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Universidade Federal de Pernambuco Centro de Cieˆncias Exatas e da Natureza Departamento de F´ısica F´ısica Experimental 1 Experimento 2: Coliso˜es Informac¸o˜es sobre a Equipe Nome: Nome: Nome: Bancada: Turma: Data: F´ısica Experimental 1 Objetivos Neste experimento, voceˆ estudara´ a mais simples das coliso˜es: duas esferas r´ıgidas das quais uma se encontra inicialmente em repouso. Voceˆ determinara´ os vetores momentos lineares e a energia envolvidos na colisa˜o. Coliso˜es tiveram e ainda teˆm papel fundamental no entendimento da natureza. A estrutura atoˆmica foi descoberta por experimentos desse tipo, e ainda hoje aceleradores de part´ıculas utilizam coliso˜es para estudar a mate´ria em seu n´ıvel mais fundamental. O trabalho que voceˆ vai realizar aqui se assemelha muito ao que fazem os computadores dos grandes aceleradores de part´ıculas contemporaˆneos, ao juntar ‘destroc¸os’ de coliso˜es para entender como part´ıculas elementares surgem e desaparecem em altas energias. Da mesma forma, e´ preciso entender os efeitos de coliso˜es tambe´m em a´reas mais aplicadas do conhecimento. Em engenharia, a seguranc¸a de ve´ıculos e o planejamento das mais diversas estruturas levam em conta a possibilidade de coliso˜es, acidentais ou propositais. E por falar em acidentes, a resposta sobre o condutor culpado numa colisa˜o de traˆnsito muitas vezes esta´ na forma final como os ve´ıculos (ou suas carcac¸as) se dispo˜em no espac¸o. Uma aplicac¸a˜o ate´ ha´ poucos anos completamente imprevis´ıvel ocorre em cieˆncias da computac¸a˜o. A simulac¸a˜o fiel da f´ısica nos mundos virtuais, tais como em jogos de massa, e´ hoje condic¸a˜o necessa´ria para garantir a experieˆncia de inserc¸a˜o do usua´rio. Material utilizado: Rampa com suporte, folha de cartolina, papel carbono, fita crepe, re´gua, esquadro, transferidor, fio de prumo, bolinhas de ac¸o. Lembretes • Sempre leia o material teo´rico associado ao experimento antes de realiza´-lo. • Justifique suas respostas sempre que necessa´rio. • Organize sua bancada ao final do experimento. • O material utilizado esta´ sob sua responsabilidade durante a aula. • E o mais importante: antes de perguntar qualquer coisa ao professor, esforce-se em descobrir a resposta sozinho(a) ou discutindo com colegas! 2 Experimento 2: Coliso˜es Utilizac¸a˜o do aparato de medida O aparato experimental e´ representado na figura 1. � � � � � ���� � ���� ������ �� ��� ��� � � � � � � � � �� � �� ff Figura 1: Aparato experimental. A ideia e´ colidir duas bolinhas na base da rampa. Uma das bolinhas (1) e´ posicionada no topo da rampa, e a outra (2) no local onde ocorrera´ a colisa˜o. Ao liberar a bolinha 1, sua queda e´ guiada pela calha para que colida com a bolinha 2 em repouso na base. Apo´s a colisa˜o, as bolinhas sa˜o arremessadas em queda livre para fora da rampa, ate´ que atingem a cartolina presa a` mesa. O impacto da queda sobre folha de papel carbono marca a cartolina, registrando os pontos de aterrissagem. Reconstru´ımos a colisa˜o investigando a disposic¸a˜o desses pontos. 1 Considerac¸o˜es iniciais Para entender as coliso˜es propriamente, precisamos revisar conceitos de F´ısica Geral 1. Alguns fatos e ideias se destacam. O primeiro e´ o ‘palco’ onde ocorrem as coliso˜es. Por se movimentarem no espac¸o tridi- mensional, a descric¸a˜o das part´ıculas em colisa˜o envolvem quantidades vetoriais: posic¸a˜o ~r, momento ~p, velocidade ~v, acelerac¸a˜o ~a, forc¸a ~F etc, em geral func¸o˜es do tempo. Um vetor pode ser decomposto em treˆs componentes independentes, representando cada qual uma direc¸a˜o do espac¸o, da forma ~r = xxˆ + yyˆ + zzˆ, em que xˆ, yˆ e zˆ sa˜o versores no espac¸o, i.e. vetores de mo´dulo unita´rio (xˆ · xˆ = yˆ · yˆ = zˆ · zˆ = 1) e ortogonais (xˆ · yˆ = yˆ · zˆ = zˆ · xˆ = 0). 