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ESTUDO DO DIREITO Norma Jurídica

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ESTUDO DO DIREITO
Norma Jurídica
Ordem Jurídica
É a expressão que coloca em destaque uma das qualidades essenciais do Direito Positivo, que é a de agrupar normas que se ajustam entre si e formam um todo harmônico e coerente de preceitos.
Introdução ao Direito
Ementa:
- Noções gerais de Norma Jurídica
- Diferenças entre Direito, Moral, Regras de Trato Social e Religião
	
Noção geral de Norma Jurídica
	
“O estudo da norma jurídica é de fundamental importância, porque se refere à substância própria do Direito objetivo.
Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em seu encadeamento lógico e sistemático. As normas ou regras jurídicas estão para o Direito de um povo, assim como as células para um organismo vivo.
Para promover a ordem social, o Direito objetivo deve ser prático, ou seja, relevar-se mediante normas orientadoras das condutas interindividuais.
Não é suficiente, para se alcançar o equilíbrio da sociedade, que os homens estejam dispostos à prática da justiça; é necessário que se indique a fórmula da justiça que satisfaça a sociedade em determinado momento histórico.
A norma jurídica exerce justamente esse papel de ser o instrumento de definição da conduta exigida pelo Estado.” (Paulo Nader, p.83)
- diferença entre norma jurídica, regra e lei:
“As expressões norma e regra jurídicas são sinônimas, apesar de alguns autores reservarem a denominação regra para o setor da técnica e, outros para o mundo natural”. (Paulo Nader, p. 83)
	“Distinção há entre norma jurídica e lei. 
LEI: é apenas uma das formas de expressão das normas, que se manifestam também pelo Direito costumeiro e, em alguns países pela jurisprudência”. (Paulo Nader, p.83)
	A norma pode ser : uma lei
				Instrução normativa
				Portaria
				Decreto
A lei é espécie de norma (gênero).
	
- conceito de norma jurídica:
“As normas jurídicas são esquemas que fornecem modelo de condutas, tendo em vista os valores da coletividade”. (Miguel Reale)
“ A norma contém um comando geral e abstrato, isto é, vale para uma pluralidade de casos indeterminados”. (Ronaldo Poletti)
NORMA JURÍDICA É A CONDUTA EXIGIDA OU O MODELO IMPOSTO DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL. (Paulo Nader, p.83)
- conceito de lei: 
“A lei é a forma moderna de produção do Direito Positivo. É ato do Poder Legislativo, que estabelece normas de acordo com os interesses sociais.
As vantagens que a lei oferece do ponto de vista da segurança jurídica fazem tolerável um coeficiente mínimo de distorções na elaboração do Direito objetivo”. (Paulo Nader, p.146)
Lei em sentido amplo: “é uma referência genérica que atinge a lei propriamente, à medida provisória e ao decreto”. [1: Criada pela Constituição Federal de 1988, a medida provisória é ato de competência do Presidente da República, que poderá editá-la na hipótese de relevância e urgência, excluída a permissão constitucional sobre matéria afeta à nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos, Direito Eleitoral, Penal, Processual Penal e Processual Civil, entre outros assuntos, conforme prevê o art. 62 da Emenda Constitucional n° 32, de 11 de setembro de 2001. Caso não logre a conversão em lei dentro do prazo de 60 dias da publicação, a medida provisória perderá seu caráter obrigatório, com efeitos retroativos ao início de sua vigência. Ocorrendo essa hipótese, o Congresso Nacional deverá disciplinar as relações sociais afetadas pelas medidas provisórias rejeitadas. 	][2: Os atos normais de competência do Chefe do Executivo – Presidente da República, Governador de Estado, Prefeito Municipal – são baixados mediante simples decreto. A validade destes não exige o referendo do Poder Legislativo. ]
Lei em sentido estrito: “ lei é o preceito comum e obrigatório, emanado do Poder Legislativo, no âmbito de sua competência”.
A NORMA JURÍDICA 
O conjunto de regras obrigatórias citado na definição de Direito são reconhecidas como normas jurídicas. As normas numa sociedade têm a função de disciplinar o comportamento social entre os homens e para isso encontramos as normas jurídicas, morais e religiosas com esse propósito. As normas morais dizem respeito à consciência moral. Já as normas religiosas têm base na fé de uma religião. Mas, as normas jurídicas possuem algumas características que a distinguem das demais.
3.1.CARACTERÍSTICAS DA NORMA JURÍDICA 
As características da norma jurídica são: a coercibilidade, sistema imperativo e atributivo e a promoção da justiça. 
3.1.1. COERCIBILIDADE 
Esta característica da norma jurídica pode ser mais bem compreendida com uma comparação simples. “Assim, se alguém desrespeita uma norma meramente religiosa (exemplo: o católico que não vai à missa), sua conduta ofende apenas aos ensinamentos da sua religião. O Estado não reage a esta ofensa, já que vivemos num regime de liberdade de crença e convicções. A norma religiosa não possui coercibilidade. Ao contrário, se uma pessoa mata alguém, sua conduta fere uma norma prevista no Código Pena. E essa conduta tipificada provocará a reação punitiva do Estado.” 
Assim, existe a força do Estado que promove a punição quando uma norma jurídica é transgredida.
3.1.2. SISTEMA IMPERATIVO E ATRIBUTIVO 
Aqui temos duas características que a norma jurídica assume em conseqüência da coercibilidade. A imperativa coloca a idéia que a norma deve imperar isso que dizer que deve ser cumprida. Já a atributiva diz respeito ao direito de exigência do cumprimento do dever imposto. 
