismo.
Duas escolas: formalista é justamente o que o pessoal bate. Quem determina o que é Direito é o Estado, logo é justo. É imperativo, típico dos Estados Absolutistas. A autoridade que cria a lei e não pode ir contra.
Hobbes: o homem é o mal por natureza;
O Estado não erra, não pode ser responsabilizado por nada.
1873 – Bordo, França é um marco. Até o século XIX era difícil o Estado se responsabilizar por algo.
Se o governante declara LEIS, ela é boa.
Positivismo apenas descreve o direito.
Metodológico: apenas na descrição. A ordem jurídica me dá um quadro para interpretar clareza e precisão o que é ordem jurídica válida. Por que a norma vale? 
Pegar as proposições e pensar as que são jurídicas. Construir um grande modelo e tem a vantagem de ser universal, dá para aplicar em qualquer ordem júridica.
Definição Clássica de Norma: é um comando respaldado por uma sanção. Generalidade e Abstrata são suas características. Não pode ser aplicada a nenhum caso específico // não pode discutir casos específicos.
É a interpretação que cria a norma individual contrata. EX: sentença; só obriga no caso concreto.
Essa norma geral e abstrata é jurídica, mas como eu sei? A mata B significado é externo ao fato.
O sentido jurídico é dado apenas pela norma.
ATO > NORMA > VALIDADE > NORMA // É UM CICLO VIRTUOSO.
	Característica da norma fundamental não é posta e sim pressuposta, não tem conteúdo, a ordem jurídica é válida. Buscar um fundamento de validade interna.
COMO SE DÁ A VALIDADE DE UMA NORMA
AULA DO DIA 09/06/2015
Alf Ross > Realismo Jurídico Escandinavo.
Norma:	- esquema de interpretação das ações a que se refere.
Norma: 	- de conduta;
		- de competência.
Críticas
Modelo proposto por Hart
Nova arquitetura do Direito
Norma:	- Princípio;
		- Regra.
Princípios Gerais do Direito
Teoria do direito que se ocupa exclusivamente da atividade jurisdicional. Escandinavo x Americano
Não há preocupação com teorias, não me interessa valores, justiça nem norma. (Americano).
Se preocupa em construir uma teoria do direito a partir desse pensamento (Escandinavo).
Caso dos Exploradores das Cavernas. – LER O LIVRO.
Ele conta a história de uns exploradores de cavernas que ficam presos, não tem provisões, entra em contato e vão morrer de fome. SOLUÇÃO: sortear quem vai morrer pra eles não morrerem de fome. Quando são resgatados eles podem ir a julgamento? Ler o livro pra ter a resposta. Foco é depois deles serem resgatados.
Realismo jurídico – é aquilo que os tribunais dizem que é. Muito difícil de responder, há muitos sim e não por aí. O fato é que Alf Ross desenvolve sua teoria a partir de uma partida de xadrez, o jogador conhece a regra e se subordina a ela. 
Quando eu quero saber o que é direito eu vou olhar para o judiciário proque ele que aplica as normas.
VALIDADE, VIGENCIA E EFICÁCIA.
Cada teoria do direito dá um conceito diferente de validade. 
Para Alf Ross, validade, vigência e eficácia são sinônimos e não tem diferenças.
Direito é um sistema de normas.
Para Ross norma válida é aquela que os juízes aplicam. Norma passa a ser um esquema para entender.
A norma é um filtro, um gabarito, um esquema de interpretação dos atos, só nesse momento que posso falar que é um estado de necessidade. Mas quem interpreta? É quem tem competência para interpretar, no caso o juiz. Dentro do ordenamento jurídico só tenho duas normas: de conduta (tradicional, comando vinculado a sanção) e de competência que atribuem capacidade para alguém usar esse esquema de interpretação.)
Para Kelsen a norma é dividida em norma primária e norma secundária.
Já Ross diz que o destinatário da norma é o Estado, por que a norma é um esquema de participação. Quando mata alguém, quem vai dizer que é homicidio é o juiz. Então por que não mato as pessoas? Abstraindo a questão moral, eu não mato pois antecipo o que pode acontecer comigo, no caso se eu matar normalmente o juiz manda para a cadeia então eu não antecipar-me e não matar.
