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JOHN MAYNARD KEYNES

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JOHN MAYNARD KEYNES
O que é (conceito)
 
O keynesianismo é uma teoria econômica do começo do século XX, baseada nas ideias do economista inglês John Maynard Keines, que defendia a ação do estado na economia com o objetivo atingir o pleno emprego.
 
Principais características do Keynesianismo
 
- Defesa da intervenção estatal na economia, principalmente em áreas onde a iniciativa privada não tem capacidade ou não deseja atuar.
 
- Defesa de ações políticas voltadas para o protecionismo econômico.
 
- Contra o liberalismo econômico.
 
- Defesa de medidas econômicas estatais que visem à garantia do pleno emprego. Este seria alcançado com o equilíbrio entre demanda e capacidade de produção.
 
- O Estado tem um papel fundamental de estimular as economias em momentos de crise e recessão econômica.
 
- A intervenção do Estado deve ser feita através do cumprimento de uma política fiscal para que não haja crescimento e descontrole da inflação.
 
* Vale ressaltar que Keynes era contrário à estatização da economia, como havia ocorrido nos países socialistas após a Revolução Russa de 1917. Ele defendia o sistema capitalista, porém acreditava que deveria haver ações e medidas de controle por parte do Estado.
 
Principais momentos em que foi usado
 
O keynesianismo foi usado na História, principalmente durante as crises que ocorreram no século XX. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi a doutrina econômica que deu suporte ao plano New Deal do presidente Roosevelt, voltado para tirar a economia norte-americana da profunda crise provocada pela Quebra da Bolsa de Valores de 1929 (Grande Depressão).
 
Os países europeus, cujas economias estavam estraçalhadas no final da Segunda Guerra Mundial, também recorreram aos fundamentos do keynesianismo para tirar suas economias da crise. Nesta situação era de fundamental importância à interferência do Estado, como fonte de promoção do desenvolvimento econômico e social.
 
O keynesianismo na atualidade
 
A doutrina econômica keynesiana enfraqueceu muito nas últimas décadas em função do avanço do neoliberalismo. O processo de globalização econômica mundial impôs, de certa forma, aos países a adoção de medidas voltadas para a abertura da economia e pouca interferência estatal. A maioria dos países do mundo segue o neoliberalismo, com suas especificidades, como forma de se manterem ativos neste mundo voltado para a globalização e para a economia de livre mercado.
 
 Você sabia?
 
