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FISIOLOGIA MUSCULO ESQUELETICO

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FISIOLOGIA – 2º BIMESTRE
MÚSCULOS ESQUELÉTICOS
Nosso organismo é composto por três grupos de músculos: músculo cardíaco, músculo liso e MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO. 40% do nosso corpo é formado pelo terceiro grupo respectivamente. São eles os músculos ligados as atividades do SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO.
A musculatura estriada esquelética consiste em três principais funções: movimento – deslocamento espacial (osso se movimentando no espaço); postura óssea (posição postural) – nessa função não há uma movimentação propriamente dita, contudo, existe contração muscular. Exemplo: manutenção do corpo reto (estático); homeostase térmica – manutenção da temperatura corporal.
CARACTERÍSTICAS DE CONTRAÇÃO
Na estrutura do músculo existe uma parte contrátil (central) chamada de ventre muscular e as zonas lamentarias – os ligamentos que ligam os músculos aos ossos. No ventre muscular, é onde ocorre as contrações e os estiramentos. De acordo com a contração existe uma classificação de estágio:
Estágio de contração total – é quando o músculo se contrai intensamente, as fibras se encurtam e ele chega ao limite máximo de contração.
Estágio de semicontração (relaxamento controlado) – as fibras não se encurtam no seu máximo de contração, encurtam até o limite anterior, ou seja, encurtam menos que no estágio de contração total. A principal responsabilidade do relaxamento controlado mandibular é dos músculos mastigatórios elevadores – masseter, temporal e pterigoideo mediano, principalmente
Contração ISOTÔNICA = é uma contração com a mesma tonicidade ou tônus muscular*. As fibras vão se encurtar, o músculo vai diminuir de tamanho (comprimento), porém, em seguida o músculo vai estirar de forma sequencial e alternada, mantendo uma energia circulante. Na isotonia o tônus é igual, contudo, a medida é diferente (hora curto/hora longa). P.E.X: exercícios aeróbicos em geral, subir/descer escada, movimentos da mandíbula para promover a mastigação (pra cima/baixo, pra frente/trás, lado direito/ esquerdo) movimentos circulares e complexos que ela realiza.
Contração ISOMÉTRICA = geração de força por diversos músculos trabalhando ao mesmo tempo, existe variação do tônus muscular, já a medida é diferente. P.E.X: durante a mastigação de um alimento acontece a contração isométrica, toda via, quando chegamos ao máximo de trituração em que os dentes entram em contato muito forte uns com os outros (segundos de duração), acontece nesse momento a contração isotônica do sistema estomatognático. O bruxismo (contração exagerada da musculação mastigatória) pode levar a casos patológicos de isometria muscular.
COMO O MÚSCULO CONTRAI?
Para o músculo contrair é preciso um comando nervoso voluntário. Para o osso se movimentar é necessária uma ativação muscular. A fibra nervosa atua como comande chefe que vai induzir a fibra muscular a contrair (fibra nervosa> fibra muscular> osso). A fibra nervosa que vai inervar a fibra muscular é um ramo motor (traz uma resposta do SNC), porém, faz parte do SNP. 
Placa Motora – é a sinapse neuroefetuadora que junta a fibra nervosa com a fibra muscular esquelética. Quanto mais poderoso for o músculo, mais placas motoras ele vai ter. A placa motora é um exemplo de sinapse química. Os principais mediadores que vão conduzir a ação de transmissão vão ser os neuroefetuadores, que estarão contidos nas vesículas pré-sinápticas. Estes irão se juntar a outros mediadores químicos, mas, eles são os principais. A primeira condição pra haver a transmissão do sinal da fibra nervosa motora para a fibra muscular é a presença no terminal pré-sinático de um neurotransmissor chamado de Acetilcolina – fibras do tipo colinérgicas. A acetilcolina sai das vesículas e puxa o estímulo pro outro lado da fenda. Esse ambiente da fenda sináptica é muito rico em três elementos: fosfato, magnésio e cálcio. Para entrar, todos esses elementos e mais o estímulo pra atravessar pro outro lado, precisam primeiro atravessar a barreira plasmática, a membrana da fibra muscular – sarcolema {vai apresentar uma composição com proteínas com afinidade pela acetilcolina - colinérgicas}. Depois que essas proteínas atravessam o sarcolema, vai encontrar um feixe montado sequencialmente de vária fibras/células. Essas células são enoveladas (protegidas) por uma membrana e elas têm subdivisões, cada uma com seu ambiente próprio, porém, um ambiente parecido uma com a outra (ambiente proteico). Nesse ambiente existem muitas proteínas, mas, as principais da contração muscular se chamam: actina – filamentos finos, mais leves e mais abundantes na fibra muscular; e miosina – grossa, pesadas, rica. Essas desconectadas favorecem o repouso muscular, o estiramento, não existe a contração. Porém, quando começa a acontecer uma estimulação que atravessa de um lado para o outro, quando acontece a permissão de membrana. Quando o sarcolema se abre passa acetilcolina e todos os elementos importantes para a contração. Depois disso, entram novo ambiente.
Pra chegar até a unidade contrátil da fibra muscular (miofilamento) – unidade mínima de contração do músculo, o estímulo sai mergulhando toda a estrutura da fibra muscular, através de fendas – chamadas de cisternas que abrem espaços pra penetração do estímulo com os elementos iônicos de ativação. Na hora que os elementos ativadores da contração chegam, eles vão modificar essa condição (organização).
Cada fibra muscular é composta por miofilamentos. Que faz parte das miofibrilas, que compõe a fibra, que compõe o feixe.
Um sarcômero é divido em partes, vai de uma linha “Z” a outra linha “Z”. Dentro dele existem várias proteínas, cujo as principais são a actina e a miosina. No filamento estirado ou relaxado, elas estão bem separadas. Na hora que o músculo contrai, desorganiza tudo – houve a interditação molecular (actina e miosina se encontraram), logo, o sarcômero diminui, se contrai. Tudo isso acontece de tal forma:
EVENTOS DA CONTRAÇÃO
Acontece o potencial de ação da placa motora
Despolarização do túbulo T
Liberação do cálcio para o sarcoplasma
Ligação do cálcio com a troponina
Deslocamento da troponina e da tropomiosina expondo a actina
A miosina rico em ATP se liga a actina
Deslocamento do filamento de actina quebrando o ATP
Uma nova molécula de ATP se liga a miosina retornando sua cabeça a conformação original.
Obs: quando volta a estirar o ATP volta a circular, desconectando das moléculas. A actina volta pro lugar, a tropomiosina e atroponina voltam a se conectar e a titina puxa a miosina. Logo, acontece o relaxamento.

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