Ross, mundo de ser e dever ser não consigo perceber, o que interessa é o mundo do ser, então para ele só existe o mundo do ser, as normas tem efetividade no dia-a-dia. Então a validade está no mundo do ser.
Normas de competência: para quem compete algo, Brasilia é a capital por que está nas Leis.
Hart diz que realismo jurídico não se preocupa com valores, justiça nem norma, só com a atuação do juiz. 
Eu não mato então serve para mim como padrão de conduta. Norma também é padrão de conduta. Então a definição se torna insuficiente.
Duorki, ele critica Alf Ross, o realismo diz que eu tenho que olhar para os juizes e como eles agem, isso tira de mim a capacidade crítica de como o juiz deveria agir. A própria ideia de recursos pede sua força. Como que eu posso criticar só olhando de fora. 
Esse realismo juridico prospera, só que é uma teoria capenga, ela tem que ser revista muitas vezes.
O Brasil sofre de uma falta de teoria, nós fizemos uma leitura desastrada de Kelsen, o que causou um atraso.
	O século XX, chegou a ser chamado de breve século XX, pois, começa em 14 e acaba em 80, são duas Guerras Mundiais e Guerra Fria, não aconteceu nada além disso, só que esse evento mudou tudo, mudou a cultura, a forma das relações humanas, mudou as tecnologias, essas coisas surgiram em necessidade da guerra, e influenciou diretamente no direito.
O positivismo vai ser acusado de ser fundamento para os absurdos como o nazismo. Dizer algo não é valorar algo. Direito e Justiça: asseverou-se que o sistema de violência de Hitler não era um ordenamento jurídico e o positivismo foi julgado como traidor. – Alf Ross.
Com isso consigo descreverqualquer ordenamento jurídico. Países islâmicos mulheres adulteras são apredrejadas até a morte. Eu tenho capacidade de descrever uma ordem jurídica é isso que o positivismo faz, num momento maior podemos discutir valores. 
Nosso debate tem que estar claro, em que momento estou discutindo direito e moral. As atrocidades do século XX, nos fizeram repensar nisso, percebemos um novo modelo, uma nova arquitetura, começamos a positivar valores, coloco na Constituição todos são iguais. 
Então nós começamos ter um problema, eu tinha uma coisa chamad principios gerais do direito e em um momento começo a redesenhar os valores de Direito, vou enontrar em Constituições na década de 70’ do século passado.
A constituição espanhola, portuguesa pós salazar, grega, na década de 70’ que tem características similares, uma coisa parecida é o tamanho.
Qual a finalidade da Constituição? Constituir um Estado. 
LER A CONSTITUIÇÃO AMERICANA.
	Chegamos a segunda metade do Sec. XX, ela começa a mudar. Nesse meio tempo nós trabalhamos com um conceito os Princípios gerais de Direito.
	Princípios Gerais de Direito: não temos respostas concretas. Os principios gerais de direito não estão escritos já as normas sim. Principio é um valor que será aceito e está em consonância com a ordem jurídica.
NÃO CONFUNDIR A NORMA FUNDAMENTAL COM O PRINCÍPIO GERAL DO DIREITO.
	É uma herança direta do Direito Natural. Vou pegar valores e suprir aquelas lacunas existentes. O problema é quando eu não tenho norma. 
	Um enunciado é “TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI”.
	“NINGUÉM PODE ALEGAR IGNORÂNCIA DA LEI”.
	São aqueles valores que extraio da const. Positivo valores e transformo em normas. 
	É DIFICIL POR QUE OS VALORES FORAM TRANSFORMADOS EM NORMAS, UM DIA A NORMA JÁ FOI VALOR.
	Basicamente a ideia de que nós começamos a construir e perceber uma nova arquitetura do direito. Principios, valores extraidos do ordenamento mas não são positivamos e servem apenas para suprir lacunas da aplicação do Direito. 
	Quando falo de lacuna não tem norma, o juiz não dá empate, ele olha valores e a sociedade, e cria enunciados, que são os princípios gerais do direito. O problema para entender é que muitos valores foram positivados, eles viraram normas. 
	
AULA DO DIA 10/06/2015
Norma: 	- Princípio;
		- Regra.