- A obra de John Maynard Keynes em que o keynesianismo é explanado de forma completa é a Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, publicado em 1936.
Diante do desemprego em massa que assolava as economias capitalistas, Keynes afastou-se da economia ortodoxa, representada pela “Lei de Say”, lei segundo a qual não poderia ocorrer “escassez de poder de compra” no sistema econômico. Passou então a analisar a necessidade de intervenção do Estado no mercado, gerando, dessa forma, “demanda para garantir os níveis elevados de emprego”. Em 1925 se casou com Lydia Lopokova, famosa bailarina russa. Publica A Treatise on Money (Tratado sobre a Moeda) em 1930 (SILVA in KEYNES, 1985).
Sua obra mais importante, "Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda", foi publicada em 1936. Nesse livro, Keynes aponta para o caráter intrinsecamente instável do sistema capitalista (SILVA in KEYNES, 1985), esclarecendo que a “mão invisível” do mercado não resulta no que pregam os economistas mais ortodoxos, no equilíbrio entre o bem-estar global e os agentes econômicos. (SILVA in KEYNES, 1985)
Em 1937, Keynes sofreu um enfarte. Mesmo sem se restabelecer por completo, retornou ao trabalho no Tesouro Britânico, sendo que em 1944 representou a Inglaterra na Conferencia de Bretton Woods, conferencia da qual se originou o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial. Pouco antes de adoecer e falecer, Keynes entrou em conflito com membros do organismo que ajudou a criar, o então nascente FMI.
A teoria de John Maynard Keynes, que se baseia na intervenção do Estado foi colocada em prática após o fim da II Guerra Mundial, como uma opção para a recuperação dos países defastados pela guerra. Essa corrente é conhecida como Welfare State, Estado de Bem-Estar Social, ou ainda como Keinesianismo.
O Estado de Bem-Estar Social, ou Estado Keynesiano, reinou até o fim dos anos 60, quando, em meio à instabilidade econômica e inflação, passou a ser substituída por um modelo diferente de liberalismo, ou neoliberalismo, que prega a mínima intervenção do Estado no mercado, ou seja, o Estado Mínimo.
O último de seus escritos sobre a teoria econômica e também o mais importante surgiu em 1936, titulado "The General Theory of Employment, Interest and Money" (Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro). Keynes provocou adorações de uns e severa crítica de outros. Foi elogiado pela maioria das coisas boas e considerado culpado por muitas das coisas más que se tornaram parte da política nacional durante as duas últimas décadas. A dinâmica de suas teorias provocou a formação de um forte grupo pró-Keynes, enquanto os pontos vulneráveis das mesmas, juntamente com o que expressam ou implicam no tocante à ação governamental, produziram um forte grupo anti-Keynes. Anterior ao pensamento revolucionário keynesiano, a "Microeconomia" pressupunha que as forças de oferta e de procura provocariam automaticamente ajustes para o equilíbrio em todos os preços e valores, plena utilização dos fatores de produção, e um preço de equilíbrio para o uso de cada um. Os desvios desses níveis eram considerados temporários. De modo geral, a análise anterior do preço e do valor assentava-se em hipóteses baseadas no laissez faire e a aplicação de tal teoria implicava uma política de laissez faire e a perfeita mobilidade dos fatores no seio de uma economia auto-reguladora. Poderia-se exemplificar como casos específicos da Microeconomia a procura pelo trigo ou o nível salarial de uma determinada indústria. Por outra visão, a "Macroeconomia" cuidava dos totais ou agregados. Tratava da renda nacional total segundo é afetada pelos gastos e poupanças totais. A Microeconomia está incorporada a esta. Observa o comportamento da economia total e reconhece que o dano de uma das partes é prejudicial ao todo. A idéia de fluxo é da mais alta importância pelo fato de que a renda total nacional da sociedade deve ser mantida em certos níveis para garantir os níveis desejados de investimentos, economias e emprego. É uma espécie de conceito de equilíbrio geral no total todo elemento da economia depende de todos os demais elementos. Contrariando a Microeconomia , não aceita o laissez faire, considerando-o, na verdade, uma filosofia inteiramente indigna de confiança e que pode ser julgada grandemente responsável pelas violentas perturbações no nível das atividades comerciais e pelo desemprego subseqüente. Contudo, a Macroeconomia é anterior a Keynes. A teoria dos ciclos comerciais, seja ela monetária ou não em sua maneira de apreciar a questão , interessa-se primordialmente pelos problemas das rendas e empregos flutuantes; esses problemas preocuparam os economistas por muitos anos. Os estudos primitivos sobre os ciclos comerciais raramente empregaram evidência empírica, mas pelo menos nos Estados Unidos a macroanálise existiu durante meio século. Keynes fez a ênfase recair inteiramente sobre os níveis das rendas segundo afetavam os níveis de emprego, o que constitui, naturalmente, uma ênfase diferente da encontrada nos estudos anteriores. É provavelmente verídico que toda a economia keynesiana tenha-se destinado a encontrar as causas e curas para o desemprego periódico. Keynes não encontro solução alguma para o problema em quaisquer trabalhos sobre Economia Política então existentes, sendo os seus esforços, portanto, grandemente exploratórios. Desviou-se claramente da maioria das Economias anteriores, até mesmo da de seu professor, Alfred Marshall, a qual era considerada pela maior parte dos eruditos quase sacrossanta. É verdade que muitas de suas idéiascombinaram com as dos economistas anteriores, como Lauderdale, Malthus, Rae, Sismondi, Say, Quesnay e outros. Keynes combinou suas próprias teorias e os desenvolvimentos anteriores em uma análise que ocasionou transformações na Economia aceita em grau que raiou pela revolução.
Conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego. As teorias deJohn Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação. Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais. Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerarados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
A doutrina keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. Nesta época, as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas por liberalismo clássico, doutrina econômica onde se defendia a idéia de que o desenvolvimento econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não-intervenção do Estado na economia.
De fato, a proposta keynesiana tem como ponto fundamental revisar as teorias liberais lançadas pelo teórico Adam Smith, principalmente, no que se refere às novas configurações assumidas pela economia capitalista. O principal responsável por tal exercício de revisão do liberalismo foi o economista britânico John Maynard Keynes, que em sua obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro” estabeleceu os pontos fundamentais da teoria econômica que leva o seu nome.
Segundo o pensamento keynesiano, a premissa fundamental para se compreender uma economia encontrava-se na simples observação dos níveis de consumo e investimento do governo, das empresas e dos próprios consumidores. Partindo desse princípio, a doutrina keynesiana aponta que no momento em que as empresas tendem a investir menos, inicia-se todo um processo de retração econômica que abre portas para o estabelecimento de uma crise.
Dessa maneira, para que essa situação fosse evitada, o keynesianismo defende a necessidade do Estado em buscar formas para se conter o desequilíbrio da economia. Entre outras medidas, os governos deveriam aplicar grandes remessas de capital na realização de investimentos que aquecessem a economia de modo geral. Paralelamente, era de fundamental importância que o governo também concedesse linhas de crédito ao baixo custo, garantido a realização de investimentos do setor privado.
Promovendo tais medidas de incentivo, os níveis de emprego aumentariam e consequentemente garantiriam que o mercado consumidor desse sustentação real a toda essa aplicação de recursos. Dessa maneira, o pensamento proposto por Keynes transformava radicalmente o papel do Estado frente à economia, colocando em total descrédito as velhas perspectivas do “laissez faire” liberal.
Somente a partir da década de 1970, novas correntes de pensamento econômico combateram os princípios do pensamento keynesiano. Nessa época, a retração dos altos índices de desenvolvimento alcançados nas duas décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial pôs em cheque a teoria John M. Keynes. Com isso, as perspectivas liberais dos teóricos da escola monetarista de Chicago ganharam destaque no pensamento econômico capitalista.
Correntes de Pensamento Econômico & Retrospectiva Econômica Brasileira
Correntes de Pensamento Econômico
A História do Pensamento Econômico é um estudo da herança deixada pelos que escreveram sobre assuntos econômicos no transcurso de muitos anos.
Antes da Renascença (séculos XV e XVI): era quase impossível a visualização da Economia como campo específico de estudo, pois tudo era contra: a dominação do Estado e da Igreja, a força dos costumes e as crenças religiosas e filosóficas, a natureza e a amplitude limitada da atividade econômica. No entanto, a atividade econômica para a satisfação de necessidades ocorreu em todas as épocas da história humana.
Divisão do Estudo:
História do Pensamento Econômico
Mercantilismo
Fisiocracia
Utilitarismo
Economia Clássica
Teoria Marxista
Teoria Keynesiana
Mercantilismo
Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.
Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser deixados à segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional.
Alcançar a abundância de moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial – ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações.
Foi durante o mercantilismo que iniciou-se o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação de bens improdutivos e de grande valor.
Não tinham como finalidade o desenvolvimento da manufatura nacional, mas sim, a maior acumulação possível de metais nobres.
O mercantilismo foi o instrumento que assegurou as condições econômicas e financeiras necessárias para garantir a expansão dos estados absolutistas europeus.
Os principais promotores e representantes do mercantilismo foram:
Jean-Baptiste Colbert da França – Ministro da Fazenda de Luís XIV
Jean Bodin da França
Antoine de Montchrestien da França
Thomas Mun da Grã-Bretanha
James Steuart da Grã-Bretanha
Josiah Child da Grã-Bretanha
