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JB - Introdução à Metdologia Científica

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Metodologia Científica - Curso de Medicina UEPG 
Prof. Dr. Josuê Bruginski de Paula 
 
1. O Conhecimento Humano 
• Relação do Homem com o Mundo que o cerca 
• Percepção do Mundo ao seu redor 
• Interpretação deste Mundo sob diferentes óticas 
• Transmissão aos seus contemporâneos e descendentes 
 
 “Estamos inconscientemente imersos em um mar de conhecimentos e tecnologias milenares” 
• Vestimentas 
• Culinária 
• Construções 
• Etc 
 
 
2. Tipos de Conhecimentos 
• Filosófico 
• Fruto da reflexão e do raciocínio humano sobre tudo que o cerca 
• Teológico 
• Fruto do intelecto humano que envolve a fé, a mística, as revelações. Existe uma “verdade” aceita 
• Empírico 
• Adquirido a partir das percepções sensoriais humanas 
• Independe da reflexão, fé ou experimentação 
• Conhecimento popular / Tradições 
• Tentativas, erros e acertos 
• Científico 
• Conhecer além do fenômeno, suas causas e leis 
• Fruto de aprendizagem metódica e sistemática 
• Procura a verdade dos fatos, independente de valores ou crenças 
• Mundo mensurável / Instrumentação 
3. CLAUDE BERNARD (1813 – 1878) 
• 1862 - 1863 “Introdução à Medicina Experimental” 
• Medicina Empírica X Medicina Científica 
• “Se os fatos que servem de base ao raciocínio estão mal estabelecidos ou errados, tudo desabará ou se 
tornará falso” 
 
 
4. Classificação das Ciências 
• Ciência - Conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados 
e verificáveis, que fazem referência a objetos (temas) de uma mesma natureza. 
 
 
 
5. Atributos do Pesquisador 
• Mente crítica, objetiva e racional 
• Curiosidade, sensibilidade e senso de observação 
• Gosto pela precisão, idéias claras e imaginação ousada 
• Paciência, perseverança e coragem 
• Humildade, imparcialidade e respeito pela verdade (honestidade) 
 
6. Como me preparar 
• Fazer uma boa graduação 
• Conhecimento de Línguas Estrangeiras 
• Mínimo - Inglês Instrumental 
• Ideal - Proficiência em 2 línguas 
• Aprender fazendo 
• Participar de Grupo de Pesquisa 
• Iniciação Científica 
• Mestrado 
• Doutorado 
• Tempo de Preparação 
• Graduação - 6 anos 
• Residência - 2 a 4 anos 
• Mestrado - 2 a 3 anos 
• Doutorado - 2 a 5 anos 
• 4 a 8 anos de formação 
• Sensibilização - a qualquer momento 
• Assistência x Pesquisa 
• Médico - deve conhecer a metodologia científica 
• Equilíbrio entre atividades 
• 100%Médico ...... .....100%Pesquisador 
• Médico-Pesquisador = Melhor Médico (???) 
• Tema de estudo 
• Ambiente Acadêmico / Científico 
• Pacientes não são cobaias 
 
7. Questões Éticas 
• Resolução 196/96 
• Autonomia, Beneficiência, Não maleficiência, Justiça 
• Termo de consentimento livre e esclarecido - obrigatório 
• Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) 
• Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) 
 
 
8. Questões Éticas - Animais 
• Lei n° 11.794, outubro de 2008 
• CONCEA / COBEA / CEUAs 
• Bem estar animal 
• Criação e uso de animais para pesquisa 
• 3 R’s : Reduce, Refine, Replace 
 
9. Princípios Científicos 
• Observação x Experimentação 
• Observação Passiva x Observação Ativa 
• Tipo de Instrumentação 
• Grandezas Mensuráveis 
• Demonstração 
• Prova e Contra-prova 
• Reprodutibilidade 
• Rigor Científico 
 
• Não se nasce pesquisador 
• Pesquisas não são idéias brilhantes que caem do céu 
• Como nasce uma pergunta? 
 
