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RESUMO EMF MERCADO DE CÂMBIO E TAXAS DE CÂMBIOS

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OS INTEGRANTES DO GRUPO
ANTÓNIO PANZO GASPAR
ANTÓNIO PINTO BUABUA
BENEMÉRITO TELMO RODRIGUES
JO NELSON
MANDI DIANE XINGUITO SILVA
3º ANO
CURSO: ECONOMIA
PERÍODO: NOCTURNO
TURMA: G
SALA: 7
DUNDO,2016
O DOCENTE
DR. MANUEL POLICARPO
TRABALHO DE E.M.F – MERCADO DE CÂMBIOS E TAXAS DE CÂMBIOS
MERCADO DE CÂMBIOS E TAXAS DE CÂMBIOS
TRABALHO DE E.M.F – MERCADO DE CÂMBIOS E TAXAS DE CÂMBIOS
Frases para Pensar
“O fracasso é a oportunidade de começar de novo com mais inteligência e redobrada vontade” – Henry Ford
“Antes de começar a criticar os defeitos dos outros, enumere ao menos dez dos teus” – Abraham Lincoln
TRABALHO DE E.M.F – MERCADO DE CÂMBIOS E TAXAS DE CÂMBIOS
1. Introdução
	Existe uma diferença entre as transacções económicas efectuadas entre cidadãos residentes num determinado país e aqueles que envolvem agentes económicos estrangeiros. Ao contrário das primeiras, as últimas requerem geralmente a troca de moeda estrangeira por moeda nacional (ou vice-versa) no mercado cambial.
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2.desenvolvimento
2.1 – O Mercado Cambial e as Taxas de Câmbios
2.1.1 – Definição e funções do mercado cambial
O mercado cambial traduz o local onde se troca uma moeda (ou divisa) de um determinado país, por outra. A sua existência encontra-se necessariamente ligada à existência de transacções internacionais, na medida em que para que se realize uma transacção internacional poderá haver a necessidade da conversão de uma moeda noutra.
o mercado cambial tem como função a troca de moedas e traduz o resultado da actividade dos agentes económicos que compram e vendem divisas ao pretenderem satisfazer as suas necessidades expressas em moedas externa.
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2.desenvolvimento
2.1.2 – A Taxa de Câmbio
A taxa de câmbio é uma relação de troca entre duas moedas ou seja traduz o preço de uma moeda expresso noutra. 
Se:
 t: momento de tempo
 n: moeda do país N
 j: moeda do país J
então, Sn,j(t) designará a taxa de câmbio que relaciona as duas divisas referidas.
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2.desenvolvimento
2.1.2.1 – Cotação ao incerto e cotação ao certo
- A moeda nacional tem uma cotação ao incerto se a taxa de câmbio nos indica directamente o número de unidades de moeda nacional necessário para se obter uma unidade de moeda estrangeira. 
- A moeda nacional tem uma cotação ao certo se a taxa de câmbio nos indica directamente o número de unidades de moeda estrangeira necessário para obter uma unidade da moeda nacional.
2.1.2.2 – Taxa de câmbio nominal, real e efectiva
As taxas de câmbio à vista podem ainda ser nominais ou reais. 
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2.desenvolvimento
	 Relativamente às taxas de câmbio nominais, não se consideram os níveis de preços dos países cujas moedas estão relacionadas pela taxa de câmbio (é o que acontece com Sn,j(t)) 
 Nas taxas de câmbio reais (frequentemente utilizadas como indicadores da competitividade de uma economia), já se tem em conta essa informação acerca dos preços praticados em ambos países. 
 ou
Sendo:
Na Taxa de Câmbio efectiva (para o País N) é definida como uma média geométrica das taxas de câmbio nominais para o mercado de câmbios à vista, onde as ponderações reflectem o peso do comercio com o país J (J=1, T) em relação ao comercio total do país N com os T países considerados
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2.desenvolvimento
2.1.2.3 – Taxa de câmbio bid e taxa de câmbio ask
A taxa de compra de uma divisa, ou seja a taxa a que o banco compra a divisa - dá-se o nome de Taxa bid; 
A taxa de venda de uma divisa, isto é, a taxa a que o banco vende a divisa dá-se o nome de taxa ask. 
Exemplo:
USD/EUR = 1,27362 (Bid) --- 1,23598 (Ask)
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2.desenvolvimento
2.1.3 – Regimes cambiais e determinação da taxa de câmbio à vista
Entende-se por regime cambial o conjunto de regras e instituições por meio dos quais são feitos os pagamentos internacionais.
 Neste contexto, as variações de Sn,j(t), designam-se por apreciações ou depreciações se ocorrem num regime de câmbios flexíveis e por revalorizações ou desvalorizações se ocorrem num regime de câmbios fixos.
2.1.3.1 – Regimes de câmbios flexíveis
Num regime de câmbios flexível, a taxa de câmbio de equilíbrio é determinada, no mercado cambial, pela lei da oferta e da procura, como o preço de um qualquer bem.
 
