Buscar

FICHAMENTO CIRCO DE SOLIL GESTOA E LIDERANÇA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

�
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL 	
Fichamento de Estudo de Caso
 Circo Du Soleil 
Rafaela Barbosa da Silva 	
Trabalho da disciplina
 Liderança e Processo de Gestão 
 Tutor: Prof. Marcelo Camacho Silva 
Fortaleza, CE
2016.
Estudo de Caso :
Liderança e Processo de Gestão 
Circo Du Soleil 
O estudo de caso apresentado aborda a história de sucesso do Cirque du Soleil, criado em 1984, por uma trupe de artistas de rua conhecida como “Le Club des Talons Hauts” ( o Clube dos Saltos altos), onde começou seus primeiros espetáculos numa cidadezinha em Quebec City.
Durante a Maior parte de existência do Cirque dois homens dividiram igualmente a sua propriedade e administração: Laliberté e Daniel Guatier. Laliberté era responsável pela produção criativa da companhia e Guatier pela administração, especialmente em parcerias externas e financiamentos. A fusão de dois grandiosos talentos com ampla visão empresarial e estratégica ganhou o mundo com seus majestosos espetáculos. Buscaram fazer algo novo experimentaram o desconhecido, apostaram alto, tiveram a coragem de fazer o que antes ninguém havia feito, acreditaram e avançaram. 
Em 1998 Laliberté ex-músico e engolidor de fogo e atual presidente da companhia, comprou a metade de Guatier, a revista Canadian Business Magazine avaliou a companhia em US$ 800 milhões. O Cirque Du Soleil mudou o modo como os circos eram apresentados. Ao longo do tempo, o circo deixou de ser uma atração interessante, pois não haviam motivos que levassem o público a emocionar-se, por tornar-se repetitivo em toda e qualquer apresentação. Para atender todas essas necessidades, o Cirque Du Soleil surgiu com uma proposta inovadora, pautada em seus valores de inovação e criatividade, garantindo a aplicabilidade de sua missão de “Invocar imaginação, provocar os sentidos e evocar as emoções das pessoas por todo o mundo”. O Circo não trabalha com animais, e um dos seus principais objetivos era transcender fronteiras culturais as Musicas do Cirque eram cantadas em linguagem semelhante ao latim assim aproximavam-se cada vez mais de todos os públicos.
Para mexer com a imaginação, os sentidos e emoções das pessoas, o Cirque Du Soleil investe na diversidade cultural, que vêm de todos os lugares e são respeitados e aceitos com suas diferenças, para a maximização do desempenho. Esse diferencial faz com que a gestão de pessoas do Cirque seja um enorme desafio. É preciso considerar as competências dos candidatos, procurando identificar neles as aptidões que mais se ajustam às exigências da cultura organizacional e dos valores praticados pela empresa. 
No Cirque, a seleção dos artistas é baseado em 5 atributos essenciais, que são: paixão, responsabilidade, comprometimento, trabalho em equipe e criatividade. A seleção dos artistas requer um alto nível de dedicação, pois a trupe é formada por diversas nacionalidades, incluindo crianças, artistas de circo, ginastas e acrobatas. A escolha de ex-ginastas parece ser uma opção relativamente fácil, porém o principal ponto do espetáculo é união dessas acrobacias com o lado artístico. Esta transição não é tão fácil, mesmo o Cirque usando, ao máximo, as habilidades atléticas de seus artistas. A equipe que sai em turnê hoje é acompanhada por terapeutas especializados, massagistas e até professores, encarregados da educação dos menores de idade.
Entre 1987 e 1988 aconteceu a “rebelião dos artistas” onde muitos artistas começaram a questionar se a diretoria estava fazendo o melhor para eles e se ainda utilizavam a essência original da idéia. Foram muitos esforços para superar essas adversidades e vencer barreiras. 
A aproximação dos indivíduos e a necessidade de atuar de forma solidária no cotidiano de trabalho ajudam a criar uma sinergia dentro do ambiente interno das empresas e a potencializar a produção e a multiplicação do conhecimento de cada um. Apesar da trupe estar quase sempre em turnê pelo mundo, o Cirque conta uma sede, onde trabalham aproximadamente 2.000 pessoas, composta por salas de treinamento acrobático e artístico, e ateliês para a confecção de vestuário e da cenografia. Das mesas de quem desempenha o trabalho mais burocrático é possível acompanhar o o treinamento dos artistas, durante todo o dia. Estúdios e escritórios estão lado a lado, separados apenas por enormes janelas, e a integração entre quem, em breve, estará nos palcos e os que nunca passarão perto deles é estimulada em diversos espaços de convivência espalhados pelos prédios do complexo. 
A sede representa um laboratório de criatividade, onde as melhores mentes criativas, especialistas em diversas áreas e artistas entre os melhores do mundo podem colaborar em projetos de criação. 
 O Cirque faz o possível para tornar as condições de trabalho favoráveis aos artistas, mas não podia controlar as contusões. A cada dia, para cada apresentação, a equipe deve reavaliar as contusões e então reestruturar trechos do espetáculo, eliminando alguns e reduzindo ou aumentando outras rotinas para compensar. Além disso, apesar das contusões, há a preocupação em manter os artistas envolvidos mesmo quando não podiam se apresentar e estavam se recuperando. Apesar de estas dificuldades existirem, todos os membros do Cirque devem ter capacidade de resiliência e forte dose de motivação. O Cirque consegue resistir e se superar diante destas situações inesperadas, dando continuidade às suas operações nos momentos de maior risco e após a presença desses fatores de estresses. 
Concluímos que o empreendedorismo e respeito com o ser humano são duas palavras que servem para descrever um pouco da trajetória do Cirque de Soléil. Podemos afirmar que o Cirque é uma organização resiliente, especialmente quando falamos dos seus funcionários - adequadamente selecionados, motivados, apoiados, equipados e liderados para ultrapassar qualquer obstáculo ou catástrofe. Dentre as ferramentas de Gestão utilizadas pelo o Circo Du Soleil a boa Gestão financeiras de seus recursos, Gestão de Pessoas, Qualidade em seus Serviços e excelentes estratégias de Marketing, talento e amor pelo que fazem levaram a alcançarem o sucesso que eles têm hoje!
Artigo disponível na biblioteca da faculdade.
	
�

Outros materiais