“O pesquisador que não souber o que está procurando não compreenderá o que encontrar.” (Claude Bernard) 
 
“Sábio não é o homem que fornece as verdadeiras respostas, mas o que formula as verdadeiras perguntas.” 
(Claude Lèvy Strauss) 
 
Quotidiano → Dúvidas → Literatura 
1. Resposta explícita 
2. Resposta incompleta 
3. Resposta não convence 
4. Gerar novas dúvidas 
 
10. Atributos da pergunta 
Clareza Precisão Livre de conceitos prévios 
 
11. Elaboração da Hipótese 
• Hipótese 
• Explicação “provisória” das causas de um fenômeno 
• A priori - dedução de lei já conhecida 
• A posteriori - a partir da experiência 
• Analogia - semelhança com fenômeno já explicado 
• Tese 
• Teoria 
 
• Hipótese 
• Hipótese Nula (H0) 
 Não há diferença entre os resultados ou grupos 
• Hipótese Alternativa/Experimental (H1) 
 Há diferença entre os resultados ou grupos 
• Erro α/Tipo I - Rejeita H mas ela é verdadeira 
• Erro β/Tipo II – Aceita H mas ela é falsa 
 
12. Variável 
• Aspecto ou dimensão de um fenômeno, que pode assumir diferentes valores 
• O conhecimento das variáveis é fundamental para elaboração estratégica do método a ser empregado 
 
 
 
 
13. Classificação das Variáveis 
• Por Gênero 
• Dicotômicas, Contínuas e Descontínuas 
• Por Espécie 
• Independente, Dependente e Interveniente 
• Controláveis x Não-controláveis 
• Ciências Biológicas e da Saúde 
• Características Multivariáveis 
 
14. Tipos de Pesquisa 
• Pesquisa básica pura ou fundamental 
• Pesquisa aplicada 
• Histórica 
• Descritiva 
• Experimental 
• Clínica 
• Monodisciplinar 
• Interdisciplinar 
 
15. Amostra (n) 
• Qualidade 
• Homogeneidade 
• Tamanho 
• Técnica de amostragem 
 
16. Qualidade / Homogeneidade 
• População ou Universo disponível 
• Critérios de Inclusão 
• Condições necessárias para fazer parte da amostra 
• Critérios de Exclusão 
• Condições que impedem a participação na amostra, mesmo que atenda os critérios de inclusão 
 
17. Tamanho 
• Tamanho da População é conhecido 
• A população é a amostra 
• Depende da abordagem estatística escolhida 
• Depende do Intervalo de Confiança 
• Tamanho mínimo 
 
18. Amostragem Probabilista 
• Aleatória Simples 
• com reposição 
• sem reposição 
• Por Conglomerados ou Grupos 
• Sistemática 
• Aleatória de Múltiplo Estágio 
• Estratificada 
• não proporcional 
• proporcional 
 
19. Amostragem Não Probabilista 
• Intencional 
• Por Juris 
• Por Tipicidade 
• Por Quotas 
 
 
20. Tipos de Estudos 
• Em relação ao tempo 
• Longitudinal ou Horizontal 
• Prospectivo (futuro) 
• Retrospectivo (passado) 
• Misto 
• Transversal ou Vertical 
• Presente 
• Momento determinado 
 
21. Tipos de Estudos 
• Documental 
• Observacional 
• Levantamento (censo ou amostragem) 
• Estudo de Caso 
• Estudo de Campo 
• Estudo de Coorte 
• Comparativo 
• Tipos de Estudos 
• Experimental 
• Controlado 
• Caso x Controle 
• Controle x Experimento 
• Placebo x Experimento 
• Auto-controlado 
• Duplo cego 
• Triplo cego 
 
22. Experimental x Clínico 
Experimental Clínico 
• Modelo Animal • Fase do Estudo 
• Grau de sofrimento • Voluntários 
• Variáveis controláveis • Adesão do paciente 
• Amostra homogênea • Não reposição 
• Menor Custo • Amostra disponível 
• Seguimento • > n° variáveis 
• Reposição • Maior custo 
• Extrapolação por similaridade • Aplicabilidade 
 
23. Erros e Vícios 
• De amostragem 
• De metodologia 
• operador dependente 
• observador dependente 
• De instrumentação 
• De aferição 
• Reconhecimento e consideração de erros 
• Dispersão de erros 
 