Critérios de diferenciação
J.J.G. Canotilho
Grau de abstração;
Grau de determinibilidade na aplicação ao caso concreto;
Proximidade na aplicação ao caso concreto;
Proximidade da ideia de justiça;
Caráter de fundamentalidade;
Natureza normogenética.
Ao longo das décadas, começamos a positivar valores. Só que depois ao longo do Século XX, nossas constituições, começam a positivar em nível constitucional, alguns valores, ao fazer isso, faço com linguagem peculiar, que se distancia cada vez mais da estrutura vinculada de norma vinculada a sanção, ele se torna insuficiente.
O Direito continua sistema normativo, só que eu passo a ter duas espécies de normas em princípios e regras. Agora tudo é regra, comando vinculado a sanção, regra é aquilo que Hart disse que é norma secundária. Tudo que estudamos até agora como norma se aplica aquilo que a doutrina chama de norma. 
Tiveram que reconstruir a teoria e fizeram essa reclassificação. 
Norma jurídica: passa a comportar duas espécies – regra e princípio – os ordenamentos jurídicos passam a ser compostos sempre por essas duas espécies, por que se sentiu que eles passassem a ser mais abertos.
A complexidade da sociedade contemporanea pede um novo conceito de Direito. Eu posso contruir um ordenamento jurídico só de regras? Posso, mas a racionalidade pra construir esse sistema vai ser exaustivo, ele vai ter que resolver todos os problemas da sociedade. Imagine que consiga, ele constroi todo um sistema normativo, mas vai resolver só hoje, a sociedade vai sofrer uma mutação e vai se tornar defasada. 
Eu preciso de um sistema juridico aberto a sociedade, um sistema que sofra influencia da sociedade sem perder incoerencia e integridade.
Conseguiria construir um sistema só de princípios? Principio é propositalmente vago. Eu não teria segurança jurídica.
Um sistema normativo composto por dois sistemas de normas.
Princípios: temos várias explicações do que sejam, vamos estudar dois teóricos, José Joaquim Gomes Canotilho, jurista português, sua principal obra é Direito Constitucional [...] 1415 páginas, ele traça justamente o ponto de partida para essa teoria, de um sistema normativo criado a partir de regras e princípios, um sistema normativo aberto, eu careço entender se é um sistema composto, e o que os diferencia. Norma se torna um super conceito, ele passa a admitir duas espécies, principios e regras, ai começa o problema, diferentes autores começam a separar princípios e regras, só que piora, o pessoal confunde princípio e regra. 
Basicamente, trabalhar conceito de princípio a partir do pensamento do professor Canotilho. É O QUE VAMOS USAR COM O EVALDO.
Como o prof Canotilho sugere que nós diferenciemos princ. De regras? 
Princípios e regras tem diferentes graus de abstração: princípio grau de abstração elevado, regra grau de abstração reduzido.Quando eu falo que regra é reduzido, é por que regra descreve uma situação, principios são elevados, eles estão próximos de descrever valores e eles são mais abstratos. A regra é facilmente aplicável. Art. 62. CPC. Aquele que detiver [...] Não tem dificuldade de aplicação. 
Eles admitem a aplicação em diferentes níveis, em diferentes graus, a regra não. A regra é aplicada na base do tudo ou nada.
REGRA, APLICAÇÃO NA BASE DO TUDO OU NADA.
Quando dois princípios entram em conflitos, eu consigo ponderar, otimizar, colocar um pouco desse, um pouco daquele, mas não invalida o princípio não aplicado.
AULA DO DIA 16/06/2015 – TERÇA
Normas:	- Princípios;
		- Regras.
Critérios (Canotilho)
Antinomia Jurídica: incompatibilidade entre duas normas de um mesmo ordenamento jurídico.
Elementos:	- normas jurídicas;
		- mesmo ordenamento;
		- mesmo destinatário;
		- uso de operadores opostos.
Antinomias de:	- 1º Grau;
			- 2º Grau.
Como o sistema juridico se tronou mais complexo com a sociedade ficando mais complexa. O legislador (segunda metade sec. XX), elaborou normas de características diferentes, ela ficou mais vaga, cheia de subjetividades, isso fez com que os téoricos prestassem mais atenção no que estava acontecendo.