Para exemplificar a conhecida frase: o direito de um é o dever do outro.
3.1.3. A PROMOÇÃO DA JUSTIÇA 
Então a norma jurídica vai promover a justiça nos conflitos e interesses entre os homens. “Justiça é a virtude de dar a cada um o que é seu, solucionando de modo equilibrado os interesses em conflito.” 
A crítica de Cotrim (1995, pg15) deve ser apresentada e serve de reflexão da realidade distorcida da nossa sociedade: 
[...] Em termos práticos, entretanto, sabemos que a norma jurídica bem como o processo judicial que visa a sua aplicação ainda estão distantes de realizar, a contento, os ideais de justiça. Infelizmente, permanece viva e atual a contundente advertência de Rui Barbosa: em nosso país a lei absolutamente não exprime o consentimento da maioria; são as minorias, as oligarquias mais acanhadas, mas impopulares e menos respeitáveis, as que põem, e dispõem, as que mandam, e desmandam em tudo. 
“Norma jurídica é a regra social garantida pelo poder de coerção do Estado, cujo objetivo teórico é a promoção da justiça.” 
Norma Jurídica
ESTUDO DO DIREITO
Norma Jurídica
A norma jurídica é a célula do ordenamento jurídico (corpo sistematizado de regras de conduta, caracterizadas pela coercitividade e imperatividade). É um imperativo de conduta, que coage os sujeitos a se comportarem da forma por ela esperada e desejada.
A norma jurídica apresenta-se dividida em duas partes:
Suporte fático ou conduta: que é o conjunto de elementos de fato previstos abstratamente na norma, cuja ocorrência é imprescindível à incidência da regra jurídica no caso concreto; 
Conseqüência jurídica ou sanção: que estabelece a vantagem (direito subjetivo) a ser conferida a um dos sujeitos da relação, e a desvantagem correlata (dever jurídico) a ser suportada pelo outro, ou outros, sujeitos dessa mesma relação. 
Não é toda norma - jurídica ou não - que implica uma conduta e uma sanção. Há normas que têm como função orientar ou dificultar certos atos, sem sentido estritamente normativo. Como faz o Código Civil ao definir a classificação das coisas.
No entanto, o tipo de sanção é diverso. E o que distingue as normas jurídicas das demais normas (morais, religiosas e de controle social - este último grupo é motivo de controvérsia na doutrina) é a sua cogência, isto é, a sua obrigatoriedade. O cumprimento da norma jurídica é imposta pelo Estado. As demais normas produzem sanções difusas, isto é, pela própria sociedade. Exemplo:o descumprimento de uma lei pode resultar em prisão ou multa impostas pelo Estado. O descumprimento de uma norma moral, como a solidariedade, pode resultar em má reputação, na comunidade, do agente que o causa por ação ou omissão, mas o Estado não impõe sua observância.
Estruturalmente: Se A + B + C, então Cj:, onde A, B e C são os elementos de fato, A + B + C é o suporte fático (conjunto dos elementos de fato) e, Cj, a conseqüência jurídica.
Graficamente: Aparecimento do fenômeno jurídico demonstrado através do Diagrama da Norma Jurídica.
 P
 /
Fs + Va => Nj -> Ft = D --
 \
 Ñp - C - S
Fs = Fato social: Tudo que o homem faz e extereoriza. Tudo que ocorre na sociedade. 
Ft = Fato temporal: São fatos sociais reproduzidos no tempo. 
Va = Valor agregado: É o valor que agente agrega as coisas. A importância das coisas para a sociedade, ou de pessoa para pessoa. 
Nj - Norma jurídica: São condutas estabelecidas para todos. 
D = Direito: Orienta condutas. Fruto da convivência humana. 
P = Prestação: A aceitação da norma. O apoio. 
Ñp = Não prestação: A não aceitação da norma. Transgredir. 
C = Coerção: É o uso da força pelo direito. 
S = Sanção: É a punição. Se você não cumpre a conduta, você é sancionado. 
 Relação entre norma jurídica e fato jurídico
A norma jurídica prevê, em sua estrutura, que a ocorrência do suporte fático deflagre a conseqüência jurídica também nela prevista. A norma jurídica incide automaticamente no suporte fático, no momento em que todos os seus elementos de fato ocorrem concretamente. Tal fenômeno de incidência qualifica o suporte fático, que, doravante, passa a ser considerado como uma única entidade jurídica geradora de efeitos: o fato jurídico.
Norma Jurídica e Teoria Pura do Direito
Este artigo tem como base o livro "Teoria Pura do Direito" de Hans Kelsen e enfatiza a visão de norma segundo o Direito. Os exemplos das páginas são baseadas da Editora Martins Fontes.
1. A “pureza”
- A Teoria Pura do Direito é uma teoria do Direito Positivo. - É teoria geral do Direito, não interpretação de particulares normas jurídicas, nacionais ou internacionais. Contudo fornece teoria de interpretação. - Ela se propõe garantir um conhecimento apenas dirigido ao Direito e excluir deste conhecimento tudo quanto não pertença ao seu objeto, tudo que não se possa, rigorosamente, determinar como Direito. - Esse é seu princípio metodológico fundamental. - De um modo totalmente acrítico, a jurisprudência tem-se confundido com a psicologia e a sociologia, com ética e teoria política. - A Teoria Pura do Direito empreende delimitar o conhecimento do Direito em face destas disciplinas.