24. Qualitativa - Quantitativa 
• Qualitativa - subjetividade 
• Pesquisador 
• Paciente / Pesquisado 
• Escala / Termômetro / Mostradores 
• EVA – Escala Visual Analógica 
• Conversão - subjetivo-objetivo 
• Histórico 
25. Intervalo de Confiança 
• Ciências Biológicas 95% (p<0,05) 
• Ciências Exatas 97- 99% (p<0,03 ou 0,01) 
 
26. Preparando a Pesquisa 
• Especificação de Objetivos 
• Levantamento de Dados 
• Identificação de Variáveis 
• Delimitação da Pesquisa / Projeto 
• Amostragem / Método Estatístico 
• Seleção de Método e Técnicas 
• Constituição da Equipe 
• Cronograma e Orçamento 
• Submissão ao Comitê de Ética 
 
27. Executando a Pesquisa 
• Ensaio Piloto• Experimento / Coleta de Dados 
• Tabulação dos Dados 
• Análise e Interpretação dos Dados 
• Discussão dos Resultados 
• Conclusão 
• Redação do Documento Final 
 
 
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA 
 
1. Dúvida → Pergunta 
• A Resposta já existe? 
• A Resposta está completa? 
• A Resposta satisfaz? 
 
Busca → Seleção → Utilização 
 
Tese ≠ Dissertação ≠ Monografia 
 
2. Busca da Literatura 
1. Consultar um livro; 
2. Procurar na coleção de artigos; 
3. Consultar um especialista; 
4. Procurar em números recentes de revistas; 
5. Procurar no Index Medicus; 
6. Realizar pesquisa no Medline. 
Haynes e col., 1986. How to keep up with medical literature I-VI; Ann Intern Med; 
105 (1-6). 
7. Scielo, Portal da CAPES, PubMed, Google Scholar, Bireme... 
 
3. Bases de dados 
• Revistas biomédicas > 30.000 periódicos 
• Medline (1965) + de 16 milhões de registros, 5.200 títulos 
• Embase “Excerpta Medica Database” (1974) + de 11 milhões de registros, 5.000 títulos(± 1000 
títulos diferentes do Medline) 
• Lilacs “Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde” (1982) + 290 mil registros, 
605 títulos (± 50 indexados pelo Medline e/ou Embase) 
• Scielo (1998) +180 mil registros, 550 títulos 
 
 
4. Busca em bases de dados (www.bireme.br) 
• DESCRITORES 
Palavra ou expressão usada em indexação e tesauro para representar, sem ambiguidade, um 
determinado conceito 
• Descritores em Ciências da Saúde – DeCS 
• Medical Subject Headings – MeSH 
• OPÇÕES DE PESQUISA: BVS 
o LIS – Localizador de informação em saúde 
o Pesquisa Aberta – Modo Google 
o Pesquisa por base de dados (Geral ou Específica) Modo por palavras 
o Toda BVS – Modo Integrado 
• SCAD 
 
5. Delimitar a revisão 
• intervalo de tempo 
• língua 
• seres humanos ou animais 
• limite de idade 
• masculino ou feminino 
• relato de caso 
• humano criança 
• humano feminino 
• etc 
 
6. Operadores Booleanos – “And” “Or” “And not” 
Associar – Descritores, Palavras, Palavras do título, Aspectos (diagnóstico, terapia...), Autor, Idioma, 
Revista, Ano de publicação.... 
 
7. Formulários 
• Llivre - Palavras que podem fazer parte do título, do texto do resumo, descritores ou substâncias 
• Básico - (16 opções de Campo) 
• Avançado - (26 opções de Campo) 
 
8. Literatura científica e técnica 
• MEDLINE 
• Biblioteca Cochrane 
• LILACS 
• Scielo 
 
 
9. Exemplos 
• Medline 
Pesquisar Campo 
infarto Palavras 
 and miocardio Palavras 
 and insuficiência Palavras 9.354 ocorrências 
 
• Medline 
Pesquisar Campo 
 infarto Palavras 
 and miocardio Descritor de assunto 
 and insuficiência Palavras 683 ocorrências 
 
 
 
 
• Medline 
Pesquisar Campo 
 infarto Palavras 
 and miocardio Descritor de assunto primário 
 and insuficiência Palavras 260 ocorrências 
 