3 F´ısica Experimental 1 A segunda ideia a lembrar e´ a conexa˜o feita por Newton para descrever a dinaˆmica: o momento linear de um corpo, definido como ~p = m~v, e´ a quantidade que varia no tempo sob ac¸a˜o daquilo que e´ definido como uma forc¸a ~F (2a lei de Newton). Note que e´ o vetor ~p que varia pela ac¸a˜o de ~F , na˜o necessariamente seu mo´dulo! Pode ocorrer simplesmente uma mudanc¸a de direc¸a˜o, como e´ o caso do movimento circular uniforme, se a forc¸a for perpendicular ao momento. Com base nisso, escreva a condic¸a˜o geral sobre as forc¸as agindo sobre o sistema para que seu momento total na˜o mude no tempo, i.e. seja conservado. A pergunta relevante e´: essa condic¸a˜o se aplica na colisa˜o de dois objetos (sistema)? No instante da colisa˜o, forc¸as mu´tuas de contato atuam em cada objeto. Mas sabemos se tratar de ‘forc¸as internas’, ou seja, causadas sobre a part´ıcula 1 pela ac¸a˜o da part´ıcula 2, ~F1(2), e vice-versa, ~F2(1). Newton tinha algo a dizer sobre esses pares de forc¸as. Escreva abaixo a relac¸a˜o entre ~F1(2) e ~F2(1). Portanto, forc¸as internas na˜o podem alterar o momento linear total do sistema. Mas ainda resta pelo menos uma forc¸a externa sempre atuando sobre as part´ıculas e que poderia ameac¸ar a ideia de que o momento total se conserva no processo de colisa˜o: a forc¸a da gravidade. Para podermos desconsiderar seu efeito sobre a conservac¸a˜o do momento, restringimo- nos a olhar apenas as componentes do vetor momento linear paralelas ao plano horizontal, i.e. perpendiculares a` forc¸a gravitacional externa. Desenhe no quadro abaixo todas as forc¸as atuando sobre duas esferas durante a colisa˜o e seus pontos de ac¸a˜o. Denote explicitamente que forc¸as possuem mesma magnitude. &% '$ &% '$ � � � � � � � � � � � � � � 4 Experimento 2: Coliso˜es Suponha duas esferas com massa m1 e m2. O momento inicial da esfera 1 e´ ~p0 e a esfera 2 se encontra em repouso. Considere a projec¸a˜o da colisa˜o no plano horizontal. Apo´s a colisa˜o, as esferas passam a apresentar momentos ~p1 e ~p2. Escreva no quadro abaixo a condic¸a˜o de conservac¸a˜o do momento total. Respeitando a condic¸a˜o acima, desenhe no espac¸o abaixo uma configurac¸a˜o bidimen- sional poss´ıvel para os vetores ~p0, ~p1 e ~p2 como vistos no plano de colisa˜o. Voceˆ pode imaginar que existem va´rias possibilidades de configurac¸o˜es finais. De fato, o que varia entre elas e´ tanto a forma como as bolinhas se atingem quanto a quantidade de energia mecaˆnica perdida durante a colisa˜o. A energia pode ser transformada em formas diferentes que na˜o teˆm relac¸a˜o direta com a energia cine´tica das esferas, e por isso ser suprimida do movimento. Escreva abaixo outras formas de energia produzidas na colisa˜o. • • • A energia mecaˆnica do sistema antes da colisa˜o e´ Ei = E0 = ~p0 ·~p0/(2m1) = p 2 0/(2m1). Apo´s a colisa˜o, a energia final e´ Ef = E1 + E2, em que E1 = p 2 1/(2m1) e E2 = p 2 2/(2m2). Numa colisa˜o ela´stica, a energia permanece em forma cine´tica, satisfazendo E0 = E1+E2. Va´rias soluc¸o˜es para ~p1 e ~p2 sa˜o poss´ıveis, dependendo de como as esferas colidem. Por exemplo, na colisa˜o frontal temos p1y = p2y = 0, pois as forc¸as mu´tuas internas se encontram alinhadas a` direc¸a˜o do momento inicial. Na situac¸a˜o oposta de colisa˜o totalmente inela´stica, permanece em forma cine´tica apenas a energia mı´nima necessa´ria para a conservac¸a˜o do momento. As duas part´ıculas se ‘grudam’ e se movimentam com a velocidade do centro de massa. Calcule a energia cine´tica perdida nesse caso, ∆E = E0 − (E1 + E2), em func¸a˜o de p0, m1 e m2. 