2.1.3.2 – Regimes de câmbios fixos
Quando o regime é de câmbio fixos, o nível da taxa de câmbio é decidido pelo Banco central que intervém no mercado cambial, comprando ou vendendo a moeda estrangeira de forma a manter fixa uma determinada cotação. Podem ser:
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2.desenvolvimento
Regime de câmbios ajustáveis, implícito nos acordos de Bretton Woods que fixava a taxa de câmbio e um intervalo para a sua avaliação, podendo a mesma ser ajustada em caso de desequilíbrio fundamental da balança de pagamento;
Regime de Câmbios deslizantes ou Crawling Peg caracterizado por uma alteração permanente e gradual da cotação de uma moeda em relação a outra ou um cabaz de divisa;
Regime de Flutuação Gerida onde as taxas de câmbios são, basicamente, determinada pelo mercado mas as autoridades monetárias intervém no mercado para “amortecer” as flutuações de curto prazo não alterando o equilíbrio de longo prazo.
2.1.4 – Arbitragem das taxas de câmbio, risco cambial e especulação
A Arbitragem das taxas de câmbio, consiste na compra e venda simultânea de moeda de forma a obter um ganho. 
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2.desenvolvimento
2.1.4.1 – A arbitragem em três pontos (ou triangular) e a consistência das taxas de câmbio
Além da arbitragem em dois pontos (ou arbitragem espacial) atrás referida, pode também suceder a arbitragem em três pontos (ou arbitragem triangular). De facto, apesar de se verificar a unicidade das taxas de câmbio em todas praças financeiras, a taxa de câmbio directa pode ter um valor diferente da taxa de câmbio indirecta
2.1.4.2 – Risco Cambial
Qualquer agente económico que tenha de efectuar uma transacção em moeda estrangeira no futuro, não consegue saber antes o valor que essa divisa apresenta no mercado cambial à vista no momento que a operação se concretiza. Deste modo é-lhe impossível avaliar se deve comprar (ou vender) a moeda estrangeira antes ou no momento em que a transacção se realiza e ocorre o risco de adoptar a pior opção. A este risco dá-se o nome de Risco Cambial.
Sempre que se assume o risco cambial, no fundo está a especular-se. O agente económico que procede desta forma, designa-se por especulador.
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2.1.4.3 – A Cobertura comercial
Uma vez analisado o risco cambial, faz-se a cobertura a este tipo de risco, nomeadamente a cobertura comercial, que pode ser tanto no importador, quer no exportador. Da seguinte forma:
Cobertura no mercado de câmbios a prazo
 