• Medline 
Pesquisar Campo 
 infarto Palavras 
 and miocardio Descritor de assunto primário 
 and português Idioma 11 ocorrências 
 
• Medline 
Pesquisar Campo 
 infarto Palavras 
 and miocardio Descritor de assunto primário 
 and adolescente Limites 0 ocorrências 
 (humanos, adolescente) 87 ocorrências 
 
Campo Limite – idade, tratamento, diagnóstico , etiologia, sexo, humano ou animal, etc... 
Idades: Recém-nascido (até 1 mês) 
Lactentes ( até 23 meses) 
Pré-escolar (2 a 5 anos) 
Criança (6 até 12 anos) 
Adolescente (13 até 18 anos) 
Adulto (19 até 44 anos) 
Meia-idade ( 45 até 64 anos) 
Idoso (mais de 65 anos) 
 
10. Descritor com Qualificador 
Os qualificadores são descritores que definem diferentes aspectos de um conceito e pontos de vista 
discutidos pelo autor em um determinado tema. 
 
Ex: MEDLINE 
Ex: Malária = 28.405 referências 
 Malária/DI = 2.569 referências 
 Malária/TH = 630 referências 
 Malária/ET = 652 referências 
 Malária/TH + Malária/CO = 75 referências 
 
11. Portal de Periódicos da CAPES 
• Site da CAPES (www.capes.gov.br) via página UEPG 
1) Pesquisar Resumos – bases de dados 
2) Pesquisar Textos completos – artigos 
 
 
 
LEITURA CRÍTICA 
 
1. Leitura Crítica 
“A palavra impressa tem o dom quase mítico da credibilidade” 
 
“Estamos acostumados a acreditar que o artigo científico advogando ou desaconselhando o uso deste ou 
daquele procedimento diagnóstico ou terapêutico é correto” 
 
“Aceitamos que os editores só permitiram a divulgação de artigos baseados em sólidas evidências 
científicas” 
 
“GLANTZ (1995) revisou os artigos publicados nas últimas três décadas, em revistas de renome →
 
 Metade 
tinha utilizado métodos estatísticos inadequados” 
 
2. Outros fatores de Inconsistência 
• Definição da amostra 
• Delineamento 
• Escolha de indicadores e instrumentos 
 
3. Prática Clínica X Delineamentos 
 
Prática Clínica Delineamentos 
Fatores de Risco Caso-controle, Coortes 
Teste diagnóstico Transversal 
Tratamento Ensaio clínico 
Prognóstico Coorte 
Hipóteses Série de casos/Pesquisa Qualitativa 
 
4. Fases de Ensaio Clínico 
• Fase I: resposta biológica de indivíduos saudáveis à droga. 
• Fase II (Estudo Terapêutico Piloto): avalia o tratamento em grupo selecionado de indivíduos com a 
doença. 
• Fase III (Estudo Terapêutico Ampliado): estudo experimental com vários grupos de indivíduos com a 
doença, em diferentes centros de estudo. 
• Fase IV (Após aprovação para comercialização): avalia a efetividade de uma droga, ou tratamento, em 
condições de uso. 
 
5. Todo artigo deve ser lido criticamente 
1. Examine o Título - Ele se relaciona ao tema de interesse? 
2. Verifique quem são os autores – São reconhecidos na área em estudo? 
3. Observe o periódico em que foi publicado – Possui conselho editorial rigoroso? É indexado? 
4. Verifique a instituição de origem – É conceituada? 
“Estas 4 primeiras observações darão uma idéia grosseira da qualidade potencial do artigo.” 
5. Leia o Resumo - Determine o enfoque principal, o objetivo, tipo do estudo, método escolhido, dados 
apresentados, conclusão. 
“As informações são adequadas para o tema de interesse? Obtenha o artigo.” 
6. Leia a Introdução - Determine o objetivo do estudo, o enfoque principal, avalie a fundamentação 
teórica. 
6a) Determinar o objetivo – Qual é a pergunta? O estudo é controlado? Testa hipóteses? 
7. Leia o Método - Determine o delineamento da pesquisa. Identifique os possíveis vícios (seleção, 
aferição e confusão). 
8. Examine os Resultados - Leia o texto e as tabelas. Observe as figuras. Verifique se os autores 
controlaram os vícios. 
8ª) Forme a sua opinião. 
9. Verifique os testes de estatística - A escolha foi adequada? Os achados são significantes? 
10. Leia a Discussão e as Conclusões - As conclusões do(s) autor(es) são iguais às suas? Responderam à 
pergunta inicial? Os resultados permitiam as conclusões? 
 