5 F´ısica Experimental 1 Para minimizar a perda de energia na colisa˜o, deve-se escolher qual esfera inicialmente em repouso, a mais massiva ou a menos massiva? Resposta: No caso mais geral e realista, a colisa˜oe´ parcialmente inela´stica, permanecendo uma frac¸a˜o de energia α = (E1 + E2)/E0 em forma cine´tica. 2 Atividades Neste experimento, mediremos os paraˆmetros de uma colisa˜o, estudada em duas partes: caracterizando bem suas condic¸o˜es iniciais e sua configurac¸a˜o final. Seu objetivo e´ determinar experimentalmente as componentes xˆ e yˆ dos vetores momento de duas bolinhas (ver figura 1) antes e depois do impacto. Para atingir esse objetivo indiretamente, voceˆ realizara´ medidas diretas de: • posic¸o˜es dos pontos de queda das bolinhas no plano Oxy, para obter as distaˆncias percorridas nesse plano durante a queda, e • altura de queda, para determinar o tempo de queda livre. Juntas, essas informac¸o˜es fornecem as velocidades das bolinhas. Medindo tambe´m suas massas, obte´m-se finalmente seus momentos lineares. Posicione a cartolina e prenda-a na mesa com fita crepe. Fixe o aparato em posic¸a˜o. Na˜o deixe a posic¸a˜o relativa entre o aparato e a cartolina variar durante o experimento! 6 Experimento 2: Coliso˜es 2.1 Medida da velocidade inicial de colisa˜o Vamos determinar primeiramente o momento linear inicial da colisa˜o, ou seja, o momento linear da bolinha 1 logo antes de atingir a bolinha 2 em repouso. Utilize em suas medidas o sistema de coordenadas Oxyz da figura 1. Nesse sistema, a mesa se encontra no plano z = 0 e a sa´ıda da calha demarca a origem (x = 0, y = 0) no plano. Utilize o prumo para marcar a posic¸a˜o do ponto de origem na cartolina. Comece pelo mais simples: mec¸a as massas m1 e m2 das bolinhas. m1 = m2 = Vamos agora medir o valor experimental da velocidade inicial v0, usando para tanto a queda livre da bolinha ate´ a mesa. Pegue a bolinha 1 e escolha o ponto no topo da rampa onde posiciona´-la para a colisa˜o. Marque esse ponto e anote sua altura h com relac¸a˜o a` base da rampa (ver Fig. 1). h = Para obter resultados experimentais melhores, essa bolinha deve ser a mais massiva ou a menos massiva? Fac¸a o teste! Posicione enta˜o a bolinha no local marcado no topo da rampa e arremesse-a sozinha algumas vezes, observando o resultado. Com base em suas observac¸o˜es, defina na cartolina o eixo x, desenhando uma linha que ligue a origem a` regia˜o de queda da bolinha. Cite cuidados a tomar para evitar erros sistema´ticos na velocidade inicial. • • Voceˆ deve ter notado que ocorre certa flutuac¸a˜o aleato´ria no local de pouso da bolinha, o que dificulta definir sua posic¸a˜o ‘exata’. Aponte poss´ıveis fontes de erro aleato´rio. • • Para diminuir o efeito de erros aleato´rios, e´ preciso obter estat´ıstica. Arremesse 10 vezes a bolinha, medindo as coordenadas do ponto ~r0 = (x0, y0) no plano na mesa. 7 F´ısica Experimental 1 Posicione o papel carbono sobre a cartolina na regia˜o de contato para marcar o ponto de queda. Na˜o se esquec¸a de sempre denotar a incerteza de cada medida!1 x0 y0 x0 y0 Os conjuntos de dados acima devem nos ajudar a determinar o ponto me´dio (X0, Y0) de pouso da bolinha. Calcule propriedades estat´ısticas desses conjuntos de dados: os valores me´dios 〈x0〉 e 〈y0〉, os desvios padra˜o σx0 e σy0 do conjunto, e os desvios padra˜o σ〈x0〉 e σ〈y0〉 dos valores me´dios. 