2. O ato e seu significado jurídico
- Se analisarmos qualquer dos fatos que classificamos de jurídicos ou que têm qualquer ligação com o Direito poderemos distinguir dois elementos: primeiro, um ato que se realiza no espaço e no tempo, sensorialmente perceptível, ou uma séria de tais atos, uma manifestação externa de conduta humana; segundo, a sua significação jurídica, isto é, a significação que o ato tem do ponto de vista do Direito. - Exemplo: Um comerciante escreve a outro uma carta com determinado conteúdo, à qual este responde com outra carta. Significa isto que, do ponto de vista jurídico, eles fecharam um contrato.
3. O Sentido Subjetivo e o Sentido Objetivo do Ato. A sua auto-explicação.
- A significação jurídica não pode ser percebida por meio dos sentidos, tal como nos apercebemos das qualidades naturais de um objeto, como a cor, a dureza, o peso. Na verdade o indivíduo que, atuando racionalmente, põe o at, liga a este um determinado sentido que se exprime de qualquer modo e é entendido pelos outros. Este sentido subjetivo, porém, pode coincidir com o significado objetivo que o ato tem do ponto de vista do Direito, mas não tem necessariamente de ser assim. - Um ato, na medida em que se expresse em palavras faladas ou escritas, pode ele próprio até dizer algo sobre a sua significação jurídica. Nisto reside uma peculiaridade do material oferecido ao conhecimento jurídico. - Um ato de conduta humana pode levar consigo uma auto-explicação jurídica, isto é, uma declaração sobre aquilo que juridicamente significa (Os indivíduos num parlamento podem expressamente declarar que votam uma lei).
4. A Norma
a) A norma como esquema de interpretação
- O que transforma um fato num fato jurídico (lícito ou ilícito) não é sua facticidade, não é o seu ser natural, isto é, o seu ser tal como determinado pela lei da causalidade e encerrado no sistema da natureza, mas o sentido objetivo que está ligado a este ato, a significação que ele possui. - O sentido jurídico específico, a sua particular significação jurídica, recebe-a o fato em questão por intermédio de uma norma que a ele se refere com o seu conteúdo, que lhe empresta a significação jurídica, de modo que o ato pode ser interpretado segundo esta norma. - A norma funciona como esquema de interpretação. - A norma que empresta ao ato o significado de um ato jurídico (ou antijurídico) é ela própria produzida por um ato jurídico, que, por seu turno, recebe a sua significação jurídica de uma outra norma.
b) Norma e produção normativa
- O Direito é uma ordem normativa de conduta humana, conjunto de normas que regulam o comportamento humano.
 Norma quer significar algo que deve ser ou acontecer, são atos humanos que se dirigem intencionalmente à conduta de outrem - Normas se dirigem à conduta de outrem quando prescrevem (comandam), permitem, conferem o poder de a realizar, e, especialmente, quando dão a alguém o poder de estabelecer novas normas. 
Tais atos – entendidos neste sentido – são atos de vontade. - A norma não diz que o indivíduo se conduzirá de certa maneira, mas que ele deverá se conduzir de certa maneira.
 - Emprega-se o verbo “dever” para significar um ato intencional dirigido à conduta de outrem. Neste “dever” vão inclusos o “ter permissão” e o “poder” (ter competência). 
- A norma, como o sentido específico de uma to intencionalmente dirigido à conduta de outrem, é diferente do ato de vontade cujo sentido ela constitui. - “Um indivíduo quer que o outro se conduza de determinada maneira”. A primeira parte refere-se a um ser, o ser fático do ato de vontade; a segunda parte refere-se a um dever-ser, a norma como sentido do ato. - Isto não significa que o ser e o dever-ser não tenham qualquer relação. 
- O ser não corresponde ao dever-ser, mas sim “algo” que “é” a “algo” que “deve-ser”. Uma determinada conduta pode ter a qualidade de “ser” ou a de “dever-ser” (a porta está fechada e a porta deve ser fechada; fechar a porta é, no primeiro caso algo que é e no segundo caso algo que deve ser. 
- Se uma conduta que “é” corresponde à que “deve-ser”, então ela “é” como “deve-ser” 
- A expressão “conduta devida” é ambígua. Pode tanto descrever uma conduta que deve-ser e é realmente seguida, portanto uma conduta que “é”; como uma conduta que não é seguida, mas que deveria ser.
 - “Dever-ser” é o sentido subjetivo de todo o ato de vontade de um indivíduo que intencionalmente visa a conduta de outro. Porém, nem sempre um tal ato tem também objetivamente este sentido. Ora, somente quando esse ato tem também objetivamente o sentido de dever-ser é que designamos o dever-ser como “norma”. 
- A circunstância de o “dever-ser” constituir também o sentido objetivo do ato exprime que a conduta a que o ato intencionalmente se dirige é considerada como obrigatória (devida), não apenas do ponto de vista do indivíduo que põe o ato, mas também do ponto de vista de um terceiro desinteressado. 
- Uma vez que o dever-ser “vale” mesmo depois de a vontade ter cessado, sim, uma vez que ele vale ainda que o indivíduo cuja conduta, de acordo com o sentido subjetivo do ato de vontade, é obrigatória (devida) nada saiba desse ato e do seu sentido, desde que tal indivíduo é havido como tendo odever ou o direito de se conduzir de conformidade com aquele dever-ser. Então, e só então, o dever-ser, como dever-ser objetivo, é uma “norma válida” (“vigente”), vinculando os destinatários. Ë sempre este o caso quando ao ato de vontade, cujo sentido subjetivo é um dever-ser, é emprestado esse sentido objetivo por uma norma, quando uma norma, que por isso vale como norma “superior”, atribui competência (ou poder) para esse ato. 