“Inicie a leitura, sempre, pensando nos erros. É somente assim que eles podem ser identificados. Só conclua 
sobre a qualidade do artigo após tê-lo passado por análise cuidadosa.” 
 
6. Ficha de Leitura 
AUTORES (sobrenome dos autores e iniciais de seus nomes); título do artigo; título do periódico, ano, 
número do fascículo, páginas inicial e final. 
Exemplo: MORAES SP, CHAVES FR, BANCI S, ROVER PA, GEORGETTI F, REIS NETO JA. Zinco e cromo na 
cicatrização de feridas de ratos normais e diabéticos. Rev Col Bras Cir 2000; 27(6):394-9. 
INSTITUIÇÃO DE ORIGEM – Exemplo: Universidade Católica de Campinas.
 
RESUMO – 
a) Amostra: Identificara qualidade, o número to
b) Método empregado 
c) Resultados; 
d) Discussão: Justificativa para os resultados
e) Conclusões; 
f) Verificar as referências
 
CLASSIFICAR A LITERATURA 
• PRIMEIRA LINHA - Amostra e procedimentos iguais
• SEGUNDA LINHA - Amostra igual e procedimento dife
 Amostra diferente e procedimento igual
• TERCEIRA LINHA - Amostra e procedimento diferentes
 
”Marque seu fichário por assunto
 
“Leia tudo o que puder sobre sua área de trabalho. Não encare a leitura como perda de tempo
investimento na sua formação.” 
 
“Leia, você, todos os artigos de sua revisão. Não transfira esta tarefa para ninguém.
melhorar seus conhecimentos. É com eles que você terá subsídios para discutir.
 
 
 
SENSIBILIDADE, ESPECIFICIDADE, ACURÁCIA
 
1. COMO DECIDIR SOBRE A SOLICITAÇÃO 
LEVAR EM CONTA: ACURÁCIA 
 
 
 
Exemplo: Universidade Católica de Campinas. 
Identificar a qualidade, o número total e os grupos; 
 ; 
Discussão: Justificativa para os resultados; 
Verificar as referências 
Amostra e procedimentos iguais. 
Amostra igual e procedimento diferente; 
Amostra diferente e procedimento igual. 
Amostra e procedimento diferentes. 
por assunto” 
sobre sua área de trabalho. Não encare a leitura como perda de tempo
 
Leia, você, todos os artigos de sua revisão. Não transfira esta tarefa para ninguém. 
É com eles que você terá subsídios para discutir.” 
CURÁCIA, VPP e VPN 
COMO DECIDIR SOBRE A SOLICITAÇÃO DE UM TESTE DIAGNÓSTICO? 
 SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE 
 
sobre sua área de trabalho. Não encare a leitura como perda de tempo, mas como 
 É você que precisa 
 
 
 
2. ACURÁCIA 
• É a medida mais simples de qualidade de um teste diagnóstico.
• Representa a frequência em que o teste acerta tanto naquel
que não têm a doença. 
• Este teste tem limitações.
 
 
3. SENSIBILIDADE 
• É a proporção dos indivíduos com a doença que têm um teste positivo para a doença. 
• Um teste sensível raramente deixa de encontrar pessoas com a doença.
4. TAXA DE FALSO NEGATIVO 
• É o número de indivíduos, dentre os doentes, com teste negativo.
“Sensibilidade + Tx Falso Negativo = 100%”
 
5. ESPECIFICIDADE 
• É a proporção dos indivíduos sem a doença que têm um teste negativo para a doença. 
• Um teste específico raramente classificará pessoas sadias como doentes.
 
6. TAXA DE FALSO POSITIVO 
• É o número de indivíduos, dentre
 “Especificidade + Tx Falso Positivo = 100%”
 
7. VALOR PREDITIVO POSITIVO
• Valor preditivo positivo de um teste
positivo. 
 
8. VALOR PREDITIVO NEGATIVO
• Valor preditivo negativo de um teste
negativo. 
É a medida mais simples de qualidade de um teste diagnóstico. 
Representa a frequência em que o teste acerta tanto naqueles que têm doença, quanto naqueles 
Este teste tem limitações. 
 
