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Química Orgânica Experimental, Hélio José da Silva (01091061) – Prática 06 Química Orgânica Experimental, Hélio José da Silva (01091061) – Prática 06 PRÁTICA 06 – DETERMINAÇÃO DE UMIDADE Professor: Cleiton Diniz Barros Turma: Engenharia Química 7º NA Recife, 12 de Abril de 2016. OBJETIVO Conhecer o processo de determinação de umidade das plantas por arrastamento de água por destilação. Identificar as partes do aparelho Dean Stark. INTRODUÇÃO A inclusão de métodos automatizados, padronizados e precisos na rotina laboratorial tem contribuído de forma significante nos procedimentos de analises, aumentando a produtividade, a precisão e oferecendo agilidade. A determinação da umidade é uma das importantes análises feitas em laboratórios. Amostras de sólidos geralmente contem agua que está em equilíbrio com a atmosfera. Como consequência, a menos que sejam tomados cuidados especiais, a composição da amostra depende da umidade relativa e da temperatura ambiente no momento da realização da análise. Para lidar com essa variabilidade na composição, uma prática comum consiste em remover a umidade das amostras solidas (SKOOG, pg. 984). Ainda segundo SKOOG, basicamente existem duas formas de agua em sólidos, a agua essencial e a agua não-essencial; a primeira forma uma parte integral da estrutura cristalina ou molecular do composto, e a segunda subdivide-se em três: Água não-essencial, absorvida e de oclusão, logo a agua não-essencial é uma espécie de agua retida fisicamente pelo sólido e que leva a degradação do produto, sendo importante a sua retirada para o controle de qualidade. A forma utilizada na pratica foi a destilação por arraste a vapor, que é utilizada para destilar substancias que se decompõem em temperaturas próximas de seus pontos de ebulição e que são insolúveis em agua, ou no caso, em seus vapores de arraste. Na prática foi usado o Tolueno. Numa mistura de líquidos imiscíveis, o ponto de ebulição será a temperatura na qual a soma das pressões parciais dos vapores é igual à da atmosfera, quando a mistura desses dois líquidos é destilada, o ponto de ebulição da mistura permanece constante ate que um dos componentes tenha sido separado, uma vez que a pressão total do vapor independe das quantidades relativas dos componentes. Em um sistema de dois componentes e assumindo as leis dos gases aplicada a composição do vapor, tem-se: Onde pA é a pressão de A e pB a pressão de B. Sendo n igual a , onde P é peso em gramas da substância em um dado volume de vapor e M é a massa molecular da substância tem-se: Tais equações evidenciam que quanto maior a pressão de vapor de uma substancia, menor é a quantidade de vapor necessária para destilar um dado peso da substancia. METODOLOGIA EQUIPAMENTOS E VIDRARIAS Aparelho Dean Stark; Esferas de vidro; Balão de fundo chato; Bico de Bunsen; Béquer 150 mL. Condensador. INSUMO Alecrim importado; REAGENTES E SOLUÇÕES Tolueno MÉTODO Em uma balança de precisão pesou-se 10 g de Alecrim em um béquer e em seguida passou para um balão de fundo chato. Logo após acrescentou ao alecrim 30,1 mL de tolueno e esferas de vidro. Colocou sobre o bico de Bunsen para aquecer e conectou a torre de destilação. No Dean Stark colocou 150 mL de Tolueno e aguardou o processo de destilação se iniciar. RESULTADOS E DISCUSSÃO O processo de destilação separou a agua não essencial contida no alecrim através do aparelho Dean Stark (FIGURA 1); E as esferas de vidros colocadas, foram para evitar que o alecrim entrasse em ebulição com o tolueno, evitando a quebra da tensão superficial do mesmo; Ao final verificou-se que separou 0,08 mL de água da mistura. Como á agua é mais densa que o tolueno ela desce pela coluna, ficando ao fundo do Dean Stark (FIGURA 2); Desta forma através do cálculo abaixo percebe-se a quantidade de agua no alecrim: 10 g de Alecrim -------- 100% 0,08 ml de Agua -------- x => x 10% de agua Agua retirada do Alecrim FIGURA 1 FIGURA 2 CONCLUSÃO A prática teve como função mostrar uma técnica de extrair umidade de sólidos, através do aparelho Dean Stark, feito através de torre de Destilação e utilizando o Tolueno. A exemplos de métodos de retirada de umidade, temos estufas, aquecimento por infravermelho, fornos, e o exemplo praticado em sala, destilação por tolueno, trata-se de um método destrutivo direto que modificam ou destroem os grãos durante o processo Atualmente há vários métodos de extração de umidade, destrutivos e não destrutivos, onde sua aplicabilidade depende do que se quer secar, levando em conta também tempo e temperatura. E para conferir satisfatoriamente uma extração de umidade, basicamente devem-se atender dois requisitos: Ter resultados reprodutíveis e indicar precisamente as mudanças do conteúdo de umidade durante a secagem ou umedecimento de um produto. REFERÊNCIAS COSTA, MARCO ANTONIO; DIAS, AYRES GUIMARÃES; GUIMARÃES, PEDRO IVO. Guia prático de química orgânica – Técnicas e procedimentos: aprendendo a fazer. Volume 1, 4 edição. Editora Interciência. 2004 LUZ, MARIA LAURA G.S. “Determinação de umidade nos grãos” – Universidade Federal de Pelotas – Faculdade de engenharia agrícola. 26 de abril de 2006. “Medidores de umidade” Disponível em: <http://www.seednews.inf.br/portugues/seed61/artigocapa61.shtml> Acesso em 09 de abril de 2016. (Lauraluz@terra.com.br) SKOOG, DOUGLAS A. Fundamentos de química analítica, oitava edição; São Paulo – Editora: Pioneira Thomson Learning, 2006. (pg. 984-985) Portal: Unilab. “A importância da tecnologia para otimização dos processos de laboratório; Disponível em: <http://www.unilab.com.br/materiais-educativos/artigos/tecnologia/a-importancia-da-tecnologia-para-a-otimizacao-dos-processos-no-laboratorio/> Acesso em 09 de abril de 2016. 4
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