- O pressuposto fundante da validade objetiva será designado por Norma Fundamental (Grundnorm) . - Apenas de uma norma de dever-ser que deflui a validade – sem sentido objetivo – da norma segundo a qual esse outrem se deve conduzir em harmonia com o sentido subjetivo do ato de vontade. - Normas também podem ser estabelecidas por costumes. 
- Quando os indivíduos que vivem juntamente em sociedade se conduzem durante certo tempo, em iguais condições, de uma maneira igual, surge me cada indivíduo a vontade de se conduzir da mesma maneira por que os membros da comunidade habitualmente se conduzem.
 - De início, não é um dever-ser. - Com o passar do tempo, os membros da comunidade querem que todos passem a se conduzir da mesma maneira. - A situação fática do costume transforma-se numa vontade coletiva cujo sentido subjetivo é um dever-ser. 
- Através do costume podem tanto ser produzidas normas morais como jurídicas. As normas jurídicas são assim consideradas se a Constituição da comunidade assume o costume, costume agora qualificado como criador de Direito. - Uma norma não tem de ser efetivamente posta, pode estar simplesmente pressuposta no pensamento.
c) Vigência e domínio de vigência da norma
- Vigência: existência específica de uma norma, o que certa coisa deve ou não deve ser, deve ou não deve ser feita de acordo com uma certa norma. 
- A existência de uma norma positiva, a sua vigência, é diferente da existência do ato de vontade de que ela é o sentido objetivo. A norma pode valer (ser vigente) quando o ato de vontade de que ela constitui o sentido já não existe. Ela só entra em vigor mesmo depois de o ato de vontade, cujo sentido ela constitui, ter deixado de existir. 
- Como a vigência da norma pertence à ordem do dever-ser, a não à ordem do ser, deve também distinguir-se a vigência da norma da sua eficácia, isto é, do fato real de ela ser efetivamente aplicada e observada, da circunstância de uma conduta humana conforme à norma se verificar na ordem dos fatos.
 - Dizer que uma norma vale (é vigente) traduz algo diferente do que se diz quando se afirma que ela é efetivamente aplicada e respeitada, se bem que entre vigência e eficácia possa existir uma certa conexão. 
- Uma norma jurídica é considerada objetivamente válida apenas quando a conduta humana que ela regula lhe corresponde efetivamente, pelo menos numa certa medida. Uma norma que nunca e em parte alguma é aplicada e respeitada, isto é, uma norma que não é eficaz em uma certa medida, não será considerada norma válida (vigente). Um mínimo de eficácia é a condição de sua vigência. 
- Vigência e eficácia de uma norma jurídica também não coincidem cronologicamente. Uma norma jurídica entra em vigor antes de ser seguida e aplicada. 
- Uma norma jurídica deixará de ser considerada válida quando permanece duradouramente ineficaz. 
- A hipótese ideal da vigência de uma norma jurídica é quando a norma nem chaga a ser aplicada, pelo fato de a representação da sanção a executar em caso de delito se ter tornado um motivo para deixarem de praticar o delito. Nesta hipótese a eficácia da norma jurídica reduz-se à sua observância. 
- A norma pode também referir-se a fatos ou situações que não constituem conduta humana, mas isso só na medida em que esses fatos ou situações são condições são efeitos de condutas humanas. 
- Dizer que uma norma vale significa dizer que ela vale para um qualquer espaço ou para um qualquer período de tempo, isto é, que ela se refere a uma conduta que somente se pode verificar em um certo lugar ou em um certo momento. 
- A referência da norma ao espaço e ao tempo é o domínio da vigência espacial e temporal da norma. Este domínio de vigência pode ser limitado, mas pode também ser ilimitado.
 - A norma pode valer apenas para um determinado espaço e para um determinado tempo, fixados por ela mesma ou por uma outra norma superior; ou seja, regular apenas fatos que se desenrolam dentro de um determinado espaço e no decurso de um determinado período de tempo. 
- Pode valer em toda a parte e sempre. Isto acontece quando ela não tem qualquer determinação espacial e temporal e nenhuma outra norma superior delimita-a.. Os domínios de vigência espacial e temporal não são limitados, o que quer dizer que eles são somente não determinados.
 - Relativamente ao domínio da validade temporal de uma norma positiva, devem distinguir-se o período de tempo posterior e o período de tempo anterior ao estabelecimento da norma. 
- Uma norma jurídica, que liga à produção de determinado fato um ato coercitivo como sanção, pode determinar que um indivíduo que tenha adotado determinada conduta, antes ainda de a norma jurídica ser editada, seja punido - e desta forma tal conduta vem a ser classificada como delito. Diz-se então que a norma tem forma retroativa.
 - Uma norma jurídica pode retirar, com força retroativa, validade a uma outra norma jurídica que fora editada antes da sua entrada em vigor, por foram a que os atos de coerção, executados, como sanções, sob o domínio da norma anterior, percam seu caráter de penas ou execuções, e os fatos de conduta humana que os condicionaram sejam despidos posteriormente do seu caráter de delitos. 
- Além dos domínios de validade espacial e temporal, podem-se ainda distinguir um domínio de validade pessoal e um domínio de validade material das normas. 
- Não é o indivíduo que fica submetido a uma norma, mas somente sua conduta. O domínio pessoal da validade refere-se ao elemento pessoal da conduta fixada pela norma. Também este domínio de validade pode ser limitado ou ilimitado. 