Antonio Serra na Itália
Marquês de Pombal de Portugal
Fisiocracia
A concepção natural de excedente. Conforme esta teoria, apenas efetua trocas o homem que dispõe de produtos “superfluos” (excesso sobre a subsistência), por meio dos quais virá a obter o que melhor lhe convier. É sempre excesso de bens em relação à subsistência, que assume a forma derivada de rendimento e (indiretamente) de tributos.
Os empresários viveriam de “rendas incertas” e os assalariados, de “renda certa”, estabelecida pelo custo de subsistência, ou por algo aproximado a preço de oferta da força de trabalho (abraçando o custo de reprodução da mão-de-obra e outros fatores).
Para Quesnay, excedente é sempre excesso de produção sobre os custos diretos e indiretos de subsistência. Se subsistência é consumo de produtos agrícolas, o excedente é excesso de produção agrícola sobre insumos e subsistência.
Finalmente, a teoria agrícola do excedente assenta-se na suposiçãode que apenas o trabalho agrícola é produtivo, no sentido de ser capaz de gerar excedente sobre os custos.
Trabalho não agrícola = Trabalho estéril.
O objetivo do movimento fisiocrático é o livre comércio, admitindo-se que o preço de mercado livre é o da ordem natural. E o preço natural será aquele determinado pela concorrência, evidenciando a interdependência entre as atividades econômicas. Porém a agricultura era considerada fecunda e a indústria não.
Utilitarismo
Nos fundamentos de sua estrutura, o utilitarismo encara um indivíduo como a expressão da utilidade, da satisfação, do prazer, da felicidade ou do desejo de realização. Em sua essência, a utilidade se torna a medida da realização do nosso desejo, o denominador comum de tudo que queremos.
Contudo um grande problema se levanta. Como medir esta utilidade?
Economia Clássica
Adam Smith
A primeira grande obra de economia política foi o livro “Riqueza das Nações” de Adam Smith.
Adam Smith adotava uma atitude liberal. Apóia o não intervencionismo, pois ele acredita que o intervencionismo prejudica mais.
A desigualdade é vista como um incentivo ao trabalho e ao enriquecimento (logicamente os pobres querem ficar ricos e atingir o nível das classes ricas e mais beneficiadas), sendo uma condição fundamental para que as pessoas se mexam e tentem atingir níveis melhores de vida.
Como resolver este problema da justiça social e da eqüidade? Adam Smith aponta um caminho – o Progresso Econômico.
A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada “Teoria da Mão Invisível“.
Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prossecução do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pela benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que se ajudam mutuamente. Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível.
Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acaba por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz.
Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço.
Por exemplo, a Inflação é corrigida por um re-equilíbrio entre a Oferta e a Procura, re-equilíbrio esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois, o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza.
Para Smith, Deus implantou no homem certos instintos, entre os quais, “trocar”. Este instinto, mas a tendência de ganhar dinheiro e de subir socialmente, conduzem o trabalhador a poupar, e produzir o que a sociedade precisa e a enriquecer a sociedade. Os homens são “naturalmente” assim – dizia Smith.
A especialização da força de trabalho, que acompanha o avanço econômico, e a alocação de força de trabalho entre várias linhas de emprego, é a principal explicação de Adam Smith para o desenvolvimento.
O Modelo Teórico de desenvolvimento econômico de Smith constituía parte integrante de sua política econômica: ao contestar o padrão mercantilista de regulamentação estatal e de controle, apoiava a suposição de que a concorrência maximiza o desenvolvimento econômico e de que os benefícios do desenvolvimento seriam partilhados por todos na sociedade.
Os principais discípulos de Adam Smith foram:
Thomas Robert Malthus (1766-1834)
Dizia: “… a potência da população é infinitamente maior do que a potência da terra na produção de subsistência para o homem. A população, quando não controlada, cresce a uma taxa geométrica. A subsistência só cresce a taxa aritmética.
David Ricardo (1772-1823)
Ricardo mostrou as interligações entre expansão econômica e distribuição da renda. Tratou os problemas do comércio internacional e defendeu a flutuação livre do câmbio.
John Stuart Mill (1806-1873)
Introduziu na economia preocupações de “justiça social” que lhe valeram o adjetivo de “clássico da transição” entre a Escola Clássica e os pensamentos socialista.
Jean Baptiste Say (1768-1832)
Tal como Smith, considera o “mercado” essencial. Segundo Say a produção realiza-se através de 3 elementos:
O Trabalho
O Capital
Agentes Naturais (por agentes naturais entenda-se a terra, etc).
Deu atenção especial ao empresário e ao lucro.
Subordinou o problema do equilíbrio das trocas diretamente à produção, tornando-se conhecida sua concepção de que oferta cria a procura equivalente.
Teoria Marxista
Karl Marx (1818-1883) opôs-se aos processos analíticos dos clássicos e às suas conclusões, com base no que Lenin considerou a melhor criação da humanidade no século XIX: a filosofia alemã, economia e política inglesa e o socialismo francês.