〈x0〉 σx0 σ〈x0〉 〈y0〉 σy0 σ〈y0〉 Marque na cartolina o ponto com coordenadas (〈x0〉, 〈y0〉). Desenhe uma elipse com semi-eixos σx0 e σy0 centrada nesse ponto. Desenhe uma elipse com semi-eixos σ〈x0〉 e σ〈y0〉 centrada nesse ponto. O que as elipses representam? Resposta: Analise as propriedades estat´ısticas de cada conjunto de dados e associe essas quan- tidades ao valor mais confia´vel e incerteza da grandeza de interesse. Enuncie abaixo seus resultados para as coordenadas (X0, Y0) e suas incertezas σX0 e σY0 . X0 = 1Caso todas as medidas de uma tabela possuam a mesma incerteza, especifique-a no t´ıtulo da tabela. 8 Experimento 2: Coliso˜es Y0 = Escreva a expressa˜o para a incerteza σX0 em func¸a˜o da propriedade estat´ıstica apro- priada e da incerteza instrumental σi. Nosso pro´ximo passo e´ determinar a velocidade ~v0 com que a bolinha deixa a base da rampa. Como ja´ medimos a projec¸a˜o da distaˆncia percorrida no plano Oxy, so´ nos resta conhecer o tempo t0 em que ocorre a queda. Mec¸a a altura z0 de queda (ver Fig. 1). z0 = Obtenha a expressa˜o para o tempo t0 de durac¸a˜o da queda livre em func¸a˜o de z0 e da magnitude da acelerac¸a˜o da gravidade g. Escreva abaixo a expressa˜o para a incerteza σt0 . Utilize suas medidas para determinar o valor de t0. Utilize g = 9,781 m/s 2. t0 = A partir de X0, Y0 e t0, determine as componentes v0x e v0y da velocidade. v0x = v0y = Escreva abaixo a expressa˜o utilizada no ca´lculo da incerteza σv0x . Calcule a magnitude v0 da velocidade. 9 F´ısica Experimental 1 v0 = Escreva abaixo a expressa˜o utilizada no ca´lculo da incerteza σv0 . Utilize seus dados para determinar a energia cine´tica E0 da bolinha na base da rampa. E0 = Escreva no espac¸o abaixo a expressa˜o utilizada no ca´lculo da incerteza σE0 . Utilizando seus dados, escreva os valores das componentes do momento inicial. p0x = p0y = Escreva no espac¸o abaixo a expressa˜o utilizada para ca´lculo da incerteza σp0x . Enuncie seu valor experimental para o vetor momento inicial da bolinha 1. ~p0 = 2.2 Medida de colisa˜o bidimensional Vamos agora finalmente realizar coliso˜es de verdade. Coloque a segunda bolinha sobre o rebaixo localizado na base da rampa. Observe algumas coliso˜es. Importante: Na˜o realize coliso˜es unidimensionais nem utilize bolinhas de mesma massa! Essas coliso˜es na˜o teˆm grac¸a. Posicione as folhas de papel carbono nas regio˜es de pouso das bolinhas. Mec¸a os pontos ~r1 = (x1, y1) e ~r2 = (x2, y2) de queda das bolinhas no plano da mesa. 10 Experimento 2: Coliso˜es Realize o experimento 10 vezes e anote seus dados na tabela abaixo. x1 y1 x2 y2 Forte sugesta˜o: voceˆ deve ter completado todas as atividas propostas ate´ aqui antes de iniciar a segunda aula deste experimento Calcule propriedades estat´ısticas dos quatro conjuntos de dados acima. 〈x1〉 σx1 σ〈x1〉 〈y1〉 σy1 σ〈y1〉 〈x2〉 σx2 σ〈x2〉 〈y2〉 σy2 σ〈y2〉 11 F´ısica Experimental 1 Marque na cartolina os pontos me´dios (〈x1〉, 〈y1〉) e (〈x2〉, 〈y2〉). Desenhe uma elipse com semi-eixos σx1 e σy1 centrada no ponto 1. Desenhe uma elipse com semi-eixos σ〈x1〉 e σ〈y1〉 centrada no ponto 1. Fac¸a o mesmo para o ponto 2. Com base em suas medidas, enuncie seus valores experimentais para os pontos mais confia´veis (X1, Y1) e (X2, Y2) de queda das bolinhas. X1 = Y1 = X2 = Y2 = O tempo t0 de queda medido anteriomente e´ o mesmo nesta situac¸a˜o? Justifique. Resposta: Obtenha as componentes v1x, v1y, v2x e v2y das velocidades das bolinhas apo´s a colisa˜o. v1x = v1y = v2x = v2y = Determine os mo´dulos v1 e v2 dessas velocidades. v1 = v2 = Determine as energias cine´ticas E1 e E2 apo´s a colisa˜o. E1 = E2 = 12 Experimento 2: Coliso˜es Escreva abaixo seu valor para a energia cine´tica final Ef = E1 + E2. Ef = Escreva abaixo a expressa˜o utilizada no ca´lculo da incerteza σEf . Finalmente, obtenha os valores experimentais para as componentes p1x, p1y, p2x e p2y dos momentos. p1x = p1y = p2x = p2y = Enuncie os vetores momentos das bolinha apo´s a colisa˜o. ~p1 = ~p2 = 3 Ana´lise de dados: Verificac¸a˜o das leis de conservac¸a˜o A ana´lise dos dados nos permite investigar leis de conservac¸a˜o na colisa˜o realizada. Primeiramente, verifique a consisteˆncia dos valores medidos. No in´ıcio do experimento, voceˆ mediu a altura h de lanc¸amento da bolinha 1 pela rampa. Utilize essa informac¸a˜o para calcular a magnitude da velocidade inicial esperada vesp0 na colisa˜o (note quea bolinha gira!) vesp0 = Utilize esse valor para calcular a energia inicial Eesp0 e a magnitude do momento inicial pesp0 esperados. 13 F´ısica Experimental 1 Eesp0 = pesp0 = Cite idealizac¸o˜es assumidas para deduzir os valores acima. Resposta: Compare os valores ideais acima com os valores medidos de fato. Os valores medidos possuem algum problema o´bvio, ou voceˆ diria que parecem consistentes? Explique. Resposta: Passemos agora a` interpretac¸a˜o de suas medidas. Verifique se a energia de movimento e´ conservada. Escreva seu valor experimental para a variac¸a˜o de energia ∆E = Ef − Ei. ∆E = Com base em seus resultados, determine a frac¸a˜o α de energia mantida no movimento, definida como α = (E1 + E2)/E0. α = Escreva no espac¸o abaixo a expressa˜o utilizada para ca´lculo da incerteza σα. Classifique a colisa˜o como ela´stica, totalmente inela´stica ou parcialmente inela´stica, justificando sua resposta. Resposta: 14 Experimento 2: Coliso˜es Verifique se o momento total e´ conservado na colisa˜o. Calcule para isso a variac¸a˜o da componente x do momento total ∆px = p1x + p2x − p0x, e da componente y, dada por ∆py = p1y + p2y − p0y. ∆px = ∆py = • Gra´fico 1: Numa folha de papel milimetrado, desenhe os vetores veloci- dade ~v0, ~v1 e ~v2 sobre o mesmo ponto. Denote as incertezas nos vetores como elipses com semi-eixos dados pelas incertezas nas suas componentes. • Gra´fico 2: Numa folha de papel milimetrado, desenhe os vetores mo- mento ~p0, ~p1 e ~p2 sobre o mesmo ponto. Denote as incertezas nos vetores como elipses com semi-eixos dados pelas incertezas nas suas componentes. Desenhe o paralelogramo conveniente para investigar graficamente a conservac¸a˜o do momento. • Gra´fico 3: Numa folha de papel milimetrado, esboce distribuic¸o˜es gaus- sianas de probabilidade para Ei(= E0), Ef , E1, E2 e ∆E com me´dias e desvios padra˜o encontrados em seu experimento. Represente as cinco dis- tribuic¸o˜es nos mesmos pares de eixos, para facilitar a comparac¸a˜o visual. Na˜o e´ preciso normalizar suas a´reas (ou seja, ignore a escala do eixo das ordenadas). Analisando seu gra´fico 1, o que seus resultados permitem concluir sobre a conservac¸a˜o do vetor velocidade linear na colisa˜o? Justifique. Resposta: Analisando seu gra´fico 2, qual e´ sua conclusa˜o sobre a conservac¸a˜o do vetor momento linear na colisa˜o? Justifique, apontando eventuais fontes de perda de momento. Resposta: 15 F´ısica Experimental 1 Analisando seu gra´fico 3, voceˆ escolheria entre qual opc¸a˜o para enunciar seu resultado sobre a conservac¸a˜o de energia: ∆E = 0, ∆E < 0 ou ∆E > 0? Justifique, mencionando uma margem de confianc¸a para sua conclusa˜o se poss´ıvel. Resposta: Suponha que voceˆ queira desenvolver uma caixa de protec¸a˜o contra coliso˜es (e.g. colete a` prova de balas, carro de corrida etc). Considerando suas concluso˜es, que tipo de soluc¸a˜o voceˆ utilizaria para dispersar tanto a energia quanto o momento da colisa˜o, de forma a proteger o conteu´do da caixa? Resposta: 16
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