- Pode-se falar ainda de um domínio material de validade tendo em conta os diversos aspectos da conduta humana que são normados: aspecto econômico, religioso, político, etc. De uma norma que disciplina a conduta econômica dos indivíduos diz-se que ela regula a economia, de uma norma que disciplina a conduta religiosa, diz-se que ela regula a religião, etc. 
- O que as normas de um ordenamento regulam é sempre uma conduta humana, pois apenas a conduta humana é regulável através de normas. Os outros fatos que não são conduta humana somente podem constituir conteúdo de normas quando estejam em conexão com uma conduta humana - ou, como já notamos, apenas enquanto condições ou efeito de uma conduta humana. 
- O domínio material de validade de uma ordem jurídica global, porém, é sempre ilimitado, na medida em que uma tal ordem jurídica, por sua essência, pode regular sob qualquer aspecto a conduta dos indivíduos que lhe estão subordinados.
d) Regulamentação positiva e negativa: ordenar, conferir poder ou competência, permitir.
- A conduta humana disciplinada por um ordenamento normativo ou é uma ação por esse ordenamento determinada, ou a omissão de tal ação. 
- A regulamentação da conduta humana por um ordenamento normativo processa-se por uma forma positiva e por uma forma negativa. 
- A conduta humana é regulada positivamente por um ordenamento positivo, desde logo, quando a um indivíduo é prescrita a realização ou a omissão de um ato. 
- Através de ordenamentos normativos, a um indivíduo é conferido o poder ou competência para produzir determinadas conseqüências pelo mesmo ordenamento normadas, especialmente para produzir normas ou para intervir na produção de normas ou atribuir poder de efetuar um ato de coerção. 
- Uma determinada conduta, que é em geral proibida, é permitida a um indivíduo através de uma norma que limita a ação da norma que proíbe. 
- Aplicação de uma norma é ainda o juízo através do qual exprimimos que um indivíduo se conduz ou se não conduz tal como umanorma lho prescreve ou positivamente consente, ou que ele age ou não age de acordo com o poder ou competência que uma norma lhe atribui. 
- Num sentido muito amplo, toda a conduta humana que ;e fixada num ordenamento normativo como pressuposto ou como conseqüência se pode considerar como autorizada por esse mesmo ordenamento, e, neste sentido, como positivamente regulada. 
- Negativamente regulada por um ordenamento normativo é a conduta humana quando, não sendo proibida por aquele ordenamento, também não é positivamente permitida por uma norma delimitadora do domínio de validade de uma outra norma proibitiva – sendo, assim, permitida num sentido meramente negativo. - (Exemplo pág. 18)
e) Norma e valor
- Se uma conduta é tal com deve ser, obedecendo à norma, então o juízo de valor a ela aplicada é de “boa”, caso o contrário ocorra, será de “má”. 
- A conduta que corresponde à norma tem valor positivo, a que não corresponde tem valor negativo. 
- A norma considerada como objetivamente válida funciona como medida de valor relativamente à conduta real. 
- Os juízos de valor são diferentes dos juízos de realidade. Nos últimos, não há a comparação da conduta com uma norma.
 - A conduta real a que se refere o juízo de valor e que constitui o objeto da valoração, que tem um valor positivo ou negativo, é um fato da ordem do ser, existente no tempo e no espaço, um elemento ou parte da realidade. 
- Na medida em que as normas que constituem o fundamento dos juízos de valor são estabelecidas por atos de vontade humana, e não de uma vontade supra-humana, os valores contidos nela são arbitrários.
 - O que, segundo aquelas, é bom, pode ser mau segundo estas. 
- As normas legisladas pelos homens, e não por uma autoridade supra-humana, apenas constituem valores relativos.
 - Quando, teoricamente, a norma vem de algo supra-humano, como Deus, ela apresenta-se com a pretensão de excluir a possibilidade de vigência (validade) de uma norma que prescreva a conduta oposta. 
- Um juízo de valor pode ser falso ou verdadeiro, uma norma só pode ser válida ou inválida. 
- O valor que consiste na relação de um objeto, especialmente de uma conduta humana, com o desejo de um ou vários indivíduos, àquele objeto dirigida, pode ser designado como valor subjetivo – para o distinguir do valor que consiste na relação de uma conduta com uma norma objetivamente válida e que pode ser designado como valor objetivo. 
- O valor subjetivo pode ter diferentes graduações, o que é impossível no valor objetivo, em que só se pode dizer se algo é conforme ou não conforme a uma norma objetivamente válida, mas não lhe ser conforme ou contrariá-la em maior ou menor grau.
 - O valor objetivo não admite no seu julgamento uma interferência da emotividade daquele que julga. Diferente do valor subjetivo. - Um valor subjetivo pode se transformar em objetivo na medida em que o judicante formula um juízo que segue a vontade da maioria, mesmo que o seu pessoal não a siga. 
- Os juízos de valor objetivos são também, de certo modo, juízos de realidade, pois ambos são baseados numa realidade empírica. 
- Como valor designa-se ainda a relação que tem um objeto, e particularmente uma conduta humana, com um fim. Adequação ao fim (Zweckmässigkeit) é o valor positivo, contradição com o fim (Zweckwidrigkeit). O “fim” pode ser tanto objetivo quanto subjetivo. 
- Fim objetivo é aquele que “deve ser” realizado, estatuído por uma norma objetivamente válida. Fim subjetivo é aquele que um indivíduo se põe a si próprio, um fim que ele deseja realizar.