Marx foi um intelectual e revolucionário alemão, fundador da doutrina comunista moderna.
Marx afirmava que “o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário à produção e conseqüentemente à reprodução, desse artigo especial.”
Por sua própria característica, o capitalismo tende a separar as classes sociais de modo sempre crescente: com o avanço tecnológico, um número cada vez maior de trabalhadores é rebaixado em suas técnicas, e passa a realizar operações de rotina e tarefas repetitivas. Além disso, a substituição dos homens pelas máquinas faz aumentar o exército de reserva dos desempregados – conseqüência do modo de produção capitalista, que mantém a posição de poder dos capitalistas e permite abundante oferta de trabalho a salários de subsistência. Aliás, entre os próprios capitalistas a difusão do maquinismo e da dinâmica do sistema fazem desaparecer os pequenos empresários, ou os de menores recursos, que também se tornam dependentes dos proprietários dos meios de produção.
Teoria Keynesiana
John Maynard Keynes (1883-1946)
A teoria keynesiana é o conjunto de idéias que propunham a intervenção estatal na vida econômica com o objetivo de conduzir a um regime de pleno emprego.
Keynes foi conselheiro de diversos governos da Inglaterra.
As teorias de John Maynard Keynes tiveram enorme influência na renovação das teorias clássicas e na reformulação da política de livre mercado. Acreditava que a economia seguiria o caminho do pleno emprego, sendo o desemprego uma situação temporária que desapareceria graças às forças do mercado.
O objetivo do keynesianismo era manter o crescimento da demanda em paridade com o aumento da capacidade produtiva da economia, de forma suficiente para garantir o pleno emprego, mas sem excesso, pois isto provocaria um aumento da inflação.
Terminada a Segunda Guerra Mundial, participou ativamente dos trabalhos de criação do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
Dizia que o capitalismo não regulado mostrava-se incompatível com a manutenção do pleno emprego e da estabilidade econômica.
Na década de 1970 o keynesianismo sofreu severas críticas por parte de uma nova doutrina econômica: o monetarismo. Em quase todos os países industrializados o pleno emprego e o nível de vida crescente alcançados nos 25 anos posteriores à II Guerra Mundial foram seguidos pela inflação. Os keynesianos admitiram que seria difícil conciliar o pleno emprego e o controle da inflação, considerando, sobretudo, as negociações dos sindicatos com os empresários por aumentos salariais.
Por esta razão, foram tomadas medidas que evitassem o crescimento dos salários e preços, mas a partir da década de 1960 os índices de inflação foram acelerados de forma alarmante.
A partir do final da década de 1970, os economistas têm adotado argumentos monetaristas em detrimento daqueles propostos pela doutrina keynesiana; mas as recessões, em escala mundial, das décadas de 1980 e 1990 refletem os postulados da política econômica de John Maynard Keynes.
CiênciaEconômica depois de Keynes
Na área da Ciência Econômica, até agora não surgiu nenhuma obra que provocasse impacto semelhante a Keynes. Nem idéias que revolucionassem tão intensamente a maneira de considerar os problemas econômicos, políticos, sociais e culturais, tal como aconteceu com o keynesianismo. Nem mesmo no momento atual, quando o próprio keynesianismo começa a refluir diante da escalada do neoliberalismo.
Há outra característica que talvez explique esse fenômeno: hoje, existe uma avalanche de contribuições científicas esparsas e, em geral, limitadas a determinados aspectos da teoria econômica e/ou de sua aplicação, deixando confusos os próprios economistas.
Soma-se a tudo isso o fato de a grande maioria dos economistas permanecerem fechados em pequenas comunidades de trabalho, como um determinado departamento de uma faculdade, ou um centro de pesquisa altamente especializado.
Entretanto, a Economia é a ciência que mais se destaca no conjunto de ciências sociais., sobretudo por sua multiplicidade de aplicações práticas.
Com a implosão dos regimes comunistas no final da década de 80 e a generalização do sistema de economia de mercado, parecia que o liberalismo econômico seria o grande vitorioso do liminar do século XX. Mas a frustração a frustração chegou antes do novo século e milênio, com a dificuldade das atuais políticas econômicas em conseguir solucionar, no mínimo, problemas como o desemprego crescente e o aumento da pobreza e de exclusão social em todos os países, inclusive naqueles considerados ricos e altamente industrializados.
Dentre as múltiplas tendências do pensamento econômico depois de Keynes, destaco aquelas que considero as mais importantes:
A revolução matematizante da ciência econômica.
A oposição econometrista “versus” economista institucionalistas.
Grandes modelos macroeconômicos.
http://www.suapesquisa.com/economia/keynesianismo.htm 
http://www.infoescola.com/biografias/john-maynard-keynes/
http://www.economiabr.net/biografia/keynes.html
http://brasilescola.uol.com.br/historiag/doutrina-keynesiana.htm
https://economiafenix.wordpress.com/tag/john-maynard-keynes/

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