Nós percebemos que o sistema se configura com duas espécies de normas, eu descubro por que vejo a estrutura normativa é diferente, como eu trabalho com aquelas normas exige mais de mim, quando eu me deparo com isso tenho que resolver esse problema. 
O direito pede que eu o interpre. O que é princípio da moralidade?
Começo a admitir que a norma é um super conceito que eu vou chamar de princípios e regras. Nesse sistema que dá segurança jurídica e ao mesmo tempo a existência de principios garante as mudanças sociais. Eu preciso saber disso porque na prática a forma de atuar com príncipios e regras são diferentes.
J.J. Canotilho diz que nosso sistema é aberto. 
Princípios tem elevado grau de abstração. Válidos e indeterminados.
Regras tem baixo grau de abstração.
Art.6º. CF. São direitos sociais, a saude, educação, trabalho, proteção a maternidade ... são direito sociais aparados nessa constituição.
Quando eu tenho um principio eu tenho que fazer um exercício de abstração e às vezes ainda não consigo entender. 
Quando eu estou diante de um princípio (vago de conteúdo) eu preciso colocar um conteúdo nele por quem tem competência para preencher aquele princípio para dar um sentido. Se o lesgisldor não fizer vai acontecer do judiciário ter que concretizar um princípio. Princípio me dá referência radicada na competeância de justiça, me aproximam da ideia de justiça, sem aquela insegurança tipica do jusnaturalismo, eu concretizo uma ideia de justiça. 
Como eu vou concretizar a justiça em forma de princípio? A CF a propriedade deve exercersua funçal social.
Em 1919, A Const. Republica de “Varma”, “a propriedade obriga”, em 1988, nós escrevemos na nossa Const. A propriedade tem que exercer sua função social. 
Natureza normogenética vale dizer, o principio é uma referência, é um direcionamento para o Legislador, quando as regras forem elaboradas elas serão feitas pelos olhos do princípio. Característica do principio que ele seja um referência para o Legislador para que ele crie leis.
Casos difíceis envolvem princípios, mas também vou ter esse problema com as regras. É aquele momento que há a incompatibilidade entre duas normas de um mesmo ordenamento jurídico. Todo sistema jurídico é complexo, mas não perde sua capacidade, é dinâmico por que fazer um sistema aberto. Tem duas pretensões, pretensão de completude e coerência. Completude: o ordenamento jurídico acha que pode resolver todos os problemas, um ordenamento sem lacunas. Coerência: é o respeito ao princípio da não contradição, ele não poder ser e não ser ao mesmo tempo. Eu não posso ter uma norma que diga uma coisa e outra norma que diz o contrário, as duas ao mesmo tempo, válidas. 
O ordenamento jurídico não respeita essa pretensão do coerência.
Eu desrespeito a antinomia.
Só pode existir antinomia quando:
Só existem antinomias entre ordens jurídicas.
Só posso falar de antinomia dentro de um ordenamento.
Eu tenho que ter o mesmo destinatário.
Quando eu tenho o uso de operadores opostos, tenho que ter uma lei que proibi e uma que obriga.
Toda vez que eu encontrar um norma qualquer que tenha tudo isso eu estou diante de uma antinomia, essas normas estão em conflito.
Tem duas formas de resolver, ou eu preciso de uma terceira norma ou eu preciso eliminar uma das duas.
AULA DO DIA 17/06/2015 – QUARTA
Antinomias de 1º grau
Critérios solucionadores
Cronológico;
Hierárquico;
Especialidade.
Analisamos como um sistema fechado e perfeito, mas aquela tedência a completude não se verifica. Aí nós precisamos responder esse problema. Temos duas formas de resolver esse problema.
Através de regra de exceção, colocar uma terceira regra, eu retiro a eficácia de uma das regras. 
	Quando eu não tenho uma terceira regra para suspender a eficacia, eu vou atacar a validade de uma das normas. Como eu escolho qual norma eu vou negar validade? Eu preciso de critérios objetivos para escolher, então foi reconhecido três critérios.
Cronológico: Antinomia de primeiro grau é quando 2 regras estão em conflito. A norma mais recente supera a mais antiga, ou, a lei posterior derroga a lei anterior.