Resumindo
O que é Normas Jurídicas – é a expressão da forma pelo qual o direito se expressa.
Conceito de Norma Jurídica - Preceito Primário = Padrão de conduta
 Preceito Secundário= Sanções e Pena que define o rito.
Características da Norma – 
Bilateralidade – por impor um dever jurídico, ao tempo em que atribui um direito.
Generalidade – abrange a todos sem distinção.
Abstratividade – atingir maior nº de situações possíveis.
Imperatividade – obedecem independente da vontade do querer a norma se impõem independente da vontade do destinário.
Coercibilidade – é o uso potencial da força, possibilidade do uso da força, possibilidade do uso da força para valer o direito.
Instâncias de validade da norma jurídica – Justiça e legitimidade.
Validade formal ou vigência – espaço temporal do qual a norma jurídica poderá vir a produzir efeitos.
Validade Social (efetividade e eficácia) – A eficácia consiste na produção dos efeitos socialmente esperados quando na sua criação. 
Validade Ética (fundamento) – A investigação da validade ética de uma forma apresenta natureza filosófica.
Classificação das Normas Jurídicas: Há dificuldades em classificar as Normas Jurídicas, pois o seu estabelecimento de critérios é um ato arbitrário. É a sua finalidade que diz se ela é interna ou externa.
1.Quanto ao Território: 
Quanto ao território, as normas jurídicas se classificam em normas de direito externo e em normas de direito internos, conforme integrem, ou não, o direito de um determinado estado. 
Normas internas ou Privadas – regula disciplinas relação nacionais ou entre cidadãos ou estado daquele país. Ex. Lei, decreto, regulamento, medida provisória.
Normas externas ou Públicas – são as que vinculam pessoas de diferentes estados distintos. Ex. tratado do Mercosul, ONU, convenções internacionais.
2. Quanto à estrutura:
Normas de conduta ou prescritivas.
Disciplinam o comportamento dos indivíduos ou as atividades dos grupos e entidades sociais em geral.
Normas de organização:
Visa a estruturação e a disciplina do funcionamento de órgãos ou de processos técnicos de identificação e aplicação de normas, a fim de assegurar uma convivência juridicamente ordenada.
Normas processuais:
São regras que estabelecem o procedimento a ser seguido como meio técnico à obtenção de um resultado determinado.
3.Quanto ao sujeito a que se dirigem:
Normas de Natureza Geral - são aquelas dirigidas a várias pessoas é a que vincula todos os sujeitos.
Normas de Natureza Individual ou Particular - destina-se a um indivíduo singular, ela é criada para um único individuo ex. aposentadoria, um contrato. São normas com eficácia inter partes, com o negócio jurídico.
4. Quanto ao objeto – Situações ou fatos.
 Abstratas – são universais em relação à ação. É aquela que visa abranger um maior nº de situações de fatos possíveis. Ex. A propriedade será exercida em função social, deve manter a limpeza abrange situações de propriedades imóveis e móveis.
 Concretas – regulam ações singulares. É quando você cria uma situação em que a propriedade se encontra.
5. Quanto às fontes – é de onde o direito surge de onde promanam (se manifesta).
Normas Legais – podem ser normas legais, quando advindas das leis; Normas Consuetudinárias (Costumeiras) – quando provenientes dos costumes; é aquela que nasce do costume dos usos.
Normas Jurisprudenciais – quando são decorrentes de decisões judiciais. É aquela derivada da prática judiciária nasce da prática judiciária.
Normas Negociais – as quais são extraídas dos atos negociais. É a fonte advinda da vontade das partes, é o contrato, o ato de disposição de última vontade. Ex. testamento é um ato negocial, você tem autonomia da vontade de direito.
6. Quanto à sua violação (sanção):
Normas Mais que Perfeitas – são normas cujo cumprimento está cercado de dupla garantia. A violação determinada à nulidade do ato e a aplicação de uma restrição ou pena ao infrator. Ex. proibição de casamento de pessoas já casadas, enquadramento: bigamia.
Normas Perfeitas – são normas em que o direito se contenta com o restabelecimento da ordem jurídica, ou seja, restabelece a situação anterior não impõe sanção. Ex. a compra e venda que um menor faz e a loja aceita.
Normas Menos que Perfeitas – são aquelas que se limita a aplicar uma pena ou conseqüência restritiva, mas não privam o ato de sua eficácia. Ex. dá um tiro na pessoa e
Normas Imperfeitas– não tem nenhum restabelecimento status Quo Ante e não tem penalidade. Ex. exploração de menores.
7. Quanto à imperatividade:
Normas Cogentes, de ordem pública ou de imperatividade absoluta: são normas que ordenam ou proíbem algo. Ex. formalidades exigidas para que o casamento seja considerado válido.
Normas dispositivas ou de imperatividade relativa: são normas de conduta que deixam aos destinatários o direito de dispor de maneira diversa. Permite ação ou abstenção, ou suprem declaração de vontade não existente.
8. Quanto ao conteúdo do que ordena: são as que derivam da natureza do operador deôntico, utilizado para construção da norma jurídica.
Normas preceptivas: são normas que determina que se faça alguma coisa.
Normas proibitivas: torna uma conduta ilícita proíbe uma conduta, um ato.
Normas permissivas: são normas que facultam fazer ou omitir algo.
9. Quanto à natureza de suas disposições:
Normas substantivas: são normas que definem e regulam relações jurídicas ou criam direitos e impõem obrigações.