Cobertura no mercado de câmbios à vista
2.1.4.5 – Especulação
Diz-se que a especulação é a prazo quando o especulador recorre ao mercado de câmbios a prazo.
A especulação à vista é quando privilegia o mercado de câmbios à vista
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2.desenvolvimento
2.1.5 – Teorias explicativas do valor da taxa de câmbio
2.1.5.1 – Paridade dos poderes de compra e lei do preço único
A teoria da paridade dos poderes de compra assenta na Lei do Preço único. Esta lei baseada nos pressupostos de que os mercados são perfeitos, os custos de transporte são negligenciáveis e que as barreiras ao comercio
são inexistentes, defende que quando convertido na mesma moeda, o mesmo bem tem um preço idêntico em dois países diferentes. 
2.1.5.2.1 – Versão absoluta
A versão absoluta da paridade dos poderes de compra (PPP) aplica a lei do preço único a um cabaz de bens particular que serve de base ao cálculo do índice de preços nos dois países considerados.
P = S.P* ou S = P/p*
Em conclusão, a teoria da PPP na sua versão absoluta diz-nos que em câmbios flexíveis, a taxa de câmbio é determinada pela evolução dos índices de preços relativos dos dois países
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2.desenvolvimento
2.1.5.2.2 – Versão relativa
A versão relativa da PPP assegura-nos que a taxa de câmbio se ajusta em função do diferencial das taxas de inflação entre duas economias.
	S = P – P*
De acordo com a última expressão (respeitante à versão relativa da PPP), se um país apresentar uma taxa de inflação de 10% e o outro de apenas 4% haverá uma depreciação de 6% da moeda do país onde se regista a taxa de inflação mais elevada.
No entanto esta versão não considera os bens não transaccionáveis, o que levou ao aparecimento da versão generalizada da PPP, que veio colmatar esta falha.
2.1.6 – Versão generalizada da paridade dos poderes de compra
Segundo a Lei do preço único, a igualdade do preço para o mesmo bem nos diferentes países resulta da existência de processos de arbitragem que se accionam sempre que tal não acontece.
Porém, a versão da PPP – (a versão generalizada) inclui os bens não transaccionáveis.
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2.desenvolvimento
Esta versão da PPP considera os bens transaccionáveis – susceptíveis de concorrência no mercado internacional – que não são transaccionados no mercado internacional. Deste modo, o índice de preços agregado (Pi) para cada país resulta da média ponderada dos preços dos dois tipos de bens (Pt – Preço dos bens transaccionáveis; PN – Preço dos bens não transaccionáveis): 
PI = aPT + (1 – a)PN
Esta expressão pode ainda ser apresentada da seguinte forma:
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2.desenvolvimento
Esta última expressão sintetiza a versão generalizada da PPP. Nela a evolução da taxa de câmbio passa a depender dos preços dos bens não transaccionáveis. Assim, um aumento do preço relativo dos bens não transaccionáveis num país leva à apreciação da sua moeda, considerando tudo o resto constante. Ou seja, as alterações da taxa de câmbio devido a alterações no preço relativo entre os bens transaccionáveis e não transaccionáveis, traduzem-se em alterações na taxa de câmbio real.
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2.desenvolvimento
Anexos: Taxa de Câmbio BNA
 
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3.conclusões
O mercado cambial traduz o local onde se troca uma moeda (ou divisa) de um determinado país, por outra.
Tem como função a troca de moedas e traduz o resultado da actividade dos agentes económicos que compram e vendem divisas ao pretenderem satisfazer as suas necessidades expressas em moedas externa. 
A taxa de câmbio é uma relação de troca entre duas moedas ou seja traduz o preço de uma moeda expresso noutra. 
 
- A moeda nacional tem uma cotação ao incerto se a taxa de câmbio nos indica directamente o número de unidades de moeda nacional necessário para se obter uma unidade de moeda estrangeira. 
- Tem uma cotação ao certo se a taxa de câmbio nos indica directamente o número de unidades de moeda estrangeira necessário para obter uma unidade da moeda nacional.
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3.conclusões
As taxas de câmbio à vista podem ser nominais ou reais. As taxas de câmbio nominais, não se consideram os níveis de preços dos países cujas moedas estão relacionadas pela taxa de câmbio. Nas taxas de câmbio reais já se tem em conta essa informação acerca dos preços praticados em ambos países.
A taxa de compra de uma divisa, ou seja a taxa a que o banco a compra a divisa dá-se o nome de Taxa bid; a taxa de venda de uma divisa, isto é, a taxa a que o banco vende a divisa dá-se o nome de taxa ask.
Num regime de câmbios flexível, a taxa de câmbio de equilíbrio é determinada, no mercado cambial, pela lei da oferta e da procura, como o preço de um qualquer bem.
 
Quando o regime é de câmbio fixos, o nível da taxa de câmbio é decidido pelo Banco central que intervém no mercado cambial comprando ou vendendo a moeda estrangeira de forma a manter fixa uma determinada cotação.
 
A Arbitragem das taxas de câmbio, consiste na compra e venda simultânea de moeda de forma a obter um ganho.
 
Existem os riscos. A este risco dá-se o nome de Risco Cambial, para resolver a falha, faz-se a cobertura do risco cambial. Sempre que se assume o risco cambial, no fundo está a especular-se.
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4. FONTE DE PESQUISA
Paul A. Samuelson e Nordhaus, 19ª Edição, a Economia
Internet: www.google.com
Outras fontes materiais e bibliográficas em on-line
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OBRIGADO!
Dundo, aos 30 de Maio de 2016
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