	Revogação é sempre expressa, ele revoga o código anterior.
	Derrogação é quando existem duas leis em conflito.
	Se a norma é mais recente o legislativos atualizou a compreensão daquele assunto, ou seja, a lei mais nova que está valendo. Vou invalidar a mais antiga, reconhecer validade para anorm a mais recente, só que a Constituição estabelece ao farzer isso eu tenho que respeitar três situações:
Ato jurídico perfeito: é aquele ato que foi concretizado, que se completou de acordo com a lei do seu tempo.
Coisa julgada: é quando uma decisão judicial não cabe mais recurso.
Direito adquirido: é aquele que faz parte que integra o patrimonio da pessoa de acordo com a lei do seu tempo.
O critério cronológico não funcionou vou apelar para o hierárquico, norma superior derroga a inferior, norma superior na pirâmide de Kelsen, aí eu tenho que saber a hierarquidade da norma. Eu tenho uma hierarquia onde no topo está a Constituição, onde emana o poder para o resto, assim saberemos onde está cada lei. Constituição > Leis > Decretos > Portarias > Instruções Normativas. Cada uma encontra sua validade em uma norma superior.
A lei diz uma coisa o decreto diz outra, eu tenho que fazer o que a lei diz porque ela é hierarquicamente superior. Tratados que versam sobre direitos humanos tem status constitucional. 
OBS:
CONSTITUIÇÃO
EMENDA CONSTITUCIONAL
	TRATADOS: DIREITOS HUMANOS
LEI COMPLEMENTAR
LEI ORDINÁRIA
LEI DELEGADA
MEDIDA PROVISÓRIA
DECRETO
PORTARIA
INST. NORMATIVA
NORMA INDIVIDUAL E CONCRETA (KELSEN)
CRITÉRIO DA ESPECIALIDADE: lei especial derroga lei geral. Lei especial é uma lei que regula um determinado assunto qualquer de forma mais aprofundada. 
Antinomia de segundo grau é quando dois critérios entram em conflitos. 
É a hierarquia que mantém a unidade do sistema. (Conflito entre Hierárquico x Cronológico)
O decreto encontra sua validade na norma hierarquicamente superior, ainda que seja especial, o que vai laver é a hierárquica. (Especialidade x Hierarquia)
O que vai valer é sempre a hierarquia.
Prevalece o especial. Justamente pela especialidade, estudando mais o interior. (Cronológico x Especial)
AULA DO DIA 24/06/2015
Regras= mandamentos definitos
Princípios= mandamentos de otimização
Princípios possuem dimensão de importância
Aplicação considera condições:	- Féticas;
						- Jurídicas.
Proporcionalidade:	- Idoneidade;
				- Necessidade;
				- Proporcionalidade strict sensu.
O que acontece em ações em que as duas partes dicutem algo, e em sua defesa invocam a constituição. São dois valores que estão presentes na constituição, o que vale mais a liberdade de expressão ou o direito de privacidade? É então nesse sentido que eu tenhoq ue me preocupar.
	Art. 489 Parágrafo II do CPC. (Chegar em casa e ler)
	Regras ordenam algo, determinam algo.
	Principios tem que aplicar da melhor forma possível, considerando cada caso, podem sem cumpridos em diferentes graus, eu tenho que encontrar um grau adequado. Quando eu faço casos difíceis, a dificuldade tem que ser jurídica e não moral.
	Idoneidade se refere justamente as condições práticas. 
	Princípio da necessidade é basicamente um assunto deve ser resolvido com um princípio, há necessidade de afastar um princípio? A solução implica em afastar um pra aplicar o outro? 
	Se não há como negar um princípio vamos para a ponderação.
	Ponderação do ponto de vista do Alex.
1º Passo: Eu tenho que investigar o grau de não cumprimento(princípio 2). Eu tenho que investigar qual é a solução, ao pegar o principio 1 qual o dano que causa no princípio 2? 
2º Passo: analisar a importância do princípio contrário. Segundo principio está deixado de lado? Quão importante é esse princípio? 
3º Passo: analisar a importância do cumprimento do principio 1.
Numa situação qualquer o principio 1 prevale sobre o principio 2, pode acontecer o contrário também em outras situações.

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