Normas adjetivas: são as que regulam o modo ou processo de efetivar as relações jurídicas, ou de fazer valer os direitos ameaçados ou violados.
 FONTES
FONTES – é o processo de produção de normas jurídicas.
Fontes e modelos do direito - as fontes são as dogmáticas da norma jurídicas, as fontes são fatos sociais. (Fontes são “numerus clausus” emanam sempre do poder instituído).
Noção de Fontes – é o processo de formação da norma jurídica, designando os pressupostos de validade a serem obedecidas p/ que uma norma seja considerada válida.
Hierarquia das Fontes – a pirâmide de celsium é um exemplo de hierarquia – Civil Law – é o direito continental europeu, o direito codificado (mod. Legal) – Commow Law é o direito costumeiro tem como costume a fonte. (mod. Jurisdicional).
Juridicidade das Fontes – a leis das fontes devem possuir juridicidade. Autoriza o aplicador a verificar a prognose da lei.
Espécie de Fontes – Históricas – Fonte da histórica são fatos acontecidos em época anteriores.
 Materiais ou de Produção – conjuntos de fatores jurídicas, sociais, econômicos e morais.
 Formais – são as fontes que são instituídas para o poder. Eu preciso de uma forma para fazer uma matéria.
 Genéticas – direito natural ou arbítrio humano.
	 Instrumentais – ela é representada pelos genes, são órgãos incumbidos da produção e aplicação do direito. 
Noções de fontes – fatos sociais “numerus clausus” – poder estatal instituído – social, jurisdicional, vontade humana.
- Pressupostos de um modelo jurídico – são condições sem as quais uma fonte do direito venha a formasse.
Espécies de modelos jurídicos – modelo Legal - Leis disciplina a vigência ou a eficácia dos modelos jurisdicional, consuetudinário e negocial.
Modelo costumeiro - complementam ou especificam os modelos legais além de preencher as lacunas dos ordenamentos jurídicos.
Modelo jurisdicional – adaptar o modelo legal a jurisprudencial.
Modelo negocial – são modelos resultantes da vontade (autonomia da vontade).
Ordenamento jurídico como macromodelo – é composto pelo conjunto de normas que constituem o conteúdo das fontes do direito.
 modelos dogmáticos, científicos ou hermenêuticos
Espécies de modelos hermenêuticos: o conjunto de métodos de interpretação, ela serve para garantir os estudos.
Tipo metodológico – Método
Tipo Axiológico – ética
Tipo Supletivo e complementar – eles querem sanar uma omissão ou obscuridade.
- A lei como fonte do Direito – é a expressão abstrata e universal é da vontade do poder que a institui.
Noção da lei – ela pode ser compreendida como toda e qualquer norma elaborada por um órgão dotado de poder normativo.
Classificação das Leis 
Critério da Natureza Jurídica – Lei Substantiva – reúne normas de conduta social ou define os direitos e deveres das pessoas.
Lei adjetiva – é norma de natureza instrumental, que define os procedimentos a serem observados no andamento das questões administrativas.
Critério das relações de Direito Dominante – As leis dessa natureza são aquelas que se enquadram dentro de um de seus critérios distintivos.
Critério da força impositiva – A lei imperativa, cogente, perceptiva ou absoluta.
Critério da natureza dos interesses protegidos – A lei de ordem pública.
Critérios da modalidade de conduta – Uma lei positiva ou obrigatória é o que deve realizar aquele que por ela se obriga.
Critérios da amplitude do preceito – A lei geral ou comum encerra preceito de aplicação genérica e ampla, que regula o maior nº de hipóteses.
Critério da duração – ela diz se uma lei é permanente ou estável qd ela vigora até que ocorra a sua renovação por outra lei.
Critério da forma técnica – é uma lei em uma lei que dispõe sistematicamente sobre um ramo jurídico.
Critério do poder de onde promana – Lei federal, Estadual e Municipal.
O costume – é o conjunto de normas de conduta social, criadas pelo povo, por meio do uso reiterado e uniforme, com a convicção de sua obrigatoriedade, sendo normas impostas pelo estado.
Elementos do Costumes - são objetivo ou material do costume ele é identificado com a repetição uniforme e constante de uma prática social. Ele só pode ser concebido se consistir em uso prolongado e geral.
Espécies de costumes – Ele é Secundum Legem (costume interpretativo), ela é recomendada pela própria lei.
Praeter legem é uma aplicação supletiva , na hipótese de lacuna no texto lega. E Contra legem é uma prática social contrárias às normas de direito escrito do ponto de vista legal.
Para os que consideram possível a existência de costumes contrários as leis existiriam duas espécies a) a desuetudo (desuso), quando a lei deixa de ter aplicação por deixar de corresponder às aspirações sociais e b) o costume ab-rogatório, que cria novas regras, apesar da existência das leis vigentes em sentido contrário à prática.
Prova do Costume- No ordenamento jurídico brasileiro, pode haver a necessidade de se provar a existência de um determinado costume. A prova pode ser realizada por qualquer meio idôneo, desde que moralmente legítimo.
O Costume e a supressão de lacunas- Quando há costume regendo determinado fato ou relação jurídica não há, em verdade, lacuna alguma.
O que é Jurisprudências - é o conjunto de precedentes judiciais para uma determinada instância do judiciário.
Das funções de jurisprudência – interpretar as leis, vivificar as leis, humanizar as leis; suplementar a lei e rejuvenescer a lei.