É a proporção dos indivíduos com a doença que têm um teste positivo para a doença. 
Um teste sensível raramente deixa de encontrar pessoas com a doença. 
 
 
 
É o número de indivíduos, dentre os doentes, com teste negativo. 
 
+ Tx Falso Negativo = 100%” 
É a proporção dos indivíduos sem a doença que têm um teste negativo para a doença. 
Um teste específico raramente classificará pessoas sadias como doentes. 
 
É o número de indivíduos, dentre os sem doença, com teste positivo. 
 
“Especificidade + Tx Falso Positivo = 100%” 
POSITIVO 
positivo de um teste é a probabilidade de doença em um paciente com resultado 
 
NEGATIVO 
Valor preditivo negativo de um teste é a probabilidade de não ter doença quando o resultado é 
 
es que têm doença, quanto naqueles 
É a proporção dos indivíduos com a doença que têm um teste positivo para a doença. 
É a proporção dos indivíduos sem a doença que têm um teste negativo para a doença. 
paciente com resultado 
é a probabilidade de não ter doença quando o resultado é 
 
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA 
 
1. Incidência ≠ Prevalência 
 
PREVALÊNCIA - É a fração de um grupo de pessoas que apresenta uma condição clínica em um determinado 
ponto do tempo. 
 
INCIDÊNCIA - É a fração de um grupo de pessoas, inicialmente livre de uma condição
desenvolve ao longo em um período de tempo.
 
 
2. 
SÉRIE HISTÓRICA NO MUNICÍPIO DE CURITIBA 1980 A 1996.
ANO NºCASOS
1980 -
1981 -
1982 -
1983 -
1984 01
1985 01
1986 09
1987 11
1988 38
1989 46
1990 61
1991 122
1992 182
1993 222
1994 233
1995 327
1996 341
TOTAL 1594
Fonte: C.V.E./C.E./S.M.S. 
*1996 Dados passíveis de modificação
 
 
 
 
 
 
É a fração de um grupo de pessoas que apresenta uma condição clínica em um determinado 
É a fração de um grupo de pessoas, inicialmente livre de uma condição clínica, que a 
go em um período de tempo. CASOS NOVOS. 
SÉRIE HISTÓRICA NO MUNICÍPIO DE CURITIBA 1980 A 1996.
COEF.
INCIDÊNCIA Nº ÓBITOS LETALIDADE
- -
- -
- -
- -
0,08 1
0,08 1
0,67 9
0,78 11
2,58 38
2,99 41
3,79 55
9,86 97
13,64 131
16,42 177
16,99 143
23,52 166
24,27 110
113,46 980
AIDS - Série histórica em Curitiba 1980 a 1996
Coeficiente de Incidência / 100.000 hab.
É a fração de um grupo de pessoas que apresenta uma condição clínica em um determinado 
clínica, que a 
LETALIDADE
-
-
-
-
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
89,1
91,7
79,5
72,0
79,7
61,4
50,8
32,3
61,5
Série histórica em Curitiba 1980 a 1996
Coeficiente de Incidência / 100.000 hab. 
 
3. 
 
 
4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
 
RISCO RELATIVO (RR) E RAZÃO DE CHANCE (RC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Risco Relativo RR 
Indica a taxa de manifestação de uma patologia quando se é exposto a uma condição, em razão da taxa de 
manifestação desta mesma patologia quando não há exposição à mesma condição. 
 
�� =
�
� + �
�
� + �
 
 
2. Razão de Chance RC (Odds Ratio OR) 
Prediz a chance de uma patologia ocorrer quando há exposição a uma condição, em razão da chance da 
patologia ocorrer sem a exposição à mesma condição. 
 
 
�� =
�
�
�
�
								
�						�� =
� × �
� × �
 
 
 
 
 Doentes Não doentes Total 
Expostos 200 800 1000 
Não expostos 100 900 1000 
Total 300 1700 2000 
 Doentes Não doentes Total 
Expostos a b a + b 
Não expostos c d c + d 
Total a + c b + d a+b+c+d

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