Espécies de jurisprudência 
Jurisprudência secundum legem – ela limita-se a interpretar determinadas regras definidas na ordem jurídica.
Jurisprudência praeter legem – tem a função de suprir as lacunas existentes em virtude da impossibilidade das leis regerem todos os fatos da vida social.
Jurisprudência contra legem – forma-se afrontando diretamente suas disposições. Ela não é admitida no plano teórico.
 O ato negocial – ela se apresenta como um direito fundamental, sendo respeitado e protegido pela ordem jurídica.
Força e limitações estabelecidas ao poder da autonomia da vontade: a vontade adquire força obrigatória. A inobservância à norma.
Doutrina como modelo hermenêuticos – trata-se, justamente, da ruptura entre duas das acepções mais difundidas do direito: a doutrina não consubstancia direito enquanto norma, formando a própria ciência jurídica.
Funções da doutrina – a doutrina não deixa de ter um papel relevante na realidade de experiência jurídica.
Noções dos princípios jurídicos – enquanto valor, os princípios encerram linhas diretivas que iluminam a compreensão dos setores normativos, servindo de fator de agregação em dado de normas.
Noções enquanto normas – ela se constitui como norma integrante do ordenamento jurídico, ao lado das regras, é recente.
Regras e princípios enquanto espécies normativas – consiste em relatos objetivos, descritivos de determinadas condutas e aplicáveis a um conjunto delimitado de situações.Exercícios
Individual:
Sabendo que o corpo humano é constituído de células, o que o texto que define Norma Jurídica quis dizer quando definiu: “A norma jurídica é a célula do ordenamento jurídico.”
A norma jurídica apresenta-se dividida em duas partes. Quais são essas partes?
Quem impõe o cumprimento da norma jurídica?
Explique o Diagrama da Norma Jurídica.
Explique a Relação entre norma jurídica e fato jurídico.
Qual a diferença entre um ato lícito e um ato ilícito?
Complete: O Direito é uma ordem normativa de conduta humana, conjunto de normas que regulam o ............................................... .
Explique o texto: “Norma quer significar algo que deve ser ou acontecer... “Emprega-se o verbo “dever” para significar um ato intencional dirigido à conduta de outrem.” 
Em sua opinião, o que significa o texto “Através do costume podem tanto ser produzidas normas morais como jurídicas.”
Com suas palavras, explique o texto: “Dizer que uma norma vale (é vigente) traduz algo diferente do que se diz quando se afirma que ela é efetivamente aplicada e respeitada, se bem que entre vigência e eficácia possa existir uma certa conexão”.
Crie um exemplo qualquer, de uma situação que expresse o texto a seguir: “Vigência e eficácia de uma norma jurídica também não coincidem cronologicamente. Uma norma jurídica entra em vigor antes de ser seguida e aplicada”.
Complete: Uma norma jurídica deixará de ser considerada válida quando permanece duradouramente .............................................. .
No Horário da Aula, os alunos não podem jogar UNO, mas antes, no intervalo e depois da aula, sim. Qual a relação que esse exemplo tem com o texto a seguir:
“Dizer que uma norma vale significa dizer que ela vale para um qualquer espaço ou para um qualquer período de tempo, isto é, que ela se refere a uma conduta que somente se pode verificar em um certo lugar ou em um certo momento”.
Explique o texto: - “Uma determinada conduta, que é em geral proibida, é permitida a um indivíduo através de uma norma que limita a ação da norma que proíbe”. Exemplo: É proibido matar, mas em legítima defesa...
Explique Norma e Valor.
16) O que é Ordem Jurídica?
17) Na definição de Ordem Jurídica, o que significa “... ajustam entre si e formam um todo harmônico e coerente de preceitos.”
18) Em Noção Geral de Norma Jurídica, no 2º parágrafo, na frase “ ... Conhecer o Direito é conhecer as normas jurídicas em seu encadeamento lógico e sistemático.” Que significado possui a palavra encadeamento?
19) Explique o texto: “Para promover a ordem social, o Direito objetivo deve ser prático, ou seja, relevar-se mediante normas orientadoras das condutas interindividuais”.
20) Explique o texto: “A norma jurídica exerce justamente esse papel de ser o instrumento de definição da conduta exigida pelo Estado.” (Paulo Nader, p.83)
21) Com suas palavras (não a do texto), defina a diferença entre norma jurídica, regra e lei:
22) Compare as diferenças do conceito de norma jurídica dadas por Miguel Reale, Ronaldo Poletti e Paulo Nader.
23) Com suas palavras explique o conceito de lei dado por Paulo Nader:
 “A lei é a forma moderna de produção do Direito Positivo. É ato do Poder Legislativo, que estabelece normas de acordo com os interesses sociais. As vantagens que a lei oferece do ponto de vista da segurança jurídica fazem tolerável um coeficiente mínimo de distorções na elaboração do Direito objetivo.”
24) Qual a diferença entre a lei no sentido amplo da lei no sentido restrito?
25) Defina Norma Jurídica.
26) Dentre as características da norma jurídica, explique a característica da COERCIBILIDADE.
27) Dentre as características da norma jurídica, explique a característica do SISTEMA IMPERATIVO E ATRIBUTIVO.
28) Dentre as características da norma jurídica, explique a característica da PROMOÇÃO DA JUSTIÇA.
29) Explique com suas palavras a frase:
“Norma jurídica é a regra social garantida pelo poder de coerção do Estado, cujo objetivo teórico é a promoção da justiça.” 
30) Elabore uma questão e responda (resposta mínimo de 5 linhas)
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